Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

28 de novembro de 2019

Encontro de Advento - Convite


     Caríssimas Amigas e Amigos,

     Por iniciativa da FUNDAÇÃO BETÂNIA e a colaboração do CENTRO CULTURAL FRANCISCANO, vamos realizar um encontro de ADVENTO sobre o tema: MESSIANISMO: QUE ESPERANÇA?
     O encontro inicia-se pelas 9.30h (com o acolhimento) e a conferência pelas 10h, seguida de partilha e interpelações. De acordo com o número de pessoas, decorrerá no Espaço 'Santos Mártires de Marrocos', no centro do Jardins do Seminário ou, se assim se justificar, no Auditório.
      Uma boa oportunidade para pensar o Natal e o seu sentido na nossa vida. Deixo o convite e será com muito gosto que nos encontraremos para esta reflexão e partilha.

     Com amizade,
      Padre  João Lourenço

Solenidade de Cristo Rei do Universo


(24 de Novembro)
Introdução à Liturgia
Celebramos hoje, neste último domingo do ano litúrgico, a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. É um momento festivo que nos motiva à confiança, já que não estamos sós. Ele caminha connosco na história e é à luz da fé que encontramos sentido para a nossa própria caminhada. Celebrar Cristo Rei é unir o nosso projeto ao projeto de Deus que, pela fé, se faz presente em cada um de nós.

           Introdução às Leituras
A primeira leitura, do livro de Samuel, fala-nos do início da realeza do rei David, símbolo da realeza messiânica de Deus com o seu povo. É um momento da história bíblica que dá um sentido novo à caminhada do povo de Deus, que só encontra a sua plenitude na realeza do novo rei: Jesus Cristo. 

Na segunda leitura, num hino muito belo da Carta aos Colossences, S. Paulo diz-nos que Cristo é o princípio, a cabeça de todo um Corpo que é a Igreja. A Ele pertence a primazia, pois é n’Ele que reside toda a plenitude do mistério de Deus que nos congrega na comunhão. É esta comunhão que faz nascer no coração de cada um de nós o Reino de Deus.

O Evangelho diz-nos que a realeza de Jesus se exerce na sua morte salvadora, pois é por ela que todos recebemos a esperança da redenção. Tal como outrora no calvário, ainda hoje muita gente quer e exige que Deus salve os homens de forma mágica e sem envolvimento pessoal. Celebrar Cristo Rei é celebrar a nossa comunhão com Ele, deixando-nos envolver nesse manto de amor que, em Cristo, Deus estendeu ao mundo.
Padre João Lourenço, OFM

19 de novembro de 2019

Novos caminhos - Conferência

A fim de procurar melhor compreender e acompanhar a mudança com discernimento, e na sequência do Sínodo sobre a Amazónia, a Rede promove a conferência Novos caminhos para a Igreja e para a ecologia integral, com a presença do Padre Corrado Dalmonego, antropólogo que faz parte da Repam (Rede Eclesial Panamazónica), e o Irmão Carlo Zacquini, um missionário da Consolata que vive há 50 anos na Amazónia.
 Os oradores, que têm muito para partilhar connosco, são o Padre Corrado Dalmonego, antropólogo que faz parte da Repam (Rede Eclesial Panamazónica), e o Irmão Carlo Zacquini, um missionário da Consolata que vive há 50 anos na Amazónia.

A conferência, numa parceria entre os Missionários da Consolata, o Centro Cultural Franciscano e a rede Cuidar da Casa Comum, realiza-se no sábado, dia 23 de Novembro, no Centro Cultural Franciscano, ao Largo da Luz, com início às 10h00.

Programa
  • 10h00  Introdução – Juan Ambrósio
  • 10h30  Novos caminhos para a Igreja e para a ecologia integral
  • Padre Corrado Dalmonego e Irmão Carlo Zacquini
  •             Intervenções seguidas de debate
  • 13h00  Almoço partilhado
  • 14h30  Pequenos grupos
  • 15h45  Plenário
  • 17h30  Eucaristia
O almoço partilhado faz-se com o que cada um(a) trouxer para pôr em comum. (Quem o desejar encontra diversos restaurantes nas imediações.)
  • Importante não esquecer o seu kit de pratos, copos e talheres, como para um piquenique. Na linha do cuidado da casa comum, pedimos que não se utilizem plásticos descartáveis (de utilização única) e, no fim, cada pessoa recolha os seus restos e desperdícios, para deixarmos tudo como encontrámos.
Agradecemos a todos os que pretendem participar que façam a sua inscrição aqui, para nos facilitar a organização do espaço e do programa. Obrigado.

Fraternidade S. Francisco à Luz - 19/11/2019



33º Domingo do Tempo Comum

MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO PARA O III DIA MUNDIAL DOS POBRES

Introdução à liturgia:
Ao longo do ano litúrgico, tivemos a oportunidade de celebrar as diversas dimensões e facetas da nossa experiência cristã. A Eucaristia é o momento, por excelência, para dar vida e forma à nossa fé. Vivendo na história, a fé abre-nos a comunhão plena com Deus que nos ensina e ajuda a descobrir o sentido das coisas, do tempo e da vida. É deste sentido que os textos de hoje nos falam.

Introdução às leituras:
A primeira leitura, um texto do profeta Malaquias, fala-nos do fim, do ‘dia do Senhor’, não para nos meter medo ou causar pavor, pois não é essa a marca da esperança cristã. O objectivo do texto é encorajar os crentes à fidelidade e à confiança.
                       
A segunda leitura, dando continuidade ao texto da 2ª carta aos Tessalonicenses, S. Paulo exorta a comunidade cristã a seguir o seu exemplo, procurando transformar a história e não ficando parada a assistir aos acontecimentos. É um desafio cheio de oportunidade para os nossos dias.

No Evangelho, partindo dos comentários que alguns à sua volta iam fazendo sobre a beleza de Jerusalém, Jesus adverte para os perigos que se aproximam e que os cristãos viriam a sentir poucos anos depois. Consciente da complexidade do futuro, Jesus exorta os seus à confiança e à fidelidade. É assim que Ele quer os seus discípulos: fortes na fé e animados pela esperança.
Padre João Lourenço, OFM 

32º Domingo do Tempo Comum

A Ressurreição - Pablo Picasso - A dança da juventude


Introdução à liturgia:
Ao aproximar-nos do fim do ano litúrgico, as leituras da nossa Eucaristia apontam-nos já para um fim, um objectivo, mostrando que a nossa vida tem um sentido e que este sentido só encontra a sua plenitude em Deus e na comunhão com Ele. A vida cristã não contempla apenas o presente, mesmo que este seja fundamental. O seu horizonte está em Deus e é n’Ele que depositamos a nossa esperança.

Introdução às leituras:
O livro dos Macabeus é um dos primeiros testemunhos bíblicos da esperança na ressurreição. A experiência vivida pelo povo de Israel num período de grande sofrimento fortaleceu a sua identidade e abriu os fiéis a uma nova dimensão da sua fé, pois só Deus o homem tem a plenitude da sua vida.
                       
Na segunda leitura, S. Paulo fala-nos da esperança que deve animar aqueles que acreditam em Cristo, já que a esperança que n’Ele depositamos não nos defraudará. É isso que faz sentir a plena consolação em Cristo e nos Irmãos e que esta deve ser partilhada por todos.

Tomando uma história, algo caricata, da tradição judaica dos Saduceus – eles que não acreditavam na ressurreição – S. Lucas fala-nos da mensagem de Jesus acerca da ressurreição, dizendo-nos: o Deus da nossa fé não é um Deus de mortos, mas de vivos, pois n’Ele, todos encontramos a plenitude da vida.
Padre João Lourenço, OFM

31º Domingo do Tempo Comum

Deixa Deus entrar na tua própria casa

Introdução à liturgia:
Celebrar a Eucaristia, é celebrar a nossa fé em Deus e a fidelidade de Deus para connosco. Toda a história da salvação é um ato de generosidade de Deus para com o homem, testemunhado no dom e no exemplo de Jesus. Ele leva-nos à descoberta do sentido da nossa caminhada, numa interpelação permanente que nos faz ir em frente, sem medo nem temores. É este o desafio que ele deixa a cada um. Basta abrir-lhe a casa do nosso coração.

Introdução às leituras:
Tomada do livro da Sabedoria, a 1ª leitura fala-nos de uma harmoniosa simbiose entre o sentido humano da criação e a vida espiritual. Tal como hoje em dia o Papa Francisco o vem fazendo, já em Alexandria, o redactor do livro da Sabedoria, fazia esta experiência, mostrando que todas as coisas são obra de Deus e testemunhos do Seu amor inefável.
                       
Na 2ª Carta aos Tessalonicenses, Paulo convida-nos a viver com dignidade a vocação a que fomos chamados, fazendo a nossa caminhada na esperança da vinda do Senhor. É Ele que nos fortalece pela confiança que n’Ele depositamos.

No Evangelho, S. Lucas narra-nos o encontro de Jesus com Zaqueu. Desse encontro nasceu um novo horizonte de vida e um novo sentido para os bens e também para os procedimentos de Zaqueu. A mudança de vida operada em Zaqueu ensina-nos a dar a volta às nossas situações que não estão de acordo com as propostas do Evangelho.
Padre João Lourenço, OFM

31 de outubro de 2019

Solenidade de Todos os Santos



(1 de novembro 2019)

Introdução à liturgia:
A Igreja celebra hoje um dos dias mais emblemáticos e significativos do seu calendário litúrgico. Desta vez, a centralidade da nossa liturgia está focada no seguimento de Jesus, nas propostas de vida em ordem à santidade: ‘Sede Santos’ porque Eu sou santo’. Este é o apelo de Deus ao seu povo no livro do Levítico. Hoje, celebramos a santidade a que somos chamados e também os nossos Irmãos que a viveram e a testemunham.

Introdução às leituras:
A primeira leitura apresenta-nos a grande festa da santidade, daqueles que ‘banharam’ as suas vidas no sangue do Cordeiro. Por isso, celebram festivamente a sua glória. É uma festa onde todos são acolhidos, uma multidão incontável, vinda de todos os povos, raças e nações; Ninguém está excluído dela.
                       
A segunda leitura fala-nos daquilo que nos faz santos e filhos de Deus: o amor. Este é o nosso fermento de santidade, uma santidade que nos abre à plenitude de Deus e à comunhão fraterna com todos os irmãos.

Como chegar à santidade? Qual o código de vida que devemos seguir? Há algum caminho que nos conduza a essa plenitude de vida? A regra é a vivência das bem-aventuranças, o verdadeiro caminho de santidade que Jesus viveu e nos deixou como itinerário a seguir.
Padre João Lourenço, OFM

29 de outubro de 2019

Do Comissariado da Terra Santa


Peregrinações para 2020

Caros Amigos da Terra Santa,
Uma vez mais começo por saudar-Vos com amizade, com votos franciscanos de Paz e Bem. Desejo ainda as maiores bênçãos de Deus e S. Francisco para todos Vós.
É com espirito de serviço, estima e simpatia que venho até junto de vós através desta cartinha.
Desta vez venho apresentar as Peregrinações que temos organizadas no próximo ano de 2020 à Terra Santa.
Enviamos já um programa informativo da peregrinação agendada de 28 de maio a 03 de junho 2020 à Grécia, ilhas gregas e Éfeso para visitar a casa de Nossa Senhora. Seguem também as informações de duas peregrinações a Terra Santa: 21 a 28 de junho e 30 de agosto a 06 de setembro as duas em 2020. Por favor, peço para dar a conhecer aos amigos e familiares.
Uma das formas de ajudar os cristãos da Terra Santa é visitar os Lugares Santos onde Jesus nasceu viveu e celebrou a sua Páscoa. Venha connosco fazer a experiência da terra de Jesus.

Todos os que se associem a esta grande obra a favor dos Cristãos da Terra Santa têm o privilégio e o benefício da oração dos irmãos franciscanos que trabalham nos Santuários da Terra Santa.
Renovamos os votos iniciais de Paz e Bem, rezamos por vós e confiamos também na vossa oração.
Mais uma vez pedimos a vossa ajuda para divulgar estas peregrinações junto dos vossos contactos.
Pedidos de informação pelo telefone 217140715 ou por email com.terrasanta@gmail.com.  Paz e Bem.

Lisboa 25 de outubro de 2020


Frei Vítor Manuel Gomes Rafael, OFM
Comissário da Terra Santa em Portugal








Conferência Anual da CNJP - 9 de novembro



30º Domingo do Tempo Comum



(26.10.2019)
Introdução à Liturgia
A liturgia deste domingo mostra-nos que a verdadeira relação com Deus, a verdadeira religião, se constrói a partir do coração, na intimidade de cada um e não no ritualismo exterior que se vangloria e se centra na própria presunção de cada um. O farisaísmo do tempo de Jesus continua hoje bem presente na nossa sociedade, incluindo, por vezes, até na própria Igreja, tal como constantemente nos adverte o Papa Francisco.

Introdução às Leituras
A primeira leitura, do livro do Eclesiástico, fala-nos da identidade e da autenticidade do Deus em quem Israel acredita e diz-nos, de uma forma muito clara, que Ele é justo, acolhe o grito e o clamor daquele que O invoca e abre os Seu coração à voz daqueles que estendem para Ele as suas mãos.

Na segunda leitura, continuando a ler passagens da 2ª carta a Timóteo, Paulo deixa-nos um dos mais belos testemunhos da sua vida e da felicidade que sente porque se entregou de alma e coração à missão que Deus lhe confiou. Como são belas a palavras do Apóstolo e como elas são motivadoras também para cada um de nós.

No Evangelho, S. Lucas oferece-nos uma das parábolas mais expressivas de todo o seu texto. Nos dois personagens que dão corpo e forma a esta parábola estão definidos os dois grandes paradigmas da vivência cristã. Por um lado, o fariseu apresenta-se como alguém que pensa comprar Deus; ao contrário, o publicano, abre-nos o caminho para a verdadeira procura de Deus, o único caminho para chegar até Ele.

Padre João Lourenço, OFM


24 de outubro de 2019



(20 de outubro)

Introdução à Liturgia:
No meio das fadigas e dos afazeres da vida há sempre um tempo para levantar as mãos e recomeçar, redobrando até os esforços para ir em frente. Como se consegue consolidar este dinamismo na nossa vida? A liturgia de hoje ajuda-nos a olhar para uma dimensão importante e fundamental da nossa vivência cristã: a oração. Orar, é restabelecer de forma permanente a nossa intimidade com Deus e encontrar aí a força que nos dá uma nova vida.

Introdução às Leituras:
Na primeira leitura, do livro do Êxodo narra-nos um dos momentos marcantes do itinerário do povo de Israel na sua caminhada pelo deserto a caminho da terra prometida, no qual a confiança de Moisés é acompanhada pela oração, ajudando o povo a superar as dificuldades encontradas. A oração ajuda-nos a viver hoje aquilo que muitas vezes dizemos: ‘confiar, mesmo quando nos falta a esperança’.


Exortar à esperança e à confiança é também a mensagem que Paulo envia ao seu discípulo e companheiro de missão, Timóteo. Tudo isso deve ter o seu centro na Palavra de Deus, na Escritura, que é ela que nos guia na caminhada da fé.


O Evangelho reforça o tema da oração e da confiança. Se os homens são insensíveis aos apelos da justiça e da fraternidade, Lucas diz-nos que Deus não fechará os seus olhos nem os seus ouvidos aos apelos que Lhe são dirigidos, mostrando-se atento a todo aquele que levanta para Ele as suas mãos e a sua voz.
Padre João Lourenço, OFM

11 de outubro de 2019

28º DOMINGO DO TEMPO COMUM



Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo abre-nos a uma dimensão que vai para além das nossas fronteiras pessoais, de raça ou de nacionalidade. Para o judaísmo do Antigo Testamento, esta dimensão universalista foi, durante muito tempo, impensável e só tornada possível pela acção da palavra dos profetas. Jesus fez dela uma prioridade, tal como hoje nos propõe o Papa Francisco.

Introdução às Leituras:
Na primeira leitura, o profeta Eliseu, pela força da Palavra de Deus, cura o sírio Naaman, mostrando que esta palavra não conhece fronteiras nem é propriedade de ninguém. É ela que nos restabelece na verdadeira harmonia e numa saudável relação com Deus e com os irmãos.

A segunda leitura, dando continuidade às exortações que S. Paulo dirige a Timóteo, convida-o à fidelidade e a identificar-se com o seu próprio testemunho.  É por aqui que passa a sua adesão ao Evangelho de Jesus.

O Evangelho narra-nos o encontro de Jesus com um grupo de leprosos a quem curou. S. Lucas, recorre com muita frequência à narrativa dos encontros de Jesus com aqueles que o procuram na esperança de serem curados. Jesus, usa de misericórdia com eles. É esta a marca da missão de Jesus: curar e reconciliar. Neste ano da misericórdia, deve ser também este o testemunho da nossa identidade cristã.
Padre João Lourenço, OFM

Falecimento de Manuela Silva

Consternada, a Fraternidade noticia o falecimento de Manuela Silva, amiga do CCF e da OFS, tendo participado, em diversas ocasiões, nos encontros da Fraternidade Franciscana. Associando-nos e fazendo-a nossa, divulgamos a mensagem que a Comissão de Justiça e Paz publicou por esta ocasião in .http://www.ecclesia.pt/cnjp/

UMA VIDA AO SERVIÇO DA JUSTIÇA E DA PAZ

A Comissão Nacional Justiça e Paz recebeu com pesar a notícia do fim da vida terrena de Manuela Silva, que foi sua presidente e que em várias ocasiões dela foi membro e com ela colaborou.
Ficará para sempre em nós marcado o seu testemunho de dedicação constante e incansável às causas da Justiça e da Paz, inspirada no Evangelho e da doutrina social da Igreja. Essa dedicação abarcou os âmbitos académico, social, político e eclesial. Sempre teve uma atenção especial à causa do combate à pobreza como violação dos direitos humanos.
Dotada de uma extraordinária capacidade de iniciativa, dinamismo e organização de trabalho em equipa, Manuela Silva nunca esmoreceu na dedicação a essas causas, nem com o avançar da idade, nem com a doença que a veio a vitimar.
É disso exemplo a criação recente da rede “Cuidar da Casa Comum – a Igreja ao serviço da Ecologia Integral”, rede a que a CNJP também se associou juntamente com muitas outras organizações. Foi ela a sua alma inspiradora, lançando uma semente de uma planta que há de crescer e dar frutos. Fê-lo na última fase da sua vida terrena, como se não quisesse desperdiçar nenhum momento dessa vida, nem mesmo os últimos, para se dedicar à missão a que se sentia chamada.
Por esse e muitos outros motivos, será sempre para todos nós um exemplo luminoso. Rezamos por ela, acreditando que gozará da felicidade plena na comunhão eterna com Deus. 

Lisboa, 8 de outubro de 2019
A Comissão Nacional Justiça e Paz

CNJP - Comissão Nacional Justiça e Paz
Conferência Episcopal Portuguesa
Quinta do Bom Pastor, 
Estrada da Buraca, 8-12 

1549-025 Lisboa

8 de outubro de 2019

Encontro com 800 anos de história


        


           Caríssimas Irmãs e Irmãos da OFS,
           Estimadas Amigas e Amigos da TERRA SANTA,

           Em 1219, cumprem-se agora oito séculos, a Cristandade e o Islão encontravam-se envolvidos numa das mais sangrentas guerras das Cruzadas, a Quinta. Francisco de Assis tomou então a iniciativa de se dirigir ao Médio Oriente com o firme propósito de delinear uma alternativa que superasse a lógica de terror que estava implantada entre o mundo cristão e o mundo islâmico. O seu desejo era contribuir para aproximar estes dois universos crentes, já que a guerra e as sucessivas Cruzadas tinham tornado impossível qualquer  mediação. Dirigiu-se a Damietta, onde se encontrou com o Sultão Al-Malik al-Kamil. 
        
       Este  encontro histórico está a ser celebrado um pouco por toda a parte, procurando com isso encontrar e reforçar novos caminhos de diálogo. Associando-nos a esta efeméride, vamos também nós celebrá-la, no dia 25 de OUTUBRO, às 21h, no CENTRO CULTURAL FRANCISCANO. Aqui vos envio o nosso Convite para este evento, esperando a Vossa presença amiga. Todos os dados sobre o Encontro estão no Cartaz que  anexamos, pedindo e agradecendo a sua divulgação e a partilha deste convite entre os Vossos amigos e familiares. 

      Com amizade, votos de Paz e Bem,

         Fr. João Lourenço   

7 de outubro de 2019

27º DOMINGO DO TEMPO COMUM




Introdução à Liturgia:
Na liturgia deste domingo sobressai o pedido feito pelos discípulos a Jesus: ‘Senhor, aumenta a nossa fé’. A fé é a condição fundamental para que possamos assumir uma relação correta e verdadeira com Deus. A disponibilidade para construir o Reino de Deus em nós e a partir de nós, pressupõe uma fé autêntica, verdadeira e confiante. É este o desafio que o Senhor hoje nos deixa.

Introdução às Leituras:
Na nossa forma de ser e estar, nem sempre os nossos tempos se conjugam com o plano de Deus. Na primeira leitura, o profeta Habacuc como que desafia Deus a fazer-se presente no tempo e na história. Deus faz-se presente, mas a sua presença passa também por nós e é pela nossa fé que essa presença se torna actuante.

Na segunda leitura, S. Paulo convida o seu discípulo e colaborador Timóteo – é a 2ª carta que lhe dirige – a renovar em si o ardor e o empenho da vivência cristã. Por isso o convida a dar, sem medo nem cobardia, testemunho de Jesus, um convite que é também dirigido a cada um de nós.

Evangelho deixa-nos o convite a crescer na fé, pois é pela fé que nos tornamos construtores do “Reino” de Deus no mundo. Ser discípulo e seguidor de Jesus implica esta adesão sem reserva, capaz de superar montanhas e obstáculos, olhando sempre em frente e caminhando com esperança.
Padre João Lourenço, OFM


4 de outubro de 2019

4 de outubro - S. Francisco de Assis




O Pobrezinho de Assis

Pai S. Francisco, espero que tenhas um bocadinho de tempo para conversarmos. Hoje é o teu dia. Ontem, à tardinha, já começamos a recordar a tua passagem para a Vida Eterna.  Não é necessário lembrar os Irmãos. Todos celebram esta data com o coração em festa. Cada um, a seu modo, dá graças a Deus pelo santo que tu és. Pela vida que viveste - cântico permanente de louvor ao Deus que te criou.

Então senta-te aqui e ouve-me.

Porque te chamam “pobrezinho”? Quem não te conheça bem, pode ser levado a pensar numa pessoa fisicamente pouco atrativa, talvez rude, amarga e dependente da generosidade dos outros.

“Pobrezinho”, dito assim, pode inspirar caridade, mas corre-se o risco de passar ao lado da tua própria pessoa, sem se dar conta de que nos estamos cruzando com Francisco de Assis.

Tu foste o rei da juventude de Assis… eras popular, tinhas muitos amigos, falavas bem, eras alegre. Encantavas. Tinhas compaixão pelos mais necessitados e, sempre que algum pobre te pedia esmola “por amor de Deus”, nunca recusavas. E, ainda não te tinhas convertido… Mas dos teus pais recebeste uma boa educação cívica e espiritual.  Tua mãe, cristã fervorosa, moldou o teu coração no amor de Deus e do próximo. Tiveste um berço de ouro, com tudo aquilo que poderia determinar uma vida sem grandes preocupações.

Mas depois ouviste a voz de Deus. Veio a hora da conversão. Aquilo que tu eras não chegava. E a tua vida mudou.  E quando decidiste que o teu caminho era viver segundo o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, começaram a chamar-te “pobrezinho”.

Mas eu vejo-te de modo diferente. Humilde sim. Pobrezinho não.

Tu eras forte. Recuperaste com o vigor dos teus braços, as igrejas de S. Damião, a Porciúncula e a de S. Pedro.

A tua voz era maviosa quando cantavas. Era meiga e quente quando davas conselhos. Era firme quando lutavas pelo privilégio da dona Pobreza. Eras trabalhador. Só recebias esmolas em troca do teu trabalho.

Quando algum irmão estava triste, tu ias ao seu encontro. Conseguias sarar as feridas da sua alma. Se algum tinha frio, cuidavas de o agasalhar. Se tinha fome, sentavas-te a seu lado e comias com ele para que não se sentisse envergonhado da sua fraqueza.

Quando estavas cego, entoavas louvores ao Deus Altíssimo e davas graças pelos sofrimentos que sacudiam o teu corpo.

E o teu sorriso era sempre a luz duma suave madrugada.

Nada impunhas. O teu exemplo era a palavra que chegava ao coração daqueles que te conheciam. Elas, as tuas palavras, é que levavam as pessoas a fazer as suas escolhas.

Tua falavas do amor de Deus, mas respeitavas quem não tinha uma fé igual à tua. Foi o que aconteceu em Damietta. Tu pregavas a paz. A harmonia. O respeito não só pelas pessoas, como também por todas as criaturas.

Tu eras sábio. Justo. Misericordioso. A tua identificação com Cristo não diminuiu a tua afeição ao pobre, ao doente, aquele que se sentia perturbado. Pelo contrário, a tua compaixão era mais intensa e a tua presença constante.

É que tu aprendeste que amar a Deus era suavizar o sofrimento humano, era limpar as chagas da alma e do corpo. Era tornar concreto aquilo em que acreditavas.

Eras um homem sensível, de sentimentos profundos, que desenvolveste os dons naturais que estavam dentro de ti e os colocaste ao serviço dos irmãos. E isso porque um dia ouviste a voz do Senhor e decidiste ser o “Arauto do grande Rei”.

E dizem que és “probrezinho”?

No Evangelho encontraste a simplicidade de vida. A tua generosidade para com Deus e para com os homens, tornaram-te visível aos olhos de todos.

Eras grande. Eras ativo. Livre. O teu olhar transmitia serenidade e da tua boca saíam palavras de consolação e de esperança.

Não, não eras, nem és um pobrezinho. O teu coração despojado de tudo aquilo que é terreno, estava repleto de amor e de luz. Aí guardavas os tesouros que o Senhor te confiava. Tu O compreendeste. Amaste Jesus desde o presépio até ao Calvário. Transmitias alegria, vivias feliz. Não se podia sentir dó da tua pessoa.

Assim se compreende que o mundo hoje te recorde. Apesar do teu corpo terreno ter ficado escondido durante alguns séculos, num sepulcro de todos desconhecido, nem assim foste esquecido. Tens sido amado e admirado através dos tempos, por crentes e não crentes, por gente de todas as idades.

E chamam-te “pobrezinho”?!!

Pai S. Francisco, homem grande, rico de bens espirituais, continuas a ser exemplo para todo aquele que quer seguir Jesus. Obrigada por existires. Obrigada pelos Irmãos que me deste e que hoje louvam o Senhor pela graça de te conhecerem.

Não te chamo “pobrezinho” … quero sim, que muitos te conheçam, que sintam a tua grandeza repleta de humildade e que aprendam a cantar contigo, sentindo a doçura das palavras que escolheste para louvar o Senhor.

Dá-me a tua mão, preciso dela, e soltemos a nossa voz, entoando juntos

Altíssimo, Omnipotente e Bom Senhor
A Ti toda honra e toda a glória,
A Ti o louvor.

Maria clara, ofs
Lisboa, 4 de outubro de 2019

30 de setembro de 2019

26º DOMINGO DO TEMPO COMUM



Introdução à Liturgia:
A liturgia de hoje deixa-nos um forte apelo na luta contra a indiferença e o comodismo. Uma das grandes preocupações dos Profetas foi exactamente esta de abrir a vivência da fé às inquietações sociais que, ontem como hoje, devem traduzir a nossa identidade crente, ajudando-nos a transformar o mundo num espaço de comunhão e de fraternidade

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro de Amós, mostra como o profeta é um homem atento que não usa uma linguagem de meias-tintas; bem pelo contrário, deixa fortes interpelações que mantêm a sua actualidade no nosso tempo. A luta pela justiça social foi o seu lema, assumido também por Jesus com grande empenho e vigor.

       Dando continuidade à leitura da Carta a Timóteo, Paulo exorta o seu discípulo e colaborado a manter-se fiel à doutrina que lhe ensinou e a fundamentar toda a sua vida em Cristo Jesus e no seu corajoso testemunho dado perante Pilatos, na afirmação da verdade.


No Evangelho, S. Lucas, o grande mestre das Parábolas, oferece-nos mais uma daquelas que marcam e definem a identidade da mensagem de Jesus: a Parábola do rico avarento e do pobre Lázaro, dois personagens que tipificam os dois caminhos da relação do homem com Deus: abrir-se ao outro ou fechar-se em si mesmo; a indiferença ou o acolhimento. Uma bela parábola para traduzir a misericórdia partilhada.
Padre João Lourenço, OFM

27 de setembro de 2019

Largo Padre Filipe Carreira Rosário

A Fraternidade Franciscana Secular de S. Francisco à Luz congratula-se e manifesta o seu agradecimento, por ocasião da celebração do 8.º aniversário da partida do nosso querido, estimado e saudoso Padre Filipe Carreira Rosário, OFM, para a Casa de Deus/Pai, pelo facto de o Centro Social e Paroquial de Carnide, a Igreja de S. Lourenço e a Câmara Municipal de Lisboa terem sabido interpretar os sentimentos de gratidão e homenagem dos fregueses de Carnide, dos munícipes de Lisboa e de muitos, muitos, homens e mulheres desta terra ao Padre Filipe. A atribuição da denominação toponímica ao Largo, agora designado, Padre Filipe Carreira Rosário perpetua na história, muito particularmente na freguesia de Carnide, a memória de um Padre e Frade Franciscano que, à imagem e semelhança do Senhor S. Francisco de Assis, viveu e sofreu por amor ao outro e ao bem da cidade. O Largo Padre Filipe Carreira Rosário, adjacente a espaços que o/nos retratam, é já um espaço de passagem, paragem e comunhão entre o céu e a terra, um lugar de oração, memória e reflexão e, fundamentalmente, um porto de mar de onde nos faremos ao largo de uma estima maior por tudo e por todos. Bem-hajam por tão sentida e justíssima homenagem. Bem-haja Padre Filipe por ter sido nosso Pároco. Bem-haja Comunidade Franciscana. 
Luís e Maria Francisca Rebordão Topa, OFS e fregueses de Carnide  
Deixamos alguns elementos sobre a atribuição da denominação toponímica Largo Padre Filipe Carreira Rosário. 
Por despacho camarário foi dado o nome do Padre Filipe Carreira Rosário a um Largo do Centro da Freguesia de Carnide.
São estes os termos da Deliberação Camarária:
De acordo com a proposta Nº 32/2019 vinda do Centro Social Paroquial de Carnide, com data de 12 de Setembro de 2018, dirigida aos serviços competentes da Câmara Municipal de Lisboa, considerando o sentimento generalizado dos fregueses de Carnide, assente numa petição de cerca de 1060 assinaturas solicitaram a atribuição de uma denominação toponímica a um pequeno Largo, junto à entrada da Igreja do São Lourenço e do Centro Paroquial, nomeadamente, com o nome do Padre Filipe Carreira Rosário. A Câmara Municipal de Lisboa dignou-se, deste modo, por unanimidade homenagear este nosso confrade, saudoso Pároco de Carnide.
 Assim deliberou:
de acordo com o disposto na alínea ss) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei 75/2013, de 12 de setembro, atribuir o seguinte topónimo:

LARGO PADRE FILIPE CARREIRA ROSÁRIO

ANTIGO PRIOR DE CARNIDE

1948-2011


Pelo Edital nº 8/2019 de 15/02/2019, foi atribuído ao Largo à Estrada da Correia, na Freguesia de Carnide, o nome de Largo Padre Filipe Carreira Rosário.







 
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