Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

7 de fevereiro de 2019

5º Domingo do Tempo Comum



(10 fevereiro 2019)
Introdução à Liturgia
A liturgia deste domingo convida-nos, uma vez mais, a reflectir sobre a centralidade da Palavra de Deus, do Seu chamamento, que nos desafia e nos motiva para uma vida nova. Temos o chamamento de Isaías e dos discípulos; são exemplos e paradigmas de adesão à Palavra que motiva e dá sentido à nossa caminhada. É na Palavra e pela Palavra que nós celebramos a nossa fé.   

Introdução às Leituras
A primeira leitura, do livro de Isaías, fala-nos da vocação do Profeta, fascinado pela glória do Senhor, aceita o convite que lhe é feito para ser o arauto da sua santidade de Deus no meio dos homens do seu tempo.

Na segunda leitura, S. Paulo recorda aos cristãos qual é o núcleo central do Evangelho: a morte e a ressurreição de Jesus. Era esse o conteúdo da fé da Igreja que ele recebeu da comunidade apostólica e que agora transmite aos cristãos de Corinto. Foi isso mesmo que ele descobriu a partir do seu encontro com Cristo.

O Evangelho fala-nos do ensino de Jesus, junto às margens do Lago da Galileia e do seu encontro com as multidões que o procuravam. É desse ensino, da escuta da Palavra que nasce a vocação e o seguimento dos discípulos. A Palavra de Deus está sempre no centro que dá sentido e horizontes à vida cristã.
Padre João Lourenço, OFM 

1 de fevereiro de 2019

4º Domingo do Tempo Comum



(03.02.2019)
Introdução à Liturgia:
Na liturgia deste domingo, particularmente no Evangelho, sentimos como Jesus, no seu tempo, tal como hoje, se tornou sinal de contradição, mesmo para aqueles que estavam próximos dele, os seus conterrâneos. ‘Ninguém é profeta na sua própria Terra’, pode constituir uma boa desculpa para muitas coisas. No entanto, acerca de Jesus vem-nos dizer que só se chega a Ele pela fé, pelo acreditar e não apenas por uma proximidade de vizinhança ou de simpatia. A fé é a condição para o aceitar e o seguir.

Introdução às Leituras:
Jeremias é, muitas vezes, apresentado como um paradigma da fidelidade no acolher e no responder à missão que lhe é confiada. Como profeta, Jeremias viveu este encanto da Palavra de Deus e a ela se dedicou de ‘alma e coração’, vencendo e superando todos os obstáculos que os seus contemporâneos lhe criaram.

No domingo passado, Paulo falava-nos da unidade dos dons recorrendo à imagem do corpo: muitos membros para uma harmonia perfeita. Hoje, dando continuidade ao seu pensamento, Paulo fala-nos do amor que tudo deve superar, pois só ele resiste às vicissitudes do tempo e nos leva à comunhão plena com Deus. Só Ele permanece.

Tendo anunciado na sinagoga os grandes temas da sua mensagem, como escutamos no domingo passado, hoje Jesus começa a proclamá-los, sabendo que a sua aceitação vai criar ruturas, exigir opções, tal como já havia sucedido na história do Antigo Testamento. Aceitar Jesus implica sempre uma disponibilidade interior que não se compraz com meias verdades nem com meias decisões.
Padre João Lourenço, OFM

28 de janeiro de 2019

S. Francisco Patrono dos Guardas Prisionais

S. Francisco patrono dos veterinários, militares, forças de segurança e guardas prisionais

São Francisco de Assis prega aos passarinhos" (detalhe).
Ambrogio Bondone, chamado Giotto  (1266-7 – 1337)
Por Decreto de 3 de Junho de 2017, o então Bispo das Forças Armadas de Portugal, D. Manuel Linda, declarou São Francisco de Assis como padroeiro dos veterinários, dos Militares e das Forças de Segurança.
Este Decreto foi agora oficialmente reconhecido pela Santa Sé, através da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos da Santa Sé.
Foi assinado pelo Perfeito da Congregação, o Cardeal Robert Sarah, publicado no dia 4 de Outubro de 2018, Solenidade de São Francisco.
Para o Altíssimo, Omnipotente e Bom Senhor, todo o louvor por seu servo Francisco de Assis.
Paz e Bem!
Frei Armindo Carvalho, Ministro Provincial,
in http://ofm.org.pt/noticias/s-francisco-patrono-dos-veterinarios-militares-e-forcas-de-seguranca/

[Os trabalhadores integrados nas carreiras do corpo da guarda prisional (CGP) são equiparados ao pessoal com funções policiais da PSP (forças de segurança), nos termos estabelecidos nos artigos 28.º e 45.º do Estatuto do CGP, aprovado pelo Decreto-Lei nº 3/2014, de 9 de janeiro, sendo, de pleno direito, seu patrono S. Francisco de Assis].

Carta- 40 anos da Promulgação da Regra da OFS









Encontro de Formação - 23 e 24-02-2019



Carta do Conselho Nacional



As festas terminaram…



As festas terminaram…

As festas natalícias terminaram. Apagaram-se as luzes dos presépios. Arrumaram-se os enfeites que adornaram as casas nestes dias tão belos.
Os Reis já regressaram às suas terras, aos seus palácios. Deixaram prendas junto do Menino. Partiram felizes com a revelação que lhes foi oferecida. Agora mais do que estudar as estrelas eles desejam meditar nesse Jesus que adoraram lá em Belém.
Também os pastores, de novo no seu trabalho, têm tempo para pensar no que aconteceu naqueles dias. Aceitaram com simplicidade o chamamento que lhes foi feito para visitarem o Menino. E até prendas lhe levaram. Coisas que fariam falta àquela mãe.
Os anjos voltaram para os céus. Deixaram de se ouvir as suas melodias. E as estrelas continuaram a aparecer à noite, na sua forma bela e luminosa, como sempre. Nada de novo. Aparentemente, claro.
***
E mais um ano começou. Tempo de renovação, de projetos, de tomar decisões. Tempo de viver com uma fé intensa, esse Jesus que nos foi dado conhecer. Não presenciámos o seu crescimento, não o vimos correr e brincar com os meninos da sua idade; também não acompanhámos os seus dias em Nazaré, a sua vida junto de seus Pais, onde se sentia seguro, amado e acarinhado, como qualquer uma das nossas crianças. Mas sabemos que “… por nós homens, e para nossa salvação, desceu dos Céus e encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria e se fez homem…”
E aqui estamos nós, animados pela nossa Fé, percorrendo mais uma etapa. Mais um ano. Dia a dia, como os magos e os pastores, pensemos nesse Menino com alegria.
Neste começo do ano, ainda interiormente inebriados com as alegrias natalícias, não esqueçamos de colocar nas nossas agendas (juntamente com outros bons propósitos), a nossa vida em Fraternidade. A vivência da nossa vocação franciscana.
Se tanto temos recebido do Senhor, também o nosso sentimento de gratidão deve ser muito forte. Temos muito para melhorar. Conhecer cada irmão. Ama-lo como ele é. Conhecer as suas virtudes e não nos determos nos seus defeitos. Nós não somos um grupo de amigos, nem tão pouco uns conhecidos que gostam de conviver. Assumimos um compromisso. Professamos na Ordem Franciscana Secular. Foi Francisco que nos escolheu. E que santo orgulho essa escolha nos faz sentir! Temos que amar, ser misericordiosos, fazer dos nossos encontros uma festa. Escutar os problemas de cada um, sorrir com o coração e, uma coisa bem importante, é rezarmos uns pelos outros. Não deixar passar um só dia sem pensar na Fraternidade. Isto é, no rosto de cada irmão. Todos têm um nome. Não podemos ser uma Fraternidade de desconhecidos.
Um bom ano para todos. Que o pai S. Francisco nos ajude a viver em humildade e com o coração disponível para amarmos, verdadeiramente, os Irmãos que encontrámos no caminho que aceitámos percorrer… e que a luz de Belém continue a brilhar para nós.
Paz e Bem!
maria clara, ofs
18janeiro2019

Encontro de Formação Regional


3º Domingo do Tempo Comum



(27.01.2019)
Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo dá-nos a oportunidade de iniciar a leitura contínua do Evangelho de S. Lucas que nos vai acompanhar na nossa caminhada de fé ao longo deste ano, nos chamados domingos do ‘tempo comum’. Através de Lucas acompanhamos a caminhada de Jesus e somos convidados a redescobrir este dom da gratuidade de Deus que nos convida a regressar à casa do Pai, às ‘entranhas’ do amor de Deus.

Introdução às Leituras:
Num texto muito belo que é tomado do livro de Neemias, a 1ª leitura fala-nos do tempo novo que o povo de Israel inicia após o seu regresso do exílio da Babilónia. No centro desse tempo novo está a Palavra de Deus que constitui o elemento agregador e motivador de uma nova dinâmica de comunhão. Por isso, celebrar e partilhar é o grande desafio da nossa Fé.

A segunda leitura, na continuação do domingo anterior, fala-nos da unidade em Cristo que se constrói na comunhão das diversas formas de viver a fé. Paulo, recorre à imagem do corpo, para nos ajudar a construir essa comunhão.

O Evangelho fala-nos das motivações que levam Lucas a escrever os acontecimentos à volta de Jesus, dizendo-nos que eles devem fortalecer a fé dos ‘servidores da Palavra’ e de todos os crentes. Depois, fala-nos da missão de Jesus no anúncio da Boa-Nova, tal como o profeta Isaías o havia anunciado.
Padre João Lourenço, OFM

21 de janeiro de 2019

2º Domingo do Tempo Comum



(20.01.2019)
Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo oferece-nos uma oportunidade de estabelecer uma relação entre as celebrações natalícias e os conteúdos da mensagem anunciada e proposta por Jesus, na sua vida pública pelos caminhos da Palestina. Para nos mostrar isso, apresenta-se jesus como aquele que é o ‘vinho’ novo do amor e da misericórdia de Deus, dizendo-nos que Deus não esquece o Seu povo e que lhe envia agora a plenitude da salvação esperada.


Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro de Isaías, através de uma linguagem figurativa, fala-nos do amor ‘esponsal’ de Deus pelo Seu povo, não deixando que este pereça abandonado nos caminhos da história. Deus dedica ao Seu povo todo o carinho que o jovem marido dedica à sua amada. Nós, a Igreja, somos esta ‘amada de Deus’ a quem Ele continua a dirigir palavras de amor e a deixar desafios de esperança.  

Na segunda leitura, Paulo exorta os cristãos de Corinto a viverem de forma harmoniosa, tendo em conta a pluralidade de dons e carismas que enriquecem a comunidade. Para isso, cada um deve colocar-se ao serviço do bem-comum, não a pensar em si, mas sim no bem comum, pois todos os dons são graça do Espírito Santo.

O Evangelho, tomado do texto de São João, apresenta-nos as Bodas de Caná, onde Jesus se dá a conhecer aos discípulos, num contexto de ‘boda’, uma das imagens mais ricas do Antigo Testamento para nos falar do amor de Deus. Ele é agora o centro desse banquete de comunhão, o ‘vinho novo’ que empresta aos homens um novo alento para a sua caminhada. Por isso, o texto termina, com a adesão dos discípulos que acreditam n’Ele e O seguem.
Padre João Lourenço, OFM 

 
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