Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

4 de agosto de 2018

18º Domingo do Tempo Comum


(05.08.2018)

Introdução à Liturgia:

Em pleno tempo de férias, a liturgia de hoje tráz até nós um tema que continua a preocupar o mundo e a Igreja: o tema do Pão, o mesmo é dizer, a questão da fome. Nas leituras de hoje, Jesus apresenta-se como ‘o pão do Céu’, mostrando assim que há uma fome que está para além do pão material, embora este também seja fundamental para o bem da humanidade. Tal como os contemporâneos de Jesus, peçamos também nós: “Senhor, dá-nos sempre deste pão”.


Introdução às Leituras:
Na sua caminhada pelo deserto a caminho da Terra Prometida, o povo de Israel mostra que não confia em Deus, Ele que o tinha libertado do Egito. Então, uma vez mais, o Senhor mostra a esse povo o seu carinho, satisfazendo a sua fome de pão, deixando assim um sinal da sua misericórdia. A 1ª leitura de hoje, tomada do livro do Êxodo, dá-nos a prova desta presença do Senhor.

Na segunda leitura, continuando o texto da Carta aos Efésios, Paulo anima os crentes a crescer na fé, mostrando como agora deve ser diferente a vida dos convertidos, contrastando assim com as suas atitudes quando eram pagãos.

O Evangelho de hoje dá continuidade à leitura do capítulo 6º de S. João, em que Jesus se apresenta como o ‘Pão do céu’, respondendo assim a todos aqueles que o procuravam após a multiplicação dos pães. Jesus, dando-lhes o pão material, quer agora dizer a todos os que o seguem que há outro pão que mata outra fome e esse pão vem do amor e da comunhão.
Padre João Lourenço, OFM

27 de julho de 2018

17º Domingo do Tempo Comum

La obra representa al religioso franciscano San Diego de Alcalá repartiendo comida entre los menesterosos, y es uno de los cuatro lienzos del pintor sevillano Bartolomé Esteban Murillo que se conservan en la Real Academia de Bellas Artes de San Fernando, situada en la ciudad de Madrid, (Spain).
(29/07/2018)
         Introdução à Liturgia:                
Neste tempo de verão, propício ao descanso e ao reforço das energias pessoais, sucede também, por vezes, que nos desleixamos na partilha e na comunhão de vida, construindo tudo a partir de nós e só a pensar em nós. O reforço das energias pessoais pressupõe também o reforço das energias espirituais, da comunhão e da proximidade. Nestes próximos domingos, a liturgia convida-nos a alimentar a nossa vida também a partir do pão que é Cristo.

            Introdução às Leituras 
A 1ª leitura, do livro dos Reis, fala-nos do profeta Eliseu e da sua proximidade para com os necessitados, exortando à confiança e à partilha. Repartir o pão é um gesto de humanidade pelo qual mostramos que Deus também está próximo daqueles que precisam: eles são o próximo que nos aproxima de Deus.

Na 2ª leitura, tomada da Carta aos Efésios, Paulo convida-nos a cultivar as virtudes humanas da simplicidade e da amabilidade. Tal como Deus é compassivo para connosco, assim o devemos ser para com os Irmãos.

O tema do pão e do alimento percorre toda a Sagrada Escritura, e está bem presente nas palavras de Jesus. O capítulo 6º do Evangelho de S. João é todo ele dedicado ao tema do alimento. Jesus é esse alimento de vida e de comunhão que Deus dá ao Seu povo; Ele é o verdadeiro pão, descido do céu, oferecido por Deus.
Padre João Lourenço, OFM

20 de julho de 2018

16º Domingo do Tempo Comum

(22/07/2018)
A proximidade que Deus dispensa ao Seu povo
         Introdução à Liturgia:                
A liturgia deste domingo está marcada pelo tema do serviço e da proximidade que Deus dispensa ao Seu povo. Ele mesmo se faz pastor para servir e estar com os seus fiéis, deixando-nos o exemplo para que aprendamos d’Ele a viver e a partilhar. Construir comunhão é exatamente isto: servir os Irmãos e estar com Jesus. Hoje, a Fraternidade local da Ordem Franciscana Secular conclui o Ano Pastoral com uma reflexão sobre a Santidade. Esta Eucaristia é também ela uma ação de graças por tudo quando vivemos ao longo deste ano.

            Introdução às Leituras 
A 1ª leitura, tomado do Jeremias, é um apelo aos Pastores do povo de Deus para que saibam reunir na mesma comunhão todos aqueles que o pecado e as marcas da fragilidade humana afastaram da verdadeira comunhão com Cristo.

Na Carta aos Efésios, Paulo diz-nos que Cristo é a nossa paz e que é a partir d’Ele que nos reconciliamos com Deus. As divisões humanas, os muros que nos separam foram superados em Cristo.

No Evangelho Jesus acolhe os discípulos que voltam do anúncio do Reino e convida-os à partilha e ao repouso, mostrando assim a sua humanidade e a ternura por todos aqueles que se entregam à missão. Como bom pastor, ele conhece as fragilidades de cada um e a todos dispensa a sua misericórdia.
 Padre João Lourenço, OFM

16 de julho de 2018

22 de julho - Dia de Portas Abertas


6 de julho de 2018

DOMINGO XIV TEMPO COMUM – 2018



(08.07.2018)

Introdução à Liturgia:                
Uma das carências do nosso tempo está no facto de nos faltarem vozes proféticas que nos interpelem para os grandes e decisivos valores da experiência humana e da fé cristã. Num tempo marcado pela avidez do consumo e pela vivência do fugaz e do supérfluo, precisamos de escutar vozes que nos falem de Deus e da mensagem de Jesus. Hoje, através da Palavra de Deus, sentimos esta interpelação e acolhemos este desafio à escuta da voz de Deus.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro de Ezequiel, fala-nos da presença do profeta no Exílio, um tempo de silêncio de Deus e de rebeldia do povo de Israel que não quer escutar a voz de Deus de que o profeta se faz eco. Deixar-se interpelar pelos sinais da história é a forma como Deus nos fala hoje, mesmo quando nos custa escutar a Sua voz.

Na segunda leitura, da Carta aos Coríntios, Paulo fala-nos das suas fraquezas que em Cristo se tornam força e audácia para a missão e para o anúncio da Boa Nova. É nas suas fraquezas que se manifesta a força de Deus.

O Evangelho fala-nos da presença de Jesus na sua terra natal. Tal como nos diz o provérbio popular, ninguém é profeta na sua terra, também Jesus não conseguiu deixar ali nenhum sinal do tempo novo da graça e do Reino que Ele vem anunciar. Aqui temos mais um apelo para que não fechemos o nosso coração à voz do Espírito.
Padre João Lourenço, OFM

5 de julho de 2018

Encontro Nacional de Fraternidades 2018






4 de julho de 2018

40.º Aniversário da Regra OFS





29 de junho de 2018

Encontro Nacional de Fraternidades


18 de junho de 2018

Sê Franciscano


17 de junho de 2018

Itinerário Franciscano


Preço: 190€ em quarto duplo 220€ em quarto individual (o preço inclui o almoço e jantar de dia 27 com respectivo alojamento; pensão completa do dia 28 e meia pensão do dia 29 além das visitas a alguns monumentos).
Contactos: ofs.regional.sul@gmail.com Ir. Célia Vicente celia.cameira.vicente@gmail.com ir. Célia Teixeira 965 175 661 Frei Paulo Ferreira OFM 966 756 046

11º DOMINGO DO TEMPO COMUM


Ramo novo de cedro
Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo convida-nos a olhar para a vida e para o mundo com confiança e esperança, tornando-nos sinais do Reino. É esta a grande sementeira que Deus quer fazer nos nossos corações para que sejamos novos semeadores da Sua palavra e das sementes do bem e do amor. Que esta celebração nos transforme em sementes do Reino de Deus.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do profeta Ezequiel, mostra-nos que Deus não se esqueceu do seu povo no exílio da Babilónia e, mesmo lá, Ele assegura ao Seu Povo que cumprirá as Suas promessas e o fará de novo regressar à sua terra e aí poderá gozar de paz e de tranquilidade.

Na segunda leitura, Paulo convida-nos à confiança na vida futura. Ele mesmo dá o seu testemunho e mostra a firmeza da sua fé perante todos os obstáculos. A confiança em Deus é a garantia da sua caminhada.

O Evangelho apresenta algumas das mais belas parábolas sobre o Reino de Deus, comparando-o à pequena semente que se lança à terra e que, germinando, produz frutos abundantes. É este o modo de ser e de agir de Deus; não age a partir da grandeza, nem se impõe. Nasce da simplicidade e impõe-se pelo amor. 
Padre João Lourenço, OFM

7 de junho de 2018

10º Domingo do Tempo Comum



(10.6.2018)

Introdução à Eucaristia:
A experiência da inimizade, da recusa ao acolhimento dos apelos de Deus é algo que percorre toda a humanidade e que está também presente na nossa vida. Deixar-se seduzir e deslumbrar pelo efémero e pelas aparências é algo que nos acompanha e que nos leva, muitas vezes, a reconhecer a presença, o dedo de Deus na nossa vida e na vida dos irmãos. Acolhemos hoje a Palavra do Senhor que nos interpela a uma verdadeira conversão do coração.

Introdução às Leituras:
A essência do pecado está em desconfiar de Deus e pensar que Ele nos quer cercear a liberdade e a autonomia. Esta forma de pensar e de ser é algo que está nos opostos daquilo que é a verdadeira vontade, o verdadeiro projeto de Deus para cada um de nós. Esta é a grande tentação do homem.

Na segunda leitura, da Carta aos Coríntios, Paulo recorda-nos que a ressurreição do Senhor é a garantia da nossa própria ressurreição. É n’Ele e por Ele que vamos superando a nossa fragilidade para alcançarmos a plenitude a que somos chamados.

O texto do Evangelho de hoje ajuda-nos a identificar quem é e quem não é discípulo de Jesus. O discípulo permanece com Ele, confia n’Ele e sabe que procede de Deus. Sabem que é o seu Espírito que dá bondade a todas as coisas. Pecar contra o ‘Espírito Santo’ é recusar a salvação que Jesus nos oferece. É fazendo a sua vontade que entramos na sua família.
Padre João Lourenço, OFM

4 de junho de 2018

9º Domingo do Tempo Comum



(03.6.2018)

Introdução à Eucaristia:
Uma das dimensões a que a mensagem cristã confere maior primazia, é a pessoa humana, a sua centralidade no plano de Deus e na história da salvação. Por isso, por vezes, as regras e determinações religiosas nem sempre são compatíveis com esta primazia do Irmão, da pessoa. Jesus oferece-nos hoje uma mensagem que nos diz que o religioso está ao serviço do homem e não o contrário.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro do Deuteronómio, fala do preceito da guarda do sábado, conferindo-lhe para além da dimensão do sagrado e do descanso, uma dimensão social que deve alargar-se a todos. Conciliar a festa e a féria, nem sempre é fácil e a nossa sociedade, ávida do lucro e dominada pelo proveito do material, tem dificuldade em conciliar esta dupla dimensão da vida.

Na segunda leitura, Paulo fala-nos da fragilidade do seu ministério, e também da confiança que coloca em Cristo, já que é da sua morte e ressurreição que o crente recebe a força e a confiança que o leva a testemunhar e a anunciar a boa nova.

No Evangelho, Marcos narra-nos o diálogo entre Jesus e os fariseus; para Jesus o centro está no amor e no bem do outro; para os fariseus, só a Lei tem importância. Temos aqui uma vez mais o duelo eterno entre a Lei e o Espírito; entre a norma e o amor. Tal como Ele nos diz, só o amor nos leva ao encontro do Pai.
Padre João Lourenço, OFM 


SOLENIDADE DO CORPO DE DEUS


 
Rembrandt, Emaús
Introdução à Liturgia:
A Igreja celebra hoje a solenidade do Corpo de Deus, convidando todos os fiéis a dedicar à Eucaristia um dia solene, de modo que este mistério da presença do Senhor assuma a centralidade da vida comunitária. A Igreja vive da Eucaristia e para a Eucaristia. Hoje, reunimo-nos em festa e celebramos esta presença do Senhor no meio de nós.

Introdução às Leituras:
A primeira aliança feita entre Deus e o Seu povo, foi estabelecida através da Lei. Tendo o Sinai como lugar de encontro e Moisés como seu mediador. A aliança definitiva teve como mediador o Senhor Jesus e o testemunho do seu sangue.

A segunda leitura, da Carta aos Hebreus, fala-nos do sangue de Cristo que nos purifica e que nos congrega na comunhão plena com Deus, fazendo de nós o seu povo eleito.

No evangelho, S. Marcos, fala-nos da última Ceia do Senhor com os discípulos, aos quais entrega a sua vida, corpo e sangue, símbolos da sua plenitude e expressão do amor total e definitivo de Deus pela sua igreja.
Padre João Lourenço, OFM


25 de maio de 2018

DOMINGO DA SANTÍSSIMA TRINDADE


Tomasso Masaccio. Santíssima Trindade, 1428. Santa Maria Novella, Florença


Introdução à Liturgia:

Celebrar a Santíssima Trindade não é um convite a decifrar o mistério que se esconde num “Deus único em três pessoas”; Pelo contrário, é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer participar desse mistério de amor. Como Deus é amor, também nós fomos criados e chamados a uma comunhão de amor que tem em Deus a sua plenitude.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta-nos o Deus da comunhão e da aliança, apostado em estabelecer laços familiares com o homem, dá-se a conhecer a Moisés como ‘sendo um Deus clemente e compassivo, lento para a ira e rico de misericórdia’. É este Deus que Jesus nos deu a conhecer e testemunhou na sua caminhada.

Na segunda leitura, Paulo diz-nos que todos somos conduzidos pelo Espírito e é por Ele que nos tornamos filhos de Deus. É isso que nos leva a proclamar ‘Abbá’ (Pai) e assim, como filhos, somos Irmãos na grande família da Trindade divina.

No Evangelho, S. Mateus, fala-nos do mandato divino entregue aos Apóstolos e pelo qual entramos na comunhão com Deus. A fórmula do nosso baptismo é o testemunho da fé eclesial na Trindade que nos congrega como filhos da grande família de Deus.
Padre João Lourenço, OFM

22 de maio de 2018

Domingo do Pentecostes

The descent of the Holy Spirit upon the Virgin and the Apostles (Pentecost Capital) 13th century Portugal, Portuguese, Coimbra, Museu Nacional Machado de Castro) 

Introdução à Liturgia

Cinquenta dias depois da Páscoa, celebramos a Festa do Pentecostes, a comunhão plena do Espírito Santo dado aos discípulos e presente no mundo, através da Igreja. Com o envio do Espírito, damos início ao tempo da Igreja que se faz presente na história para dar continuidade à obra de Jesus e levá-la à plenitude. Nesta festa, a Igreja renova a sua vocação de evangelizar todos os povos e culturas.
  
Introdução às Leituras

Na primeira leitura, Lucas mostra-nos que o Espírito é a lei nova que orienta a caminhada dos crentes. É Ele que cria a nova comunidade do Povo de Deus, levando os homens a ultrapassar as suas diferenças e a encontrar vínculos de comunhão e de amor. É o Espírito que a todos une no mesmo amor. 

Na segunda leitura, Paulo avisa que o Espírito é a fonte de onde brota a vida da comunidade cristã. É Ele que concede os dons que enriquecem a comunidade e que fomenta a unidade de todos os membros; por isso, esses dons não podem ser usados para benefício pessoal, mas devem ser sempre postos ao serviço de todos.

O Evangelho apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É o Espírito que permite aos crentes superar o medo e as limitações e dar testemunho no mundo desse amor que Jesus viveu até às últimas consequências.
Padre João Lourenço, OFM

13 de maio de 2018

Do Conselho Nacional



Domingo da Ascensão




Introdução à Liturgia

A Festa da Ascensão de Jesus, que hoje celebramos, aponta-nos para o final do caminho percorrido no amor e na doação, na entrega total à vontade do Pai. ‘Partirei, mas não vos deixo órfãos’, é esta a grande promessa que o Senhor faz aos seus. Somos chamados, como seus seguidores, a dar continuidade ao Seu projeto, tornando a sua presença no mundo como um fermento de comunhão e de esperança.
  
Introdução às Leituras

A primeira leitura faz-se eco daquela que é a grande mensagem deste dia. Como discípulos e continuadores da obra do Mestre, não podemos ficar a olhar para o céu, numa passividade alienante. Pelo contrário, o nosso lugar é no meio dos homens, dando continuidade ao projeto de Jesus.

A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados: a vida plena de comunhão com Deus. Devem caminhar ao encontro dessa ‘esperança’, de mãos dadas com os irmãos, membros do mesmo ‘corpo’ – e em comunhão com Cristo, a “cabeça” desse ‘corpo’ que é a Igreja.

O Evangelho apresenta o encontro final do Ressuscitado com os seus discípulos. A comunidade dos discípulos, reunida à volta de Jesus ressuscitado, reconhece-O como o seu Senhor, adora-O e recebe d’Ele a missão de continuar no mundo o testemunho do “Reino”.
Padre João Lourenço, OFM



11 de maio de 2018

Crónicas - Peregrinação a Guadalupe

Crónicas da Vida da Fraternidade

            Passeio Pascal da Fraternidade
      Peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, com passagem por   Mérida
    Alojamento na Real Hospederia del Real Monasterio de Guadalupe
    Dias 21 e 22 abril 2018

 Cumprindo o nosso calendário – O Plano de Vida e Ação - e ainda com os corações a cantar a alegria da ressurreição do Senhor Jesus, a Fraternidade realizou o seu habitual passeio pascal.
 Desta vez não foi o senhor Motorista da CarrisTur, já nosso conhecido, que nos levou. O serviço de transporte foi assegurado pela empresa Barraqueiro e tudo correu bem.
 O autocarro estava cheio. Irmãos da Fraternidade, alguns familiares e amigos. Rostos já conhecidos. A boa disposição era notória.
 Como é habitual, o nosso Ministro, irmão Luís Topa, deu algumas informações. Muito concreto, preparou tudo ao pormenor e transmitiu um vivo entusiasmo ao falar do programa que iríamos viver em conjunto durante dois dias.
 O autocarro já atravessava a Ponte Vasco da Gama. Rezámos as Laudes com a orientação do Assistente Espiritual da Fraternidade, Frei João Lourenço, OFM, que nos acompanhou.
 Depois de uma breve paragem na área de serviço de Estremoz, seguimos para Mérida.
  
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 MÉRIDA, fundada pelo imperador Augusto, no ano 25 a.C., foi declarada, em 1993, pela Unesco, Património da Humanidade. Visitámos o Teatro e Anfiteatro Romanos. Tivemos como guia uma senhora que, apesar de falar um português “pouco português”, fez-se entender e deu uma lição de história muito cativante. Levou os olhos da nossa imaginação a ver aquelas ruínas cheias de vida, como nos tempos em que os Romanos ali se divertiam, lutando ou aplaudindo, ostentando as suas túnicas coloridas e os seus ricos e brilhantes adornos, sob o sol “caliente” de Emerita Augusta.

E foi nesta cidade que tomámos a primeira refeição juntos. “Tabula Calda”, é o nome desta Casa de Comida. Momento de descontração e de convívio.
De seguida partimos para as montanhas deixando para trás as longas planícies que tínhamos percorrido.

GUADALUPE era o destino. A paisagem ia mudando. Entre explicação dos acontecimentos do passado que deram vida a esta terra, onde o Mosteiro que iriamos visitar se destaca, entoaram-se canções e, por fim, recitou-se o terço do rosário.
E eis-nos junto do Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe. Perante a imponência que tínhamos ali à nossa frente que facilmente nos deixava adivinhar séculos de história, por momentos, apetecia fazer silêncio, esquecendo mesmo as bagagens que já se tinham retirado do autocarro.


 Mas lá nos fomos acomodar na “Hospederia del Real Monasterio de Guadalupe”. Tivemos ainda um tempinho livre para percorrer algumas ruas e fazer umas compritas antes do jantar. É sempre agradável, no regresso, trazer nas malas alguns “recuerdos”, ou seja, uns miminhos para familiares e amigos. Seguiu-se, então, a “cena” também dentro da Real Hospederia. Momento muito bom. Comida agradável. Boa confraternização.
E depois duma noite bem dormida, em aposentos acolhedores, ouvindo o irmão vento e a senhora trovoada, lá fora, mostrando as suas forças, começámos o novo dia. O frio das montanhas fazia-se sentir mas os sorrisos atenuavam esse incómodo.

Visitamos o Museu do Real Monasterio e beijámos o manto da Senhora de Guadalupe, como é tradição fazer-se neste Santuário. De seguida assistimos à Missa do Peregrino. Presidida por um Sacerdote Franciscano ali residente, acompanhado pelo nosso Assistente Espiritual, Frei João Lourenço, OFM. Foi um momento de encontro muito belo com Jesus, ali aos pés da imagem da Sua Mãe.

 A seguir ao almoço começou-se a pensar no regresso a Lisboa. Mas antes de colocar as malas no autocarro, ainda houve quem desse mais uma olhadela pelas lojas ali bem perto. É um fascínio. Faz parte destas viagens. Pequenas partículas de felicidade. E andar no meio do casario medieval, por entre fontes e arcadas, faz sonhar e nunca cansa.

 O regresso a Portugal fez-se tranquilamente, admirando a paisagem, conversando ou fazendo uma pequena sesta.
 O Irmão Luís Topa, como Ministro da Fraternidade, agradeceu a presença de todos os que participaram neste passeio/peregrinação. E teve mesmo o cuidado de deixar uma palavra amável a cada um dos irmãos e aos amigos que se juntaram à Fraternidade. Foi notável o seu trabalho. Não se poupou a esforços. Tratou de tudo até ao pormenor, proporcionando-nos a tranquilidade de quem não precisa de pensar, podendo apenas entregar-se ao doce deslizar do autocarro e saborear dois dias maravilhosos. O Assistente Espiritual da Fraternidade, Frei João Lourenço, que deixou os seus muitos afazeres para nos acompanhar, também contribuiu com o seu trabalho e boa disposição, para o bom êxito deste passeio. Que S. Francisco lhes retribua, com a sua proteção e carinho de Pai, o conforto e a alegria que, com algum esforço, nos proporcionaram.
 Estes passeios em Fraternidade não têm como finalidade principal visitar novos destinos. São oportunidades para se conhecer melhor o Irmão, em ambiente descontraído e valoriza-lo como pessoa. Só o conhecimento pode gerar amor. Só o amor nos pode levar a viver a Regra que Francisco nos legou. Só o assumir verdadeiramente a nossa profissão solene, nos faz membros da Ordem Franciscana Secular. Um Irmão não pode ser um desconhecido. Não foi por acaso que o encontrámos. Temos que o aceitar como uma graça do Senhor. Ajuda-lo sempre que necessite e deixar que ele também nos ajude.

PAZ e BEM!

Glória ao Altíssimo, Omnipotente e Bom Senhor…
maria clara, ofs
22ABRIL2018

4 de maio de 2018

6º DOMINGO DA PÁSCOA



Introdução à Liturgia:
A experiência pascal dos discípulos leva-os a descobrir o autêntico rosto do Mestre, pelo qual chegam à perfeita contemplação do Pai. A liturgia deste domingo mostra-nos essa nova dimensão da fé: Ele não é apenas o Senhor; Ele é, acima de tudo, o Amigo que os leva à plenitude da comunhão com Deus, feita amizade e vida nova.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura mostra-nos como a salvação oferecida por Deus através de Jesus Cristo, e agora anunciada e testemunhada pelos discípulos, é para todos os homens, sem distinção de raça, cultura ou tradições religiosas. Ela é universal e esse é o primeiro e o maior dom que em Cristo Deus oferece a todos os homens. A cada homem compete apenas acolhê-la e dispor-se a aceitá-la.

A segunda leitura confirma aquilo que Jesus vai dizer aos discípulos no Evangelho: “Deus é amor”. A vinda de Jesus ao encontro dos homens e a sua morte na cruz revelam a grandeza desse amor de Deus pelos homens. Ser “filho de Deus” e “conhecer a Deus” é deixar-se envolver por este dinamismo de amor, amando os irmãos.

Num dos textos mais belos e expressivos do seu Evangelho, S. João mostra-nos como Jesus estabelece uma nova relação com os discípulos e, na pessoa deles, com todos aqueles que acreditam no seu Nome. Os discípulos já não são servos, mas sim os “amigos” a quem Jesus revelou o amor do Pai; a sua missão é testemunhar o amor de Deus no meio dos homens.
Padre João Lourenço, OFM

 
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