Irmã Rita Teixeira Beltrão
A Irmã Maria Rita Teixeira Beltrão, com 70 anos de idade e 6 anos de profissão na Fraternidade da Ordem Franciscana Secular de S. Francisco à Luz, faleceu na manhã do dia 23 de agosto, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde tinha dado entrada no dia 20 do mesmo mês. No dia 24 foi concelebrada missa de corpo presente na Igreja Paroquial de S. Tomás de Aquino, em Lisboa, pelo Revº Pároco, pelo Padre Domingos Casal Martins, Guardião do Seminário Franciscano da Luz e assistente espiritual da Fraternidade da OFS e por outros sacerdotes amigos da Rita. O féretro foi sepultado no Cemitério do Alto de S. João, em Lisboa.
A Rita nasceu na freguesia das Mercês no dia 21 de Maio de 1942, era filha de Sebastião Gil Gouveia Beltrão e de Maria Helena Medeiros D`Albuquerque Teixeira Beltrão e solteira. Desempenhou a profissão de educadora de infância nos CTT e era voluntária no Hospital de Santa Marta, em Lisboa, catequista na Igreja Paroquial de S. Tomás de Aquino, e Irmã Franciscana na Fraternidade Franciscana Secular de S. Francisco à Luz, onde fora admitida a 17 de Abril de 2005 e abraçara a Regra de S. Francisco a 19 de novembro de 2006. Assumiu o ofício de Mestre de Formação em 20 de Março de 2010, cargo que exercia à data da chegada da irmã morte.
Foi junto das crianças, que amava com desvelo maternal, dos doentes, a quem, semanalmente, distribuía a comunhão e consolava, alguns na hora da morte, da família, dos sobrinhos, especialmente da mãe, que partira para a casa do Pai havia oito meses, e dos irmãos da Fraternidade que a Rita realizou a sua vocação de mulher cristã. A Rita era alegre, simples, humilde e afável com todos. A Rita era Irmã Franciscana. Tinha o regaço de Nossa Senhora, o sorriso do Pai, a palavra do Filho e a generosidade e a força do Espírito Santo. Era uma filha extremosa, uma mãe solícita e uma irmã pobre e exemplar na Igreja e na Família Franciscana de Jesus Cristo. Junto da Mãe e na casa do Pai sabemos que continuará a exercer o seu múnus de educadora e formadora e a auxiliar e a interceder por todos os que nesta Terra tiveram o privilégio e a graça da sua presença e do seu fazer de PAZ e BEM. Rita, obrigado por tudo. Abraço-a até sempre.
Maria Francisca Rebordão Topa
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