Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

4 de junho de 2018

9º Domingo do Tempo Comum



(03.6.2018)

Introdução à Eucaristia:
Uma das dimensões a que a mensagem cristã confere maior primazia, é a pessoa humana, a sua centralidade no plano de Deus e na história da salvação. Por isso, por vezes, as regras e determinações religiosas nem sempre são compatíveis com esta primazia do Irmão, da pessoa. Jesus oferece-nos hoje uma mensagem que nos diz que o religioso está ao serviço do homem e não o contrário.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro do Deuteronómio, fala do preceito da guarda do sábado, conferindo-lhe para além da dimensão do sagrado e do descanso, uma dimensão social que deve alargar-se a todos. Conciliar a festa e a féria, nem sempre é fácil e a nossa sociedade, ávida do lucro e dominada pelo proveito do material, tem dificuldade em conciliar esta dupla dimensão da vida.

Na segunda leitura, Paulo fala-nos da fragilidade do seu ministério, e também da confiança que coloca em Cristo, já que é da sua morte e ressurreição que o crente recebe a força e a confiança que o leva a testemunhar e a anunciar a boa nova.

No Evangelho, Marcos narra-nos o diálogo entre Jesus e os fariseus; para Jesus o centro está no amor e no bem do outro; para os fariseus, só a Lei tem importância. Temos aqui uma vez mais o duelo eterno entre a Lei e o Espírito; entre a norma e o amor. Tal como Ele nos diz, só o amor nos leva ao encontro do Pai.
Padre João Lourenço, OFM 


SOLENIDADE DO CORPO DE DEUS


 
Rembrandt, Emaús
Introdução à Liturgia:
A Igreja celebra hoje a solenidade do Corpo de Deus, convidando todos os fiéis a dedicar à Eucaristia um dia solene, de modo que este mistério da presença do Senhor assuma a centralidade da vida comunitária. A Igreja vive da Eucaristia e para a Eucaristia. Hoje, reunimo-nos em festa e celebramos esta presença do Senhor no meio de nós.

Introdução às Leituras:
A primeira aliança feita entre Deus e o Seu povo, foi estabelecida através da Lei. Tendo o Sinai como lugar de encontro e Moisés como seu mediador. A aliança definitiva teve como mediador o Senhor Jesus e o testemunho do seu sangue.

A segunda leitura, da Carta aos Hebreus, fala-nos do sangue de Cristo que nos purifica e que nos congrega na comunhão plena com Deus, fazendo de nós o seu povo eleito.

No evangelho, S. Marcos, fala-nos da última Ceia do Senhor com os discípulos, aos quais entrega a sua vida, corpo e sangue, símbolos da sua plenitude e expressão do amor total e definitivo de Deus pela sua igreja.
Padre João Lourenço, OFM


25 de maio de 2018

DOMINGO DA SANTÍSSIMA TRINDADE


Tomasso Masaccio. Santíssima Trindade, 1428. Santa Maria Novella, Florença


Introdução à Liturgia:

Celebrar a Santíssima Trindade não é um convite a decifrar o mistério que se esconde num “Deus único em três pessoas”; Pelo contrário, é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer participar desse mistério de amor. Como Deus é amor, também nós fomos criados e chamados a uma comunhão de amor que tem em Deus a sua plenitude.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta-nos o Deus da comunhão e da aliança, apostado em estabelecer laços familiares com o homem, dá-se a conhecer a Moisés como ‘sendo um Deus clemente e compassivo, lento para a ira e rico de misericórdia’. É este Deus que Jesus nos deu a conhecer e testemunhou na sua caminhada.

Na segunda leitura, Paulo diz-nos que todos somos conduzidos pelo Espírito e é por Ele que nos tornamos filhos de Deus. É isso que nos leva a proclamar ‘Abbá’ (Pai) e assim, como filhos, somos Irmãos na grande família da Trindade divina.

No Evangelho, S. Mateus, fala-nos do mandato divino entregue aos Apóstolos e pelo qual entramos na comunhão com Deus. A fórmula do nosso baptismo é o testemunho da fé eclesial na Trindade que nos congrega como filhos da grande família de Deus.
Padre João Lourenço, OFM

22 de maio de 2018

Domingo do Pentecostes

The descent of the Holy Spirit upon the Virgin and the Apostles (Pentecost Capital) 13th century Portugal, Portuguese, Coimbra, Museu Nacional Machado de Castro) 

Introdução à Liturgia

Cinquenta dias depois da Páscoa, celebramos a Festa do Pentecostes, a comunhão plena do Espírito Santo dado aos discípulos e presente no mundo, através da Igreja. Com o envio do Espírito, damos início ao tempo da Igreja que se faz presente na história para dar continuidade à obra de Jesus e levá-la à plenitude. Nesta festa, a Igreja renova a sua vocação de evangelizar todos os povos e culturas.
  
Introdução às Leituras

Na primeira leitura, Lucas mostra-nos que o Espírito é a lei nova que orienta a caminhada dos crentes. É Ele que cria a nova comunidade do Povo de Deus, levando os homens a ultrapassar as suas diferenças e a encontrar vínculos de comunhão e de amor. É o Espírito que a todos une no mesmo amor. 

Na segunda leitura, Paulo avisa que o Espírito é a fonte de onde brota a vida da comunidade cristã. É Ele que concede os dons que enriquecem a comunidade e que fomenta a unidade de todos os membros; por isso, esses dons não podem ser usados para benefício pessoal, mas devem ser sempre postos ao serviço de todos.

O Evangelho apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É o Espírito que permite aos crentes superar o medo e as limitações e dar testemunho no mundo desse amor que Jesus viveu até às últimas consequências.
Padre João Lourenço, OFM

13 de maio de 2018

Do Conselho Nacional



Domingo da Ascensão




Introdução à Liturgia

A Festa da Ascensão de Jesus, que hoje celebramos, aponta-nos para o final do caminho percorrido no amor e na doação, na entrega total à vontade do Pai. ‘Partirei, mas não vos deixo órfãos’, é esta a grande promessa que o Senhor faz aos seus. Somos chamados, como seus seguidores, a dar continuidade ao Seu projeto, tornando a sua presença no mundo como um fermento de comunhão e de esperança.
  
Introdução às Leituras

A primeira leitura faz-se eco daquela que é a grande mensagem deste dia. Como discípulos e continuadores da obra do Mestre, não podemos ficar a olhar para o céu, numa passividade alienante. Pelo contrário, o nosso lugar é no meio dos homens, dando continuidade ao projeto de Jesus.

A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados: a vida plena de comunhão com Deus. Devem caminhar ao encontro dessa ‘esperança’, de mãos dadas com os irmãos, membros do mesmo ‘corpo’ – e em comunhão com Cristo, a “cabeça” desse ‘corpo’ que é a Igreja.

O Evangelho apresenta o encontro final do Ressuscitado com os seus discípulos. A comunidade dos discípulos, reunida à volta de Jesus ressuscitado, reconhece-O como o seu Senhor, adora-O e recebe d’Ele a missão de continuar no mundo o testemunho do “Reino”.
Padre João Lourenço, OFM



11 de maio de 2018

Crónicas - Peregrinação a Guadalupe

Crónicas da Vida da Fraternidade

            Passeio Pascal da Fraternidade
      Peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, com passagem por   Mérida
    Alojamento na Real Hospederia del Real Monasterio de Guadalupe
    Dias 21 e 22 abril 2018

 Cumprindo o nosso calendário – O Plano de Vida e Ação - e ainda com os corações a cantar a alegria da ressurreição do Senhor Jesus, a Fraternidade realizou o seu habitual passeio pascal.
 Desta vez não foi o senhor Motorista da CarrisTur, já nosso conhecido, que nos levou. O serviço de transporte foi assegurado pela empresa Barraqueiro e tudo correu bem.
 O autocarro estava cheio. Irmãos da Fraternidade, alguns familiares e amigos. Rostos já conhecidos. A boa disposição era notória.
 Como é habitual, o nosso Ministro, irmão Luís Topa, deu algumas informações. Muito concreto, preparou tudo ao pormenor e transmitiu um vivo entusiasmo ao falar do programa que iríamos viver em conjunto durante dois dias.
 O autocarro já atravessava a Ponte Vasco da Gama. Rezámos as Laudes com a orientação do Assistente Espiritual da Fraternidade, Frei João Lourenço, OFM, que nos acompanhou.
 Depois de uma breve paragem na área de serviço de Estremoz, seguimos para Mérida.
  
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 MÉRIDA, fundada pelo imperador Augusto, no ano 25 a.C., foi declarada, em 1993, pela Unesco, Património da Humanidade. Visitámos o Teatro e Anfiteatro Romanos. Tivemos como guia uma senhora que, apesar de falar um português “pouco português”, fez-se entender e deu uma lição de história muito cativante. Levou os olhos da nossa imaginação a ver aquelas ruínas cheias de vida, como nos tempos em que os Romanos ali se divertiam, lutando ou aplaudindo, ostentando as suas túnicas coloridas e os seus ricos e brilhantes adornos, sob o sol “caliente” de Emerita Augusta.

E foi nesta cidade que tomámos a primeira refeição juntos. “Tabula Calda”, é o nome desta Casa de Comida. Momento de descontração e de convívio.
De seguida partimos para as montanhas deixando para trás as longas planícies que tínhamos percorrido.

GUADALUPE era o destino. A paisagem ia mudando. Entre explicação dos acontecimentos do passado que deram vida a esta terra, onde o Mosteiro que iriamos visitar se destaca, entoaram-se canções e, por fim, recitou-se o terço do rosário.
E eis-nos junto do Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe. Perante a imponência que tínhamos ali à nossa frente que facilmente nos deixava adivinhar séculos de história, por momentos, apetecia fazer silêncio, esquecendo mesmo as bagagens que já se tinham retirado do autocarro.


 Mas lá nos fomos acomodar na “Hospederia del Real Monasterio de Guadalupe”. Tivemos ainda um tempinho livre para percorrer algumas ruas e fazer umas compritas antes do jantar. É sempre agradável, no regresso, trazer nas malas alguns “recuerdos”, ou seja, uns miminhos para familiares e amigos. Seguiu-se, então, a “cena” também dentro da Real Hospederia. Momento muito bom. Comida agradável. Boa confraternização.
E depois duma noite bem dormida, em aposentos acolhedores, ouvindo o irmão vento e a senhora trovoada, lá fora, mostrando as suas forças, começámos o novo dia. O frio das montanhas fazia-se sentir mas os sorrisos atenuavam esse incómodo.

Visitamos o Museu do Real Monasterio e beijámos o manto da Senhora de Guadalupe, como é tradição fazer-se neste Santuário. De seguida assistimos à Missa do Peregrino. Presidida por um Sacerdote Franciscano ali residente, acompanhado pelo nosso Assistente Espiritual, Frei João Lourenço, OFM. Foi um momento de encontro muito belo com Jesus, ali aos pés da imagem da Sua Mãe.

 A seguir ao almoço começou-se a pensar no regresso a Lisboa. Mas antes de colocar as malas no autocarro, ainda houve quem desse mais uma olhadela pelas lojas ali bem perto. É um fascínio. Faz parte destas viagens. Pequenas partículas de felicidade. E andar no meio do casario medieval, por entre fontes e arcadas, faz sonhar e nunca cansa.

 O regresso a Portugal fez-se tranquilamente, admirando a paisagem, conversando ou fazendo uma pequena sesta.
 O Irmão Luís Topa, como Ministro da Fraternidade, agradeceu a presença de todos os que participaram neste passeio/peregrinação. E teve mesmo o cuidado de deixar uma palavra amável a cada um dos irmãos e aos amigos que se juntaram à Fraternidade. Foi notável o seu trabalho. Não se poupou a esforços. Tratou de tudo até ao pormenor, proporcionando-nos a tranquilidade de quem não precisa de pensar, podendo apenas entregar-se ao doce deslizar do autocarro e saborear dois dias maravilhosos. O Assistente Espiritual da Fraternidade, Frei João Lourenço, que deixou os seus muitos afazeres para nos acompanhar, também contribuiu com o seu trabalho e boa disposição, para o bom êxito deste passeio. Que S. Francisco lhes retribua, com a sua proteção e carinho de Pai, o conforto e a alegria que, com algum esforço, nos proporcionaram.
 Estes passeios em Fraternidade não têm como finalidade principal visitar novos destinos. São oportunidades para se conhecer melhor o Irmão, em ambiente descontraído e valoriza-lo como pessoa. Só o conhecimento pode gerar amor. Só o amor nos pode levar a viver a Regra que Francisco nos legou. Só o assumir verdadeiramente a nossa profissão solene, nos faz membros da Ordem Franciscana Secular. Um Irmão não pode ser um desconhecido. Não foi por acaso que o encontrámos. Temos que o aceitar como uma graça do Senhor. Ajuda-lo sempre que necessite e deixar que ele também nos ajude.

PAZ e BEM!

Glória ao Altíssimo, Omnipotente e Bom Senhor…
maria clara, ofs
22ABRIL2018

4 de maio de 2018

6º DOMINGO DA PÁSCOA



Introdução à Liturgia:
A experiência pascal dos discípulos leva-os a descobrir o autêntico rosto do Mestre, pelo qual chegam à perfeita contemplação do Pai. A liturgia deste domingo mostra-nos essa nova dimensão da fé: Ele não é apenas o Senhor; Ele é, acima de tudo, o Amigo que os leva à plenitude da comunhão com Deus, feita amizade e vida nova.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura mostra-nos como a salvação oferecida por Deus através de Jesus Cristo, e agora anunciada e testemunhada pelos discípulos, é para todos os homens, sem distinção de raça, cultura ou tradições religiosas. Ela é universal e esse é o primeiro e o maior dom que em Cristo Deus oferece a todos os homens. A cada homem compete apenas acolhê-la e dispor-se a aceitá-la.

A segunda leitura confirma aquilo que Jesus vai dizer aos discípulos no Evangelho: “Deus é amor”. A vinda de Jesus ao encontro dos homens e a sua morte na cruz revelam a grandeza desse amor de Deus pelos homens. Ser “filho de Deus” e “conhecer a Deus” é deixar-se envolver por este dinamismo de amor, amando os irmãos.

Num dos textos mais belos e expressivos do seu Evangelho, S. João mostra-nos como Jesus estabelece uma nova relação com os discípulos e, na pessoa deles, com todos aqueles que acreditam no seu Nome. Os discípulos já não são servos, mas sim os “amigos” a quem Jesus revelou o amor do Pai; a sua missão é testemunhar o amor de Deus no meio dos homens.
Padre João Lourenço, OFM

27 de abril de 2018

5º Domingo da Páscoa




29/04/2018
Introdução à liturgia:
    A liturgia do tempo pascal convida-nos a contemplar a glória do Ressuscitado junto do Pai para com Ele construirmos uma verdadeira comunhão. Tal como o ramo vive unido e agradece à videira a vida e a seiva que dela recebe, também nós, unidos a Cristo, nos tornamos fonte de vida, de uma vida em plenitude que se dá em gratuidade aos irmãos. Na nossa Eucaristia, além de outras intenções, queremos sufragar o nosso Irmão, P. Joaquim Carreira da Neves, no aniversário da sua morte, louvando o Senhor pelo dom que ele foi para a Igreja. 

Introdução às leituras:
    A primeira leitura diz que o cristão é membro de um corpo: o Corpo de Cristo. Por isso, a nossa vocação é seguir Cristo, integrados numa família de irmãos que partilham a mesma fé, percorrendo o mesmo caminho de amor. É assim que a Igreja se constrói, na mesma comunhão, aceitando a diversidade entre os Irmãos.

    A segunda leitura define o ser cristão como “acreditar em Jesus” e “amar-nos uns aos outros como Ele nos amou”. É pela coerência de vida que podemos testemunhar a nossa fé e, ao mesmo tempo, anunciar a vida nova que nos vem do Ressuscitado.

    O Evangelho apresenta Jesus como “a videira” que dá bons frutos, tal como Deus espera de cada um de nós. Viver e permanecer unidos a Cristo é a condição para nos tornarmos ‘ramos’ fecundos de vida e de comunhão. É assim que nos tornaremos verdadeiras testemunhas no meio dos homens da vida, do amor e da ressurreição do Senhor.
Padre João Lourenço, OFM

20 de abril de 2018

4º Domingo da Páscoa


John Collier -  CHRIST, THE GOOD SHEPHERD MONUMENT - The Catholic Center, Diocese of Greensburg, Greensburg, Pennsylvania - Shepherd and Lamb Jesus comforts and protects us, his lambs.


Introdução à Liturgia:

A Igreja celebra hoje um dos domingos mais significativos da sua liturgia anual: o “Domingo do Bom Pastor”. Para além da representatividade desta imagem de Jesus como ‘Bom Pastor’, é também o dia dedicado às vocações sacerdotais e aos ministérios do serviço pastoral na Igreja. Este é o tema central da liturgia da Palavra e constitui um convite muito forte à oração e ao empenho de todos na causa das vocações sacerdotais, para que todos os Pastores do Povo de Deus o sejam verdadeiramente à imagem do Bom Pastor.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro dos Atos dos Apóstolos, afirma pelo testemunho de Pedro, que Jesus é o único Salvador, já que “não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos”. Jesus não é só o pastor que nos conduz, mas também fonte da salvação para todos os homens; é por Ele e n’Ele que chegamos ao Pai.

A segunda leitura fala-nos do amor de Deus, testemunhado em Jesus Cristo, que nos abre à comunhão com Eles. É mediante esse “amor admirável” que cada um de nós é capaz de superar a sua condição de debilidade e de fragilidade. O objectivo de Deus é integrar-nos na sua família e como filhos levar-nos a participar da Sua plenitude.

O Evangelho centra-se na pessoa de Jesus como “o Bom Pastor”, modelo e paradigma de todo o serviço na Igreja, o seu rebanho, a quem Ele ama de forma gratuita e desinteressada, dando a vida pelas suas ovelhas. Elas sabem que podem confiar n’Ele de forma incondicional, pois Ele não busca o próprio bem, mas o bem do seu rebanho.
Padre João Lourenço, OFM

17 de abril de 2018

GAUDETE ET EXSULTATE

EXORTAÇÃO APOSTÓLICA
GAUDETE ET EXSULTATE

 DO SANTO PADRE
FRANCISCO
SOBRE A CHAMADA À SANTIDADE
NO MUNDO ATUAL




1. «ALEGRAI-VOS E EXULTAI» (Mt 5, 12), diz Jesus a quantos são perseguidos ou humilhados por causa d’Ele. O Senhor pede tudo e, em troca, oferece a vida verdadeira, a felicidade para a qual fomos criados. Quer-nos santos e espera que não nos resignemos com uma vida medíocre, superficial e indecisa. Com efeito, a chamada à santidade está patente, de várias maneiras, desde as primeiras páginas da Bíblia; a Abraão, o Senhor propô-la nestes termos: «anda na minha presença e sê perfeito» (Gn 17, 1).
2. Não se deve esperar aqui um tratado sobre a santidade, com muitas definições e distinções que poderiam enriquecer este tema importante ou com análises que se poderiam fazer acerca dos meios de santificação. O meu objetivo é humilde: fazer ressoar mais uma vez a chamada à santidade, procurando encarná-la no contexto atual, com os seus riscos, desafios e oportunidades, porque o Senhor escolheu cada um de nós «para ser santo e irrepreensível na sua presença, no amor» (cf. Ef 1, 4).

Texto - Clique aqui  EXORTAÇÃO APOSTÓLICA GAUDETE ET EXSULTATE DO SANTO PADRE FRANCISCO

16 de abril de 2018

3º Domingo de Páscoa



(15 de abril)

Introdução à Liturgia:
A comunidade cristã das origens sempre acreditou e afirmou que Jesus era o Messias. Essa certeza fundamenta-se nas Escrituras e é por elas que a fé se consolida. N’Ele concretizam-se todas as esperanças que ao longo dos séculos alimentaram a fé do povo eleito. É essa experiência de fé que dá força e solidez ao testemunho da comunidade e que a liturgia deste 3º Domingo da Páscoa nos convida a celebrar.

Introdução às Leituras:
Hoje, iniciamos esta introdução às leituras pelo Evangelho, convidando-vos a acolher este texto único e os desafios que nos faz: o texto dos ‘Discípulos de Emaús’. Ele caminha ao nosso lado e, mesmo sem o conhecermos, Ele está sempre disponível para entrar em nossa casa e partilhar o nosso pão, revelando-se nos momentos de partilha e de comunhão.

A primeira leitura apresenta-nos o testemunho dos discípulos sobre Jesus. Depois de terem mostrado, em gestos concretos, que Jesus está vivo e continua a oferecer aos homens a salvação, Pedro e João convidam os seus interlocutores a acolherem a proposta de vida que Jesus lhes faz.

A segunda leitura lembra que o cristão, depois de encontrar Jesus e de aceitar a vida que Ele oferece, tem de viver de forma coerente com o compromisso que assumiu. Essa coerência deve manifestar-se no empenho e no esforço de viver conforme o Evangelho, dando testemunho da verdade e do amor.
Padre João Lourrenço, OFM

Carta do Conselho Nacional



10 de abril de 2018

800 anos dos Franciscanos em Portugal

Easter Letter of the OFM Minister General, 2018

6 de abril de 2018

2º Domingo de Páscoa

Domingo da misericórdia

(8 de abril)
 Introdução à Liturgia:
A liturgia tem como objectivo mostrar-nos o testemunho daqueles que acreditam na Ressurreição do Senhor. Este domingo vemos como a 1ª comunidade cristã dava testemunho da sua fé e se tornou para todos um sinal vivo da vida que brota da fé na ressurreição. Este domingo, dedicado à misericórdia, diz-nos que a nossa identidade cristã passa pelo dom da misericórdia.

Introdução às Leituras:
Na primeira leitura dos Atos dos Apóstolos, S. Lucas, o autor desta obra, deixa-nos uma espécie de “fotografia” da comunidade cristã de Jerusalém, salientando os traços dessa comunidade ideal: formada na diversidade, toda a comunidade vive a mesma fé num só coração e numa só alma; é uma comunidade que manifesta o seu amor fraterno em gestos concretos de partilha e de dom, dando assim testemunho Jesus ressuscitado.

O Evangelho mostra-nos que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições.

A 2ª leitura, por sua vez, recorda-nos os critérios que definem a autêntica vida cristã: o crente é aquele que ama Deus, que adere a Jesus Cristo e à proposta de salvação que, através d’Ele, o Pai faz aos homens e que vive no amor aos irmãos. Quem vive desta forma, vence o mundo e passa a integrar a família de Deus.
Padre João Lourenço, OFM



3 de abril de 2018

Peregrinação a Mérida e Guadalupe


2 de abril de 2018

Santa Páscoa - Conselho Nacional


Domingo de Páscoa

Christus Imperat! – Assisi
(photo: Patricia Enk)

(1 de abril)

Introdução à Liturgia:
O domingo de Páscoa é a festa das festas, a festa da ressurreição e da vitória de Cristo sobre o poder da morte. Pela Sua ressurreição afirma-se a plenitude da vida, tal como nos recorda a liturgia de hoje: Deus o ressuscitou, libertando-o do poder da morte e mostrando-nos que é por Ele que vencemos o poder do mal e do pecado.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, dos Atos dos Apóstolos, apresenta o exemplo de Cristo que “passou pelo mundo fazendo o bem” e que, por amor, se entregou à morte. Deus o ressuscitou. Este é o primeiro credo da comunidade cristã das origens: Ele foi suspenso na Cruz, mas Deus ressuscitou-O e fez d’Ele o nosso Salvador. A vida triunfa da morte e, por isso, Ele é a nossa esperança.

Na 2ª leitura, Paulo convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo baptismo, a continuarem a sua caminhada de vida nova, até à sua plena transformação. É assim que Cristo se faz vida nova em cada um de nós e é por Ele que todos chegamos à sua plenitude.

O Evangelho mostra-nos os discípulos correndo ao encontro do ressuscitado. João e Pedro descobrem que o sepulcro está vazio porque o Crucificado ressuscitou. Por isso, não há que procurar entre os mortos Aquele que está vivo. Agora, somos nós que ressuscitados pelo baptismo, testemunhamos a vida nova e plena que d’Ele recebemos.
Padre João Lourenço, OFM


Feliz Páscoa - Conselho Regional Sul


 
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