Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

19 de maio de 2017

6º Domingo da Páscoa

O Espírito só se manifestará e actuará quando a comunidade aceitar viver a sua fé integrada numa família universal de irmãos, reunidos à volta do mesmo Pai e de Jesus.

Introdução à Liturgia:
A liturgia do 6º Domingo da Páscoa faz-nos viver na fé a certeza da presença de Jesus na caminhada histórica da sua Igreja. A promessa de Jesus – “não vos deixarei órfãos” – é a força que anima e fortalece os crentes na sua caminhada histórica. Cada celebração, cada momento de Eucaristia é a afirmação desta esperança que nos anima e fortalece na nossa caminhada.

Introdução às Leituras:
O Evangelho apresenta-nos parte do “testamento” de Jesus, na ceia pascal, em Quinta-feira Santa. Aos discípulos, inquietos e assustados, Jesus promete o “Paráclito, o Espírito Santo”: Ele conduzirá a comunidade cristã em direcção à verdade; e levá-la-á a uma comunhão cada vez mais íntima com Jesus e com o Pai. Dessa forma, a comunidade será a “morada de Deus” no mundo e dará testemunho da salvação que Deus quer oferecer a todos os homens.
A primeira leitura mostra-nos a comunidade cristã a dar testemunho da Boa Nova de Jesus e a ser uma presença libertadora e salvadora na vida dos homens. Adverte-nos, no entanto, que o Espírito só se manifestará e actuará quando a comunidade aceitar viver a sua fé integrada numa família universal de irmãos, reunidos à volta do mesmo Pai e de Jesus.

A segunda leitura exorta os crentes – confrontados com a hostilidade do mundo – a terem confiança, a darem um testemunho sereno da sua fé, a mostrarem o seu amor a todos os homens, mesmo aos perseguidores. Cristo, que fez da sua vida um dom de amor a todos, deve ser o modelo de cada um dos crentes.
Padre João Lourenço, OFM

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