Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

16 de janeiro de 2022

2º Domingo do Tempo Comum

 

(16.01.2022)

Introdução à Liturgia:

A liturgia deste domingo oferece-nos uma oportunidade de estabelecer uma relação entre as celebrações natalícias e os conteúdos da mensagem anunciada e proposta por Jesus, na sua vida pública pelos caminhos da Palestina. Para nos mostrar isso, apresenta-se jesus como aquele que é o ‘vinho’ novo do amor e da misericórdia de Deus, dizendo-nos que Deus não esquece o Seu povo e que lhe envia agora a plenitude da salvação esperada.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura, do livro de Isaías, através de uma linguagem figurativa, fala-nos do amor ‘esponsal’ de Deus pelo Seu povo, não deixando que este pereça abandonado nos caminhos da história. Deus dedica ao Seu povo todo o carinho que o jovem marido dedica à sua amada. Nós, a Igreja, somos esta ‘amada de Deus’ a quem Ele continua a dirigir palavras de amor e a deixar desafios de esperança.  

Na segunda leitura, Paulo exorta os cristãos de Corinto a viverem de forma harmoniosa, tendo em conta a pluralidade de dons e carismas que enriquecem a comunidade. Para isso, cada um deve colocar-se ao serviço do bem-comum, não a pensar em si, mas sim no bem comum, pois todos os dons são graça do Espírito Santo.

 O Evangelho, tomado do texto de São João, apresenta-nos as Bodas de Caná, onde Jesus se dá a conhecer aos discípulos, num contexto de ‘boda’, uma das imagens mais ricas do Antigo testamento para nos falar do amor de Deus. Ele é agora o centro desse banquete de comunhão, o ‘vinho novo’ que empresta aos homens um novo alento para a sua caminhada. Por isso, o texto termina, com a adesão dos discípulos que acreditam n’Ele e O seguem.

Padre João Lourenço, OFM

9 de janeiro de 2022

Festa do Batismo do Senhor

 


(09.01.2022)

Introdução à Liturgia:

A liturgia deste domingo, concluindo o tempo de Natal, fala-nos do batismo de Jesus nas margens do Jordão. É a 1ª manifestação pública de Jesus, pela qual o Pai o confirma como o Seu amado Filho, enviado ao mundo com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projeto do Pai, Ele fez-se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado e empenhou-Se em promover-nos, para que possamos chegar à vida em plenitude.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura anuncia um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim. Revestido do Espírito de Deus, Jesus concretiza essa missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à prepotência, pois esses não são os procedimentos de Deus.

 A segunda leitura reafirma que Jesus é o Filho amado que o Pai enviou ao mundo para concretizar um projeto de salvação; por isso, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os que eram oprimidos. É este o testemunho que os discípulos devem dar, para que a salvação que Deus oferece chegue a todos os povos da terra.


No Evangelho, S. Lucas oferece-nos o testemunho de João acerca da messianidade de Jesus que se inicia no seu batismo. É pela voz do Pai que este mesmo testemunho se confirma: Ele é o filho muito amado que devemos escutar e acolher a sua proposta de vida. 

Padre João Lourenço, OFM

3 de janeiro de 2022

Epifania do Senhor

 


Domingo da Epifania do Senhor

 Monitor/Orientador:

Com a solenidade da Epifania do Senhor completam-se as solenidades do Natal. Mas a Estrela que levou os Magos até Jesus deve guiar-nos sempre para Ele, todos os dias da nossa vida. Ele manifestou-se a todos os povos. Queremos anuncia-l'O a toda a gente, para que todos O adorem como Salvador misericordioso.

Acende-se a vela [do Natal], enquanto se canta

   Ó luz de Deus, ó doce luz

Leitor l:

[Do Evangelho de São Mateus]: Tinha Jesus nascido em Belém da Judeia, quando chegaram a Jerusalém uns Magos vindos do Oriente: “Onde está - perguntaram eles - o rei dos judeus que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adora-l'O”. Ouvido o rei Herodes, puseram-se a caminho. Entraram na casa, viram o Menino com Maria, sua Mãe, e, prostrando-se diante d'Ele, adoraram-n'O. (Mt 2,1-2.9.11)

Leitor 2:

[Da Fratelli tutti, do Papa Francisco]: Desejo ardentemente que (...) possamos fazer renascer, entre todos, um anseio mundial de fraternidade. Entre todos. (...) Como é importante sonhar juntosl (…) Sozinho, corres o risco de ter miragens, vendo aquilo que não existe; é juntos que se constroem os sonhos. Sonhemos como uma única humanidade, como caminhantes da mesma carne humana, como filhos desta mesma terra que nos alberga a todos, cada qual com a riqueza da sua fé ou das suas convicções, cada qual com a própria voz, mas todos irmãos. (n. 8)

 A letra S é colocada no placard, enquanto se canta

"Juntos como irmãos, membros de uma igreja..."  

 Celebrante: Oremos, Senhor Deus omnipotente, que neste dia revelastes o vosso Filho Unigénito aos gentios guiados por uma estrela, a nós que já Vos conhecemos pela fé levai-nos a contemplar face a face a vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Crista, vosso Filho, que é Deus convosco, na unidade do Espírito Santo. R/ Ámen. (segue-se o GLÓRIA e a oração da Coleta).

(02.01.2022)

Introdução à Liturgia:

Fazendo parte da quadra natalícia, a liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os homens, dando assim uma dimensão universal ao mistério da encarnação do Senhor: Ele dá-se a conhecer a todos os povos. Ele é a “luz” que resplandece na noite do mundo e atrai a si todos os povos da terra. Esta “luz” incarnou na nossa história, fez-se presente na vida dos homens e iluminou os seus caminhos, conduziu-os ao encontro da salvação e da vida em plenitude.


Introdução às Leituras:

A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora que Deus fará brilhar sobre Jerusalém, simbolizando assim a chegada da plenitude da vida de que Jesus é portador. A centralidade universal de Cristo atrai a Ele todos os povos que caminham guiados por essa luz.

 Atualizando em Cristo o anúncio da 1ª Leitura, a segunda diz-nos que essa Luz se concretiza através dos arautos do Evangelho de que Paulo é testemunho; já não apenas aos Judeus, mas a todos os povos, pois todos são chamados a partilhar a mesma comunhão em Cristo.

 No Evangelho, numa narrativa muito bela e profundamente simbólica, Mateus dá-nos a conhecer a forma como a Luz que é Cristo convida todos os povos, simbolizados nos Magos, a caminharem ao encontro de Jesus. Importa estar atentos aos seus sinais, à sua estrela e deixar-se conduzir por Ele, pois só assim podemos encontrar um novo caminho para construir um mundo diferente. Neste tempo de tantas incertezas e incógnitas, só a Luz de Cristo nos pode abrir horizontes de esperança. 

Padre João Lourenço, OFM


31 de dezembro de 2021

SOLENIDADE DE SANTA MARIAS, MÃE DE DEUS


 (1 de Janeiro 2022)

Introdução à Liturgia:

A todos saudamos com votos de um Novo Ano, cheio de Paz e Harmonia. Hoje, a liturgia convida-nos a celebrar várias evocações: a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, a primeira das evocações com que os cristãos honraram a Mãe de Jesus; o Dia Mundial da Paz que, desde 1968, é um apelo constante da Igreja, através da oração, para a construção da paz no mundo; o primeiro dia do ano, início de uma nova caminhada, percorrida de mãos dadas com o Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude.

Introdução às Leituras:

As leituras que hoje nos são propostas evocam os vários temas a que já aludimos.
Na primeira leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada e recorda-nos que é da sua bênção e da sua presença que brota e resplandece em nós a plenitude da vida.

Na segunda leitura, a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que enviou o seu Filho ao encontro dos homens para os libertar da escravidão da Lei e para os tornar seus “filhos”. É este privilégio de sermos “filhos” que nos leva a dirigirmo-nos a Deus e chamar-lhe “abbá” (“PAI”).

O Evangelho mostra como a chegada do projeto libertador de Deus, através de Jesus, provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos também a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens.

Padre João Lourenço, OFM

26 de dezembro de 2021

FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA

 (26 de dezembro 2021)

Introdução à Liturgia:

Num tempo em que as famílias se reúnem e que a Igreja vem dedicando particular atenção, a liturgia deste domingo propõe-nos a família de Jesus como exemplo e modelo das nossas comunidades familiares. Tal como a família de Jesus – diz-nos a liturgia deste dia – as nossas famílias devem viver numa permanente atenção aos desafios de Deus e às necessidades dos irmãos.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais. É uma forma de concretizar o amor que deve unir esposos e filhos. Embora mudem as circunstâncias, o essencial da identidade humana e familiar permanece. Sem amor e comunhão de vida não há família

A segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos dos que vivem “em Cristo” e aceitaram ser “novas criaturas”. Esse amor deve tocar, de forma muito especial, todos os que connosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em atitudes de bondade, de respeito, de partilha, de serviço e de perdão.

 O Evangelho, pela palavra de Lucas, mostra-nos uma família que escuta a Palavra de Deus, que procura concretizá-la na vida e que cumpre os preceitos da sua Lei. Mas, mais importante é o serviço do Pai a que Jesus se entrega. Jesus desde logo manifesta que a sua verdadeira missão é servir o Pai, aceitando também a comunhão na família.

Padre João Lourenço, OFM

24 de dezembro de 2021

NATAL DO SENHOR – MISSA DO DIA

 Natal do senhor 2021

Monitor/Orientador: Chegados ao Natal do Senhor. acendemos agora esta última vela. Simboliza Cristo que, nestes dias de Natal, e em cada dia da nossa vida, queremos acolher como Luz do mundo. Ele nasceu, Deus feito Menino, para nos salvar. Nesta noite/dia, queremos adora-l'O como nosso Salvador.

 Acende-se a vela, enquanto se canta

Ó luz de Deus, ó doce luz…

 Leitor 1:

(Noite de Natal):

[Do Evangelho de São Lucas]: O Anjo do Senhor disse aos pastores: “Não temais, porque vos anuncio uma grande alegria para todo o povo: nasceu-vos hoje, na cidade de David, um Salvador, que é Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um Menino recém-nascido, envolto em panos e deitado numa manjedoura”. (Lc 2,10 12)

(ou, Dia de Natal):

[Do Evangelho de São João]: O Verbo era a luz verdadeira, que, vindo ao mundo, ilumina todo o homem. Veio para o que era seu e os seus não O receberam. Mas àqueles que O receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. E o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigénito, cheio de graça e de verdade. (Jo 1,42-45)

 Leitor 2:

[Da Fratelli tutti, do Papa Francisca]: Alguns nascem em famílias com boas condições económicas (...). Seguramente não precisarão dum Estado ativo, e apenas pedirão liberdade. Mas, obviamente, não se aplica a mesma regra a uma pessoa (…) que nasceu num lar extremamente pobre (…) e com reduzidas possibilidades para cuidar adequadamente das suas enfermidades. Se a sociedade se reger primariamente pelos critérios da liberdade de mercado e da eficiência, não há lugar para tais pessoas, e a fraternidade não passará duma palavra romântica. (n. 109)

 A letra O é colocada no placard, enquanto se canta

"Juntos como irmãos, membros de uma igreja..."

 Celebrante:

(Noite de Natal): Oremos. Senhor nosso Deus, que fizestes resplandecer esta santíssima noite com o nascimento de Cristo, verdadeira luz do mundo, concedei-nos que, tendo conhecido na terra o mistério desta luz, possamos gozar no Céu o esplendor da sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. R/ Ámen.

 (ou, Dia de Natal):

Oremos. Senhor nosso Deus, que de modo admirável criastes o homem e de modo ainda mais admirável o renovastes, fazei que possamos participar na vida divina do vosso filho que Se dignou assumir a nossa natureza humana. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. R/ Ámen. (segue-se o GLÓRIA e a oração da Coleta)

NATAL DO SENHOR – MISSA DO DIA

Introdução à Liturgia:

Hoje somos convidados a dirigir o nosso olhar e contemplar o amor de Deus, manifestado e testemunhado na incarnação de Jesus – o Deus Menino – que nos foi dado. Ele é a “Palavra” que se faz pessoa e vem habitar no meio dos homens, a fim de nos oferecer a vida em plenitude e nos elevar à dignidade de “filhos de Deus”. 

Introdução às Leituras:
A primeira leitura anuncia a chegada do Deus libertador. Ele é o rei que traz a paz e a salvação, proporcionando ao seu Povo uma era de felicidade sem fim. Assim diz Isaías: “Como são belos os pés do Mensageiro que anuncia a paz”. Ele é esse Mensageiro que nos convida e desafia a ser também mensageiros como Ele.

A segunda leitura apresenta, em traços largos, o plano salvador de Deus. Insiste, sobretudo, que esse projeto alcança a sua plenitude em Jesus, pois Ele é a “Palavra” de Deus que os homens devem escutar e acolher.

O Evangelho, tomado do início do texto de S. João, apresenta-nos Jesus como a plenitude da Palavas, o Logos de Deus. Contemplá-lo é acolher essa Palavra feita vida entre nós e descobrir nela a Luz que nos guia e conduz até ao Pai, tornando-nos assim o Homem Novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive numa relação filial com Deus.

Padre João Lourenço, OFM

22 de dezembro de 2021

Da Fraternidade Local

 


Bom Natal no Amor de Deus Menino, em que se 
 concretizem os nossos sonhos.   

Caros Irmãos,

Com muita alegria, permito-me partilhar convosco uma mensagem recebida do nosso querido Assistente Espiritual, Frei Fernando Mota, bem como mensagem enviada pelo Ministro Geral dos nossos Irmãos da OFM, que fui autorizado a divulgar e que me permito exortar-vos a ler e meditar.
Que a Misericórdia do Senhor esteja connosco,
Pedro


Boa tarde e Bom Domingo Irmão Pedro Silva,
Paz e Bem!

Hoje tivemos um dia muito abençoado!
Os Irmãos compareceram, a celebração da Profissão dos três irmãos correu muito bem. O encontro no CCF também teve um ambiente muito fraterno, condizente com o espírito natalício.
Os Irmãos do Conselho foram incansáveis e promoveram um bom encontro e convívio.
Desejo  a todos os Irmãos e Irmãs um FELIZ NATAL! E um ANO NOVO com as Bênçãos e Graças do Deus Menino!
Frei Fernando Mota

Do Ministro-Geral da OFM

 




Do Conselho Regional

 1 Glorificai a Deus, nosso auxílio; louvai o Senhor Deus, vivo e verdadeiro, com cânticos de alegria (Sl 42, 6).

2 Porque o Senhor é o Altíssimo, o terrível, o grande rei de toda a terra (Sl 46, 3).  

3 Porque o santíssimo Pai do céu, nosso Rei desde a eternidade, mandou lá do alto o seu dilecto Filho, e ele nasceu da bem-aventurada Virgem Santa Maria.  
4 Ele me invocou: «Tu és meu Pai»; e eu farei dele o meu primogénito, acima dos reis da terra (Sl 88, 27-28).  
5 E naquele dia o Senhor Deus mandou a sua misericórdia, e um cântico que encheu a noite (Sl 41, 9).  
6 Eis o dia que o Senhor fez; exultemos e alegremo-nos com ele (Sl 117, 24).  
7 Porque nos foi dado o santíssimo e dilecto Menino, e por nós (Is. 9, 5) nasceu durante uma viagem e foi deitado num presépio, por não haver lugar para ele na estalagem (Lc 2, 7).  
8 Glória ao Senhor Deus no mais alto dos céus, e na terra paz aos homens de boa vontade (Lc 2, 14).  
9 Alegrem-se os céus, exulte a terra, rumoreje o mar e quanto ele encerra; regozijem-se os campos e tudo o que neles existe (Sl 95, 11-12).  
10 Cantai-lhe um cântico novo; gentes todas da terra, cantai ao Senhor (Sl 95, 1).  
11 Porque o Senhor é grande e digno de todo o louvor, temível sobre todos os deuses (Sl 95, 4).  
12 Dai ao Senhor, ó família das gentes, dai ao Senhor honra e glória, dai ao Senhor a glória devida ao seu nome (Sl 95, 7-8).  
13 Oferecei-lhe o vosso corpo para levar a sua santa cruz e segui até ao fim os seus mandamentos santíssimos (Rm 12, 1; Lc 14, 27; I Pe 2, 21).  

São Francisco, Ofício da Paixão do Senhor (OP), Salmo 15

 

Como fizeram os pastores de Belém, “acolhamos o convite para ir à gruta, ver e reconhecer o sinal que Deus nos deu. Então o nosso coração estará cheio de alegria, e poderemos levá-lo para onde há tristeza”. Papa Francisco

 

Caros irmãos

Em meu nome pessoal e em nome de todo o Conselho Regional Sul venho por este meio desejar, a todos os irmãos e a todas as fraternidades, votos de um Santo e Feliz Natal e de um Próspero Ano Novo. 

 

Paz e Bem

 

António Ramos

Ministro Regional Sul

--

ORDEM FRANCISCANA SECULAR (OFS)

CONSELHO REGIONAL SUL (CRSul)

Convento da Imaculada Conceição

Largo da Luz, 11

1600-498 LISBOA

E-mail do Conselho: ofs.regional.sul@gmail.com 

Do Conselho Nacional

 

Caríssimos irmãos,


Aproximando-nos do fim da caminha do Advento, gostaríamos de desejar a todas as Fraternidades e a todos os irmãos e irmãs um Santo Natal e um próspero Ano Novo!!!

Pedimos também aos Conselhos Regionais que assegurem que esta circular chega a todas as Fraternidades Locais.

P
elo Conselho Nacional

Rui Silva, OFS
Ministro Nacional

Profissões na OFS

Caros Irmãos,

 

Paz e Bem, na alegria da caminhada para o Natal, quase a celebrarmos a visita pessoal de Deus ao nosso mundo.

 

Venho informar-vos que no Encontro da Fraternidade no próximo Domingo, dia 19, o último deste ano civil, tivemos a alegria da Profissão de três Irmãos. Uma bela prenda de Natal que o Senhor ofereceu à Fraternidade!

 

O Encontro decorreu como se indica, sucintamente,  a  seguir:

 

            1 – Participação na Eucaristia na Igreja do Seminário, às 11 h, onde ocorrerá a profissão dos Irmãos:

 

                                               - Maria do Carmo Fonseca Dionísio

                                                          

                                               - Pedro Alexandre Guerreiro Ferreira

 

                                       - Vitor Miguel Mendonça Machado Marques

 

            2 – Reunião, de curta duração, após a Eucaristia, na Sala dos Santos Mártires de Marrocos.

 

 

Com as melhores saudações, vosso irmão em Cristo Jesus,

 

Pedro















4º DOMINGO DO ADVENTO

Iv – quarto Domingo do Advento

 


Monitor/Orientador

Hoje, entramos na quarta semana do Advento. Acendemos agora a quarta vela da nossa caminhada de preparação para a celebração e vivência do Natal do Senhor, fixando os nossos olhos em Maria que se fez a serva do Senhor para que se cumprisse a promessa do nascimento do Salvador.

 Acende-se a vela, enquanto se canta

Ó luz de Deus, ó doce luz…

 Leitor 1:

[Do Evangelho de São Lucas]: lsabel exclamou em alta voz: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos a voz da tua saudação, o menino exultou de alegria no meu seio. Bem-aventurada aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto Ihe foi dito da parte do Senhor.” (Lc 1,42-45)

 Leitor 2:

[Da Fratelli tutti, do Papa Francisco]: Embora a Igreja respeite a autonomia da política, não relega a sua própria missão para a esfera do privado. A Igreja não pretende disputar poderes terrenos, mas oferecer-se como “uma família entre as famílias”, disponível para testemunhar ao mundo de hoje a fé, a esperança e o amor ao Senhor. A Igreja é uma casa com as portas abertas, porque é mãe. E como Maria, “queremos ser uma Igreja que serve, que sai de casa, que sai dos seus templos, que sai das suas sacristias, para acompanhar a vida, sustentar a esperança, ser sinal de unidade para lançar pontes, abater muros, semear reconciliação” (n. 276).

 A letra à é colocada no placard, enquanto se canta

"Juntos como irmãos, membros de uma igreja..."  

 Celebrante:

Oremos, Infundi, Senhor, a vossa graça em nossas almas, para que nós, que pela anunciação do Anjo conhecemos a encarnação de Cristo, vosso Filho, pela sua paixão e morte na cruz alcancemos a glória da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. R/ Ámen. (Coleta)  

(19.12.2021)

 

Introdução à Liturgia

A liturgia deste Domingo, o 4º do Advento, aproxima-nos ao mistério do Natal do Senhor e faz-nos sentir que Deus escolheu os simples para serem a morada do Verbo encarnado. É a simplicidade de Belém, de onde deve vir o Messias, é a simplicidade da condição humana, é a simplicidade do encontro entre duas mulheres que testemunham, desde o ventre materno este mistério salvador. Tudo nos aproxima de Deus na simplicidade da condição humana.

    Hoje, na nossa eucaristia teremos também a Profissão de 3 Irmãos na Ordem Franciscana Secular. Que eles sejam também tocados pelo mistério da encarnação do Senhor.

 Introdução à Palavra

A primeira leitura trás até nós os ecos da profecia de Miqueias sobre as origens do Messias, a povoação de Belém, que era a garantia da descendência de David de quem devia vir um Salvador para o povo eleito e em Jesus esse salvador é para toda a humanidade.

A segunda leitura, da Carta aos Hebreus, mostra-nos que em Jesus se aboliu o culto do Antigo Testamento, feito de ritos sacrificiais, para dar início a um novo culto: ‘Eis que venho para fazer a Tua vontade’. É este o verdadeiro culto que devemos prestar a Deus.

 No Evangelho, São Lucas fala-nos do encontro entre Maria e Isabel, na visitação, mostrando que a Mãe do Salvador é a primeira missionária a levar a Boa-Nova no seu seio para santificar a vida nas suas origens, e encher de graça e esperança toda a humanidade: ‘feliz aquela que acreditou´. Está aqui o fundamento da nossa esperança.

Padre João Lourenço, OFM 

12 de dezembro de 2021

3º DOMINGO DO ADVENTO

 (12.12.2021)


III – terceiro Domingo do Advento

 Monitor/Orientador:

Com esta nossa celebração, entramos na terceira semana do advento. Acendemos hoje a terceira vela da nossa caminhada de preparação para a celebração e vivência do Natal do Senhor, antevendo já a alegria da vinda do Salvador e a exigência de O acolher com uma vida irrepreensível.

 Acende-se a vela, enquanto se canta:

    Ó luz de Deus, ó doce luz…

 Leitor 1:

[Do Evangelho de São Lucas]: Como todos pensavam, em seus corações, se João não seria o Messias, ele tomou a palavra e disse a todos: “Eu batizo-vos com água, mas está a chegar quem é mais forte do que eu. Ele batizar-vos-á com o Espírito Santo e com o fogo.” (Lc 3,15 16)

 Leitor 2:

[Da Fratelli tutti, do Papa Francisco]: Se a música do Evangelho parar de vibrar nas nossas entranhas, perderemos a alegria (…), a ternura (...), a capacidade da reconciliação(…). Se a música do Evangelho cessar de repercutir nas nossas casas, nas nossas praças, nos postos de trabalho, na política e na economia, teremos extinguido a melodia que nos desafiava a lutar pela dignidade de todo o homem e mulher. Outros bebem doutras fontes. Para nós, este manancial de dignidade humana e fraternidade está no Evangelho de Jesus Cristo. (n. 277)

 A letra M é colocada no placard, enquanto se canta

"Juntos como irmãos, membros de uma igreja..."  

 Celebrante:

Oremos, Deus de infinita bondade, que vedes o vosso povo esperar fielmente o Natal do Senhor, fazei-nos chegar às solenidades da nossa salvação e celebrá-las com renovada alegria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. R/ Ámen. (segue-se a oração da Coleta)


Introdução à Eucaristia

O 3º Domingo do advento traz até nós uma mensagem de alegria, um apelo à alegria que vem da certeza que o nosso Salvador está próximo e vem ao nosso encontro. É-nos feito um convite para o acolher; para isso, temos de nos converter e abrir os nossos corações. Era assim que João Batista exortava os seus contemporâneos a proceder e essa exortação é também para nós.

 Introdução às Leituras

As leituras de hoje têm um sentido de grande oportunidade, face ao tempo que vivemos. Elas propõem-nos um caminho de conversão que nos leva até Cristo, para o acolher de novo, com novo vigor e com redobrada esperança. Por isso, o profeta convida o povo de Deus a viver nesta certeza: Ele está no meio de nós. Há que vencer o medo e o desânimo e aceitar esta força renovadora que nos vem do encontro com o Senhor.

A segunda leitura repete o apelo que Sofonias faz a Jerusalém: “Alegrai-vos sempre no Senhor. Novamente vos digo, alegrai-vos”. A alegria é uma segunda identidade do crente e por ela passa o nosso testemunho de fé.

No Evangelho, João Batista responde aos seus contemporâneos que o interrogavam acerca da forma de proceder. A resposta de João contempla 3 dimensões: a transformação pessoal, a renúncia à exploração do próximo e a abertura à força do Espírito, deixando-nos batizar pelo mesmo ‘Espírito’ que nos concede uma vida nova.

Padre João Lourenço, OFM

5 de dezembro de 2021

Mapa Bar CCF 2021-2022

 


Convocatória - Capítulo Nacional - OFS

 



SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO

 


(08.12.2021)

 Introdução à Eucaristia

 A Igreja celebra hoje a Solenidade da Imaculada Conceição. Para além de celebrar Maria como aquela em quem habitou a plenitude da graça, também celebramos a Mãe do Verbo de Deus, figura e modelo da Igreja e de cada crente, chamados como ela para sermos os portadores do seu amor. A Senhora do Advento é também a Mulher do acolhimento e da fidelidade.

 Introdução às Leituras

 A primeira leitura, recorrendo à imagem de Eva, convida-nos a olhar para Maria como a Nova Eva, aquela que pela sua fidelidade e disponibilidade gerou a vida, enquanto Eva, pela soberba e pelo pecado, foi geradora de morte.

 A segunda leitura garante-nos que Deus tem um projeto de vida plena, verdadeira e total para cada homem e para cada mulher – um projeto que desde sempre esteve no coração do próprio Deus. Esse projeto, apresentado aos homens através de Jesus Cristo, exige de cada um de nós uma resposta decidida, total e sem subterfúgios.

O Evangelho apresenta a resposta de Maria ao plano de Deus. Ao contrário de Adão e Eva, Maria rejeitou o orgulho, o egoísmo e a auto suficiência e preferiu conformar a sua vida, de forma total e radical, com os planos de Deus. Do seu “sim, do seu fiat” total, resultou a salvação e a vida plena para ela e para o mundo.

Padre João Lourenço, OFM

2º DOMINGO DO ADVENTO

II - Segundo Domingo do Advento

Entramos hoje na segunda semana do Advento. Acendemos a segunda vela da nossa caminhada de preparação para a celebração e vivência do Natal do Senhor, com o apelo a reviver o nosso batismo no Espírito Santo e a preparar o caminho do Senhor pela conversão interior.

 Acende-se a vela, enquanto se canta:

            Ó luz de Deus, ó doce luz…

 Leitor 1:

[Do Evangelho de São Lucas]: João percorreu toda a zona do rio Jordão, pregando um batismo de penitência para a remissão dos pecados, como está escrito no livro dos oráculos do profeta lsaías: “Uma voz clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.” (Lc 3,3 4)

Leitor 2:

[Da Fratelli tutti, do papa Francisco]: Também hoje. atrás das muralhas da cidade antiga está o abismo, o território do desconhecido, o deserto. (...) Trata-se do território do que é “bárbaro,” do qual há que defender-se a todo o custo. Consequentemente, criam-se novas barreiras de autodefesa, de tal modo que deixa de haver o mundo, para existir apenas o “meu” mundo; e muitos deixam de ser considerados seres humanos com uma dignidade inalienável passando a ser apenas “os outros.” (n. 27)

A letra R é colocada no placard, enquanto se canta

"Juntos como irmãos, membros de uma igreja..."

 Celebrante:

Oremos: Concedei, Deus omnipotente e misericordioso, que os cuidados deste mundo não sejam obstáculo para caminharmos generosamente ao encontro de Cristo, mas que a sabedoria do alto nos leve a participar no esplendor da sua glória. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. R/ Ámen. (segue-se a oração da Coleta) .

(05.12.2021)

Introdução à Eucaristia

O tempo do Advento ajuda-nos a fazer memória da experiência de fé do povo de Israel que, na sua caminhada histórica, sempre olhou o futuro com esperança, fortalecendo essa caminhada com a força da Palavra de Deus e com a fidelidade à aliança. O seu horizonte estendia-se para além da história imediata, pois a sua força tinha como meta o projeto de Deus.

 Introdução às Leituras

Na 1ª leitura, o profeta Baruc lança um forte apelo a Jerusalém para que exulte de alegria, pois a sua libertação está próxima. Este apelo à alegria é aquele que deve animar todo o crente na sua caminhada ao encontro do Senhor que vem salvar-nos. A salvação prometida está mais próxima de cada um de nós. Compete a cada um de nós abrir o coração para acolher o Senhor.

S. Paulo, na carta aos Filipenses que a liturgia hoje nos propõe, exorta os cristãos a viverem na alegria, uma alegria que tem o seu fundamento na confiança em Deus e na caridade fraterna. São estes os dois grandes pilares da verdadeira alegria cristã. 

Ao mesmo tempo que nos traça um quadro da geografia social e política da época, o Evangelho apresenta-nos João Baptista, o arauto e pregoeiro que vem preparar os caminhos do Senhor. Este é o grande grito desta voz profética que se faz ouvir no início do ministério público de Jesus. O seu grito é um apelo à conversão, pois só assim podemos acolher o Senhor que vem ao nosso encontro.

Padre João Lourenço, OFM

 
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