26º DOMINGO DO TEMPO COMUM
(25
de Setembro)
Introdução à
Liturgia:
A
liturgia de hoje deixa-nos um forte apelo na luta contra a indiferença e o
comodismo. Uma das grandes preocupações dos Profetas foi exactamente esta de
abrir a vivência da fé às inquietações sociais que, ontem como hoje, devem
traduzir a nossa identidade crente, ajudando-nos a transformar o mundo num
espaço de comunhão e de fraternidade
Introdução às
Leituras:
A
primeira leitura, do livro de Amós, mostra como o profeta é um homem atento que
não usa uma linguagem de meias-tintas; bem pelo contrário, deixa fortes
interpelações que mantêm a sua actualidade no nosso tempo. A luta pela justiça
social foi o seu lema, assumido também por Jesus com grande empenho e vigor.
Dando continuidade à leitura da Carta a
Timóteo, Paulo exorta o seu discípulo e colaborador a manter-se fiel à doutrina
que lhe ensinou e a fundamentar toda a sua vida em Cristo Jesus e no seu
corajoso testemunho dado perante Pilatos, na afirmação da verdade.
No
Evangelho, S. Lucas, o grande mestre das Parábolas, oferece-nos mais uma
daquelas que marcam e definem a identidade da mensagem de Jesus: a Parábola do
rico avarento e do pobre Lázaro, dois personagens que tipificam os dois
caminhos da relação do homem com Deus: abrir-se ao outro ou fechar-se em si
mesmo; a indiferença ou o acolhimento. Uma bela parábola para traduzir a
misericórdia partilhada.
Padre João Lourenço, OFM
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