Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

11 de janeiro de 2021

História de Natal - Ajuda a Pemba - Oferta de Medicamentos


O Povorello ensina-nos a sabedoria da Perfeita Alegria…que neste Natal 2020 e Ano Novo 2021, sejamos seus agentes nesta aprendizagem que é continua com Paz e Bem.

 

Feliz e Santo Natal.

Cristina Ferreira

 


22 de dezembro de 2020

 

Neste caminho de Advento, a  nossa Irmã Cristina Ferreira vem contar uma história de Natal…


Ajuda a Pemba - Oferta de medicamentos

 

Era uma vez um Senhor Deputado da Republica Portuguesa😎, que queria contactar o Bispo da Província de Cabo Delgado (D. Luiz Lisboa - LL) em Moçambique por causa da situação em Cabo Delgado (terrorismo/deslocados)🐺.

Em meados de Novembro 2020, o Senhor Deputado 😎contacta a Irmã Cristina Ferreira 💁a fim de ter forma de falar com LL. Após 3 horas, o Senhor Deputado 😎telefona ao Bispo LL.

 

No dia 20 Novembro, o Senhor Deputado 😎transmite à Irmã Cristina Ferreira💁: “ Vou a Pemba!” 

 

No centro do contentamento 💗surge a ideia 💡de levar medicamentos para os refugiados.

 

Nos dias seguintes,  a Irmã Cristina Ferreira💁 troca ideias sobre o assunto com os seus irmãos/amigos da OFS👬👭👫👮💂, que de imediato abraçam a ideia como ideal para o Advento 2020.

 

Dia 26 novembro, a nossa irmã alquimista, ⏳🐍Irmã Célia Vicente Cameira, identifica e seleciona uma lista com os melhores medicamentos para aquela região do globo. Havendo a feliz participação da sua superiora hierárquica que disponibilizou 10% desconto sobre os 640 € de medicamentos comprados.

 

No dia 28 novembro, o Irmão Ministro 💂Pedro Silva da Fraternidade de S. Francisco à Luz, apresenta este desafio aos irmãos da Fraternidade 👫👬👭que abraçam a união lusófona desde o frio do Atlântico de Portugal ☃☃até ao calor 🌞do Indico de Moçambique.

 

Num espaço hipercurto  de 5 dias🚀💯, fruto da ação de Todos, os medicamentos viajam numa mala🚇💼, correndo o risco de chegar a Maputo de avião ✈e de ser apreendida ou taxada com impostos alfandegários. É África…quando se ajuda com bens (educação, saúde, alimentação, roupa…), os impostos não são isentos!!!

 

Fazer o bem, bem feito, é muito difícil”, Padre António Teixeira

 

Para grande 💝ALEGRIA, o NATAL 🎀🌲🚼 aconteceu no dia 5 Dezembro com entrega dos medicamentos nas mãos do “pequeno, franzino, D. Luiz Lisboa”.

 

E assim, terminamos a história com a Esperança que esta ajuda coloque sorrisos no povo de Cabo Delgado.


11 de dezembro 

A Irmã Cristina Ferreira, envia o cartaz e o link para Conversa com o bispo de Pemba em direto | 15 Dezembro | 21h00 Crise Humanitária em Cabo Delgado.

 


5 de dezembro  


Muito obrigada pela lembrança do feedback. Continuação de 1 bom fim de semana para vós. Um forte abraço em Cristo repleto de Paz e Bem.
Do casal Varandas 

5 de dezembro  


Boa tarde, a Todos.

 

Haja ALEGRIA com estas fotos 😊

 







Há, exatamente, 8 dias começamos esta ajuda humanitária que culminou, hoje, com a entrega dos medicamentos ao Sr. Bispo D. Luiz de Lisboa.

 

Continuemos a rezar pela Paz na região de Cabo Delgado e que a missão do Dr. Maló de Abreu tenha impacto nas Instituições Europeias e Internacionais.

 

Saudações de Paz e Bem.

Cristina Torres Ferreira

 

3 de dezembro de 2020

Boa tarde a Todos.

 Agradeço que rezem pela pessoa que irá levar os medicamentos e que a viagem contribua para uma solução de Paz naquela região de Moçambique. 

 Saudações de Paz e Bem.

Cristina

3  de dezembro de 2020


Dou-vos também conta de que a recolha de fundos para compra de medicamentos para enviar ao Senhor Bispo de Pemba, rendeu 584,00 euros, pelo que temos de dar muitas graças a  Deus que iluminou os corações dos Irmãos que contribuíram e, ainda, de Amigos da Fraternidade que igualmente contribuíram – há que referir que, também,  considerado o desconto feito pela Farmácia SIRIOS, o valor comercial dos documentos enviados é de 640,00 euros. Em Anexo segue cópia da carta enviada ao Senhor Bispo de Pemba e fotografia do conjunto dos documentos, feita pelas Irmãs Cristina e Célia, que, entre outras coisas, trataram de toda a logística inerente a este envio.

 Foi um belo modo de celebrarmos o início do Advento, tempo em que somos chamados a preparar-nos para bem acolher o Senhor.

 Vosso irmão,

 Pedro






28 de novembro

Caros Irmãos,

Amanhã, Domingo I do Advento, inicia-se um novo ano litúrgico, celebramos o renovar da esperança na vinda do Senhor e todos somos chamados a bem nos prepararmos para O acolher.

 

A Palavra questiona, nesta espera, as nossas atitudes, o nosso comodismo, no modo como estamos vigilantes na espera do Senhor; e a oração é o óleo que não pode faltar nunca nas lâmpadas dos que esperamos (Mt 25,1-13) , mas , como filhos de Deus,  esta espera deverá ser  uma oferta de vida expressa em gestos de amor , de caridade para com o próximo.

 

E é por um destes gestos que venho ao V. encontro.

Podeis ver, em síntese, do que se trata na entrevista da ECCLESIA a  D. Luiz Fernando Lisboa, Bispo de Pemba, na província moçambicana de Cabo Delgado, no Norte do país que, a propósito das ações de guerra que continuam massacrando as populações, diz angustiadamente: “Queremos que as pessoas vivam em paz e  isto não é pedir demais!”

https://agencia.ecclesia.pt/portal/mocambique-sera-que-e-muito-pedir-paz-bispo-de-pemba/?fbclid=IwAR29NusuicFlUQo_UbfId76tk4fThXksc5c4nsu_CZw4tsr4l3-QgQIwNyQ

 

Nós podemos ajudar um pouco, seguindo ideia inspirada de nossa Irmã Cristina Ferreira, com uma oferta de caixa de medicamentos que nossa Irmã Célia Cameira escolherá (lista em anexo, elaborada sob a ideia de três áreas de doença mais marcantes: diarreias, malária e covid), e que serão entregues, no dia 5 de Dezembro, em mão, ao Senhor Bispo de Pemba.

 

Para concretizarmos este apoio humanitário, devemos efetuar transferência bancária para a conta da nossa Fraternidade [OFS Luz]:

IBAN PT 50 0035 0647 0000 5371 1308 0

A transferência terá de ser feita até ao dia 2 de dezembro, às 12 horas , a fim de que, durante a tarde desse dia, a Irmã Célia providencie os medicamentos de acordo com o valor monetário amealhado.

 

O Frei Fernando Mota sugeriu, e muito bem, que após a transferência bancária enviemos um email, para este endereço, a confirmar esse ato, para haver um melhor controlo financeiro.

 

Meus Caros Irmãos: vençamos inércias e ajamos, pois, Fé sem obras é morta [Tiago 2:14-26].

 

Vosso irmão em Cristo Jesus,

 Pedro


8 de janeiro de 2021

Festa do Batismo do Senhor


O Batismo de Cristo (1470) de Leonardo da Vinci.

 (10.01.2021)

Introdução à Liturgia:

A liturgia deste domingo, concluindo o tempo de Natal, fala-nos do batismo de Jesus nas margens do Jordão. É a 1ª manifestação pública de Jesus, pela qual o Pai o confirma como o Seu amado Filho, enviado ao mundo com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projeto do Pai, Ele fez-se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado e empenhou-Se em promover-nos, para que possamos chegar à vida em plenitude.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura anuncia um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim. Revestido do Espírito de Deus, Jesus concretiza essa missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à prepotência, pois esses não são os procedimentos de Deus.

 A segunda leitura reafirma que Jesus é o Filho amado que o Pai enviou ao mundo para concretizar um projeto de salvação; por isso, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os que eram oprimidos. É este o testemunho que os discípulos devem dar, para que a salvação que Deus oferece chegue a todos os povos da terra.

No Evangelho, aparece-nos a concretização da promessa profética: Jesus é o “Servo” enviado pelo Pai, sobre quem repousa o Espírito e cuja missão é realizar a libertação dos homens. Identificando-Se com as fragilidades dos homens, Ele caminha ao nosso lado, a fim de nos promover e de nos levar à plena reconciliação com o Pai.

Padre João Lourenço, OFM

Solenidade da Epifania do Senhor

Adoração dos Magos, de Domingos António de Sequeira (1828)

Introdução à Liturgia:

Fazendo parte da quadra natalícia, a liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os homens, dando assim uma dimensão universal ao mistério da encarnação do Senhor: Ele dá-se a conhecer a todos os povos. Ele é a “luz” que resplandece na noite do mundo e atrai a si todos os povos da terra. Esta “luz” incarnou na nossa história, fez-se presente na vida dos homens e iluminou os seus caminhos, conduziu-os ao encontro da salvação e da vida em plenitude.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora que Deus fará brilhar sobre Jerusalém, simbolizando assim a chegada da plenitude da vida de que Jesus é portador. A centralidade universal de Cristo atrai a Ele todos os povos que caminham guiados por essa luz.

 Atualizando em Cristo o anúncio da 1ª Leitura, a segunda diz-nos que essa Luz se concretiza através dos arautos do Evangelho de que Paulo é testemunho; já não apenas aos Judeus, mas a todos os povos, pois todos são chamados a partilhar a mesma comunhão em Cristo.

No Evangelho, numa narrativa muito bela e profundamente simbólica, Mateus dá-nos a conhecer a forma como a Luz que é Cristo convida todos os povos, simbolizados nos Magos, a caminharem ao encontro de Jesus. Importa estar atentos aos seus sinais, à sua estrela e deixar-se conduzir por Ele, pois só assim podemos encontrar um novo caminho para construir um mundo diferente. Neste tempo de tantas incertezas e incógnitas, só a Luz de Cristo nos pode abrir horizontes de esperança. 

Padre  João Lourenço, OFM

SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS

 

(1 de Janeiro)

Introdução à Liturgia:

A todos saudamos com votos de um Novo Ano, cheio de Paz e Harmonia. Hoje, a liturgia convida-nos a celebrar várias evocações: a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, a primeira das evocações com que os cristãos honraram a Mãe de Jesus; o Dia Mundial da Paz que, desde 1968, é um apelo constante da Igreja, através da oração, para a construção da paz no mundo; o primeiro dia do ano, início de uma nova caminhada, percorrida de mãos dadas com o Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude.

Introdução às Leituras:

As leituras que hoje nos são propostas evocam os vários temas a que já aludimos.

Na primeira leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada e recorda-nos que é da sua bênção e da sua presença que brota e resplandece em nós a plenitude da vida.

Na segunda leitura, a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que enviou o seu Filho ao encontro dos homens para os libertar da escravidão da Lei e para os tornar seus “filhos”. É este privilégio de sermos “filhos” que nos leva a dirigirmo-nos a Deus e chamar-lhe “abbá” (“PAI”).

 O Evangelho mostra como a chegada do projeto libertador de Deus, através de Jesus, provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos também a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens.

Padre João Lourenço, OFM


FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA (27 de dezembro)

 

Introdução à Liturgia:

Num tempo em que as famílias se reúnem e que a Igreja vem dedicando particular atenção, a liturgia deste domingo propõe-nos a família de Jesus como exemplo e modelo das nossas comunidades familiares. Tal como a família de Jesus – diz-nos a liturgia deste dia – as nossas famílias devem viver numa permanente atenção aos desafios de Deus e às necessidades dos irmãos.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais. É uma forma de concretizar o amor que deve unir esposos e filhos. Embora mudem as circunstâncias, o essencial da identidade humana e familiar permanece. Sem amor e comunhão de vida não há família

 A segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos dos que vivem “em Cristo” e aceitaram ser “novas criaturas”. Esse amor deve tocar, de forma muito especial, todos os que connosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em atitudes de bondade, de respeito, de partilha, de serviço e de perdão.

 O Evangelho, pela palavra de Lucas, mostra-nos uma família que escuta a Palavra de Deus, que procura concretizá-la na vida e que consagra a Deus a vida dos seus membros. Nas figuras de Ana e Simeão, Lucas propõe-nos também o exemplo daqueles que abrem os seus olhos ao futuro, capazes de perceber os sinais de Deus e de testemunhar a Sua presença libertadora no meio dos homens.

Padre João Lourenço, OFM

 

Natal do Senhor

 

Introdução à Liturgia:

Hoje somos convidados a dirigir o nosso olhar e contemplar o amor de Deus, manifestado e testemunhado na incarnação de Jesus – o Deus Menino – que nos foi dado. Ele é a “Palavra” que se faz pessoa e vem habitar no meio dos homens, a fim de nos oferecer a vida em plenitude e nos elevar à dignidade de “filhos de Deus”.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura anuncia a chegada do Deus libertador. Ele é o rei que traz a paz e a salvação, proporcionando ao seu Povo uma era de felicidade sem fim. Assim diz Isaías: “Como são belos os pés do Mensageiro que anuncia a paz”. Ele é esse Mensageiro que nos convida e desafia a ser também mensageiros como Ele.

A segunda leitura apresenta, em traços largos, o plano salvador de Deus. Insiste, sobretudo, que esse projeto alcança a sua plenitude em Jesus, pois Ele é a “Palavra” de Deus que os homens devem escutar e acolher.O Evangelho, tomado do início do texto de S. João, apresenta-nos Jesus como a plenitude da Palavas, o Logos de Deus. Contemplá-lo é acolher essa Palavra feita vida entre nós e descobrir nela a Luz que nos guia e conduz até ao Pai, tornando-nos assim o Homem Novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive numa relação filial com Deus.

Padre João Lourenço, OFM

 

Mapa do Bar do CCF - 2020-2021


 

Crónicas da Vida da Fraternidade

 ·       Bodas de Ouro Matrimoniais dos Irmãos da Ordem Franciscana Secular, Fernanda e Rui Batalha

 Dia 3 de janeiro de 2021

Igreja da Imaculada Conceição (Seminário Franciscano da Luz)

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 Hoje, partilhámos a alegria dos nossos Irmãos, Fernanda e Rui. Ao completarem neste dia cinquenta anos de vida matrimonial, quiseram celebrar esta data estando presentes na Eucaristia das onze horas, na Igreja do Seminário Franciscano da Luz.

Mais uma vez, os condicionamentos da pandemia que nos são impostos e alteram a vida de todos, limitaram a festa que estes nossos queridos Irmãos tinham sonhado para este dia.

Mas eles são cristãos de fé verdadeira, discípulos de Francisco de Assis e, não desanimaram por não lhes ser permitido assinalar esta data com o colorido que ela merecia.

Ficaram com o essencial. Desse momento não abdicaram. Com sacrifício, o Rui e a Fernanda, acompanhados pelo seu filho, quiseram viver a Eucaristia neste dia, no templo que há tantos anos os acolhe. Celebrou-se a Epifania do Senhor. Dia de festa. Ainda tempo de Natal.

 O coro entoava: virão adorar-Vos Senhor, Todos os povos da terra

 Cantava-se ao Senhor com alegria. E eles ali estavam, os nossos aniversariantes. Com sacrifício e confiança. Como os Magos, junto ao presépio, olhavam o Menino, confiando-lhe, certamente, os seus anseios.

 E os Irmãos da Fraternidade que puderam estar presentes, deram graças ao Senhor pelo caminho de amor trilhado por estes Irmãos, desde o dia em que celebraram o seu matrimónio. O Irmão Ministro, na oração dos fiéis, colocou uma prece por eles. A Fraternidade de S. Francisco à Luz, ali esteve, assim, intercedendo pela Fernanda e pelo Rui. Todos juntos, porque a oração desfaz as distâncias e o amor fraterno reforça a união. O pai S. Francisco de Assis, assim nos ensina.

Dia da Epifania do Senhor. Celebrou a santa Missa, o Ministro Provincial dos Frades Menores, OFM, Frei Domingos do Casal Martins, que a nossa Fraternidade tão bem conhece e a quem dedica um carinho especial.

No momento próprio, Frei Domingos, depois de já ter informado a Assembleia das Bodas de Ouro Matrimoniais destes nossos Irmãos, deles se abeirou e, cumprindo a solenidade da liturgia para esta comemoração, sobre eles estendeu as mãos, abençoando-os em nome do Senhor.

 Era o mais importante para os Irmãos. A Fernanda e o Rui, tiveram a BENÇÃO que tanto desejavam. E este momento de alegria e de paz, vivido na companhia do seu filho, era visível nos seus olhos que brilhavam de emoção.

  Irmãos, Fernanda e Rui, PARABÉNS!

 Esta celebração de amor a que hoje assistimos, é motivo de regozijo para todos. O sofrimento que se tem abatido sobre vós, ressalta a fortaleza das vossas almas. Vimos isso hoje no “sorriso” dos vossos olhos.

Cinquenta anos de amor… lindo testemunho de vida.

 Cantemos com S. Francisco, agradecendo e louvando o Senhor, pelo dom da vossa vida. Uma vida de mãos dadas.

  Altíssimo, Omnipotente e bom Senhor…

 maria clara, ofs

3janeiro2021

Mapa de Leitores 2021


 

Mensagem de Ano Novo do Irmão Ministro

 


Encontro Nacional de Formação




 

Inquérito às Fraternidades



 

Covid-19_Orientações





 

Natal-Conselho Nacional OFS

 



É Natal


 

Dia Mundial de Oração da Ordem Franciscana Secular e da Juventude Franciscana

 Dia Mundial de Oração da Ordem Franciscana Secular e da Juventude Franciscana 

No próximo Domingo, 29 de Outubro, celebramos o Dia de todos os Santos da Ordem Franciscana. O nosso Ministro Geral enviou-nos uma carta, que se encontra em anexo, pedindo que nesse dia, todos os irmãos de todo o mundo se unam em oração, rezando a Coroa Seráfica nesse dia (entre as 17h00 de Sábado até às 17h00 de Domingo) tendo como intenção o fim desta pandemia. Pedimos, então, a todos os Conselhos que façam chegar a todos os irmãos a mensagem do nosso Ministro Geral e, principalmente, que sensibilizem os irmãos para, em algum momento deste dia, rezarem em Fraternidade, em pequenos grupos, ou individualmente, a Coroa Seráfica. Como apoio, o C Conselho Executivo Nacional (CEN) irá fazer uma transmissão desta oração às 10h15 de Domingo (29 de novembro) através da página do Facebook (https://www.facebook.com/www.ofs.pt ), a partir da Fraternidade de Tomar, a quem desde já agradecemos a disponibilidade. Pedimos a todos os irmãos, dentro das suas possibilidades, se associem a esta oração. Esta será uma forma de estarmos todos juntos, ao mesmo tempo, unidos em oração.  

Crónicas da Vida da Fraternidade

 

Dia 25 de novembro de 2020

Participação da Fraternidade nas Exéquias de Frei Armindo Carvalho, OFM

Igreja da Imaculada Conceição – Seminário Franciscano da Luz

Uma DESPEDIDA comovente … e uma imensa saudade

Partiu o Frei ArmindoJá não celebrará aqui a Eucaristia. Esse momento tão especial que nos comunicava tanta paz. Não mais ouviremos as suas palavras. Umas vezes com um acento paternal, outras, de amigo, cheias de carinho e de boa disposição.

Aquelas visitas que fazia aos Irmãos da nossa Fraternidade, aos domingos depois da Eucaristia, no Bar do Centro Cultural, manifestando o seu interesse por cada um, também acabaram. Algumas vezes aceitava um cafezinho, mas nem sempre. Estava ali por amizade. Para conviver connosco.

Gestos que não se esquecem. Chama-se a isto praticar à letra a nossa saudação: Paz e Bem.

Partiu o Frei Armindo

O sofrimento era muito e foi prolongado. Começou a rarear a sua presença. Fomo-nos apercebendo que estava muito mal.

Numa época como esta, tivemos que nos manter afastados. Por isso não houve ocasião para uma palavra de conforto ou para um último abraço fraterno.

O Senhor já o tem na Sua glória. Já lhe mostrou o lugar que tinha reservado para ele.

Partiu o Frei Armindo…

Hoje, dia 25 de novembro, a Fraternidade de S. Francisco à Luz, da OFS, esteve representada nas suas exéquias, pelo Irmão Ministro, Pedro Martins da Silva e por alguns outros Irmãos. Foi uma celebração de fé. Ali estiveram os seus Irmãos da Primeira Ordem, seus familiares e muitos amigos.

A cerimónia decorreu com muita paz, mas também com muita emoção. Os cânticos a cargo do Frei Vitorino convidavam a elevar os corações. - Corações ao Alto - palavras fortes da Liturgia.

Partiu o Frei Armindo

Depois de 64 anos de profissão religiosa e 57 de sacerdócio, trabalhando na Messe do Senhor, Frei Armindo passou longo tempo em Moçambique, onde deixou a sua marca. Já em Lisboa, foi Guardião na Igreja-casa de Santo António à Sé. Além de Mestre de Noviços e Vigário Provincial, foi eleito em 2016 Ministro Provincial. Mas, passados quatro anos, teve que renunciar por motivos de saúde.

Partiu o Frei Armindo…

Recordamo-lo com saudade. Mas a saudade é vida. É não esquecer.  Encontrá-lo-emos por aqui nos corredores por onde ele andou ou nos bancos do jardim do convento. Sabemos que o pai S. Francisco o recebeu com carinho e o apresentou ao Senhor, como um filho muito amado.

Frei Armindo,OFM.  Frei Armindo, nosso Irmão… Que o Senhor Jesus seja louvado pela bondade como olhavas para nós e pelo sorriso tranquilizador que iluminava o teu rosto.

A Fraternidade de São Francisco à Luz, da OFS, não te pode esquecer.

Paz e Bem, Irmão

Altíssimo, Omnipotente e bom Senhor

maria clara, ofs

Lisboa, 25 de novembro de 2020

 

Crónicas da Vida da Fraternidade

 

A Fraternidade e a pandemia – Março a Julho de 2020

·                 Uma nova maneira de viver.

·                Tempo de descobertas

Tempo de solidão e de amor

 

Já se noticiava que a China estava a travar grande batalha com um vírus altamente poderoso e de difícil controlo. Já era notícia, sim. Mas nós por cá, íamos ouvindo com atenção, mas com alguma tranquilidade, pois estávamos distantes e a vida corria normalmente.

Os dias iam passando e cada vez se falava mais no “COVID-19”.  E este viajante indesejável, começou a ter destaque em todos os meios de comunicação. Passou a ser a notícia mais importante, não só em Portugal, como na Europa e em todo o mundo.

No dia 7 de fevereiro de 2020, houve reunião do Conselho, tendo ficado agendada, a próxima, para o dia 14 de março. Esta já não se realizou. Mas, a 15 de fevereiro ainda tivemos a primeira reunião da Fraternidade, com o Conselho recentemente eleito. O irmão José Salpico apresentou o Relatório e Contas relativo ao ano anterior e foi dado a conhecer o PVA – Plano de Vida e Ação 2020. O novo Conselho da Fraternidade, Irmãos Ministro e Conselheiros, foram também apresentados à assembleia. E este dia terminou com a Eucaristia presidida pelo Assistente Espiritual, Frei Fernando Mota. Um momento muito especial, revestido de paz e de alegria.

Foi este o último encontro presencial da Fraternidade de S. Francisco à Luz. Já lá vão três meses…

Os Irmãos dispersaram. Cada um rumou às suas casas e, por força das normas impostas pelo Governo para combater a pandemia que se estava a instalar, começaram a experimentar uma nova forma de viver.

Escolas fechadas desde 16 de março até 9 de abril; bares, discotecas e restaurantes encerrados; a circulação de pessoas restringida. E a segurança foi sendo reforçada. Igrejas fechadas. Celebrações Litúrgicas só através dos meios de comunicação. Mais medidas tiveram que ser tomadas nesse sentido. E foi decretado “estado de emergência” por quinze dias e renovado por igual período.

Mas no meio do sofrimento que se instalou, muitos valores já um pouco esquecidos, começaram a aparecer. Atitudes de solidariedade. Partilha de bens de primeira necessidade. Gestos afetuosos, telefonemas para quebrar a solidão de quem estava só. Começou a notar-se que o EU de cada um se esbatia, para ajudar o OUTRO que necessitava

E a Quaresma teve um sabor diferente. Ninguém poderá esquecer a imagem do Papa Francisco. Sozinho, vestindo de branco, deixando transparecer cansaço e dificuldade em se movimentar, ao subir a Praça de S. Pedro. Espaço vazio. Silêncio total. Imponente e comovedor. Parecia que o Papa tinha sobre os seus ombros todo o sofrimento do mundo.

E o momento em que, à saída da Basílica de S. Pedro, virado para a Praça deserta, ergueu a sagrada custódia e abençoou o mundo… E sempre aquele silêncio profundo que nos transportava até junto de Jesus.

A Via Sacra de sexta-feira santa, com leituras testemunhando o sofrimento real de quem as escreveu, conduziam-nos ao calvário. Tudo tão próximo daquele Jesus que um dia morreu por amor a cada um de nós. Os temas escolhidos para meditação nada tinham de transcendente. Eram testemunhos verídicos. Factos que foram vividos. Sofrimentos reais. Simplicidade na sua comunicação. Quanta dor partilhada!

As Eucaristias transmitidas através da Radio ou da TV, entravam nas nossas casas. Família reunida participando, escutando as sagradas leituras com uma atenção redobrada, meditando em cada palavra, seguindo todos os passos da celebração, com recolhimento. E assim se ia vivendo.

Muitos telefonemas. Mesmo de longe procuravam-se notícias dos Irmãos. Trocavam-se palavras afetuosas. Eram momentos de carinho e de proximidade. Felizmente que, quando há empenho e se vive com amor, encontram-se sempre outras formas de comunicar.

Em ABRIL, o Conselho reuniu, pela primeira vez, usando os meios de videoconferência e, no dia 2 de MAIO, do mesmo modo, juntámo-nos para a Lectio Divina. Ainda em maio, a 16, reuniu a Fraternidade.

Faltava a presença, mas, mesmo assim, estes encontros foram muito reconfortantes e proveitosos. Ganhou-se uma nova energia. Foi como se voltássemos a “casa”.

E chegou o Domingo do Pentecostes. Dia 31 de MAIO. Houve permissão para que as Igrejas abrissem as portas aos fiéis, cumprindo e fazendo cumprir inúmeras exigências que as autoridades impunham.

E, a Igreja do “nosso convento”, acolheu com alegria todos os que puderam rumar até lá. Franqueou alegremente as suas portas. O nosso Assistente Espiritual e Guardião do Convento, Frei Fernando Mota, OFM, com alguns Irmãos da nossa Fraternidade que, generosamente, se ofereceram para servir, ajudaram a implementar as regras impostas, para defesa de todos e para que as cerimónias corressem bem.

A partir desta data, os nossos encontros passaram a ser presenciais. Mas, porque alguns Irmãos não podiam estar presentes, o Irmão Ministro, pensando em todos, achou por bem que se continuasse a utilizar, também, a via ZOOM. É que a vida de todos sofreu transformação. Uns trabalhavam em casa e tinham crianças a cuidar, outros tinham saído da cidade, outros ainda com alguns problemas de saúde viam-se forçados a permanecer casa. E os Irmãos da OFS, como manda a sua Regra, devem cuidar uns dos outros. Era isso que S. Francisco fazia. É isso que nós devemos fazer.

No meio de todas as limitações, o Pai S. Francisco esteve connosco. Ele tinha dito isso antes da sua partida. Que não esqueceria os seus filhos, os que estavam com ele nessa altura e os que viriam através dos tempos.

Assim, em maio, quando se vivia em ansiedade e algum medo, Francisco pôs no nosso caminho, o Irmão Gonçalo Cadete e, uns meses mais tarde, o Irmão Pedro Ferreira. Procuraram a Fraternidade de S. Francisco à Luz, para iniciarem uma caminhada connosco.

Foram recebidos com muita alegria e demos graças ao Senhor e ao nosso Seráfico Pai, pela graça de podermos contar com mais dois Irmãos.

E, assim, chegámos a JULHO. O irmão sol, convidando a dias de lazer, fez lembrar que era época de férias. A intenção dele era boa, só que havia limites e muito sofrimento pelo mundo.

Aqui fez-se uma paragem. Mesmo distantes, em férias ou a trabalhar, os Irmãos continuaram a procurar notícias uns dos outros. Os doentes foram uma preocupação para toda a Fraternidade. E era na oração que nos encontrávamos. A oração une…  como se estivéssemos de mãos dadas pedindo uns pelos outros.

Que S. Francisco interceda por nós. Que o Senhor tenha misericórdia deste mundo em sofrimento. Que aumente a nossa fé e, em cada dia, que a esperança renasça nos nossos corações. Voltaremos aos nossos encontros, não teremos os nossos sorrisos tapados com máscaras e poderemos, então, matar saudades com abraços muito fortes, com muito carinho e alegria. O Senhor é o nosso pastor… nada nos faltará.

Pai S. Francisco, canta connosco, o teu hino de louvor e de ação de graças:

 Altíssimo, Omnipotente e Bom Senhor, a Ti toda a honra e toda a Glória…

maria clara, ofs

JULHO 2020

17 de novembro de 2020 - Santa Isabel da Hungria

 

Isabel da Hungria por Francisco de Zurbaran

1 - Introdução

O Concílio Vaticano II  recuperou  a conceção de Igreja fundada na comunhão , o que permite compreender melhor que, enquanto batizados, todos os cristãos têm igual dignidade diante do Senhor: todos na Igreja, quer pertençam à Hierarquia quer por ela sejam pastoreados, são chamados à santidade, segundo a palavra do Apóstolo: essa é a vontade de Deus, a vossa santificação (1 Tess. 4,3; cfr. Ef. 1,4) – Lumen Gentium 39.

A santidade é um dom, dádiva do Senhor Jesus quando nos toma consigo e nos reveste de Si; dom oferecido a todos, cunho distintivo de cada cristão. A Exortação Apostólica do Papa Francisco, Gaudete et exsultate (março de 2018), sobre o “chamado à santidade no mundo contemporâneo”,  convida-nos a sermos santos hoje, explicando que não se trata de um chamado para poucos, mas um caminho para todos, que deve ser vivido na vida cotidiana: “O Senhor, que é perfeitamente Santo, quer-nos santos e espera que não nos resignemos com uma vida medíocre, superficial e indecisa”, esperando que os Seus filhos vivam com santidade.  Todos somos chamados a ser santos, vivendo com amor e oferecendo o testemunho cristão nas ocupações diárias; é vontade de Deus que sejamos santos: Esta é a vontade de Deus, vossa santificação (1 Ts 4,3). O  Senhor só pede que permaneçamos em comunhão com Ele e ao serviço dos irmãos, a viver e a oferecer com alegria cada momento  da nossa vida, abertos aos irmãos e às suas necessidades.

 Isabel, princesa do reino da Hungria, que  já  foi descrita como “filha de rei e mãe de pobres” , foi a segunda filha de André II da Hungria,   tia-avó de Isabel de Aragão, rainha de Portugal   consorte de D. Dinis, que ficou conhecida como “a rainha santa”. 

Isabel da Hungria nasceu a 7 de julho de 1207, tendo falecido a 17 de novembro de 1231. Uma vida  breve, mas intensa, em que brilhou uma alma nobre, dedicada ao bem-fazer, à proteção dos mais desvalidos, o que conduziu à sua canonização pelo Papa Gregório IX em 1235.

Ingressou na Ordem Terceira Franciscana e é padroeira da Ordem Franciscana Secular, sendo a sua festa litúrgica a 17 de novembro.

 2 - Meditação

[ Sir 15, 16-21 ]  Se quiseres, guardarás os mandamentos: ser fiel depende da tua vontade. Deus pôs diante de ti o fogo e a água: estenderás a mão para o que desejares. Diante do homem estão a vida e a morte: o que ele escolher, isso lhe será dado. Porque é grande a sabedoria do Senhor, Ele é forte e poderoso e vê todas as coisas. Seus olhos estão sobre aqueles que O temem, Ele conhece todas as coisas do homem. Não mandou a ninguém fazer o mal, nem deu licença a ninguém de cometer o pecado

[Heb 12:14] Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor. 

 A santidade foi feita para nós. Não há outra fonte de santidade além de Jesus Cristo crucificado, não há também outro caminho de santidade senão o caminho da Cruz, a via estreita da Cruz: 

 Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta e espaçoso é o caminho que leva à perdição, e são muitos os que por ela entram. Quão estreita é a porta, quão apertado é o caminho que leva à vida, e são poucos os que a encontram (Mt 7,13-14).

Jesus chama-nos para sermos santos, mas alerta-nos que o caminho para chegar à santidade não é tão fácil quanto o caminho que pode conduzir à perdição. Aqueles que se afastam do caminho da Cruz afastam-se também da santidade, pois  fecham-se automaticamente à sua única fonte, que é Jesus crucificado. Ao olhar para Jesus, que morre por causa de nossos pecados, começamos a entender como somos pecadores e, portanto, o quanto precisamos de sua misericórdia! Ao mesmo tempo, entendemos que essa misericórdia nos é dada todos os dias, que Jesus nos salva e abre as portas do seu Reino para nós. No episódio do Calvário, “o bom ladrão” é, de certa forma, a representação dos marginalizados de todos os tipos. No fundo, ele representa-nos a todos, mesmo que não tenhamos cometido nenhum crime, porque nós somos todos pecadores, grandes ou pequenos. Das profundezas de sua miséria, o chamado “bom ladrão” clama a Jesus. Sem esperança em tudo o que é humano, ele coloca sua única esperança na Cruz de Jesus. É isso que nos é pedido: colocar a nossa esperança na Cruz de Jesus e somente nela. Não devemos colocar a nossa esperança em nossas riquezas, sejam elas materiais ou espirituais, ou em nossas boas ações, virtudes ou sucesso pessoal. A nossa esperança deve ser colocada apenas em Jesus, o Cristo crucificado. É isso que nos é pedido: colocar nossa esperança na Cruz de Jesus e somente nela.

Somente Jesus, a “rocha” ( Mt 7,24), nos pode oferecer o que realmente nos leva para a felicidade e tanto Maria quanto os santos alicerçaram as suas casas na rocha, ou seja, escutaram os ensinamentos de Jesus 

2 - Oração

Deus, nosso Pai, que haveis dado  a Santa Isabel da Hungria a graça de reconhecer e venerar  Cristo nos pobres, concedei-nos, por sua intercessão, a conversão que nos faça renascer na fé, de modo que  os nossos corações  se iluminem para que sejamos luz para o mundo de hoje, como Santa Isabel o foi para o seu tempo e que em nós floresça  o sentimento de caridade para todos os nossos Irmãos, em particular para com os mais desvalidos, difundindo a bondade do coração onde, aos olhos humanos, parece faltar a misericórdia do Pai.  Por Cristo Nosso Senhor, Amém.

Rezar uma Ave-Maria e uma Salve-Rainha. 

 
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