Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

29 de novembro de 2018

Formação Litúrgica


No dia 11 de novembro de 2018, no Seminário da Luz, realizou-se um encontro notável sob o tema "Liturgia" presidido e orientado pelo Senhor Professor Padre João Lourenço. No local do encontro, congregaram-se à volta das mesas da Palavra, da Eucaristia, da formação e da partilha, o sacerdote, o diácono, os acólitos, os cantores e os leitores que servem na Igreja do Seminário da Luz e a quem se destinava primordialmente esta ação e muito Povo de Deus. Viveu-se a liturgia como lugar de encontro, deram-se instruções práticas e esclareceram-se muitas dúvidas. 
Neste dia, pode-se afirmar, concretizou-se o Proémio da CONSTITUIÇÃO CONCILIAR
 SACROSANCTUM CONCILIUM  SOBRE A SAGRADA LITURGIA na parte em que se refere:
«1. O sagrado Concílio propõe-se fomentar a vida cristã entre os fiéis, adaptar melhor às necessidades do nosso tempo as instituições susceptíveis de mudança, promover tudo o que pode ajudar à união de todos os crentes em Cristo, e fortalecer o que pode contribuir para chamar a todos ao seio da Igreja. Julga, por isso, dever também interessar-se de modo particular pela reforma e incremento da Liturgia.
2. A Liturgia, pela qual, especialmente no sacrifício eucarístico, «se opera o fruto da nossa Redenção» (1), contribui em sumo grau para que os fiéis exprimam na vida e manifestem aos outros o mistério de Cristo e a autêntica natureza da verdadeira Igreja, que é simultâneamente humana e divina, visível e dotada de elementos invisíveis, empenhada na acção e dada à contemplação, presente no mundo e, todavia, peregrina, mas de forma que o que nela é humano se deve ordenar e subordinar ao divino, o visível ao invisível, a acção à contemplação, e o presente à cidade futura que buscamos (2). A Liturgia, ao mesmo tempo que edifica os que estão na Igreja em templo santo no Senhor, em morada de Deus no Espírito (3), até à medida da idade da plenitude de Cristo (4), robustece de modo admirável as suas energias para pregar Cristo e mostra a Igreja aos que estão fora, como sinal erguido entre as nações (5), para reunir à sua sombra os filhos de Deus dispersos (6), até que haja um só rebanho e um só pastor (7)».
(in http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_const_19631204_sacrosanctum-concilium_po.html.) 
















Formação da Família Franciscana



Nos dias 30 de novembro a 2 de dezembro irá decorrer mais uma Formação da Família Franciscana Portuguesa.
Desta vez a formação será sobre os Testamentos de S. Francisco e Santa Clara e as Exortações. Terá lugar em Fátima, no Centro Bíblico dos Capuchinhos.
Em anexo, enviamos o prospeto com o Programa e condições de participação e respetivos preços.
Lembramos que esta formação é um bom contributo para a Formação Permanente dos irmãos, nomeadamente na área dos Franciscanismo.

Oração e Carta do Conselho Nacional

















Encontro de Formadores


Crónicas - Peregrinação a Fátima


Participação na 46ª Peregrinação anual da Família Franciscana a Fátima

 Fátima, dias 6 e 7 de outubro de 2018
Tema: “O Arauto do Grande Rei” (Ofício da Paixão – S. Francisco de Assis)

À hora marcada, à porta da Igreja do Seminário da Luz, os Irmãos e outras pessoas amigas que costumam juntar-se à Fraternidade nesta peregrinação, tomaram lugar no autocarro que nos conduziria a Fátima. Ainda passámos pelo Campo Grande para receber os Irmãos que ali esperavam.

E lá fomos rumo ao Santuário Mariano. O altar do mundo, como lhe chamam e que o irmão Pedro nos recordou.

O irmão Luís Topa, Ministro da nossa Fraternidade, fez o acolhimento. Saudou os presentes, deu indicações e disponibilizou-se para resolver qualquer problema que surgisse.

O irmão Pedro Martins, Secretário da nossa Fraternidade, e a irmã Ministra da Fraternidade do Campo Grande, foram designados pelo irmão Luís Topa, para conduzirem as orações propostas e os cânticos franciscanos e marianos.

E, em paz e alegria, chegámos à Casa de Nossa Senhora do Carmo onde nos instalámos. Tempo livre. O almoço seria servido às 13 horas.
*

A tarde teria um programa apertado. Seria o tempo forte da Peregrinação.

O tema deste Encontro da Família Franciscana era “O Arauto do Grande Rei…”. Palavras de Francisco. Ele assim se intitulava. Tema muito bonito e que não se tem ouvido muito nos últimos anos. Soa bem. Entra no ouvido e obriga a pensar. O arauto não vive em silêncio. Faz-se ouvir. Anuncia a boa-nova. Vai à frente. Passa a mensagem.
Era assim o nosso pai S. Francisco. Será, certamente, o que ele gostaria que nós fossemos. Arautos do Senhor. Humildes mas sem medo.

Junto à Capelinha das Aparições, saudou-se Nossa Senhora. Ela que é a Rainha da Ordem Franciscana. Abrimos o coração. Depositamos a seus pés, a alegria, a emoção que ali nos levava e pedimos a sua proteção para as nossas famílias e para todos os nossos Irmãos da Fraternidade que não puderam ir.

A Família Franciscana começou a dirigir-se para o Centro Paulo VI. Cumprindo o calendário estabelecido, aí escutámos a saudação do Presidente da Família Franciscana Portuguesa, Frei Fernando Cabecinhas, OFMCap. Cantou-se com entusiasmo o “Paz e Bem”. Subiram ao palco e por todos muito aclamados, os novos membros da Direção da Família Franciscana: Frei Armindo Carvalho, Provincial dos Frades Menores, Irmã Glória, Franciscana Hospitaleira, Frei Daniel, OFM e o Irmão Rui Silva, Ministro Nacional da OFS.

Frei Sérgio, OFM, apresentou os vários movimentos de juventude franciscana. Apresentação bem concebida. Cada grupo se mostrou em vídeo, dando a conhecer como pretendem viver a mensagem de Francisco. Testemunhámos entusiasmo e alegria, características tão próprias de jovens em busca de um ideal.

 Deu ainda a conhecer o projeto poços para África. Trata-se de uma iniciativa da OFS e dos Jovens Franciscanos de toda a Europa, atendendo ao apelo do Papa Francisco na Laudato SÍ. Vamos colaborar?

A Conferência anunciada no programa, proferida pelo Dr. Carlos Liz, teve por tema - “e se um anjo nos aparecesse ao caminho?...”. Creio que, muitas vezes, os anjos se tornam visíveis, confortam e afastam do caminho obstáculos. Gostei duma frase do ilustre conferencista, enquanto desenvolvia o seu tema: “…o vosso Francisco”. Não foi lindo?! O nosso Francisco! É mesmo assim que o sentimos.

Mais uma vez um grupo da Família Franciscana percorreu, em oração, onze quilómetros a pé, para chegar ao Santuário.

A Eucaristia foi na Basílica da Santíssima Trindade. Ali sentimos que estávamos todos. Os Sacerdotes no altar, nossos Irmãos da Primeira Ordem. Em frente ao altar muitos Irmãos. Toda a Família Franciscana estava ali representada. Momento de muita paz, de abandono, de escuta da Palavra.

Depois do jantar onde convivemos com outros Irmãos (não havia lugares marcados), com as nossas capas de franciscanos seculares, estivemos na Capelinha das Aparições rezando o Terço e participando na Procissão das velas. Momento de muita fé. A grande multidão que nos circundava, não impedia que cada um se sentisse só, em frente de Nossa Senhora, numa grande intimidade.
A noite já tinha chegado há muito. O frio que se fazia sentir, reforçado pelo vento que descia da serra, era leve e cortante, não impedindo, contudo, que nos dirigíssemos à Basílica de Nossa Senhora do Rosário, para uma vigília de Oração. Um lindo fim do dia seis e um bom começo do dia sete. Nossa Senhora, nossa Mãe, para ti o nosso carinho.

No dia seguinte, domingo, estivemos nas celebrações habituais do Santuário. A homilia proferida pelo Reitor, tocou-nos. Falou da família. Da desagregação da mesma. Do sofrimento de muitos casais cristãos. Claro que era um tema difícil e, daí, tenha sido tocado um pouco ao de leve. Mas deu para dialogarmos entre Irmãos. Para sentirmos que há tanto a fazer.

Foi com alguma tristeza que verificamos que este ano havia menos franciscanos. Poucos hábitos castanhos da Primeira Ordem. Menos Franciscanos Seculares do que nos outros anos. Menos Religiosas franciscanas… Porquê? Estes dias são tão importantes, para cada um, para toda a Família Franciscana…  Desejamos que, no futuro, esta peregrinação venha a ter o brilho que já teve anteriormente.

Mas também há alegrias para recordar. Pequenas, mas cheias de emoção. Uns Irmãos que, por lhes ter sido pedido para ajudarem a renascer uma Fraternidade da OFS, longe de Lisboa, têm estado um pouco ausentes da nossa “casa” da Luz. E eu retive as suas palavras: “é muito gratificante o que estamos a fazer mas sentimos enorme desejo de regressar à nossa Fraternidade-mãe”. Que lindo! Que laços fraternos! Outra situação. Uma Irmã nossa foi a Fátima integrada em peregrinação da sua paróquia onde desenvolve muito trabalho. Encontrei-a por acaso durante a Eucaristia de domingo. Abraçamo-nos. Passado um pouco veio buscar-me para me apresentar à família e a outras pessoas da sua paróquia. - É uma das minhas irmãs franciscanas – dizia ela, com muita alegria. Quando nos despedimos, uma das suas amigas que lá estava, falou-me assim: a X é muito boa, está sempre pronta a ajudar toda a gente, faz muito bem a todos, ninguém a larga”. Fiquei encantada. Que Irmãos tão bons que Francisco colocou no nosso caminho.

A Peregrinação estava a terminar. As malas prontas para colocar no autocarro. Mas ainda tínhamos um bocadinho de tempo para usarmos do modo que quiséssemos. E, assim, lá fomos… rua acima conversando tranquilamente, em busca dum saboroso cafezito.

E a viagem de regresso começou. O Irmão Ministro congratulou-se por tudo ter corrido tão bem. O seu trabalho deu-nos a tranquilidade de viver dois dias somente como peregrinos. Toda a logística ficou a seu cargo. Que S. Francisco o recompense pelo seu serviço aos Irmãos.

Cantámos, agradecemos a Nossa Senhora os momentos tão fortes que vivemos junto ao seu altar e, em santa alegria, voltamos à vida de cada dia, aos nossos compromissos.

Pai S. Francisco ensina-nos a ser como tu, embora em ponto pequenino, Arautos do Grande Rei”.


Glória ao Altíssimo, Omnipotente e bom Senhor…
maria clara, ofs
7 de Outubro 2018

27 de novembro de 2018

XVIII Capítulo Nacional Eletivo da OFS










26 de novembro de 2018

Solenidade de Cristo Rei do Universo



(2018)
Introdução à Liturgia
Celebramos, neste último domingo do ano litúrgico, a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. As leituras deste domingo falam-nos do Reino de Deus, desse reino que Jesus veio anunciar e que, embora não seja deste mundo, Ele quer que cada um de nós seja já um sinal desse Reino de comunhão e de amor. Não sendo um reino como os demais, Jesus é rei no coração de cada crente que o testemunha com a sua vida.

Introdução às Leituras
A primeira leitura, do livro de Daniel, serve-se de uma linguagem simbólica para nos afirmar que Deus sempre se faz presente na História, não abandonando o homem à mercê do acaso, mas sim cuidando dele, o que se concretiza em Jesus.


A segunda leitura, do livro do Apocalipse, fala-nos da esperança futura. Recorrendo aos vários títulos de glorificação atribuídos a Jesus e que já faziam parte da esperança do Antigo Testamento, o autor do Apocalipse diz-nos que Jesus é a nossa esperança e é n’Ele que está o nosso futuro.

O Evangelho apresenta-nos Jesus em diálogo com Pilatos acerca do Reino. O diálogo, parecendo sobre a mesma coisa, é, na verdade, sobre realidades diferentes. É o reino do Amor e da verdade que Jesus vem propor e do qual Ele quer ser rei, rei dos corações, da paz e da harmonia entre os povos, congregando-os na comunhão com Deus.

Padre João Lourenço, OFM

19 de novembro de 2018

33º Domingo do Tempo Comum


(18 de novembro)

Introdução à liturgia:
Ao aproximar-nos do fim do ano litúrgico, os textos da nossa Eucaristia apontam-nos para um fim, o objetivo da liturgia que nos encaminha para o encontro final com Deus. Neste domingo, a Fraternidade da Ordem Franciscana Secular que ajuda e anima as nossas Eucaristias, celebra a festa da sua Padroeira – Santa Isabel da Hungria, a rainha da caridade e a mãe exemplar que após a morte do seu marido se dedicou totalmente aos outros, fazendo-se franciscana. O seu exemplo continua a ser uma luz para nós e para todos aqueles que desejam seguir os passos do Pai S. Francisco.

Introdução às leituras:
A primeira leitura, do livro de Daniel, usa uma linguagem que é própria de um tempo de crise e de tensão, para nos falar da esperança que deve animar os crentes. Embora o texto nos possa criar alguns sentimentos de medo e de temor, o seu objectivo é gerar confiança na presença de Deus que caminha na história ao lado dos seus fiéis.
                       
A segunda leitura, continuando o tema dos domingos precedentes, diz-nos que Cristo é o verdadeiro sacerdote da reconciliação. É por Ele que chegamos à verdadeira comunhão com o Pai, mediante o perdão dos nossos pecados. Ele é o profeta da reconciliação.

O Evangelho diz-nos, de forma clara e sem rodeios, que devemos estar vigilantes, vivendo a nossa fé com empenho e sabendo que não somos senhores do tempo nem da História. A vivência da minha fé tem de ser testemunhada pelo meu agir e não por discursos de carácter retórico. Esta é a forma comprometida de viver e testemunhar a nossa fé. Tudo o mais são formas de alienarmos a nossa identidade cristã.
Padre João Lourenço, OFM 

10 de novembro de 2018

32º Domingo do Tempo Comum



(11 de novembro)

Introdução à liturgia:
Celebrar a Eucaristia, é celebrar a nossa fé em Deus e a fidelidade de Deus para connosco. Toda a história da salvação é um ato de generosidade de Deus para o homem, testemunhado no dom e no exemplo de Jesus. Ele ensina-nos e nos mostra como o dom é a melhor forma de O seguir e de colocar a nossa vida nas suas mãos.

Introdução às leituras:
Tomada do livro do Reis, a primeira leitura fala-nos de Elias e da sua confiança em Deus, o Deus que ele anuncia e que o leva ao encontro de uma viúva em terra estrangeira. Ali, através da confiança em Deus, ele faz-se testemunha dessa generosidade sem limites, mostrando como em Deus as próprias carências se fazem plenitude de vida e de partilha.
                       
Continuando a leitura da Carta aos Hebreus, o seu autor mostra-nos como em Jesus estabelecemos um novo culto, uma nova forma de adoração ao Pai. Cristo é a verdadeira vítima que nos reconcilia na plenitude da comunhão com Deus.

No Evangelho, temos de novo um eco da plena confiança em Deus. Tomando o exemplo apresentado na 1ª leitura, agora é Jesus que nos mostra como assumir a nossa fé, recusando a falsa religiosidade que se faz de palavras para assumir a nossa doação ao Senhor sem reservas nem temores.
Padre João Lourenço, OFM

5 de novembro de 2018

Semana dos Seminários


 
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