24º Domingo do Tempo Comum
(11/09/2016)
As Três Parábolas da Misericórdia
Introdução à Liturgia:
Celebramos ao longo deste ano, como todos sabemos, e
por proposta do Papa Francisco, o Ano da Misericórdia. Hoje, a liturgia,
através das leituras que nos são propostas, conduz-nos ao núcleo central
daquilo que é a misericórdia que somos convidados a viver na nossa experiência
cristã. Acolher as ‘Parábolas’ da misericórdia que S. Lucas nos propõe no
capítulo 15 do deu Evangelho, é a expressão suprema desta vivência que nos leva
a celebrar a nossa fé na Eucaristia.
Introdução às Leituras
A 1ª leitura, tomado do livro do Êxodo, Moisés põe à
prova a misericórdia de Deus, estabelecendo o contraste entre a fragilidade do
povo, a bondade de Deus e o testemunho dos antepassados. É um episódio
estranho, marcante da caminhada do deserto, onde Deus se deixa provocar pela
insistência de Moisés. A vivência da misericórdia é um contínuo desafio a Deus
para que nos aceite como filhos.
Na 2ª leitura, da carta a Timóteo, Paulo diz-nos que
Cristo veio ao mundo para nos dizer, a nós pecadores que andávamos longe de
Deus, que estamos salvos pela fé e pela graça que Cristo nos concedeu. Esta é a
expressão mais sublime da misericórdia de Deus para connosco.
Acolher as 3 parábolas da misericórdia – a ovelha
tresmalhada, a moeda perdida e o regresso do Filho Pródigo – é um momento único
neste ano da misericórdia. O que pretendem estas parábolas transmitir-nos?
Apenas uma coisa: Deus é sempre Pai, e isso não depende do nosso comportamento
de filhos.
Padre João Lourenço, OFM
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