Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

16 de novembro de 2020

32º Domingo do Tempo Comum


 (08 de novembro) 

Introdução à liturgia:

A vivência cristã pressupõe uma sabedoria de vida que nos deve ajudar a estar preparados e vigilantes para que não nos deixemos envolver apenas e só pelas realidades temporais, como finalidade primeira de nós próprios. O cristão abre-se ao horizonte de Deus, para onde caminha, guiado pela luz da fé que deve alimentar com a oração e a celebração comunitária. É este o desafio que a liturgia de hoje nos deixa. 

Introdução às leituras:

A 1ª leitura, tomada do Livro da Sabedoria, faz o elogio da vigilância como forma de ser e de estar na vida, uma vigilância que nos ajuda a não ficar parados no tempo, prisioneiros de um certo comodismo que mata em nós o desejo e o anseio da eternidade. Jesus não nos propõe uma vigilância para, nas sombras e no escuro, complicar a vida aos outros. A vigilância é para nos aperfeiçoarmos na prática do bem.                              

Continuando a leitura da Carta aos Tessalonicenses, S. Paulo fala-nos da esperança que nos anima na nossa caminhada e diz-nos que também nós caminhamos ao encontro do Senhor. É esta esperança que deve fortalecer a nossa caminhada, colocando o nosso horizonte na plena comunhão com Deus. 

Na sua caminhada para Jerusalém, já quase no termo da sua peregrinação, Jesus retoma o tema da vigilância de que nos fala o Evangelho. S. Mateus, servindo-se da parábola das dez virgens que aguardam a vinda do esposo, que é Cristo, reforça a centralidade desta atitude. Para chegarmos ao encontro com o Senhor, precisamos de estar munidos com as lâmpadas da fé bem acesas, pois é ela que nos guia e ajuda a encontrar o caminho que nos conduz ao banquete do Reino.

Padre João Lourenço, OFM 

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