17 de outubro de 2016
13 de outubro de 2016
29º Domingo do Tempo Comum
Tu és
bom, todo o bem, o soberano bem,
Senhor
Deus, vivo e verdadeiro (LD)
(16
de outubro)
Introdução à
Liturgia:
No
meio das fadigas e dos afazeres da vida há sempre um tempo para levantar as
mãos e recomeçar, redobrando até os esforços para ir em frente. Como se
consegue consolidar este dinamismo na nossa vida? A liturgia de hoje ajuda-nos
a olhar para uma dimensão importante e fundamental da nossa vivência cristã: a
oração. Orar, é restabelecer de forma permanente a nossa intimidade com Deus e
encontrar aí a força que nos dá uma nova vida.
Introdução às
Leituras:
Na
primeira leitura, do livro do Êxodo narra-nos um dos momentos marcantes do
itinerário do povo de Israel na sua caminhada pelo deserto a caminho da terra
prometida, no qual a confiança de Moisés é acompanhada pela oração, ajudando o
povo a superar as dificuldades encontradas. A oração ajuda-nos a viver hoje
aquilo que muitas vezes dizemos: ‘confiar, mesmo quando nos falta a esperança’.
Exortar à esperança e à confiança é
também a mensagem que Paulo envia ao seu discípulo e companheiro de missão,
Timóteo. Tudo isso deve ter o seu centro na Palavra de Deus, na Escritura que é
ela que nos guia na caminhada da fé.
O
Evangelho reforça o tema da oração e da confiança. Se os homens são insensíveis
aos apelos da justiça e da fraternidade, Lucas diz-nos que Deus não fechará os
seus olhos nem os seus ouvidos aos apelos que Lhe são dirigidos, mostrando-se
atento a todo aquele que levanta para Ele as suas mãos e a sua voz.
Padre João Lourenço, OFM
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10 de outubro de 2016
28º Domingo do Tempo Comum
(09
de outubro)
Introdução à
Liturgia:
A liturgia deste domingo abre-nos a
uma dimensão que vai para além das nossas fronteiras pessoais, de raça ou de
nacionalidade. Para o judaísmo do Antigo Testamento, esta dimensão
universalista foi, durante muito tempo, impensável e só tornada possível pela
acção da palavra dos profetas. Jesus fez dela uma prioridade, tal como hoje nos
propõe o Papa Francisco.
Introdução às
Leituras:
Na primeira
leitura, o profeta Eliseu, pela força da Palavra de Deus, cura o sírio Naaman,
mostrando que esta palavra não conhece fronteiras nem é propriedade de ninguém.
É ela que nos restabelece na verdadeira harmonia e numa saudável relação com
Deus e com os irmãos.
A segunda
leitura, dando continuidade às exortações que S. Paulo dirige a Timóteo,
convida-o à fidelidade e a identificar-se com o seu próprio testemunho. É por aqui que passa a sua adesão ao
Evangelho de Jesus.
O Evangelho narra-nos
o encontro de Jesus com um grupo de leprosos a quem curou. S. Lucas, recorre com
muita frequência à narrativa dos encontros de Jesus com aqueles que o procuram
na esperança de serem curados. Jesus, usa de misericórdia com eles. É esta a
marca da missão de Jesus: curar e reconciliar. Neste ano da misericórdia, deve
ser também este o testemunho da nossa identidade cristã.
Padre João Lourenço, OFM
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4 de outubro de 2016
4 de outubro - S. Francisco de Assis
Cântico das Criaturas
Altíssimo, omnipotente, bom Senhor,
a ti o louvor, a glória, a honra e toda a bênção.
A ti só, Altíssimo, se hão-de prestar
e nenhum homem é digno de te nomear.
Louvado sejas, ó meu Senhor, com todas as tuas criaturas,
especialmente o meu senhor irmão Sol,
o qual faz o dia e por ele nos alumias.
E ele é belo e radiante, com grande esplendor:
de ti, Altíssimo, nos dá ele a imagem.
Louvado sejas, ó meu Senhor, pela irmã Lua e as Estrelas:
no céu as acendeste, claras, e preciosas e belas.
Louvado sejas, ó meu Senhor, pelo irmão Vento
e pelo Ar, e Nuvens, e Sereno, e todo o tempo,
por quem dás às tuas criaturas o sustento.
Louvado sejas, ó meu Senhor, pela irmã Água,
que é tão útil e humilde, e preciosa e casta.
Louvado sejas, ó meu Senhor, pelo irmão Fogo,
pelo qual alumias a noite:
e ele é belo, e jucundo, e robusto e forte.
Louvado sejas, ó meu Senhor, pela nossa irmã a mãe Terra,
que nos sustenta e governa, e produz variados frutos,
com flores coloridas, e verduras.
Louvado sejas, ó meu Senhor, por aqueles que perdoam por teu amor
e suportam enfermidades e tribulações.
Bem-aventurados aqueles que as suportam em paz,
pois por ti, Altíssimo, serão coroados.
Louvado sejas, ó meu Senhor, por nossa irmã a Morte corporal,
à qual nenhum homem vivente pode escapar:
Ai daqueles que morrem em pecado mortal!
Bem-aventurados aqueles que cumpriram a tua santíssima vontade,
porque a segunda morte não lhes fará mal.
Louvai e bendizei a meu Senhor, e dai-lhe graças
e servi-o com grande humildade…
S. Francisco de Assis
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2ntico_das_Criaturas
Cântico das Criaturas (em italiano: Cantico delle creature; em latim: Laudes Creaturarum), também conhecido como Cântico do Irmão Sol[1](italiano: Cantico di Frate Sole) é uma canção religiosa cristã composta por Francisco de Assis. Escrita no dialeto úmbrio do italiano, acredita-se que esteja entre as primeiras obras escritas no idioma.
Ao contrário de outras canções religiosas da época, o Cântico das Criaturas é quase infantil na maneira em que louva Deus agradecendo-o por criações como o "Irmão Fogo" e a "Irmã Água". A letra é uma afirmação da teologia pessoal de Francisco de Assis. Ele frequentemente se referia aos animais como irmãos e irmãs da Humanidade, rejeitava qualquer tipo de acúmulo material e confortos sensuais, em troca da "Senhora Pobreza".
Francisco teria composto a maior parte do cântico no fim de 1224, enquanto se recuperava de uma doença em San Damiano, em uma pequena cabana construída para ele por Clara de Assis e outras mulheres pertencentes à sua ordem. De acordo com a tradição, ela teria sido cantada pela primeira vez por São Francisco e pelos irmãos Angelo e Leo, dois de seus companheiros originais, no leito de morte de Francisco, com o verso final que louva a "Irmã Morte" tendo sido acrescentado apenas alguns minutos anteriormente.
Historicamente, o Cântico das Criaturas foi mencionado pela primeira vez na Vita Prima de Tommaso da Celano, em 1228.
No século XX, a peça foi musicada pela compositora russa Sofia Gubaidulina, e dedicada ao violoncelista Mstislav Rostropovich.
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29 de setembro de 2016
27º Domingo do Tempo Comum
27º DOMINGO DO TEMPO COMUM
(02
de outubro)
Introdução à
Liturgia:
Na
liturgia deste Domingo sobressai o pedido feito pelos discípulos a Jesus:
‘Senhor, aumenta a nossa fé’. A fé é a condição fundamental para que possamos
assumir uma relação correta e verdadeira com Deus. A disponibilidade para
construir o Reino de Deus em nós e a partir de nós, pressupõe uma fé autêntica,
verdadeira e confiante. É este o desafio que o Senhor hoje nos deixa.
Introdução às
Leituras:
Na
nossa forma de ser e estar, nem sempre os nossos tempos se conjugam com o plano
de Deus. Na primeira leitura, o profeta Habacuc como que desafia Deus a
fazer-se presente no tempo e na história. Deus faz-se presente, mas a sua
presença passa também por nós e é pela nossa fé que essa presença se torna actuante.
Na segunda leitura, S. Paulo convida o seu discípulo e colaborador
Timóteo – é a 2ª carta que lhe dirige – a renovar em si o ardor e o empenho da
vivência cristã. Por isso o convida a dar, sem medo nem cobardia, testemunho de
Jesus, um convite que é também dirigido a cada um de nós.
Evangelho
deixa-nos o convite a crescer na fé, pois é pela fé que nos tornamos
construtores do “Reino” de Deus no mundo. Ser discípulo e seguidor de Jesus
implica esta adesão sem reserva, capaz de superar montanhas e obstáculos,
olhando sempre em frente e caminhando com esperança.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 09:41:00 0 comentários
Regra da OFS
Ser,
Senhor,
Nas tuas mãos,
Vaso de salvação
Eterna!!
|
A Regra da Ordem
Franciscana Secular: estrada de conversão e caminho de santidade.
1. Nós, cristãos leigos,
religiosos e sacerdotes, somos chamados à santidade de vida. Não somos
convocados a sermos apenas “pessoas religiosas”, “corretas”, pessoas mais ou
menos correctamente religiosas. A Constituição Dogmática do Concílio Lumen
Gentium afirma: “Assim, é evidente que todos os fieis cristãos de qualquer
estado ou ordem são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da
caridade. Por esta santidade se promove também na sociedade terrestre um modo
mais humano de viver. Com o fim de conseguir esta perfeição façam os fiéis uso
das forças recebidas segundo a medida da doação de Cristo, para que, seguindo
seus vestígios e feitos conformes à sua imagem, cumprindo em tudo a vontade do
Pai, se dediquem inteiramente à glória de Deus e ao serviço do próximo” (n.
101). O Documento lembra que a santidade consiste na glória do Pai e no amor do
próximo. Não podemos fazer por menos. Os que pretendem ingressar na vida
franciscana secular querem ser santos, à maneira evangélica de Francisco.
2. João Paulo II, na
Exortação Apostólica sobre a Vocação e Missão dos Leigos: “Hoje, como nunca,
urge que todos os cristãos retomem o caminho da renovação evangélica, acolhendo
com generosidade o convite apostólico de ser santo em todas a acções…Todos na
Igreja, precisamente porque são seus membros, recebem, e por conseguinte
partilham a comum vocação à santidade” (n.16). O assunto está claro. Somos
convidados à santidade.
3. Pio XII havia definido a
Ordem Franciscana Secular como “escola de perfeição, de genuíno espírito
franciscano, de acções ardorosas e imediatas. Mais ainda: a Ordem(terceira)
quer pessoas que, no seu estado, busquem a perfeição”. Ora, a Regra da OFS, diz
claramente: nas fraternidades “os irmãos e irmãs, impulsionados pelo Espírito e
atingir a perfeição da caridade, no próprio estado secular, são empenhados pela
Profissão a viver o Evangelho à maneira de São Francisco mediante esta Regra
aprovada pela Igreja” (n.5).
4. Nunca é demais afirmar
que os franciscanos seculares podem contar com um texto espiritual
inspiracional cheio de vigor para orientar sua vida na Igreja e no mundo.
Trata-se da Regra aprovada pelo Papa Paulo VI a 24 de junho de 1978 e
professada pelos seculares franciscanos. A elaboração da Regra da OFS foi um
retorno às fontes franciscanas primitivas. O Prólogo da actual Regra é
constituído pela Exortação de São Francisco aos irmãos e irmãs da penitência,
título dado ao texto por K. Esser. Há dois caminhos básicos na vida: o caminho
do bem e o caminho do mal, como já aparece na Didaqué. Há o caminho dos que
fazem penitência e daqueles não fazem. Os que fazem penitência vivem. Morrem os
que não fazem. Os franciscanos eram conhecidos primitivamente como os
penitentes de Assis. Percorrendo o caminho da penitência chega-se à santidade.
Entramos para a OFS porque queremos um espaço que nos ajude na conversão.
5. A Regra se apresenta
como uma proposta vocacional na qual Cristo é o centro do projecto de vida. De
maneira simples, mas profunda, lemos: “A Regra e a vida dos franciscanos
seculares é esta: observar o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo o
exemplo de São Francisco de Assis que fez de Cristo o inspirador e o centro de
sua vida com Deus e com os homens” ( n.4). Francisco nada mais queria saber a
não ser de Cristo. Um Documento antigo dos franciscanos seculares franceses,
anterior à Regra, dizia: Francisco queria … “o Cristo optando pela pobreza e
pela humildade para ser assim homem entre os homens; o Cristo amando os homens
todos os dias chegando ao extremo de dar a vida por eles no alto da cruz; o
Cristo realizando a vontade do Pai e cantando sua glória; o Cristo
ressuscitando para a vida eterna e assim passando desta vida ao Pai… Cada dia
Francisco contempla os mistérios da vida de Cristo e descobre assim seu
caminho. Quer seguir os traços de Cristo. Deixa-se transformar por ele. Esta é,
pois, sua vida”.
6. Há aqueles que fazem
penitência e os que não fazem… “Como irmãos e irmãs da penitência, em virtude
de sua vocação, impulsionados pela dinâmica do Evangelho (os franciscanos
seculares) conformem seu modo de pensar e de agir ao de Cristo, mediante uma
radical transformação interior que o próprio Evangelho designa pelo nome de
“conversão”, a qual, devido à fragilidade humana, deve ser realizada todos os
dias” (Regra n. 7).
7. Converter-se é passar a
viver a vida nova do Evangelho. Essa conversão se dá no quotidiano da
existência. Os franciscanos seculares vivem no mundo e é nesse mundo que se
convertem. Voltando a citar o Documento francês: “ Todo homem está num estado
de vida: casamento, celibato ou viuvez. Todo homem exerce uma profissão,
reserva um tempo para o lazer, faz parte de agrupamentos da sociedade. Todo
homem está inserido num tecido de relacionamentos familiares, sociais, profissionais,
culturais, religiosos, económicas, políticas, nacionais e internacionais. É
chamado a assumir responsabilidades nestes diversos domínios ou campos. É
precisamente esta realidade terrestre que o franciscano secular é chamado viver
e a transformar segundo o Evangelho”. Assim, ele transforma o mundo e caminha
rumo à santidade no coração das realidades.
8. Os franciscanos
seculares estão bem conscientes de tudo o que acaba de ser lembrado. Sabem que
para Francisco o começar a fazer penitência tem um dado preciso. Ele começou a
se transformar quando se aproximou dos leprosos. Em nossos dias a conversão
acontece quando se presta uma atenção toda especial às relações humanas e
sobretudo com os mais pobres. Aprendemos a admirar o trabalho da Dra. Zilda
Arns Neuman, criadora da pastoral da criança, que atinge milhares e milhares de
mulheres mães e de crianças. Amando os pobres e também aqueles que nos rejeitam
é o Cristo que encontramos e vemos se operar nossa conversão. Como a de
Francisco, nossa conversão passa pelo amor dos homens.
9. Não podemos ser cristãos
medíocres. A Regra da OFS é um convite à santidade de vida. As fraternidades
seculares são lugares de busca da perfeição evangélica. Os retiros anuais ou
mais frequentes, os exames de consciência, as visitas fraterno-pastorais, a
recepção regular do sacramento da confissão, a disponibilidade, mesmo com
sacrifício para assumir serviços na Igreja e na Ordem são sinais de que estamos
num caminho bom.
10. A intensa vida
eucarística dos franciscanos seculares será de fundamental importância. Ali
morremos a nós mesmos, com Cristo, e renascemos. A Eucaristia é lugar de
santidade e de santificação.
(*)
Frei Almir Ribeiro Guimarães, OFM
Texto de reflexão enviado pelo Irmão Luís Miguel Ramos, responsável pela formação do CERS, para o fim de semana, sobre a Ordem Franciscana Secular que, segundo o mesmo, nos interpela e lança questões para as quais devemos ter uma atitude proactiva.
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26 de setembro de 2016
26º Domingo do Tempo Comum
26º DOMINGO DO TEMPO COMUM
(25
de Setembro)
Introdução à
Liturgia:
A
liturgia de hoje deixa-nos um forte apelo na luta contra a indiferença e o
comodismo. Uma das grandes preocupações dos Profetas foi exactamente esta de
abrir a vivência da fé às inquietações sociais que, ontem como hoje, devem
traduzir a nossa identidade crente, ajudando-nos a transformar o mundo num
espaço de comunhão e de fraternidade
Introdução às
Leituras:
A
primeira leitura, do livro de Amós, mostra como o profeta é um homem atento que
não usa uma linguagem de meias-tintas; bem pelo contrário, deixa fortes
interpelações que mantêm a sua actualidade no nosso tempo. A luta pela justiça
social foi o seu lema, assumido também por Jesus com grande empenho e vigor.
Dando continuidade à leitura da Carta a
Timóteo, Paulo exorta o seu discípulo e colaborador a manter-se fiel à doutrina
que lhe ensinou e a fundamentar toda a sua vida em Cristo Jesus e no seu
corajoso testemunho dado perante Pilatos, na afirmação da verdade.
No
Evangelho, S. Lucas, o grande mestre das Parábolas, oferece-nos mais uma
daquelas que marcam e definem a identidade da mensagem de Jesus: a Parábola do
rico avarento e do pobre Lázaro, dois personagens que tipificam os dois
caminhos da relação do homem com Deus: abrir-se ao outro ou fechar-se em si
mesmo; a indiferença ou o acolhimento. Uma bela parábola para traduzir a
misericórdia partilhada.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 10:04:00 0 comentários
16 de setembro de 2016
25º Domingo do Tempo Comum
25º Domingo do Tempo Comum
(18/09/2016)
Introdução à Liturgia:
O uso dos bens temporais e a luta pela justiça são
dois temas centrais da nossa fé e sempre presente na vida social. Talvez, nunca
como hoje, sintamos a urgência em olhar de frente para esta temática. A palavra
de Deus que hoje nos é proposta enfrenta este dilema da radicalidade das nossas
opções: ‘fazer do dinheiro uma divindade’, como sucede na nossa sociedade, trás
consigo todas as consequência nefastas que vamos experimentando no dia-a-dia
das nossas vidas.
Introdução às Leituras
A 1ª leitura, do livro de Amós, fala-nos das
injustiças do tempo do profeta e do empenho que Amós em construir um sistema
social justo e autêntico, que seja a expressão de uma verdadeira vivência de
fé. O vigor das suas palavras e da sua denúncia fazem com que Amós seja um
exemplo para todos os tempos na luta pela justiça e pela fraternidade.
Na carta ao seu discípulo Timóteo, Paulo recorda-lhe
quais são as suas obrigações enquanto testemunha do Evangelho que anuncia. Em
primeiro lugar, temos a oração por todos, pois esse é o desígnio de Deus: que
todos se salvem.
Na sequência das parábolas da misericórdia do domingo
passado, hoje Lucas apresenta-nos uma outra parábola sobre o uso dos bens
temporais e a gestão dos mesmos. Trata-se de um texto de difícil compreensão,
pois pressupõe o conhecimento das tradições próprias do tempo. No entanto, a
conclusão da parábola é uma mensagem para todos os tempos: não podemos servir a
Deus e ao dinheiro. Com esta mensagem, Jesus quer-nos advertir que a 1ª opção
da nossa vida tem de ser por Ele.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 10:34:00 0 comentários
9 de setembro de 2016
24º Domingo do Tempo Comum
24º Domingo do Tempo Comum
(11/09/2016)
As Três Parábolas da Misericórdia
Introdução à Liturgia:
Celebramos ao longo deste ano, como todos sabemos, e
por proposta do Papa Francisco, o Ano da Misericórdia. Hoje, a liturgia,
através das leituras que nos são propostas, conduz-nos ao núcleo central
daquilo que é a misericórdia que somos convidados a viver na nossa experiência
cristã. Acolher as ‘Parábolas’ da misericórdia que S. Lucas nos propõe no
capítulo 15 do deu Evangelho, é a expressão suprema desta vivência que nos leva
a celebrar a nossa fé na Eucaristia.
Introdução às Leituras
A 1ª leitura, tomado do livro do Êxodo, Moisés põe à
prova a misericórdia de Deus, estabelecendo o contraste entre a fragilidade do
povo, a bondade de Deus e o testemunho dos antepassados. É um episódio
estranho, marcante da caminhada do deserto, onde Deus se deixa provocar pela
insistência de Moisés. A vivência da misericórdia é um contínuo desafio a Deus
para que nos aceite como filhos.
Na 2ª leitura, da carta a Timóteo, Paulo diz-nos que
Cristo veio ao mundo para nos dizer, a nós pecadores que andávamos longe de
Deus, que estamos salvos pela fé e pela graça que Cristo nos concedeu. Esta é a
expressão mais sublime da misericórdia de Deus para connosco.
Acolher as 3 parábolas da misericórdia – a ovelha
tresmalhada, a moeda perdida e o regresso do Filho Pródigo – é um momento único
neste ano da misericórdia. O que pretendem estas parábolas transmitir-nos?
Apenas uma coisa: Deus é sempre Pai, e isso não depende do nosso comportamento
de filhos.
Padre João Lourenço, OFM
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5 de setembro de 2016
44ª Peregrinação Franciscana 2016
A Peregrinação Franciscana a Fátima 2016 terá vários motivos a animar a nossa caminhada de cristãos e franciscanos:
- O Jubileu da Misericórdia
- Os 800 Anos da chegada dos Franciscanos a Portugal
- Os 800 Anos do Perdão de Assis
- O centenário da morte da Irmã Mary Wilson
- O centenário das Aparições do Anjo em Fátima
Programa – Horário
Sábado, 1 de Outubro:
14:00 – Hora de Reparação ao Imaculado Coração de Maria (Capelinha das Aparições)
15:00 – Meditação e Adoração Eucarística (Basílica da Santíssima Trindade)
Tempo para os Peregrinos que quiserem se confessarem (Capela da Reconciliação)
17:00 - Saudação a Nossa Senhora (Capelinha das Aparições)
Peregrinação até à Basílica da Santíssima Trindade e passagem pela «Porta Santa»
18:00 – 19:30 – Eucaristia (Basílica da Santíssima Trindade)
21:30 – Terço e Procissão de velas (Capelinha das Aparições).
23:00 – 00:30 - Vigília (Basílica de Nossa Senhora do Rosário)
Domingo, 4 de Outubro:
10:00 – Terço (Capelinha das Aparições)
11:00 – Eucaristia Internacional
Publicada por OFS LUZ à(s) 17:08:00 0 comentários
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