Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

26 de maio de 2017

Domingo da Ascensão


Introdução à Liturgia
A Festa da Ascensão de Jesus, que hoje celebramos, aponta-nos para o final do caminho percorrido no amor e na doação, na entrega total à vontade do Pai. ‘Partirei, mas não vos deixo órfãos’, é esta a grande promessa que o Senhor faz aos seus. Somos chamados, como seus seguidores, a dar continuidade ao Seu projeto, tornando a sua presença no mundo como um fermento de comunhão e de esperança.

Introdução às Leituras
A primeira leitura faz-se eco daquela que é a grande mensagem deste dia. Como discípulos e continuadores da obra do Mestre, não podemos ficar a olhar para o céu, numa passividade alienante. Pelo contrário, o nosso lugar é no meio dos homens, dando continuidade ao projeto de Jesus.
A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados: a vida plena de comunhão com Deus. Devem caminhar ao encontro dessa ‘esperança’, de mãos dadas com os irmãos, membros do mesmo ‘corpo’ – e em comunhão com Cristo, a “cabeça” desse ‘corpo’ que é a Igreja.
O Evangelho apresenta o encontro final do Ressuscitado com os seus discípulos. A comunidade dos discípulos, reunida à volta de Jesus ressuscitado, reconhece-O como o seu Senhor, adora-O e recebe d’Ele a missão de continuar no mundo o testemunho do “Reino”.
Padre João Lourenço, OFM

Crónicas da Fraternidade


Fraternidade de S. Francisco à Luz
Seminário da Luz
Largo da Luz nº 11
LISBOA
Crónicas da vida da Fraternidade




Dia de PORTAS ABERTAS (reunião mensal da Fraternidade)
Lisboa, 20 de maio de 2017
Local: Convento da Imaculada Conceição – Sala Santos Mártires de Marrocos
Tema: “MARIA - ÍCONE DA IGREJA”
Pregador: Frei João Lourenço, OFM – Assistente Espiritual da
Fraternidade de S. Francisco à Luz
 _______________________________________________________

10:00 – Acolhimento
10:30 – Recitação de Laudes
11:00 – 1ª Reflexão
12:00 – Pequeno intervalo
12.15 – Tempo de diálogo (continuação Reflexão)
13.00 – Almoço partilhado
14.30 – 2ª Reflexão
16:00 – Eucaristia
17:00 – Encerramento



Sábado, dia 20 de maio. Um bom grupo de Irmãos da Fraternidade de S. Francisco à Luz, chegou cedo ao Convento da Imaculada Conceição, mais propriamente à Sala dos Santos Mártires de Marrocos, local onde iria decorrer o Encontro. Uns começaram por preparar o espaço. Arranjou-se sítio de apoio para copos e água. A mesa da presidência foi embelezada com uma linda jarra de flores. Oferta da irmã Maria Francisca. Outros Irmãos dirigiram-se ao Bar do Centro Cultural onde ultimaram os preparativos para a sopa. Panela grande. Foram precisos braços robustos para a levarem à cozinha do Convento. Aí ficou ao cuidado dos Irmãos cozinheiros. Para eles os nossos fraternos agradecimentos pela sua preciosa colaboração.

Começaram a aparecer Irmãos da OFS e Convidados. Acolhimento fraterno. Sorrisos. Apresentações. Foram-se acomodando.
Frei João Lourenço depois de saudar a assembleia, com o seu modo especial de criar ambiente descontraído, deu início a este dia de reflexão.

Rezaram-se as Laudes. E porque hoje é a sua festa, pediu-se a intercessão de S. Bernardino de Sena, grande santo da Ordem Franciscana, apóstolo incansável do Santo Nome de Jesus. Assim, em clima de recolhimento, o Assistente Espiritual da Fraternidade, levou todos a percorrer os caminhos de MARIA. MARIA, ÍCONE DA IGREJA.

Conhecer Maria é o primeiro passo para compreender a sua relação com o Filho e com a Igreja. “A Mãe de Deus é o tipo e a figura da Igreja, na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo, como já ensinava S. Ambrósio”.

Maria ou Nossa Senhora como é invocada com ternura filial, “deve ser vista numa relação eclesial e cristológica”. O exemplo que nela encontramos, de saber escutar, de fidelidade, de disponibilidade e o seu silêncio, conduzem a um aprofundamento do Mistério da Encarnação. Ela é medianeira. Modelo. Uma Mulher que acreditou.

Maria não é uma “deusa”, mas também não é uma “santinha”, como por vezes é tratada (e dói tanto…). Maria venera-se. Ama-se. É a Mãe. É o caminho para Jesus.
 Depois de um pequeno intervalo continuou a reflexão sobre o tema proposto. Desta vez, Frei João Lourenço respondeu a várias questões da assembleia. O tempo foi pouco. Tantas perguntas para fazer…tanto para aprender sobre MARIA e o Mistério da Encarnação.

Chegou a hora do almoço. Dia lindo. O irmão sol mostrou-se em todo o seu esplendor. Mas uma brisa suave, brincando, veio amenizar o seu calor. As mesas do jardim ficaram repletas de iguarias. Partilha, alegria, gestos fraternos. Foi um momento muito
tranquilo. Os nossos Convidados sentiram-se em casa. Os Irmãos foram bons anfitriões.
Reconfortados com a refeição, onde não faltou o café servido no Bar do Centro Cultural Franciscano, começou a segunda Reflexão do dia. Sempre com Maria. O seu SIM. A sua FÉ. A aceitação da mensagem que o Altíssimo lhe dirigiu.

Seguiu-se a Eucaristia. A capelinha da Imaculada Conceição encheu-se. Frei João Lourenço celebrou. O irmão Pedro foi o acólito. Com grande júbilo, acolheu-se o sacerdote, cantando: “ressuscitou, ressuscitou, ressuscitou, Aleluia!”.

Foram lembrados, no altar, os nossos Irmãos doentes, aqueles que não puderam comparecer e os que já partiram. Foi referido, também, o nosso muito querido Frei Joaquim Carreira das Neves. Um bom amigo da Fraternidade.

No momento de ação de graças, o celebrante convidou a assistência a partilhar o seguinte: “que lugar tem Maria na tua vida”? Esta partilha só se consegue quando existe um verdadeiro clima fraterno. Foi um momento íntimo. Agradeceu-se ao Filho falando da Mãe.
Assim, com a bênção final e o cântico do “Magnificat”, os Irmãos e Convidados despediram-se. E, cheios da  paz que pairava no ar, rumaram às suas casas.

E o tal grupo de Irmãos que estava de “serviço” aos outros Irmãos, dirigiu-se para o Bar do CCF. Era preciso deixar tudo arrumado e limpo. Fechar as portas. Estava na hora de regressar ao mundo de cada um. Em Paz e Bem.

Depois de um dia tão cheio de ensinamentos, este prazer de “servir” foi enriquecedor. Experimentou-se um bocadinho da verdadeira alegria que S. Francisco viveu. É maravilhoso seguir Jesus pela via franciscana, onde Maria tem um lugar privilegiado.

Glória ao Altíssimo, Omnipotente e bom Senhor…



Maria clara, ofs
20MAIO2017

19 de maio de 2017

6º Domingo da Páscoa

O Espírito só se manifestará e actuará quando a comunidade aceitar viver a sua fé integrada numa família universal de irmãos, reunidos à volta do mesmo Pai e de Jesus.

Introdução à Liturgia:
A liturgia do 6º Domingo da Páscoa faz-nos viver na fé a certeza da presença de Jesus na caminhada histórica da sua Igreja. A promessa de Jesus – “não vos deixarei órfãos” – é a força que anima e fortalece os crentes na sua caminhada histórica. Cada celebração, cada momento de Eucaristia é a afirmação desta esperança que nos anima e fortalece na nossa caminhada.

Introdução às Leituras:
O Evangelho apresenta-nos parte do “testamento” de Jesus, na ceia pascal, em Quinta-feira Santa. Aos discípulos, inquietos e assustados, Jesus promete o “Paráclito, o Espírito Santo”: Ele conduzirá a comunidade cristã em direcção à verdade; e levá-la-á a uma comunhão cada vez mais íntima com Jesus e com o Pai. Dessa forma, a comunidade será a “morada de Deus” no mundo e dará testemunho da salvação que Deus quer oferecer a todos os homens.
A primeira leitura mostra-nos a comunidade cristã a dar testemunho da Boa Nova de Jesus e a ser uma presença libertadora e salvadora na vida dos homens. Adverte-nos, no entanto, que o Espírito só se manifestará e actuará quando a comunidade aceitar viver a sua fé integrada numa família universal de irmãos, reunidos à volta do mesmo Pai e de Jesus.

A segunda leitura exorta os crentes – confrontados com a hostilidade do mundo – a terem confiança, a darem um testemunho sereno da sua fé, a mostrarem o seu amor a todos os homens, mesmo aos perseguidores. Cristo, que fez da sua vida um dom de amor a todos, deve ser o modelo de cada um dos crentes.
Padre João Lourenço, OFM

17 de maio de 2017

20 de maio - Retiro de Portas Abertas


12 de maio-Capelinha das Aparições



Estimados peregrinos de Maria e com Maria!
Obrigado por me acolherdes entre vós e vos associardes a mim nesta peregrinação vivida na esperança e na paz. Desde já desejo assegurar a quantos estais unidos comigo, aqui ou em qualquer outro lugar, que vos tenho a todos no coração. Sinto que Jesus vos confiou a mim (cf. Jo 21, 15-17) e, a todos, abraço e confio a Jesus, «principalmente os que mais precisarem» ― como Nossa Senhora nos ensinou a rezar (Aparição de julho de 1917). Que Ela, Mãe doce e solícita de todos os necessitados, lhes obtenha a bênção do Senhor! Sobre cada um dos deserdados e infelizes a quem roubaram o presente, dos excluídos e abandonados a quem negam o futuro, dos órfãos e injustiçados a quem não se permite ter um passado, desça a bênção de Deus encarnada em Jesus Cristo: «O Senhor te abençoe e te guarde! O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face e te favoreça! O Senhor volte para ti a sua face e te dê a paz» (Nm 6, 24-26).
Esta bênção cumpriu-se cabalmente na Virgem Maria, pois nenhuma outra criatura viu brilhar sobre si a face de Deus como Ela, que deu um rosto humano ao Filho do eterno Pai, podendo nós agora contemplá-Lo nos sucessivos momentos gozosos, luminosos, dolorosos e gloriosos da sua vida, que repassamos na recitação do Rosário. Com Cristo e Maria, permaneçamos em Deus. Na verdade, «se queremos ser cristãos, devemos ser marianos; isto é, devemos reconhecer a relação essencial, vital e providencial que une Nossa Senhora a Jesus e que nos abre o caminho que leva a Ele» (Paulo VI, Alocução na visita ao Santuário de Nossa Senhora de Bonaria-Cagliari, 24/IV/1970). Assim, sempre que rezamos o Terço, neste lugar bendito como em qualquer outro lugar, o Evangelho retoma o seu caminho na vida de cada um, das famílias, dos povos e do mundo. Peregrinos com Maria… Qual Maria? Uma «Mestra de vida espiritual», a primeira que seguiu Cristo pelo caminho «estreito» da cruz dando-nos o exemplo, ou então uma Senhora «inatingível» e, consequentemente, inimitável? A «Bendita por ter acreditado» (cf. Lc 1, 42.45) sempre e em todas as circunstâncias nas palavras divinas, ou então uma «Santinha» a quem se recorre para obter favores a baixo preço? A Virgem Maria do Evangelho venerada pela Igreja orante, ou uma esboçada por sensibilidades subjetivas que A vêm segurando o braço justiceiro de Deus pronto a castigar: uma Maria melhor do que Cristo, visto como Juiz impiedoso; mais misericordiosa que o Cordeiro imolado por nós?
Grande injustiça fazemos a Deus e à sua graça, quando se afirma em primeiro lugar que os pecados são punidos pelo seu julgamento, sem antepor – como mostra o Evangelho – que são perdoados pela sua misericórdia! Devemos antepor a misericórdia ao julgamento e, em todo o caso, o julgamento de Deus será sempre feito à luz da sua misericórdia. Naturalmente a misericórdia de Deus não nega a justiça, porque Jesus tomou sobre Si as consequências do nosso pecado juntamente com a justa pena. Não negou o pecado, mas pagou por nós na Cruz. Assim, na fé que nos une à Cruz de Cristo, ficamos livres dos nossos pecados; ponhamos de lado qualquer forma de medo e temor, porque não se coaduna em quem é amado (cf. 1 Jo 4, 18). «Sempre que olhamos para Maria, voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e do carinho. Nela vemos que a humildade e a ternura não são virtudes dos fracos mas dos fortes, que não precisam de maltratar os outros para se sentirem importantes (…). Esta dinâmica de justiça e de ternura, de contemplação e de caminho ao encontro dos outros é aquilo que faz d’Ela um modelo eclesial para a evangelização» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 288). Possamos, com Maria, ser sinal e sacramento da misericórdia de Deus que perdoa sempre, perdoa tudo.
Tomados pela mão da Virgem Mãe e sob o seu olhar, podemos cantar, com alegria, as misericórdias do Senhor. Podemos dizer-Lhe: A minha alma canta para Vós, Senhor! A misericórdia, que usastes para com todos os vossos santos e com todo o vosso povo fiel, também chegou a mim. Pelo orgulho do meu coração, vivi distraído atrás das minhas ambições e interesses, mas não ocupei nenhum trono, Senhor! A única possibilidade de exaltação que tenho é que a vossa Mãe me pegue ao colo, me cubra com o seu manto e me ponha junto do vosso Coração. Assim seja.
Papa Francisco

5º Domingo da Páscoa




Introdução à liturgia:

    A liturgia deste domingo convida-nos a reflectir sobre a Igreja – a comunidade que nasce de Jesus e cujos membros continuam o “caminho” de Jesus, dando testemunho do projecto de Deus no mundo, na entrega a Deus e no amor aos homens. Como Jesus nos diz no Evangelho que vamos escutar, “quem O vê, vê o Pai”; quem está com Jesus, está com o Pai, e é esse estar com Ele que hoje nos é pedido como forma de vida.

Introdução às leituras:
O Evangelho apresenta-nos a Igreja como a comunidade dos discípulos que seguem o “caminho” de Jesus – “caminho” de dom de vida aos irmãos. Aqueles que acolhem esta proposta e aceitam viver nesta dinâmica tornam-se Homens Novos, que possuem a vida em plenitude e que integram a nova família dos filhos de Deus.
A primeira leitura apresenta-nos alguns traços que caracterizam a “família de Deus”, a Igreja: é uma comunidade santa, embora formada por homens pecadores; é uma comunidade estruturada hierarquicamente, mas onde deve prevalecer o serviço aos irmãos que é exercido no diálogo e na partilha. Os dons recebidos devem ser partilhados, mas sempre com uma simplicidade que seja testemunho do Espírito Santo que nos fortalece.

A segunda leitura também se refere à Igreja: chama-lhe “templo espiritual”, do qual Cristo
é a “pedra angular” e os cristãos “pedras vivas”. Essa Igreja é formada por um “povo sacerdotal”, cuja missão é oferecer a Deus o verdadeiro culto: uma vida vivida na comunhão com o Pai e no amor incondicional aos irmãos.
Padre João Lourenço, OFM

11 de maio de 2017

13 de maio - Santos Jacintinha e Francisco Marto





9 de maio de 2017

Retiro de Portas Abertas


8 de maio de 2017

4º Domingo da Páscoa


Introdução à liturgia:
    O 4º Domingo da Páscoa, chamado “Domingo do Bom Pastor”, convida-nos a celebrar as vocações ministeriais na Igreja , apresentando-nos essa imagem de Jesus - ‘o Bom Pastror’ – que dá a vida pelas ovelhas e se entrega à missão que o Pai lhe confiou. Sem Pastores não há Comunidades e, por isso, somos desafiados a rezar e promover, cada um com a sua capacidade, a causa das vocações ministeriais. Que o Bom Pastor nos envie bons pastores para o serviço da sua Igreja.

Introdução às leituras:
O Evangelho apresenta Cristo como “o Pastor”, cuja missão é libertar o rebanho de Deus do domínio da escravidão e levá-lo ao encontro das pastagens verdejantes onde há vida em plenitude. Jesus cumpre com amor essa missão, no respeito absoluto pela identidade, individualidade e liberdade das ovelhas, aceitando cada uma como é para que venha a ser aquilo que Deus que sejamos.
A segunda leitura apresenta-nos também Cristo como “o Pastor” que guarda e conduz as suas ovelhas. Pedro, ao escrever este texto convida-nos a seguir esse “Pastor”. No contexto concreto em que a leitura nos coloca, seguir “o Pastor” é responder à injustiça com o amor, ao mal com o bem.

A primeira leitura traça, de forma bastante completa, o percurso que Cristo, “o Pastor”, desafia os homens a percorrer: é preciso converter-se, isto é, deixar os esquemas do pecado, ser baptizado, aderindo plenamente a Jesus e segui-l’O e receber o Espírito Santo, acolhendo a vida nova que por ele é derramada em nossos corações.
Padre João Lourenço, OFM

2 de maio de 2017

Conferência sobre pastoral litúrgica


Caríssimas Amigas e Amigos,

    No próximo dia 5 de maio, 6ª feira, pelas 21h15, decorrerá no Centro Cultural Franciscano, uma Conferência sobre Pastoral Litúrgica, pelo Cón. Dr. Luís Manuel Pereira da Silva, Pároco da Sé Patriarcal, responsável pela Pastoral litúrgica do Patriarcado e Docente de Liturgia na Faculdade de Teologia da Universidade Católica. Esta Conferência encerra um ciclo de atividades que foram organizadas pelas Paróquias ligadas ao Seminário da Luz (Carnide, Pontinha e Bairro do P. Cruz) e pelo Centro Cultural (cf. Cartaz anexo). Embora pensadas em ordem à formação dos Agentes da ação Pastoral, todas estas atividades estão abertas a todos quantos desejarem conhecer melhor as dinâmicas da Pastoral Litúrgica, contribuindo para uma maior qualidade e beleza das nossas celebrações. Esta conferência, além de tudo isso, visa igualmente oferecer uma perspetiva teológica sobre a ritualidade celebrativa. Está aberta a todos e a todos deixo o amável convite à Vossa presença amiga.

    Em nome da Comunidade Franciscana da Luz, aproveito a oportunidade para a todos agradecer as condolências que nos enviaram pelo falecimento do nosso confrade Fr. Joaquim Carreira das Neves, a quem o Seminário e o Centro Cultural muito devem. A todos o nosso profundo reconhecimento.  

     Na esperança de vos encontrar na próxima 6ª feira, a todos deixo um abraço amigo,


      P. João Lourenço    

8 de maio - Jovens Pedras Vivas e Juventude Franciscana


29 de abril de 2017

3º Domingo da Páscoa


Os discípulos de Emaús - Ceri Richards

Introdução à Liturgia:
A liturgia de hoje faz-nos o convite para descobrir o Cristo vivo que acompanha os homens pelos caminhos do mundo, que com a sua Palavra anima os corações magoados e desolados, que se revela sempre que a comunidade dos discípulos se reúne para “partir o pão”; apela, ainda, a que os discípulos sejam as testemunhas da ressurreição diante dos homens. É este o testemunho pascal que somos convidados a dar e a tornar presente neste tempo que é o nosso.

Introdução à Liturgia:
A primeira leitura, através da exemplaridade de Jesus e da palavra de Pedro, mostra-nos como do amor que se faz dom a Deus e aos irmãos, brota sempre ressurreição e vida nova. Esta há-de ser a forma como a comunidade de Jesus pode e deve testemunhar essa realidade diante dos homens, fazendo sua a forma como Jesus viveu e testemunhou o amor do Pai.

Pela segunda leitura somos convidados a contemplar, com olhos de ver, o projeto salvador de Deus, o amor de Deus pelos homens (expresso na cruz de Jesus e na sua ressurreição). Constatando a grandeza do amor de Deus, aceitamos o seu apelo para que o nosso projeto de vida seja também grande na doação de nós mesmos.


É no Evangelho, sobretudo, que esta mensagem aparece de forma nítida. O texto que nos é proposto apresenta-nos Cristo, vivo e ressuscitado, a caminhar ao lado dos discípulos, a explicar-lhes as Escrituras, a encher-lhes o coração de esperança e a sentar-Se com eles à mesa para “partir o pão”. É aí que os discípulos O reconhecem. É nestas formas de vida que os outros O podem reconhecer em nós.
Padre João Lourenço, OFM 

28 de abril de 2017

Faleceu o Padre Joaquim Carreira das Neves, OFM

Professor de Teologia Bíblica foi autor de várias obras científicas e de divulgação


VER: http://www.ofm.org.pt/noticia/item/393-p-joaquim-carreira-das-neves-1934-2017.html

Lisboa, 28 abr 2017 (Ecclesia) - O padre franciscano Joaquim Carreira das Neves faleceu hoje em Lisboa aos 82 anos de idade, informou a Província Portuguesa da Ordem dos Frades Menores (Franciscanos) à Agência ECCLESIA.
O professor de Teologia Bíblica na Universidade Católica Portuguesa (UCP) foi autor de várias obras científicas e de divulgação, tendo colaborado regularmente com o Programa ECCLESIA (RTP2).
Joaquim Carreira das Neves nasceu a 26 de junho de 1934 na Caranguejeira (Leiria) e foi ordenado sacerdote a 13 de julho de 1958; licencidou-se em Teologia em Roma, doutorando-se em em Teologia Bíblica na Universidade Pontifícia de Salamanca (1967), sobre a Teologia na tradução grega dos setenta.
Em 2011, numa entrevista à Agência ECCLESIA, o religioso franciscano falava da sua luta contra o cancro, que o deixara várias vezes “às portas da morte”, com a ajuda da fé e da oração.
“Nós somos um todo, matéria e espírito. Se tivermos boa disposição, se não nos agarrarmos à nossa doença mas nos agarrarmos à vida, com esperança, com fé, mais facilmente se leva a vida” referia então.
Autor de várias obras literárias ligadas aos estudos bíblicos – entre as quais ‘As Grandes Figuras da Bíblia’ – o frei Joaquim Carreira das Neves foi homenageado em 2005 com uma edição especial da revista ‘Didaskalia’, na qual o padre João Lourenço, atual diretor da Faculdade de Teologia da UCP, falava numa “vida em prol da Bíblia”.
Para além do estudo sobre os textos evangélicos, o padre Carreira das Neves desenvolveu investigações sobre a pessoa de Jesus e a Cristologia das primeiras comunidades cristãs.
A vida e obra do religioso, membro da Academia das Ciências de Lisboa, estão no centro do livro ‘O coração da Igreja tem de bater - Um biblista confessa-se’, entrevista ao jornalista António Marujo.
“O padre Joaquim Carreira das Neves é um dos nomes mais importantes nos estudos bíblicos em Portugal. Apesar dos seus profundos conhecimentos e erudição acerca da Bíblia, ele consegue também aproximar-se do grande público pela acessibilidade e clareza com que fala dos assuntos”, explica a Paulinas Editora.
OC

Beatos Luquesio y Buonadonna de Poggibonsi, Esposos, 28 de abril

Esposos y Terciarios Franciscanos

Fuente: Franciscanos.net 

Martirologio Romano: En Poggibonsi, en la región de Toscana, beato Luquesio, que, primero ávido de riquezas, al convertirse vistió el hábito de la Tercera Orden Regular de la Penitencia de San Francisco, vendió todos sus bienes, los repartió entre los pobres y sirvió a Dios y al prójimo con espíritu evangélico, humildad y pobreza.
Breve Biografía
Luquesio nació en Gaggiano, caserío del Chianti. Siempre había deseado seguir la carrera de las armas y era del partido de los Güelfos. Pero después de haber participado en las luchas políticas a sus propias expensas, decidió retirarse y se trasladó a Poggibonsi (Siena), donde comenzó a ejercer el comercio con lo cual recuperó su holgura económica perdida en las lides políticas. Casado, era muy consciente de que una mujer es muy buena si no malgasta la hacienda. Pero poco a poco, de avaro que era, comenzó a ser generoso y fue acercándose paulatinamente a las prácticas piadosas, al igual que su mujer.
Ambos esposos eran bien diferentes de lo que habían sido de jóvenes. En aquel tiempo pasó por la región San Francisco, a quien Luquesio conocía ya como hijo de su colega Pedro de Bernardone, pero luego logró conocerlo también como santo y lo alojó gustoso en su casa. Impresionados por su espíritu de pobreza y sencillez, él y su esposa Buonadonna fueron a preguntarle a San Francisco cómo podían ellos, casados y con hijos, seguir el camino del Evangelio y poder tener una regla como ya les había dado a los Hermanos y a las Hermanas. Debía ser una norma de vida cuya observancia sirviera para imitar a aquellos que se habían consagrado a Dios.
Con tal fin Francisco venía pensando ya de tiempo atrás en una institución que agrupase bajo una regla de vida también a los laicos casados y trabajadores, que por lo mismo no podían observar completamente los tres votos de castidad, pobreza y obediencia.
Lo que en última instancia lo llevó a concretar esta idea fue la petición de los dos esposos de Poggibonsi. Señaló a Luquesio y a su mujer un vestido semejante al de los Hermanos. Más tarde les envió la regla de la llamada «Tercera Orden Franciscana», definida como «medula del santo Evangelio».

Los terciarios franciscanos se difundieron rápidamente y de manera sorprendente, puede decirse que en los siglos sucesivos muchos en Europa fueron terciarios franciscanos. En Italia, entre las glorias de la Tercera Orden se cuentan Giotto de Bondone, Dante Alighieri y Cristóbal Colón.
La tradición según la cual los dos esposos de Poggibonsi fueron los dos primeros terciarios franciscanos no es segura. Pero ellos fueron los primeros en alcanzar la gloria del altar porque en Poggibonsi el culto a los beatos Luquesio y Buonadona comenzó inmediatamente después de su muerte.
Muchos episodios, prodigiosos o edificantes se narran acerca del resto de su vida, que ciertamente se desarrolló santamente, en busca de una perfección siempre creciente, siguiendo cada vez más estrictamente la regla dada por San Francisco para la Tercera Orden. Luquesio y Buonadona fueron los primeros en practicarla, como medio de honestidad, de paz y de amor en la tierra, y de eterna bienaventuranza en el cielo. El 28 de abril 1260 y Lucchese Buonadonna, unidos por el amor en la tierra, fueron llamados juntos para ser parte de la Iglesia celestial..
Inocencio XII en 1694 concedió oficio y misa en su honor.


28 de abril - Beato Luquésio (ou Lucio), OFS



O primeiro franciscano da Terceira Ordem Franciscana



Dia vinte e oito de Abril – lembramos o Beato Luquésio (ou Lucio), o primeiro da Terceira Ordem de S. Francisco.
S. Francisco foi verdadeiramente um ser humano maravilhoso. Depois da sua conversão e porque se deixava conduzir humildemente pelo Senhor Jesus, compreendia tão bem os outros…
Assim, quando confrontado por muitos que pediam para se juntarem a ele e seguir o seu modo de vida, soube ler nos seus corações e aconselhar sabiamente. Nem todos tinham vocação para professarem os votos de pobreza, castidade e obediência.  Podiam continuar as suas vidas, fazendo o bem e sendo misericordiosos para com todos e assim encontrarem a felicidade neste mundo.
Luquésio, mercador como o senhor Bernardone, pai de Francisco, ambicioso e pouco dado a ajudar quem necessitava, foi ouvindo o que se dizia do jovem que, por amor de Deus, tinha renunciado a todos os seus bens. E, no seu coração, começou a crescer um forte desejo de conversão. Sua mulher, porém, criada como ele na abundância, não o acompanhava nesse despertar. Mas Luquésio cada vez mais se sentia impelido para se aproximar de Francisco.  Continuava com os seus negócios mas já atendia os necessitados. Era dono de muitos bens mas estes já não lhe preenchiam totalmente o coração.
Até se conta que sua mulher, contrariada por saber que o marido a toda hora dava pão a quem precisava, de tal modo que a arca estava vazia, lhe mostrou o seu descontentamento. Luquésio falou com ela. Recordou-lhe como Jesus fizera a multiplicação dos pães. Nada  lhes iria faltar. A caridade agradava ao Senhor. Buonadonna ficou pensativa. Abriu de novo a arca do pão e… estava cheia.
Ambos foram então ter com Francisco. Queriam segui-lo. Luquésio seria frade e Buonadonna juntar-se-ia às Senhores Pobres de Clara Offreducci, em S. Damião. Mas o nosso seráfico Pai não aceitou. Fez-lhes ver que a sua vocação era o matrimónio, a sua família. Deveres sagrados que Deus lhes tinha confiado.
E Francisco, que já trazia consigo o desejo de atender a tantos pedidos que lhe faziam, decidiu, por inspiração divina, criar a Terceira Ordem, com uma Regra voltada para aqueles que, solteiros ou casados, homens ou mulheres, se quisessem comprometer a seguir uma vida de perfeição, segundo o Evangelho, para serem testemhunhas, no mundo, do verdadeiro amor que é Deus.
Era a Terceira Ordem Franciscana. Os Irmãos e Irmãs da Penitência. A sua Regra seria seguir o Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, não deixando as suas casas e os deveres que, perante Deus ou perante a sociedade, já se tinham comprometido.
S. Francisco recebeu Luquésio. Entregou-lhe um hábito. Seguiu-se-lhe Buonadonna. Invocam-se hoje como padroeiros dos bem-casados. O seu apostolado centrou-se nas famílias e nos mais carenciados. A penitência e a oração foram constantes e fortaleceram ainda mais os seus laços matrimoniais.
Obrigada S. Francisco, santo de coração grande, que preparaste um caminho acessível a todos: a OFS. Paz e Bem!
Que o Senhor seja louvado!
maria clara, ofs
28ABRIL2017

Basílica em Poggibonzi, Itália, onde repousa o Beato Luquésio

23 de Abril - Frei Egídio de Assis



Beato Gil de Assis
Neste dia, 23 de abril, assinala-se a memória do Beato Gil (Egídio) de Assis, o terceiro companheiro do Poverello.
Francisco já tinha restaurado as três igrejas que estavam em ruínas. Já entendera verdadeiramente a mensagem que o Crucifixo de S. Damião lhe segredara. Ser um verdadeiro discípulo de Cristo. Viver conforme o Evangelho.  Calcorreando as ruas de Assis, a todos saudava: “o Senhor vos dê a Sua paz” e, numa explosão de alegria contagiante, falava do tesouro que tinha encontrado. A sua pregação era escutada. As suas vestes que antes eram ricas e vistosas, refletiam agora a imagem da pobreza que ele tinha abraçado.
Era um homem novo. Muitos chamavam-lhe louco.  Insultavam-no. Outros, porém, começaram a ver nele a pureza duma alma de eleição.
Assim, o rico senhor Bernardo de Quintavalle, juntou-se a Francisco depois de ter repartido todos os seus bens pelos pobres. Veio a seguir Pedro Cattanio, jurista ilustre e cónego da Catedral de San Rufino em Assis e que chegaria a ser um dia, ainda que por pouco tempo, Vigário Geral dos Frades Menores.
*
E assim chegamos àquele que hoje recordamos: Frei Gil. O terceiro companheiro de Francisco. Jovem, de espírito reto e piedoso, admirava Francisco, seguia-o de longe e sentia-se atraído pela vida que ele levava. Desejava aproximar-se dele. Porém, tímido como era, rapaz simples e sem títulos, ia adiando o encontro.
Mas, ao saber que frei Bernardo e frei Pedro eram agora seus companheiros, encheu-se de coragem e foi ao seu encontro. Francisco ficou feliz. Viu no jovem Gil uma bênção que o Senhor lhe enviava. E tratou logo de o pôr à prova.
Estavam os dois a conversar quando parou diante deles uma mendiga pedindo esmola. Por “amor de Deus” – dizia ela. Francisco não tendo nada para dar aproveitou a oportunidade para testar Gil. Dá-lhe o teu casaco… O jovem olhou para ele e não hesitou. Tirou o que de melhor trazia consigo, o seu agasalho e entregou-o à mulher que estava diante de si.
Francisco exultou de alegria. Deu graças ao Senhor e foram juntar-se a Bernardo e a Pedro. Frei Gil - chamar-lhe-iam a partir de então. Era o dia 23 de abril de 1208.
A candura da vida destes primeiros companheiros do pai S. Francisco, estava em sintonia com a natureza. Os bosques onde rezavam, os caminhos que percorriam, as águas que brotavam nas encostas e lhes matavam a sede, constituíam um cenário de beleza e de paz, onde seria impossível não escutar o Senhor. A liberdade de nada possuírem, de se entregarem inteiramente a Deus, dava-lhes a força para suportarem alegremente o rigor da vida que tinham abraçado.
Gil, a quem Francisco costumava chamar “cavaleiro da Távola Redonda”, depressa aprendeu os ensinamentos do mestre. Rapaz robusto, dinâmico e muito habilidoso em trabalho manual, usou essa sua aptidão ao longo da vida, com alegria. Fazia cestos, embalagens para guardar ou transportar produtos e também objetos de barro. Além disto também foi lenhador e no tempo das ceifas ia para o campo ajudar os trabalhadores.
Era assim que ele cumpria rigorosamente a Regra (2R 5. 1-4) “Os irmãos a quem o Senhor deu a graça de trabalhar, trabalhem fiel e devotamente, de maneira que afugentem a ociosidade, inimiga da alma, mas não apaguem o espírito da santa oração e devoção, ao qual todas as demais coisas temporais devem servir. Como remuneração do trabalho recebam as coisas necessárias ao corpo para si e seus irmãos, salvo dinheiro ou pecúnia; e isto humildemente, como convém a servos de Deus e seguidores da santíssima pobreza.” Tanto em Itália como nas suas andanças pelo mundo, Frei Gil trabalhava para ganhar o seu sustento e dos seus irmãos, ao mesmo tempo que, com a naturalidade de quem conversa serenamente, ia exortando, com palavras simples que todos entendiam, a amarem a Deus, a converterem os corações, a praticarem o bem e a dedicarem algum tempo à oração.
Frei Gil devia ser encantador. Além de ser conhecido pela sua santidade e alegria, também a ele recorriam a pedir conselhos. As suas “Sentenças” foram compiladas. Tinha resposta para tudo. Tanto aconselhava pobres como ricos ou altas figuras da Igreja. Apesar da sua grande humildade não passava despercebido.
Foi um verdadeiro Menor. Partiu para o céu no dia 23 de abril de 1262, o mesmo dia em que, na Porciúncula, cinquenta e quatro anos antes, Francisco o recebera como um dos seus Irmãos.
O seu corpo é venerado no Convento de Monteripido, perto de Perúgia.
Beato Gil de Assis. Frei Gil nosso irmão. Paz e Bem!
Altíssimo, Omnipotente e bom Senhor, a Ti toda a honra e toda a glória…
maria clara, ofs
23ABRIL2017



21 de abril de 2017

2º DOMINGO DA PÁSCOA

Meu Senhor e meu Deus!
(23.04.2017)
Introdução à Liturgia:
A liturgia deste 2º domingo da Páscoa apresenta-nos a comunidade cristã que vive segundo o espírito do Ressuscitado e que d’Ele dá testemunho a todo o povo. É o novo povo de Deus que nasce da cruz e da ressurreição de Jesus: a Igreja. A sua missão consiste em revelar aos homens a vida nova que brota da vitória de Cristo sobre a morte.

Introdução às Leituras:
Na primeira leitura temos, na “fotografia” da comunidade cristã de Jerusalém, os traços da comunidade ideal: é uma comunidade fraterna, preocupada em conhecer Jesus e a sua proposta de salvação, que se reúne para louvar o seu Senhor na oração e na Eucaristia, que vive na partilha, na doação e no serviço e que testemunha – com gestos concretos – testemunhando desta forma a salvação que Jesus veio propor aos homens e ao mundo.
A segunda leitura recorda aos membros da comunidade cristã que a identificação de cada crente com Cristo – nomeadamente com a sua entrega por amor ao Pai e aos homens – é o verdadeiro caminho de ressurreição. Por isso, e apesar das dificuldades, os crentes são convidados a percorrer a vida com esperança, de olhos postos nesse horizonte onde se desenha a salvação definitiva.

No Evangelho sobressai a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por isso, é na vida da comunidade que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo. 
Padre João Lourenço, OFM

25 de abril - Encontro de Formadores

Encontro de Formadores da Região Sul da Ordem Franciscana Secular



Programa:

10:00h – Inicio / oração
11:00h – Apresentação dos formadores e das respetivas fraternidades
·         O que está a ser feito na fraternidade
·         Quantos formandos e em que etapa da formação se encontram
·         Que dificuldades encontram na formação

13:00h – Almoço

14:00h – Formação / Reflexão
15:00h – Debate
17:00h – Eucaristia / Vésperas 

Mensagem do Ministro Regional Sul
Caros Irmãos da OFS
Ao aproximar-se a festa por excelência, a Páscoa da nossa redenção, não queria deixar de enviar a todos os Irmãos da OFS os meus votos e de todo o CERS de uma Santa Páscoa plena da paz do Senhor.
Que o Senhor Jesus ressuscite verdadeiramente em nós e nos faça abrir o coração aos nossos irmãos, principalmente aos mais carenciados.
Aproveito a oportunidade para lembrar aos irmãos a nossa próxima atividade que se realizará no dia 25 do corrente mês no Convento da imaculada Conceição, no Largo da Luz nº 11 e destinada aos responsáveis da formação das Fraternidades.
Recordo que poderão estar presentes também outros irmãos.
É muito importante que estejam representadas todas as fraternidades para que assim o CERS melhor se possa inteirar da realidade de cada uma das fraternidades.
As fraternidades em que o responsável da formação não possa vir, não deixe de enviar outro irmão do conselho.
É também importante que se inscrevam até ao dia 20 do corrente mês para que possamos providenciar a reserva do restaurante para o almoço.
A inscrição poderá ser feita através do e-mail do CERS, ou através deste meu e-mail. Poderá ainda ser feita através de contacto telefónico, para o meu ou o de outros irmão do CERS.
Não deixem, no entanto, de inscrever alguém da vossa fraternidade.
Para todos os Irmãos um forte abraço em Cristo Ressuscitado e os meus votos de PAZ E BEM!

Carlos Miranda
Ministro Regional Sul
ORDEM FRANCISCANA SECULAR (OFS)

Mensagem do Responsável pela Formação da Região Sul

Dia: 25 de Abril de 2017
Local: Seminário da Imaculada Conceição
Largo da Luz, 11
Lisboa

Lisboa, 25 de Março de 2017
Paz e Bem

Realiza-se no próximo dia 25 de Abril de 2017, no Convento da Imaculada Conceição à Luz em Lisboa, o encontro de formadores da OFS Região Sul, solicita-se a todas as fraternidades que enviem o responsável da formação a este encontro programado no plano de vida e ação.
É importante a presença de TODOS os responsáveis pela formação para assim ficarmos a conhecer as necessidades de cada fraternidade, se por algum motivo de força maior tal não se puder concretizar, o CERS solicita que a fraternidade envie algum representante do conselho para este encontro. O encontro é também aberto a membros dos conselhos das fraternidades.
Agradecemos que nos confirmem presença e número de participantes até dia 20 de Abril para reserva de almoço.

Sem outro assunto
Um abraço Fraterno

Luís Miguel Ramos, ofs
Responsável pela Formação da Região Sul 

Tríduo da Paixão e Ressurreição do Senhor



Num documento da reforma litúrgica que dá pelo nome de “Normas Gerais do Ano Litúrgico e do Calendário Romano” lêem-se estas palavras: “O sagrado Tríduo da Paixão e Ressurreição do Senhor é o ponto culminante de todo o ano litúrgico” (NGALC 18; EDREL 856). A este sagrado Tríduo chama-se também Tríduo Pascal: “tríduo”, por abranger um período de três dias consecutivos; “pascal”, por acontecer nas imediações da Páscoa de Jesus.
Afirmar que o Tríduo é o ponto culminante do ano litúrgico equivale a dizer que ele é o verdadeiro centro de toda a liturgia cristã. Ele não é uma simples festa, mas a festa das festas; não é apenas uma grande solenidade, mas a solenidade das solenidades cristãs (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 1169). Não há, no decurso do ano litúrgico, nada maior do que ele. Santo Agostinho chamava-lhe “Tríduo de Cristo morto, sepultado e ressuscitado”.
Qual a razão desta importância ímpar do Tríduo Pascal, perguntarão os nossos leitores? A resposta volta a dá-la o documento já citado juntamente com a Constituição Litúrgica: “Porque a obra da redenção humana e da perfeita glorificação de Deus foi realizada por Cristo especialmente no seu mistério pascal” (Ibidem), e porque “Cristo está sempre presente na sua Igreja, especialmente nas acções litúrgicas” (SC 7)É esta presença de Cristo, particularmente nas celebrações do Tríduo Pascal, que faz delas o ponto culminante da liturgia cristã.
Está quase a chegar o Tríduo Pascal deste ano. O seu início vai acontecer «na Missa da Ceia do Senhor» (tarde de Quinta-Feira santa). Mas o Tríduo propriamente dito será a Sexta-Feira Santa (dia da paixão, morte e sepultura de Jesus), o Sábado Santo (dia em que o corpo de Cristo repousou no sepulcro) e o Domingo (dia da ressurreição e das primeiras aparições de Jesus). O coração pulsante do grande Mistério é a «Vigília Pascal, mãe de todas as santas vigílias» (NGALC 19.21; EDREL 857.859).
Bendito seja Deus pela Liturgia destes três dias santíssimos. Não é para recordar factos do passado, por mais importantes que sejam, que participamos nas celebrações do Tríduo, mas para tornar presente um Mistério, cuja eficácia nos envolve e une a Cristo. O Senhor da cruz, do túmulo e da ressurreição toca-nos naqueles ritos, ilumina-nos nas palavras e cânticos que proferimos e escutamos. Não somos nós que nos tornamos santos, mas é Cristo que nos santifica através da participação viva, consciente e activa nestas celebrações.
Se já adquiriste o hábito de não trocar a participação no Tríduo por outras ocupações da tua vida, dá graças ao Senhor e continua a fazê-lo. Se, pelo contrário, nunca participaste nas suas celebrações, deixa-me dizer-te que ainda não descobriste o que é começar a ser cristão deveras. Se quiseres, aceita livremente o meu convite: vem ao Tríduo. Nele encontrarás Cristo, e, se não Lhe opuseres resistência, Ele transformará a tua vida.
Mais do que tu próprio, por tuas orações e trabalhos, é Cristo, na Liturgia, que te torna cristão a valer. O cristianismo não é um voluntarismo. É um DOM. Vem do Pai, não nasce de ti, embora procure e suscite em ti a resposta da tua liberdade. Pela Liturgia da terra participa desde já, cristão, na Liturgia celeste que eternamente é celebrada no seio da Santíssima Trindade.
 
P. José de Leão Cordeiro


 
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