Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

7 de novembro de 2021

CN - Circular 21/10/2021

 


800 anos - Memoriali Propositi

 






32º Domingo do Tempo Comum

 

(07 de novembro) 

Introdução à liturgia:

Celebrar a eucaristia, é celebrar a nossa fé em Deus e a fidelidade de Deus para connosco. Toda a história da salvação é um ato de generosidade de Deus para com o homem, testemunhado no dom e no exemplo de Jesus. Ele ensina-nos e mostra-nos como o dom é a melhor forma de O seguir e de colocar a nossa vida nas suas mãos.

 Introdução às leituras:

Tomada do livro do Reis, a primeira leitura fala-nos de Elias e da sua confiança em Deus, o Deus que ele anuncia e que o leva ao encontro de uma viúva em terra estrangeira. Ali, através da confiança em Deus, ele faz-se testemunha dessa generosidade sem limites, mostrando como em Deus as próprias carências se fazem plenitude de vida e de partilha.                           

Continuando a leitura da Carta aos Hebreus, o seu autor mostra-nos como em Jesus estabelecemos um novo culto, uma nova forma de adoração ao Pai. Cristo é a verdadeira vítima que nos reconcilia na plenitude da comunhão com Deus. 

No Evangelho, temos de novo um eco da plena confiança em Deus. Tomando o exemplo apresentado na 1ª leitura, agora é Jesus que nos mostra como assumir a nossa fé, recusando a falsa religiosidade que se faz de palavras para assumir a nossa doação ao Senhor sem reservas nem temores.

Padre João Lourenço, OFM

31.º Domingo do Tempo Comum

 

31 de outubro de 2021

                      Ano B                           

Introdução à Liturgia:

Celebramos, hoje, o 31º Domingo do Tempo Comum. A liturgia deste Domingo diz-nos que o amor está no centro da experiência cristã. O caminho da fé que, dia a dia, somos convidados a percorrer, resume-se no amor a Deus e no amor aos irmãos – duas vertentes que não se excluem, antes se complementam mutuamente.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta-nos o início do “Shemá Israel”- “Escuta Israel” – a solene proclamação de fé que todo o israelita devia fazer diariamente. É uma afirmação da unicidade de Deus e um convite a amar a Deus com todo o coração, com toda a alma e com todas as forças.

A segunda leitura apresenta-nos Jesus Cristo como o sumo-sacerdote que veio ao mundo para cumprir o projeto salvador do Pai e para oferecer a sua vida em doação de amor aos homens. Cristo, com a sua obediência ao Pai e com a sua entrega em favor dos homens, diz-nos qual a melhor forma de expressarmos o nosso amor a Deus.

O Evangelho diz-nos, de forma clara e inquestionável, que toda a experiência de fé do discípulo de Jesus se resume no amor – amor a Deus e amor aos irmãos. Os dois mandamentos não podem separar-se: “amar a Deus” é cumprir a sua vontade e estabelecer com os irmãos relações de amor, de solidariedade, de partilha, de serviço, até ao dom total da vida. Tudo o resto é explicação, desenvolvimento, aplicação à vida prática dessas duas coordenadas fundamentais da vida cristã.

Padre João Lourenço, OFM

30.º Domingo do Tempo Comum

 

(24 outubro 2021)

Introdução à liturgia:

A liturgia deste domingo fala-nos do cuidado de Deus para com o Seu povo, presente de forma mais intensa e direta naqueles de quem ninguém cuida. Isto constitui o tempo novo que nos é anunciado pelos profetas e realizado em Jesus Cristo, o verdadeiro sacerdote da nossa salvação. Neste domingo, celebra-se o DIA MUNDIAL das MISSÕES, com o lema: “Não podemos deixar de afirmar o que vimos e ouvimos”, proposto pelo Papa, recorrendo aos Atos dos Apóstolos 4,20. É este o centro da nossa fé: dar testemunho de Jesus, dos seus gestos e das suas palavras. 

 Introdução às leituras:

A primeira leitura é tomada de um dos mais significativos textos do Antigo Testamento, do capítulo 31º de Jeremias que nos fala da ‘nova aliança’. O profeta apresenta-nos o tempo novo, uma nova relação de comunhão, construída a partir do amor e não do peso da Lei.                       

A segunda leitura, por sua vez, e dando continuidade ao texto do domingo passado, fala-nos de Jesus, o verdadeiro sumo-sacerdote que testemunha o amor do Pai e nos reintroduz numa verdadeira comunhão com Ele mediante a fé.

 O Evangelho mostra-nos como a alegria do encontro com Jesus constitui um passo para uma nova vida e segui-lo é reencontrar esse projeto de Deus para cada um de nós. Jesus é, na verdade, o verdadeiro caminho que devemos seguir na nossa caminhada para Deus.

Padre João Lourenço, OFM

29.º Domingo do Tempo Comum

 

18 de outubro

 Ano B

Introdução à Liturgia:

 Na nossa cultura, tal como no passado, o desejo de ser grande, de se fazer servir faz parte do quotidiano de muita gente que não sabe viver sem dar largas a este instinto de querer usar e servir-se dos outros. Na Igreja, tal como na sociedade, esta tentação está sempre presente. Por isso, é bom escutar as palavras de Jesus que nos convidam a segui-lo, servindo os Irmãos.

 Introdução às Leituras:

 Na primeira leitura, do livro de Isaías, o Senhor promete ao seu servo uma recompensa, porque ele se disponibilizou para carregar os fardos dos outros, suportar as suas culpas, tornando-se assim um protótipo do messias, de Jesus Cristo.

 Continuando a escutar a Carta aos Hebreus, Jesus é apresentado, no texto de hoje, como Sumo-sacerdote, como aquele que intercede por nós e se oferece ao Pai. Não oferece coisas nem animais; oferece-se a si próprio, ganhando a misericórdia de Deus para todos aqueles que n’Ele acreditam. 

 No Evangelho, Jesus responde ao pedido dos dois Irmãos, Tiago e João, fazendo-lhes o desafio do serviço fraterno e não o do poder e do mando. Ser grande, não é ser poderoso, mas sim fazer-se servidor, tornar-se disponível na vida para acolher os outros, dando a vida por eles.

Padre João Lourenço, OFM

14 de outubro de 2021

Re-Criar - JOVENS



 Caros Irmãos,

 Que a Paz do Senhor esteja convosco.

 Venho dar-vos notícia de que, dinamizados por irmãos e irmãs franciscanas da Região de Lisboa, terão lugar, em diferentes locais de Lisboa e até à Páscoa, sete encontros, orientados para cativar jovens entre os 14-30 anos que sintam vontade de se descobrir um pouco mais, ao mesmo tempo que estejam disponíveis para conhecer a mensagem de S. Francisco de Assis. O primeiro encontro será a 2 de outubro, evocando o dia de S. Francisco de Assis e realizar-se-á nos Jardins da Gulbenkian, das 10 h às 12 h, sublinhando-se, todavia, que todos serão bem-vindos; em anexo, cartaz de divulgação.

 - E-mail para eventuais questões: jovensfranciscanoslx@gmail.com

- Formulário para inscrição no primeiro encontro: https://forms.gle/b9bwVX84Scbpi3Dx5

- Site (ainda em construção) para mais informações: https://jovensfranciscanos.wixsite.com/my-site

 Com um abraço fraterno, em Paz e Bem,

 Irmão Pedro, Ministro.

13 de outubro de 2021

28º DOMINGO DO TEMPO COMUM

 

(10 de outubro 2021)

 Introdução à Liturgia:

O maior de todos os empenhos que nos move e interpela na vida é o desejo de felicidade, a procura da nossa realização como pessoas, como seres em relação e como crentes, quando o somos. Por isso, há que saber escolher, há opções a fazer, há caminhos a percorrer. Pedir a sabedoria de Deus para que saibamos escolher é uma constante da Palavra bíblica. A liturgia de hoje convida-nos a procurar esta sabedoria que nos abre à plenitude do amor.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura, do livro da Sabedoria diz-nos que a sabedoria de Deus é o bem mais precioso, nada lhe é comparável, pois é a partir dela que tudo ganha sentido na vida cristã.

       Que sabedoria é esta? A resposta encontra-se na Carta aos Hebreus, no texto que hoje lemos; essa sabedoria é a Palavra de Deus que envolve plenamente o crente e o abre à plena comunhão com Deus.

No Evangelho, num texto admirável, S. Marcos deixa-nos a resposta que Jesus dá ao jovem que o procura: ainda te falta uma coisa para seres perfeito. O que lhe falta é apostar na verdadeira sabedoria da vida que se entrega nas mãos de Deus, já que ‘aquilo que é impossível aos homens é possível para Deus’. A vida do crente é feita desta possibilidade de Deus, apesar da nossa impossibilidade.

Padre João Lourenço, OFM

Peregrinação Franciscana a Fátima


 

Correspondência do CEN-OFS



 

27º DOMINGO DO TEMPO COMUM

 

(03 de outubro)

 Introdução à Liturgia:

A liturgia de hoje fala-nos da união matrimonial como algo que é querido por Deus e está nas origens da mensagem bíblica, vindo a ser confirmada por Jesus, numa espécie de interpelação para que os crentes regressem às fontes da própria identidade humana. Numa época tão controversa e com tantas questões aberta sobre a família, é sempre bom ter presente a palavra de Jesus, como ideal e como meta que nos é proposta.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura, a partir do livro dos Génesis, numa linguagem figurativa e simbólica que é própria das origens bíblicas, fala-nos da criação e diz-nos que ela é a plena expressão do amor de Deus que se traduz e se diversifica na complementaridade entre o Homem e a Mulher. A vida a dois é também sinal da comunhão a que Deus nos chama.

       O pequeno texto da Carta aos Hebreus que hoje escutamos na 2ª leitura, mostra-nos a solidariedade de Jesus com todos nós. Ele não nos salvou a partir de fora, mas sim assumindo a nossa identidade humana, fazendo-se um de nós. Aquele que santifica e os que são santificados partilham a mesma natureza; o que somos, também Ele o foi.

No Evangelho, com a narrativa que hoje escutamos, Jesus assume duas denúncias; uma, tem como destinatários os dignatários do judaísmo que sobrecarregavam os seus seguidores com pesados fardos; a outra denúncia, visa interpelar os crentes, aqueles que o seguiam, que a novidade do Reino passa sempre pelo regresso à verdadeira conversão do coração.

Padre João Lourenço, OFM

26º DOMINGO DO TEMPO COMUM

 

(26 de setembro 2021)

 Introdução à Liturgia:

A liturgia de hoje convida-nos a saber estar e a empenhar-nos com todos os demais, crentes ou não crentes, nas grandes questões que nos envolvem e que dizem respeito ao bem comum. Ter fé e vivê-la significa, antes de mais, reconhecer o bem que há nos outros, para podermos trabalhar fraternalmente em prol de uma sociedade mais humana e mais justa. É este o desafio que o Senhor hoje nos faz.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura, do livro dos Números, tomando um dos episódios da caminhada do povo de Deus pelo deserto, diz que todos devemos abrir-nos à força renovadora do Espírito. O verdadeiro crente é aquele que, à semelhança de Moisés, reconhece a presença de Deus nos gestos proféticos que vê acontecer à sua volta e louva a Deus por eles.

       Continuando a escutar São Tiago, e na sequência dos domingos anteriores, a 2ª leitura convida-nos a não colocar as nossas esperanças nos tesouros materiais nem a construir os nossos projetos a partir deles. Pelo contrário, são os valores evangélicos que dão verdadeiro sentido à nossa vida e a tornam expressão do amor de Deus.

No Evangelho, Jesus instrui os seus discípulos acerca da novidade do Reino; este, não se fecha nem se esgota naqueles que estão à nossa volta ou rezam e fazem como nós. Os sinais do Reino vão muito para além das nossas estreitas fronteiras, pois são sinais do Deus que se manifesta em todas as formas de bondade e amor.

Padre João Lourenço, OFM 

25º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Introdução à Liturgia:

Na sequência dos textos da liturgia do domingo passado, Jesus convida os discípulos a assumirem as consequências da sua fé e da sua confissão de que Ele era o Messias de Deus. Por isso, hoje, Jesus vem dizer-nos que a sua missão messiânica não é a dos homens, mas sim a de Deus, aquela que o Pai lhe confiou; não passa pelo poder, mas pelo serviço.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura, do livro da Sabedoria, deixa-nos um pequeno traço daquilo que era o debate da fé na Comunidade judia de Alexandria acerca da esperança na vida futura. No meio de um mundo pagão, os crentes do Antigo Testamento sentiam essa forte esperança de imortalidade que dava sentido à sua fé.

 Na segunda leitura, na continuação dos domingos anteriores, São Tiago fala-nos hoje da verdadeira e da falsa sabedoria de vida, exortando os crentes a deixarem-se conduzir pelo Espírito e não pelos impulsos da ambição nem pelos desejos mundanos. 

Nem sempre é fácil dar seguimento às nossas palavras nem às nossas resoluções. Isso mesmo nos diz S. Marcos no texto do Evangelho. Apesar de confessarem a sua fé no Mestre, os discípulos esqueceram depressa as implicações do seu seguimento. Jesus reafirma, uma vez mais, que o caminho que Ele propõe é o da simplicidade e do serviço fraterno e não o do poder e do domínio.

Padre João Lourenço, OFM

14 de setembro de 2021

24º DOMINGO DO TEMPO COMUM

 

Introdução à Liturgia:

Todos na vida criamos desafios e propomo-nos objetivos. A liturgia de hoje deixa-nos uma mensagem que vai no sentido do grande desafio da nossa vivência cristã: ganhar ou perder a vida. Estamos perante um desafio que se constrói com Cristo e a partir de Cristo, pois é Ele o centro, onde tudo ganha sentido. As tentações em gastar a vida em ninharias são cada vez maiores; é necessário redescobrir o sentido da vida.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura, tomada do livro de Isaías, num curto texto, mas denso e incisivo, fala-nos do crente que coloca a sua confiança e esperança no Senhor. Exorta à capacidade de escuta e também à fortaleza de espírito e de carácter, algo que é necessário para poder seguir Jesus e tornar-se seu discípulo.

 A segunda leitura, da Carta de São Tiago, exorta-nos à caridade fraterna, numa linguagem muito direta e concreta, como sucede em todo este texto. Os problemas da 1ª comunidade cristã foram muito semelhantes aos que hoje vivemos e que a pandemia veio agravar. Por isso, as  advertências deste texto são de grande atualidade, apesar de continuarmos a gastar e a perder o nosso tempo e os nossos recursos em ninharias sem sentido.

No seu texto, S. Marcos deixa-nos uma das passagens mais expressivas do seu Evangelho: Saber quem é Jesus e como segui-lo. Estamos perante a eterna pergunta: Quem dizeis vós que Eu sou? Mas Jesus não se contenta com a resposta genérica que lhe é dada. O desafio está no seguimento, na forma como cada um de nós quer ou não ganhar a vida com Cristo.

Padre João Lourenço, OFM

5 de setembro de 2021

23º Domingo do Tempo Comum

 

5 de setembro de 2021

Ano B

Introdução à Liturgia:

 Celebramos, hoje, o Vigésimo Terceiro Domingo do Tempo Comum. Marcados pelo sentido comum do quotidiano e ocupados pelas muitas tarefas do dia a dia, nem sempre na vida damos destaque à esperança que, sendo uma das virtudes cristãs mais importantes, deve emprestar um ritmo de alegria e de confiança à nossa vivência quotidiana. A esperança do Reino de Deus é algo que começa já hoje em casa de cada um de nós e nos anima na caminhada ao encontro do Pai.
           Nesta Eucaristia, teremos presentes as seguintes intenções…

 Introdução às Leituras:

 Na primeira leitura, o profeta Isaías apresenta-nos um cântico de alegria que ele quer partilhar com o povo de Deus, apesar da situação deste não ser, naquele momento, a melhor. Todavia, o que alimenta a fé do Profeta é a certeza que Deus está connosco e nos fortalece na nossa caminhada.

 A segunda leitura, da Carta de São Tiago, recorda-nos a nossa condição de Irmãos, pela qual devemos confiar uns nos outros, já que o Senhor nos congrega na mesma comunhão. Diante de Deus, não contam as riquezas materiais, mas apenas e só a riqueza do nosso amor.

 No Evangelho, Marcos situa Jesus em terras pagãs que não pertenciam ao povo de Deus. Ele aí vai para congregar e reunir à sua volta todos aqueles que acolhem a sua mensagem e se unem na mesma fraternidade, independentemente da sua origem, raça ou condição social. Jesus é assim a esperança que a todos congrega na mesma comunhão.

Pe. João Duarte Lourenço OFM

30 de agosto de 2021

22º Domingo do Tempo Comum

 

(Ano B – 29.08.2021)

 Introdução à Liturgia:

A liturgia de hoje trás até nós a eterna questão da vivência da nossa fé; para alguns, basta parecer; Jesus, por sua vez, exige o assumir pleno e comprometido a partir do coração, não nas suas formas exteriores, mas nas intenções puras do coração. É um desafio grande que nos é feito, pois a tentação do farisaísmo não é coisa do passado nem apenas do tempo de Jesus. É algo que faz parte da nossa forma de ser e, por isso, há que lutar contra isso para que sejamos verdadeiramente transparentes aos olhos de Deus.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura, do livro do Deuteronómio, fala-nos da grandeza da Lei e da necessidade de a cumprir e pôr em prática, de salvaguardar a sua autenticidade. Ela é a grande fonte da sabedoria bíblica. Para Israel, a Lei (a Palavra de Deus) era a expressão do próprio Deus.

 A segunda leitura, da Carta de S. Tiago, reforça a centralidade da Palavra de Deus como fundamento da nossa fé e também como critério da nossa prática cristã, dizendo-nos quais são as ações em que nos devemos empenhar para dar vida concreta à nossa fé e a testemunharmos.  

 S. Marcos, no texto do Evangelho que escutamos hoje, aborda um dos grandes problemas com que Jesus se enfrentou; a questão do farisaísmo religioso que, ontem como hoje, sempre se faz presente. À semelhança de Jesus, também o Papa Francisco tem constantemente chamado a atenção para este tema, deixando sucessivos apelos para que a vida eclesial e religiosa seja marcada pela verdade e não pela farsa farisaica.

Padre João Lourenço, OFM

25 de agosto de 2021

21º DOMINGO DO TEMPO COMUM

 


(22.08.2021)

Introdução à Liturgia:

A escuta da Palavra de Deus não pode ser pensada como uma atitude passiva de fácil receção; as suas exigências que essa Palavra nos coloca são, por vezes, dramáticas e implicam uma opção de vida, uma decisão ou um corte nos processos da nossa vida e nos hábitos que assumimos. Hoje, a nossa Eucaristia mostra-nos que O Senhor exige de nós opções e que, perante a sua palavra, não podemos manter-nos indiferentes.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura, do livro de Josué, mostra-nos que ser crente significa deixar-se envolver e comprometer com a sua mensagem. Impõe-se a busca do sentido autêntico do religioso, combatendo a indiferença tão própria do nosso tempo, onde tudo é apresentado sem ser assumido. Ter fé, é assumir-se e afirmar-se num caminho de opção pessoal.

 Na segunda leitura, continuando a refletir sobre a Carta aos Efésios. Dando continuidade aos domingos anteriores, hoje fala-nos de um tema que não é pacífico na nossa sociedade, como é o da relação entre o Homem e a Mulher, entre o Marido e a Esposa. Paulo recorre a uma comparação teológica, entre Cristo e a Igreja, procurando assim conferir uma dimensão que vai para além da mera sensibilidade humana ou social.

Na parte final do seu discurso sobre o Pão da Vida, como é aquela que hoje lemos, Jesus apresenta algumas interrogações e desafios àqueles que o acompanham. Parece uma provocação que Ele quer fazer para que aqueles que O seguem se deixem motivar pela sua mensagem e assumam a sua nova condição de verdadeiros discípulos.

Padre João Lourenço, OFM

18 de agosto de 2021

SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

 


(15.08.2021)

Introdução à Eucaristia

 Hoje, é um dia solene para a Igreja; a festa que celebramos – a Assunção de Nossa Senhora – é a solenidade da plenitude da missão de Maria, elevada à glória da Trindade, e é também a solenidade da plenitude da Igreja, de que Maria é imagem e primícias. N’Ela se cumprem as palavras do Magnificat: Deus a enalteceu, porque Ele eleva os humildes e os cumula de bens. A glória da Virgem Maria faz-nos também participantes da esperança que anima a nossa caminhada: chegar um dia à plenitude da glória do Pai.

 Introdução às Leituras

 Na primeira leitura, o livro do Apocalipse recorre a uma visão para nos descrever, de forma simbólica, Maria como símbolo da Igreja que luta para testemunhar a salvação que brota do Menino gerado pela Mãe. Da mãe Maria, surge a mãe Igreja que anuncia e testemunha no tempo a esperança da salvação.

 Na segunda leitura, da 1ª Carta aos Coríntios, Paulo fala-nos da vitória de Cristo, o novo Adão. Na sua ressurreição todos renascemos para a vida nova e é nessa vida nova que chegamos à plenitude da comunhão com Deus.

No Evangelho, temos a visitação de Maria a Isabel, completada depois pelo hino do Magnificat. Ela é a mensageira da nova-aliança, Aquela que Deus escolheu para morada do Seu Filho. Por isso, ela canta, agradecida, todos os dons com que Deus beneficiou o Seu povo.

Padre João Lourenço, OFM

19º Domingo do Tempo Comum


 Introdução à Liturgia:

A fé em Jesus não é uma realidade trivial, mas sim uma experiência profunda que toca a vida toda daqueles que acreditam. É um ato existencial pelo qual conferimos à nossa vida um sentido que vai para além do imediato do dia a dia. A fé confere à vida um sentido de totalidade que se alimenta de Cristo, o pão que sacia a nossa fome de sentido e de comunhão.  

Introdução às Leituras:

A 1ª leitura, do livro dos Reis, fala-nos da caminhada de Elias no deserto e da sensação de cansado e desânimo que sentiu no fim dessa mesma caminhada. Mas, tal como outrora ao povo de Israel, Deus assiste aqueles que lutam pelas Suas causas, de forma que não lhes falta a força nem a esperança para realizarem a sua missão.

 Na segunda leitura, Paulo confia-nos, tal como outrora aos Efésios, uma lista de princípios e de comportamentos morais e fraternos que devem constituir um paradigma de vida na comunidade. Tudo isso tem como fundamento o exemplo de Jesus.

O Evangelho de hoje dá continuidade ao texto do discurso do Pão da vida que Jesus pronunciou na Sinagoga de Cafarnaúm. Tomando a imagem do maná, Jesus apresenta-se como o novo maná, aquele que sacia a fome mais profunda do homem e o conduz à vida plena da comunhão com Deus.

Padre João Lourenço, OFM

18º Domingo do Tempo Comum

 

(05.08.2018)

Introdução à Liturgia:


Em pleno tempo de férias, a liturgia de hoje trás até nós um tema que continua a preocupar o mundo e a Igreja: o tema do Pão, o mesmo é dizer, a questão da fome. Nas leituras de hoje, Jesus apresenta-se como ‘o pão do Céu’, mostrando assim que há uma fome que está para além do pão material, embora este também seja fundamental para o bem da humanidade. Tal como os contemporâneos de Jesus, peçamos também nós: “Senhor, dá-nos sempre deste pão”.

 Introdução às Leituras:

Na sua caminhada pelo deserto a caminho da Terra Prometida, o povo de Israel mostra que não confia em Deus, Ele que o tinha libertado do Egito. Então, uma vez mais, o Senhor mostra a esse povo o seu carinho, satisfazendo a sua fome de pão, deixando assim um sinal da sua misericórdia. A 1ª leitura de hoje, tomada do livro do Êxodo, dá-nos a prova desta presença do Senhor.

 Na segunda leitura, continuando o texto da Carta aos Efésios, Paulo anima os crentes a crescer na fé, mostrando como agora deve ser diferente a vida dos convertidos, contrastando assim com as suas atitudes quando eram pagãos.

O Evangelho de hoje dá continuidade à leitura do capítulo 6º de S. João, em que Jesus se apresenta como o ‘Pão do céu’, respondendo assim a todos aqueles que o procuravam após a multiplicação dos pães. Jesus, dando-lhes o pão material, quer agora dizer a todos os que o seguem que há outro pão que mata outra fome e esse pão vem do amor e da comunhão.

Padre João Lourenço, OFM

 
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