Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

7 de dezembro de 2020

Ajuda a Pemba - Oferta de medicamentos

 

Boa tarde, a Todos.

 Haja ALEGRIA com estas fotos J

 Há, exatamente, 8 dias começamos esta ajuda humanitária que culminou, hoje, com a entrega dos medicamentos ao Sr. Bispo D. Luiz de Lisboa.

 Continuemos a rezar pela Paz na região de Cabo Delgado e que a missão do Dr. Maló de Abreu tenha impacto nas Instituições Europeias e Internacionais.

 Saudações de Paz e Bem.

Cristina Torres Ferreira








Caros Irmãos,

Amanhã, Domingo I do Advento, inicia-se um novo ano litúrgico, celebramos o renovar da esperança na vinda do Senhor e todos somos chamados a bem nos prepararmos para O acolher.

 A Palavra questiona, nesta espera, as nossas atitudes, o nosso comodismo, no modo como estamos vigilantes na espera do Senhor; e a oração é o óleo que não pode faltar nunca nas lâmpadas dos que esperamos (Mt 25,1-13) , mas , como filhos de Deus,  esta espera deverá ser  uma oferta de vida expressa em gestos de amor , de caridade para com o próximo.

 E é por um destes gestos que venho ao V. encontro.

Podeis ver, em síntese, do que se trata na entrevista da ECCLESIA a  D. Luiz Fernando Lisboa, Bispo de Pemba, na província moçambicana de Cabo Delgado, no Norte do país que, a propósito das ações de guerra que continuam massacrando as populações, diz angustiadamente: “Queremos que as pessoas vivam em paz e  isto não é pedir demais!”

https://agencia.ecclesia.pt/portal/mocambique-sera-que-e-muito-pedir-paz-bispo-de-pemba/?fbclid=IwAR29NusuicFlUQo_UbfId76tk4fThXksc5c4nsu_CZw4tsr4l3-QgQIwNyQ

 Nós podemos ajudar um pouco, seguindo ideia inspirada de nossa Irmã Cristina Ferreira, com uma oferta de caixa de medicamentos que nossa Irmã Célia Cameira escolherá (lista em anexo, elaborada sob a ideia de três áreas de doença mais marcantes: diarreias, malária e covid), e que serão entregues, no dia 5 de Dezembro, em mão, ao Senhor Bispo de Pemba.

 Para concretizarmos este apoio humanitário, devemos efetuar transferência bancária para a conta da nossa Fraternidade [OFS Luz]:

IBAN PT 50 0035 0647 0000 5371 1308 0

A transferência terá de ser feita até ao dia 2 de dezembro, às 12 horas , a fim de que, durante a tarde desse dia, a Irmã Célia providencie os medicamentos de acordo com o valor monetário amealhado.

O Frei Fernando Mota sugeriu, e muito bem, que após a transferência bancária enviemos um email, para este endereço, a confirmar esse ato, para haver um melhor controlo financeiro.

 Meus Caros Irmãos: vençamos inércias e ajamos, pois, Fé sem obras é morta [Tiago 2:14-26].

 Vosso irmão em Cristo Jesus,

 Pedro









2º DOMINGO DO ADVENTO – ANO B

 Advento II: A vela da preparação


1.º Leitor: Sempre que acontecem comemorações significativas nas nossas vidas, preparamo-nos cuidadosamente com todo o empenho. O Evangelho convida-nos a fazer essa preparação para a vinda de Cristo (o acólito acende a 2ª vela).

2.º Leitor:

Esta é a vela da preparação. Até que ponto, estamos dispostos a prepararmo-nos para a vinda de Cristo? Nossas vozes são convidadas a unirem-se à voz de João Batista na preparação do ‘caminho do Senhor’.

Cântico (Refrão)

 Resposta - Celebrante:

Desperta os nossos corações, ó Senhor, para prepararmos o caminho do Teu Filho. Assim como Tu te ofereceste a nós, possamos todos, em serviço, ajudar o mundo a estar pronto para a tua vinda, por Jesus Cristo nosso Senhor. Amen.

1º DOMINGO DO ADVENTO – ANO B

 Advento I: A vela da vigilância


 
1.º Leitor:

No Advento preparamo-nos para a vinda de Jesus Cristo ao mundo. O Evangelho convida-nos a estar vigilantes na fé. Esta vigilância é também uma forma de superar este estado de pandemia que nos rodeia (o acólito acende a 1.ª vela). 

2.º Leitor:

Esta é a vela da vigilância. Jesus Cristo chama-nos a estar prontos para anunciar e testemunhar o seu nome.

Cântico (Refrão)

 

Resposta - Celebrante:

Senhor Deus, nós te louvamos pela vinda de Jesus. Ajuda-nos a estar atentos para poder anunciar a vinda do Teu Reino e proclamar a Boa-Nova, por Jesus Cristo nosso Senhor. Amen.  

Introdução à Liturgia

Iniciamos hoje, com a liturgia do primeiro Domingo do Advento, um novo ano litúrgico e a preparação do Natal. Ao longo deste ano litúrgico vamos celebrar e viver os mistérios da vida do Senhor acompanhados pelo Evangelho de S. Marcos que nos convida a descobrir Jesus como o verdadeiro messias, o autêntico salvador que Deus oferece e propõe ao homem. Neste contexto de pandemia, o Advento pode ajudar-nos a interiorizar a nossa vida e a fazer da esperança uma nova forma de estar e de viver. 

Introdução às Leituras

A primeira leitura é um apelo dramático ao Deus que é “pai” e “redentor”, no sentido de vir ao encontro de Israel para o libertar do pecado e para recriar um Povo de coração novo. O profeta não tem dúvidas: a essência de Deus é amor e misericórdia, “qualidades” que levam o Seu povo a confiar plenamente n’Ele. É um texto admirável de Isaías que nos ajudará a fazer uma verdadeira preparação.

A segunda leitura mostra como Deus Se faz presente na história e na vida de uma comunidade crente, através dos dons e carismas que gratuitamente derrama sobre o seu Povo. É também um convite à esperança, à vigilância, para que não nos deixemos seduzir pelos enganos do tempo presente nem abater pela crise que nos envolve.

O Evangelho convida os crentes a olhar a História com esperança e a enfrentar os seus desafios com coragem, determinação e fé, animados pela certeza de que “o Senhor vem” e está sempre presente. Para o crente, a vida é sempre um tempo de compromisso ativo e efetivo na construção do Reino de Deus.

Padre João Lourenço, OFM

Solenidade de Cristo Rei do Universo

 


(22.11.2020)

        Introdução à Liturgia                                          

Celebramos hoje, neste último domingo do ano litúrgico, a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. As leituras deste domingo falam-nos do Reino de Deus, desse reino que Jesus veio anunciar e apresentar-nos como sendo a grande proposta que Deus nos faz. Esse reino que é como uma semente, a semente da verdade e do bem que deve crescer no coração de cada crente.

       Introdução às Leituras

A primeira leitura, do livro de Ezequiel, recorre à imagem do Bom Pastor para apresentar Deus e para definir a sua relação com os homens. Realçando a autoridade de Deus, a imagem sublinha o carinho, a preocupação e a ternura que Deus dispensa àqueles a quem ama, orientando-os nos caminhos da história e estando ao seu lado para lhes apontar metas e horizontes.

Na segunda leitura, Paulo diz-nos que este reino tem os gérmenes de vida na ressurreição de Jesus e é nessa vida nova que tudo encontra sentido. Tudo nasce daí e tudo converge para a plenitude Deus, ‘até que Ele seja tudo em todos’. É Cristo que nos conduz a este Reino definitivo. 

O Evangelho apresenta-nos, numa espécie de síntese dramática, a soberania de Jesus que se manifesta num quadro de julgamento, mostrando que o Reino se concretiza nas boas obras, mormente naquelas que parecendo insignificantes são o testemunho da verdadeira grandeza de Deus. É aqui que estão as autênticas sementes do Reino.

Padre João Lourenço, OFM

18 de novembro de 2020

Laudato Si - Padre Cerqueira Gonçalves


 

16 de novembro de 2020

33º DOMINGO DO TEMPO COMUM


 (15.11.2020)

    Introdução à Eucaristia:

A liturgia deste domingo convida-nos a refletir sobre a forma e o modo como aplicamos os nossos talentos, os nossos dons. Colocamo-los ao serviço do reino de Deus ou apenas e só sob a tutela dos nossos interesses imediatos? O trabalho, na sua dimensão fraterna e social, é a melhor expressão da nossa comunhão fraterna e do testemunho cristão.  

      Introdução às Leituras:

Na primeira leitura, do livro dos Provérbio, faz-se o elogio da mulher prudente, da esposa e mãe que coloca ao serviço de Deus, na família e nos seus labores, todo o encanto e empenho do coração para servir os outros e os fazer felizes. Na simplicidade do lar se vive uma das dimensões mais encantadoras da vida cristã. 

A segunda leitura, continuando a reflexão dos domingos anteriores, diz-nos que o ‘dia do Senhor’ acontece na nossa vida sem o esperamos, porventura quando nem pensamos na sua proximidade, o que quer dizer que o cristão deve estar atento aos sinais de Deus. 

O Evangelho oferece-nos, através de uma parábola, uma bela reflexão sobre o modo como exercemos os dons que o Senhor nos concedeu. Aderir a Cristo implica um empenho renovado pela transformação do mundo, das estruturas sociais e o empenho total nas causas do bem, da justiça e da fraternidade.

Padre João Lourenço, OFM 

32º Domingo do Tempo Comum


 (08 de novembro) 

Introdução à liturgia:

A vivência cristã pressupõe uma sabedoria de vida que nos deve ajudar a estar preparados e vigilantes para que não nos deixemos envolver apenas e só pelas realidades temporais, como finalidade primeira de nós próprios. O cristão abre-se ao horizonte de Deus, para onde caminha, guiado pela luz da fé que deve alimentar com a oração e a celebração comunitária. É este o desafio que a liturgia de hoje nos deixa. 

Introdução às leituras:

A 1ª leitura, tomada do Livro da Sabedoria, faz o elogio da vigilância como forma de ser e de estar na vida, uma vigilância que nos ajuda a não ficar parados no tempo, prisioneiros de um certo comodismo que mata em nós o desejo e o anseio da eternidade. Jesus não nos propõe uma vigilância para, nas sombras e no escuro, complicar a vida aos outros. A vigilância é para nos aperfeiçoarmos na prática do bem.                              

Continuando a leitura da Carta aos Tessalonicenses, S. Paulo fala-nos da esperança que nos anima na nossa caminhada e diz-nos que também nós caminhamos ao encontro do Senhor. É esta esperança que deve fortalecer a nossa caminhada, colocando o nosso horizonte na plena comunhão com Deus. 

Na sua caminhada para Jerusalém, já quase no termo da sua peregrinação, Jesus retoma o tema da vigilância de que nos fala o Evangelho. S. Mateus, servindo-se da parábola das dez virgens que aguardam a vinda do esposo, que é Cristo, reforça a centralidade desta atitude. Para chegarmos ao encontro com o Senhor, precisamos de estar munidos com as lâmpadas da fé bem acesas, pois é ela que nos guia e ajuda a encontrar o caminho que nos conduz ao banquete do Reino.

Padre João Lourenço, OFM 

2 de novembro de 2020

Solenidade de Todos os Santos

 

Bem-aventurados...

(1 de novembro 2020)

Introdução à liturgia:

Hoje, a Igreja celebra um dos dias mais emblemáticos e significativos do seu calendário litúrgico. A centralidade da nossa liturgia está focada no seguimento de Jesus, nas propostas de vida em ordem à santidade: ‘Sede Santos’ porque "Eu sou santo’. Este é o apelo de Deus ao seu povo no livro do Levítico. Por isso, hoje, celebramos a santidade a que somos chamados e também os nossos Irmãos que a viveram e a testemunham.

 Introdução às leituras:

A primeira leitura apresenta-nos a grande festa da santidade, daqueles que ‘banharam’ as suas vidas no sangue do Cordeiro. Por isso, celebram festivamente a sua glória. É uma festa onde todos são acolhidos, uma multidão incontável, vinda de todos os povos, raças e nações; A santidade é um dom universal e ninguém está excluído dela.                           

A segunda leitura fala-nos daquilo que nos faz santos e filhos de Deus: o amor. Este é o nosso fermento de santidade, uma santidade que nos abre à plenitude de Deus e à comunhão fraterna com todos os irmãos. 

Como chegar à santidade? Qual o código de vida que devemos seguir? Há algum caminho que nos conduza a essa plenitude de vida? A regra é a vivência das bem-aventuranças, o verdadeiro caminho de santidade que Jesus viveu e nos deixou como itinerário a seguir.

Padre João Lourenço, OFM

28 de outubro de 2020

30º Domingo do Tempo Comum

 

Cuidar

(25.10.2020)

Introdução à liturgia:

A vida cristã não é nem se reduz a um mero sentimento de afeição e compaixão por Deus ou pelos outros. Pelo contrário, tal como nos refere a liturgia de hoje, ela tem no seu centro a vivência concreta do amor: o amor está no centro da vivência cristã, seja qual for a forma como fazemos essa experiência. O que Deus pede a cada um é que deixe o seu coração ser tocado pelo amor.

 Introdução às leituras:

A primeira leitura fala-nos do código da Aliança, o centro da vida do povo de Israel e faz parte integrante daquilo que é o projeto de Deus para o Seu povo. Aí se fala de situações concretas que exigem o envolvimento pessoal; a atenção aos mais frágeis da sociedade. O grito do pobre acolhe-se e socorre-se, envolvendo-nos e comprometendo-nos com ele.                        

A segunda leitura, por sua vez, apresenta-nos o exemplo da comunidade cristã de Tessalónica que, apesar da hostilidade e da perseguição, aprendeu a percorrer, com Cristo e com Paulo, o caminho do amor, da gratuidade e do dom da vida. Foi assim que, dessa experiência comum, nasceu uma verdadeira família de irmãos, tendo o evangelho como fundamento de vida. 

O Evangelho diz-nos, de forma clara e sem rodeios, que a autenticidade da minha fé está no meu agir e não no meu discurso, na minha ação e não na minha retórica discursiva, na minha entrega e não nas minhas maquinações para disfarçar e encobrir a minha falta de empenho. Somos convidados a assumir o que a cada um compete fazer. Esta é a forma de dar sentido à nossa fé.

Padre João Lourenço, OFM

29.º Domingo do Tempo Comum

 


Introdução à Liturgia:

A liturgia deste domingo tem no centro da Palavra o grande desafio ou dilema com que Jesus se vê confrontado ao seu tempo e com o qual também muitas gerações de crentes se sentem confrontadas ao longo da história: “Dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. As ambiguidades que persistem e nos envolvem dificultam, muitas vezes, a prontidão e a clareza das respostas que damos a este desafio que é feito a cada um de nós.

 Introdução às Leituras:

Na 1ª leitura, Isaías apresenta como elementos fundamentais da sua mensagem o universalismo da salvação, da eleição e da escolha de Deus que se estende a todos os povos. À semelhança de outros profetas, mostra que Deus se serve de outros povos e de seus governantes para advertir Israel do seu mau procedimento, mormente da sua infidelidade.

           A 2ª leitura da nossa Eucaristia é a introdução e saudação de Paulo, e de seus colegas de missão, à comunidade de Tessalónica. São palavras simples, mas que traduzem a relação profunda, vivida e sentida, que existia entre a Comunidade e aqueles que por ela tinham passado a difundir a mensagem do Evangelho.

 O Evangelho trás até nós o eco de uma das questões mais complexas do tempo de Jesus. As reações da sociedade judaica face à presença e aos efeitos da dominação romana eram transversais a todo o tecido social, embora nem todos se manifestassem da mesma forma. A resposta dada por Jesus não é uma fuga à questão, mas sim a abertura a uma outra realidade que é aquela de que ele se faz portador: ‘Dar a Deus’ o que é de Deus.

Padre João Lourenço, OFM

 
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