Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

24 de outubro de 2019



(20 de outubro)

Introdução à Liturgia:
No meio das fadigas e dos afazeres da vida há sempre um tempo para levantar as mãos e recomeçar, redobrando até os esforços para ir em frente. Como se consegue consolidar este dinamismo na nossa vida? A liturgia de hoje ajuda-nos a olhar para uma dimensão importante e fundamental da nossa vivência cristã: a oração. Orar, é restabelecer de forma permanente a nossa intimidade com Deus e encontrar aí a força que nos dá uma nova vida.

Introdução às Leituras:
Na primeira leitura, do livro do Êxodo narra-nos um dos momentos marcantes do itinerário do povo de Israel na sua caminhada pelo deserto a caminho da terra prometida, no qual a confiança de Moisés é acompanhada pela oração, ajudando o povo a superar as dificuldades encontradas. A oração ajuda-nos a viver hoje aquilo que muitas vezes dizemos: ‘confiar, mesmo quando nos falta a esperança’.


Exortar à esperança e à confiança é também a mensagem que Paulo envia ao seu discípulo e companheiro de missão, Timóteo. Tudo isso deve ter o seu centro na Palavra de Deus, na Escritura, que é ela que nos guia na caminhada da fé.


O Evangelho reforça o tema da oração e da confiança. Se os homens são insensíveis aos apelos da justiça e da fraternidade, Lucas diz-nos que Deus não fechará os seus olhos nem os seus ouvidos aos apelos que Lhe são dirigidos, mostrando-se atento a todo aquele que levanta para Ele as suas mãos e a sua voz.
Padre João Lourenço, OFM

11 de outubro de 2019

28º DOMINGO DO TEMPO COMUM



Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo abre-nos a uma dimensão que vai para além das nossas fronteiras pessoais, de raça ou de nacionalidade. Para o judaísmo do Antigo Testamento, esta dimensão universalista foi, durante muito tempo, impensável e só tornada possível pela acção da palavra dos profetas. Jesus fez dela uma prioridade, tal como hoje nos propõe o Papa Francisco.

Introdução às Leituras:
Na primeira leitura, o profeta Eliseu, pela força da Palavra de Deus, cura o sírio Naaman, mostrando que esta palavra não conhece fronteiras nem é propriedade de ninguém. É ela que nos restabelece na verdadeira harmonia e numa saudável relação com Deus e com os irmãos.

A segunda leitura, dando continuidade às exortações que S. Paulo dirige a Timóteo, convida-o à fidelidade e a identificar-se com o seu próprio testemunho.  É por aqui que passa a sua adesão ao Evangelho de Jesus.

O Evangelho narra-nos o encontro de Jesus com um grupo de leprosos a quem curou. S. Lucas, recorre com muita frequência à narrativa dos encontros de Jesus com aqueles que o procuram na esperança de serem curados. Jesus, usa de misericórdia com eles. É esta a marca da missão de Jesus: curar e reconciliar. Neste ano da misericórdia, deve ser também este o testemunho da nossa identidade cristã.
Padre João Lourenço, OFM

Falecimento de Manuela Silva

Consternada, a Fraternidade noticia o falecimento de Manuela Silva, amiga do CCF e da OFS, tendo participado, em diversas ocasiões, nos encontros da Fraternidade Franciscana. Associando-nos e fazendo-a nossa, divulgamos a mensagem que a Comissão de Justiça e Paz publicou por esta ocasião in .http://www.ecclesia.pt/cnjp/

UMA VIDA AO SERVIÇO DA JUSTIÇA E DA PAZ

A Comissão Nacional Justiça e Paz recebeu com pesar a notícia do fim da vida terrena de Manuela Silva, que foi sua presidente e que em várias ocasiões dela foi membro e com ela colaborou.
Ficará para sempre em nós marcado o seu testemunho de dedicação constante e incansável às causas da Justiça e da Paz, inspirada no Evangelho e da doutrina social da Igreja. Essa dedicação abarcou os âmbitos académico, social, político e eclesial. Sempre teve uma atenção especial à causa do combate à pobreza como violação dos direitos humanos.
Dotada de uma extraordinária capacidade de iniciativa, dinamismo e organização de trabalho em equipa, Manuela Silva nunca esmoreceu na dedicação a essas causas, nem com o avançar da idade, nem com a doença que a veio a vitimar.
É disso exemplo a criação recente da rede “Cuidar da Casa Comum – a Igreja ao serviço da Ecologia Integral”, rede a que a CNJP também se associou juntamente com muitas outras organizações. Foi ela a sua alma inspiradora, lançando uma semente de uma planta que há de crescer e dar frutos. Fê-lo na última fase da sua vida terrena, como se não quisesse desperdiçar nenhum momento dessa vida, nem mesmo os últimos, para se dedicar à missão a que se sentia chamada.
Por esse e muitos outros motivos, será sempre para todos nós um exemplo luminoso. Rezamos por ela, acreditando que gozará da felicidade plena na comunhão eterna com Deus. 

Lisboa, 8 de outubro de 2019
A Comissão Nacional Justiça e Paz

CNJP - Comissão Nacional Justiça e Paz
Conferência Episcopal Portuguesa
Quinta do Bom Pastor, 
Estrada da Buraca, 8-12 

1549-025 Lisboa

8 de outubro de 2019

Encontro com 800 anos de história


        


           Caríssimas Irmãs e Irmãos da OFS,
           Estimadas Amigas e Amigos da TERRA SANTA,

           Em 1219, cumprem-se agora oito séculos, a Cristandade e o Islão encontravam-se envolvidos numa das mais sangrentas guerras das Cruzadas, a Quinta. Francisco de Assis tomou então a iniciativa de se dirigir ao Médio Oriente com o firme propósito de delinear uma alternativa que superasse a lógica de terror que estava implantada entre o mundo cristão e o mundo islâmico. O seu desejo era contribuir para aproximar estes dois universos crentes, já que a guerra e as sucessivas Cruzadas tinham tornado impossível qualquer  mediação. Dirigiu-se a Damietta, onde se encontrou com o Sultão Al-Malik al-Kamil. 
        
       Este  encontro histórico está a ser celebrado um pouco por toda a parte, procurando com isso encontrar e reforçar novos caminhos de diálogo. Associando-nos a esta efeméride, vamos também nós celebrá-la, no dia 25 de OUTUBRO, às 21h, no CENTRO CULTURAL FRANCISCANO. Aqui vos envio o nosso Convite para este evento, esperando a Vossa presença amiga. Todos os dados sobre o Encontro estão no Cartaz que  anexamos, pedindo e agradecendo a sua divulgação e a partilha deste convite entre os Vossos amigos e familiares. 

      Com amizade, votos de Paz e Bem,

         Fr. João Lourenço   

7 de outubro de 2019

27º DOMINGO DO TEMPO COMUM




Introdução à Liturgia:
Na liturgia deste domingo sobressai o pedido feito pelos discípulos a Jesus: ‘Senhor, aumenta a nossa fé’. A fé é a condição fundamental para que possamos assumir uma relação correta e verdadeira com Deus. A disponibilidade para construir o Reino de Deus em nós e a partir de nós, pressupõe uma fé autêntica, verdadeira e confiante. É este o desafio que o Senhor hoje nos deixa.

Introdução às Leituras:
Na nossa forma de ser e estar, nem sempre os nossos tempos se conjugam com o plano de Deus. Na primeira leitura, o profeta Habacuc como que desafia Deus a fazer-se presente no tempo e na história. Deus faz-se presente, mas a sua presença passa também por nós e é pela nossa fé que essa presença se torna actuante.

Na segunda leitura, S. Paulo convida o seu discípulo e colaborador Timóteo – é a 2ª carta que lhe dirige – a renovar em si o ardor e o empenho da vivência cristã. Por isso o convida a dar, sem medo nem cobardia, testemunho de Jesus, um convite que é também dirigido a cada um de nós.

Evangelho deixa-nos o convite a crescer na fé, pois é pela fé que nos tornamos construtores do “Reino” de Deus no mundo. Ser discípulo e seguidor de Jesus implica esta adesão sem reserva, capaz de superar montanhas e obstáculos, olhando sempre em frente e caminhando com esperança.
Padre João Lourenço, OFM


4 de outubro de 2019

4 de outubro - S. Francisco de Assis




O Pobrezinho de Assis

Pai S. Francisco, espero que tenhas um bocadinho de tempo para conversarmos. Hoje é o teu dia. Ontem, à tardinha, já começamos a recordar a tua passagem para a Vida Eterna.  Não é necessário lembrar os Irmãos. Todos celebram esta data com o coração em festa. Cada um, a seu modo, dá graças a Deus pelo santo que tu és. Pela vida que viveste - cântico permanente de louvor ao Deus que te criou.

Então senta-te aqui e ouve-me.

Porque te chamam “pobrezinho”? Quem não te conheça bem, pode ser levado a pensar numa pessoa fisicamente pouco atrativa, talvez rude, amarga e dependente da generosidade dos outros.

“Pobrezinho”, dito assim, pode inspirar caridade, mas corre-se o risco de passar ao lado da tua própria pessoa, sem se dar conta de que nos estamos cruzando com Francisco de Assis.

Tu foste o rei da juventude de Assis… eras popular, tinhas muitos amigos, falavas bem, eras alegre. Encantavas. Tinhas compaixão pelos mais necessitados e, sempre que algum pobre te pedia esmola “por amor de Deus”, nunca recusavas. E, ainda não te tinhas convertido… Mas dos teus pais recebeste uma boa educação cívica e espiritual.  Tua mãe, cristã fervorosa, moldou o teu coração no amor de Deus e do próximo. Tiveste um berço de ouro, com tudo aquilo que poderia determinar uma vida sem grandes preocupações.

Mas depois ouviste a voz de Deus. Veio a hora da conversão. Aquilo que tu eras não chegava. E a tua vida mudou.  E quando decidiste que o teu caminho era viver segundo o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, começaram a chamar-te “pobrezinho”.

Mas eu vejo-te de modo diferente. Humilde sim. Pobrezinho não.

Tu eras forte. Recuperaste com o vigor dos teus braços, as igrejas de S. Damião, a Porciúncula e a de S. Pedro.

A tua voz era maviosa quando cantavas. Era meiga e quente quando davas conselhos. Era firme quando lutavas pelo privilégio da dona Pobreza. Eras trabalhador. Só recebias esmolas em troca do teu trabalho.

Quando algum irmão estava triste, tu ias ao seu encontro. Conseguias sarar as feridas da sua alma. Se algum tinha frio, cuidavas de o agasalhar. Se tinha fome, sentavas-te a seu lado e comias com ele para que não se sentisse envergonhado da sua fraqueza.

Quando estavas cego, entoavas louvores ao Deus Altíssimo e davas graças pelos sofrimentos que sacudiam o teu corpo.

E o teu sorriso era sempre a luz duma suave madrugada.

Nada impunhas. O teu exemplo era a palavra que chegava ao coração daqueles que te conheciam. Elas, as tuas palavras, é que levavam as pessoas a fazer as suas escolhas.

Tua falavas do amor de Deus, mas respeitavas quem não tinha uma fé igual à tua. Foi o que aconteceu em Damietta. Tu pregavas a paz. A harmonia. O respeito não só pelas pessoas, como também por todas as criaturas.

Tu eras sábio. Justo. Misericordioso. A tua identificação com Cristo não diminuiu a tua afeição ao pobre, ao doente, aquele que se sentia perturbado. Pelo contrário, a tua compaixão era mais intensa e a tua presença constante.

É que tu aprendeste que amar a Deus era suavizar o sofrimento humano, era limpar as chagas da alma e do corpo. Era tornar concreto aquilo em que acreditavas.

Eras um homem sensível, de sentimentos profundos, que desenvolveste os dons naturais que estavam dentro de ti e os colocaste ao serviço dos irmãos. E isso porque um dia ouviste a voz do Senhor e decidiste ser o “Arauto do grande Rei”.

E dizem que és “probrezinho”?

No Evangelho encontraste a simplicidade de vida. A tua generosidade para com Deus e para com os homens, tornaram-te visível aos olhos de todos.

Eras grande. Eras ativo. Livre. O teu olhar transmitia serenidade e da tua boca saíam palavras de consolação e de esperança.

Não, não eras, nem és um pobrezinho. O teu coração despojado de tudo aquilo que é terreno, estava repleto de amor e de luz. Aí guardavas os tesouros que o Senhor te confiava. Tu O compreendeste. Amaste Jesus desde o presépio até ao Calvário. Transmitias alegria, vivias feliz. Não se podia sentir dó da tua pessoa.

Assim se compreende que o mundo hoje te recorde. Apesar do teu corpo terreno ter ficado escondido durante alguns séculos, num sepulcro de todos desconhecido, nem assim foste esquecido. Tens sido amado e admirado através dos tempos, por crentes e não crentes, por gente de todas as idades.

E chamam-te “pobrezinho”?!!

Pai S. Francisco, homem grande, rico de bens espirituais, continuas a ser exemplo para todo aquele que quer seguir Jesus. Obrigada por existires. Obrigada pelos Irmãos que me deste e que hoje louvam o Senhor pela graça de te conhecerem.

Não te chamo “pobrezinho” … quero sim, que muitos te conheçam, que sintam a tua grandeza repleta de humildade e que aprendam a cantar contigo, sentindo a doçura das palavras que escolheste para louvar o Senhor.

Dá-me a tua mão, preciso dela, e soltemos a nossa voz, entoando juntos

Altíssimo, Omnipotente e Bom Senhor
A Ti toda honra e toda a glória,
A Ti o louvor.

Maria clara, ofs
Lisboa, 4 de outubro de 2019

30 de setembro de 2019

26º DOMINGO DO TEMPO COMUM



Introdução à Liturgia:
A liturgia de hoje deixa-nos um forte apelo na luta contra a indiferença e o comodismo. Uma das grandes preocupações dos Profetas foi exactamente esta de abrir a vivência da fé às inquietações sociais que, ontem como hoje, devem traduzir a nossa identidade crente, ajudando-nos a transformar o mundo num espaço de comunhão e de fraternidade

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro de Amós, mostra como o profeta é um homem atento que não usa uma linguagem de meias-tintas; bem pelo contrário, deixa fortes interpelações que mantêm a sua actualidade no nosso tempo. A luta pela justiça social foi o seu lema, assumido também por Jesus com grande empenho e vigor.

       Dando continuidade à leitura da Carta a Timóteo, Paulo exorta o seu discípulo e colaborado a manter-se fiel à doutrina que lhe ensinou e a fundamentar toda a sua vida em Cristo Jesus e no seu corajoso testemunho dado perante Pilatos, na afirmação da verdade.


No Evangelho, S. Lucas, o grande mestre das Parábolas, oferece-nos mais uma daquelas que marcam e definem a identidade da mensagem de Jesus: a Parábola do rico avarento e do pobre Lázaro, dois personagens que tipificam os dois caminhos da relação do homem com Deus: abrir-se ao outro ou fechar-se em si mesmo; a indiferença ou o acolhimento. Uma bela parábola para traduzir a misericórdia partilhada.
Padre João Lourenço, OFM

27 de setembro de 2019

Largo Padre Filipe Carreira Rosário

A Fraternidade Franciscana Secular de S. Francisco à Luz congratula-se e manifesta o seu agradecimento, por ocasião da celebração do 8.º aniversário da partida do nosso querido, estimado e saudoso Padre Filipe Carreira Rosário, OFM, para a Casa de Deus/Pai, pelo facto de o Centro Social e Paroquial de Carnide, a Igreja de S. Lourenço e a Câmara Municipal de Lisboa terem sabido interpretar os sentimentos de gratidão e homenagem dos fregueses de Carnide, dos munícipes de Lisboa e de muitos, muitos, homens e mulheres desta terra ao Padre Filipe. A atribuição da denominação toponímica ao Largo, agora designado, Padre Filipe Carreira Rosário perpetua na história, muito particularmente na freguesia de Carnide, a memória de um Padre e Frade Franciscano que, à imagem e semelhança do Senhor S. Francisco de Assis, viveu e sofreu por amor ao outro e ao bem da cidade. O Largo Padre Filipe Carreira Rosário, adjacente a espaços que o/nos retratam, é já um espaço de passagem, paragem e comunhão entre o céu e a terra, um lugar de oração, memória e reflexão e, fundamentalmente, um porto de mar de onde nos faremos ao largo de uma estima maior por tudo e por todos. Bem-hajam por tão sentida e justíssima homenagem. Bem-haja Padre Filipe por ter sido nosso Pároco. Bem-haja Comunidade Franciscana. 
Luís e Maria Francisca Rebordão Topa, OFS e fregueses de Carnide  
Deixamos alguns elementos sobre a atribuição da denominação toponímica Largo Padre Filipe Carreira Rosário. 
Por despacho camarário foi dado o nome do Padre Filipe Carreira Rosário a um Largo do Centro da Freguesia de Carnide.
São estes os termos da Deliberação Camarária:
De acordo com a proposta Nº 32/2019 vinda do Centro Social Paroquial de Carnide, com data de 12 de Setembro de 2018, dirigida aos serviços competentes da Câmara Municipal de Lisboa, considerando o sentimento generalizado dos fregueses de Carnide, assente numa petição de cerca de 1060 assinaturas solicitaram a atribuição de uma denominação toponímica a um pequeno Largo, junto à entrada da Igreja do São Lourenço e do Centro Paroquial, nomeadamente, com o nome do Padre Filipe Carreira Rosário. A Câmara Municipal de Lisboa dignou-se, deste modo, por unanimidade homenagear este nosso confrade, saudoso Pároco de Carnide.
 Assim deliberou:
de acordo com o disposto na alínea ss) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei 75/2013, de 12 de setembro, atribuir o seguinte topónimo:

LARGO PADRE FILIPE CARREIRA ROSÁRIO

ANTIGO PRIOR DE CARNIDE

1948-2011


Pelo Edital nº 8/2019 de 15/02/2019, foi atribuído ao Largo à Estrada da Correia, na Freguesia de Carnide, o nome de Largo Padre Filipe Carreira Rosário.







23 de setembro de 2019

25º Domingo do Tempo Comum





         Introdução à Liturgia:    
O uso dos bens temporais e a luta pela justiça são dois temas centrais da nossa fé e sempre presente na vida social. Talvez, nunca como hoje, sintamos a urgência em olhar de frente para esta temática. A palavra de Deus que hoje nos é proposta enfrenta este dilema da radicalidade das nossas opções: ‘fazer do dinheiro uma divindade’, como sucede na nossa sociedade, trás consigo todas as consequência nefastas que vamos experimentando no dia-a-dia das nossas vidas.

            Introdução às Leituras 
A 1ª leitura, do livro de Amós, fala-nos das injustiças do tempo do profeta e do empenho que Amós em construir um sistema social justo e autêntico, que seja a expressão de uma verdadeira vivência de fé. O vigor das suas palavras e da sua denúncia fazem com que Amós seja um exemplo para todos os tempos na luta pela justiça e pela fraternidade.

Na carta ao seu discípulo Timóteo, Paulo recorda-lhe quais são as suas obrigações enquanto testemunha do Evangelho que anuncia. Em primeiro lugar, temos a oração por todos, pois esse é o desígnio de Deus: que todos se salvem.

Na sequência das parábolas da misericórdia do domingo passado, hoje Lucas apresenta-nos uma outra parábola sobre o uso dos bens temporais e a gestão dos mesmos. Trata-se de um texto de difícil compreensão, pois pressupõe o conhecimento das tradições próprias do tempo. No entanto, a conclusão da parábola é uma mensagem para todos os tempos: não podemos servir a Deus e ao dinheiro. Com esta mensagem, Jesus quer-nos advertir que a 1ª opção da nossa vida tem de ser por Ele.
Padre João Lourenço, OFM 

16 de setembro de 2019

24º Domingo do Tempo Comum



(15/09/2019)

         Introdução à Liturgia:    
Celebramos ao longo deste ano, como todos sabemos, e por proposta do Papa Francisco, o Ano da Misericórdia. Hoje, a liturgia, através das leituras que nos são propostas, conduz-nos ao núcleo central daquilo que é a misericórdia que somos convidados a viver na nossa experiência cristã. Acolher as ‘Parábolas’ da misericórdia que S. Lucas nos propõe no capítulo 15 do deu Evangelho, é a expressão suprema desta vivência que nos leva a celebrar a nossa fé na eucaristia.

            Introdução às Leituras 
A 1ª leitura, tomado do livro do Êxodo, Moisés põe à prova a misericórdia de Deus, estabelecendo o contraste entre a fragilidade do povo, a bondade de Deus e o testemunho dos antepassados. É um episódio estranho, marcante da caminhada do deserto, onde Deus se deixa provocar pela insistência de Moisés. A vivência da misericórdia é um contínuo desafio a Deus para que nos aceite como filhos.

Na 2ª leitura, da carta a Timóteo, Paulo diz-nos que Cristo veio ao mundo para nos dizer, a nós pecadores que andávamos longe de Deus, que estamos salvos pela fé e pela graça que Cristo nos concedeu. Esta é a expressão mais sublime da misericórdia de Deus para connosco.

Acolher as 3 parábolas da misericórdia – a ovelha tresmalhada, a moeda perdida e o regresso do Filho Pródigo – é um momento único neste ano da misericórdia. O que pretendem estas parábolas transmitir-nos? Apenas uma coisa: Deus é sempre Pai, e isso não depende do nosso comportamento de filhos.
Padre João Lourenço, OFM 

 
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