Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

2 de abril de 2016

Capítulo Regional Eletivo-OFS


2.º Domingo da Páscoa


2.º Domingo de Páscoa (3 de abril)

Introdução à Liturgia:
A liturgia deste tempo pascal tem como objectivo mostrar-nos o testemunho daqueles que acreditam na ressurreição do Senhor. Este domingo, vemos como a 1ª a comunidade cristã era o espaço privilegiados do testemunho da fé e era a partir desse testemunho que acontecia a adesão a Cristo ressuscitado

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, tomada dos Atos dos Apóstolos, oferece-nos uma espécie de “fotografia” da comunidade cristã de Jerusalém, salientando o dinamismo do seu testemunho e mostrando como essa testemunho se tornou como um íman que a todos atraía para Cristo.

O Evangelho mostra-nos que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã. Ele faz-se presente e deixa-se tocar. É dessa presença viva que Tomé se faz também testemunho, afirmando a sua fé: ‘Meu Senhor e meu Deus’. A fortaleza da fé nasce sempre da experiência íntima e profunda com Cristo.

A segunda leitura, do livro do Apocalipse, insiste no motivo da centralidade de Jesus como referência fundamental da comunidade cristã: apresenta-O a caminhar lado a lado com a sua Igreja nos caminhos da história e sugere que é n’Ele que a comunidade encontra a força para caminhar e para vencer as forças que se opõem à vida nova dos discípulos e de todos aqueles que seguem o Senhor.
  Padre João Lourenço, OFM

28 de março de 2016

Ressuscitou! Aleluia! Santa Páscoa 2016


Domingo de Páscoa
(27 de março)

Introdução à Liturgia:
O domingo de Páscoa é a festa das festas, a festa da ressurreição e da vitória de Cristo sobre o poder da morte. Na Sua ressurreição afirma-se a plenitude da vida, tal como nos recorda a liturgia de hoje: Deus o ressuscitou, libertando-o do poder da morte e mostrando-nos que é por Ele que vencemos o poder do mal e do pecado.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, dos Atos dos Apóstolos, apresenta o exemplo de Cristo que “passou pelo mundo fazendo o bem” e que, por amor, se entregou à morte. Deus o ressuscitou. Este é o primeiro credo da comunidade cristã das origens: Ele foi suspenso na Cruz, mas Deus ressuscitou-O e fez d’Ele o nosso Salvador. A vida triunfa da morte e, por isso, Ele é a nossa esperança.

Na 2ª leitura, Paulo convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo batismo, a continuarem a sua caminhada de vida nova, até à plena transformação. É assim que Cristo se torna a nossa vida e é por Ele que todos chegamos à sua plenitude.


O Evangelho mostra-nos os discípulos correndo ao encontro do ressuscitado. João e Pedro descobrem que o sepulcro vazio porque o Crucificado ressuscitou. Por isso, não há que procurar entre os mortos Aquele que está vivo. Agora somos nós que, ressuscitados pelo batismo, testemunhamos essa vida nova e plena que d’Ele recebemos.
Padre João Lourenço, OFM

20 de março de 2016

Capítulo das Esteiras - 25 de abril - Alenquer


Encontro de Ministros e Conselheiros



Capítulo Regional Eletivo

Carta n.º 6/CERS-OFS
24 de fevereiro de 2016





À Fraternidade Regional Sul da OFS
Ao Presidente do Conselho Executivo Nacional da OFS
Ao Assistente Espiritual Nacional designado pela CAE

Capítulo Regional Eletivo Extraordinário da Fraternidade Regional Sul da OFS.

Irmã(o),
O Senhor lhe dê a Paz!
Serve a presente carta para anunciar a realização do Capítulo Regional Eletivo Extraordinário da Fraternidade Regional Sul da OFS de Portugal, no dia 3 de abril de 2016, Domingo da Divina Misericórdia, no Centro Cultural Franciscano, Seminário da Luz, Largo da Luz, n.º 11, em Lisboa, e dar início aos atos e formalidades necessários à sua efetivação, designadamente, enviar junto, como anexo I e II, a esta carta a convocatória e a ficha de inscrição para o Capítulo, procedendo-se à convocação dos capitulares que, legalmente, devem comparecer.
Dirige-se, ainda, um convite aos demais irmãos professos da OFS, a cada um, em particular, e a todos, registados nas Fraternidades locais com sede na Região Sul para, querendo e sem direito a voto, estarem presentes no Capítulo.
A participação no Capítulo está sujeita a inscrição prévia. A inscrição no Capítulo dos membros dos conselhos ou dos irmãos de cada Fraternidade local da Região Sul cabe ao respetivo ministro ou vice-ministro.
A ficha de inscrição do Capítulo (anexo II), devidamente preenchida com os nomes dos capitulares, envia-se, até ao dia 1 de abril de 2016, ao Capítulo Regional Eletivo Extraordinário da Fraternidade Regional Sul, através do e-mail: ofs.regional.sul@gmail.com ou do correio para a sede do Conselho Executivo Regional Sul (CERS), cujo endereço se encontra no rodapé da folha da presente carta. A inscrição no Capítulo consolida-se na data da receção da ficha de inscrição dos conselhos ou de cada Fraternidade local da Região Sul.
No Capítulo têm voz passiva, isto é, podem ser eleitos, todos os irmãos professos da OFS, no pleno uso dos seus direitos, da Fraternidade Regional Sul.
As propostas dos conselhos e das Fraternidades locais da Região Sul com a identificação dos irmãos professos da OFS elegíveis, enviam-se, até à data da realização do Capítulo, para o Ministro Nacional pelo e-mail: minofsportugal@gmail.com ou por correio para a sede nacional da OFS.
No dia do Capítulo, o almoço será servido, aos irmãos inscritos (anexo II), pela Fraternidade Franciscana Secular de S. Francisco à Luz no Centro Cultural Franciscano.
Maria Francisca Monteiro Neves Vaz Rebordão Topa
Ministra Regional Sul, OFS
Junta: Anexo I e II

Anexo I
(Carta n.º 6/CERS-OFS, de 24 de fevereiro de 2016)

CONVOCATÓRIA

Convoco o Capítulo Regional Eletivo Extraordinário da Fraternidade Regional Sul, da Ordem Franciscana Secular de Portugal (OFS), ao abrigo do disposto na alínea a) do n.º 2 do artigo 63.º das Constituições Gerais da OFS e no n.º 2 do artigo 21.º do Estatuto Nacional da OFS (EN), que integra, segundo o estabelecido no artigo 20.º do referido EN, como capitulares ou membros do capítulo:

 Com voz ativa (com direito a voto):

 - Os membros seculares do Conselho Executivo Regional Sul em funções à data da celebração do Capítulo;
 - Os Ministros das Fraternidades Locais da Região ou, no seu impedimento, os respetivos Vice-Ministros;
 - Um segundo membro do Conselho de cada Fraternidade local escolhido pela própria Fraternidade;

  Sem voz ativa (sem direito a voto):
           
- O presidente do Capítulo e o Assistente Espiritual Nacional designado pela Conferência dos Assistentes Espirituais, ou um seu delegado;
-  Os assistentes espirituais da Região;
-  Outras pessoas que o Conselho Regional Sul entenda convidar.

O Capítulo Regional Eletivo realiza-se no dia 3 de abril de 2016, Domingo da Divina Misericórdia, no Centro Cultural Franciscano, Seminário da Luz, Largo da Luz, n.º 11, em Lisboa, e inicia-se às 10H00, com a seguinte ordem de trabalhos:

                        Saudações Iniciais
10H00 – Acolhimento
10H30 – Oração Inicial
 Avaliação da Vida e Vitalidade da Fraternidade Regional Sul
11H00 – Situação da Fraternidade Regional Sul (apresentação do Conselho Executivo Regional Sul cessante e do Assistente Espiritual)
11H30 – Intervenção do Presidente do Capítulo e do representante da CAE
12H15 – Espaço de Diálogo: «A Fraternidade Regional Sul: presente e futuro»
13H00 – Almoço (Centro Cultural Franciscano)
 Eleição do Conselho Executivo Regional Sul
14H30 – Ato eletivo
17H00 – Eucaristia de encerramento do Capítulo e provimento dos ofícios pelos membros eleitos por confirmação pessoal do Ministro Nacional que presidiu à eleição
      Saudações Finais
18H00 – Despedida.

Lisboa, 24 de fevereiro de 2016

Maria Francisca Monteiro Neves Vaz Rebordão Topa
Ministra Regional Sul, OFS

Domingo de Ramos

Domingo de Ramos
(20 de março 2016)

Introdução à Liturgia:
Com a liturgia deste domingo damos início à celebração da ‘grande semana’ da nossa redenção, acompanhando Jesus nos últimos passos da sua vida e nos momentos mais significativos da sua entrega total por nós. A cruz, que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus, apresenta-nos a lição suprema do seu amor, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura apresenta-nos um profeta anónimo que, à maneira de Isaías, é chamado por Deus a testemunhar no meio das nações a Palavra da salvação. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com plena fidelidade, o projecto que Deus lhe havia confiado. Os primeiros cristãos viram neste “servo” a figura de Jesus.
A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo. Ele prescindiu do orgulho e da arrogância, para escolher a obediência ao Pai e o serviço aos homens, até ao dom da vida. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe.

O Evangelho narra-nos a paixão segundo o texto de S. Lucas: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo aquilo que gera egoísmo e escravidão. Na cruz, revela-se o amor de Deus – esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom total.
Padre João Lourenço, OFM

8 de março de 2016

5.º Domingo da Quaresma

5.º Domingo da Quaresma

(13 de março 2016)

Introdução à Liturgia:
A liturgia deste Domingo continua a propor-nos o tema da misericórdia como expressão plena da relação de Deus para connosco. Por isso, a caminha quaresmal é um momento de olhar ao longe e redobrar a nossa confiança na plenitude do amor de Deus. Este é o tempo em que o Senhor nos desafia a recomeçar, sabendo que Ele é perdão e bondade.

Introdução às Leituras:
Na primeira leitura, tomada do livro de Isaías, vemos o profeta a exortar o povo para que sinta a novidade da presença de Deus nas suas vidas. Numa época como era a do Profeta em que muitos se sentiam desanimados e desiludidos, a palavra de Isaías é um apelo a um novo folgo que nos leve a descobrir a novidade permanente que é o Reino de Deus. 

Na segunda leitura, da carta aos Filipenses, deixa-nos um dos seus mais belos testemunhos sobre a alegria que sente por ter descoberto e se ter entregado totalmente a Cristo. No entanto, ele continua a caminhar, sabendo que a meta exige esforço e só persistindo se chega lá.

No Evangelho, Jesus convida-nos a olhar cada um para si mesmo, a fazer uma pausa na nossa caminhada para interiorizar uma nova relação com Ele. Não há lugar para a acusação, nem que esta seja fundada na Lei; a única coisa verdadeiramente importante é esta: vai e não voltes a pecar. 
Padre João Lourenço, OFM

4.º Domingo da Quaresma

4.º Domingo da Quaresma
(6 de março 2016)

Introdução à Liturgia:
A nossa caminhada quaresmal é um convite constante ao regresso à comunhão com o Pai e à fraternidade com os irmãos. É neste contexto que as leituras deste Domingo nos falam da ‘festa’ da misericórdia de Deus que se traduz pela Sua total disponibilidade em nos acolher. Que a nossa celebração nos leve a contemplar e a experimentar o verdadeiro rosto de Deus, Pai de misericórdia.

.Introdução às Leituras:
O povo de Israel chega à terra prometida e celebra ali a sua 1.ª Páscoa, sinal de que as promessas feitas a Abraão e aos seus descendentes se começavam a cumprir, através do dom e da posse da terra. A Páscoa é não apenas o momento de encontro com o Ressuscitado, mas é também o testemunho que a Sua palavra de realiza na nossa vida, como nos mostra a 1.ª leitura.

No Evangelho, Jesus apresenta-se a parábola do ‘Filho Pródigo’. Acolher esta parábola é um desafio permanente, e mais ainda neste ano jubilar da misericórdia, pois ela mostra-nos a plenitude da ternura de Deus cada um de nós. Como pródigos em busca dos braços do Pai, sabemos que Ele nos aguarda para festejar connosco este regresso sempre desejado.

Na segunda Leitura, Paulo exorta os cristãos de Corinto a aceitarem este desafio de serem novas criaturas em Cristo, através do ministério da reconciliação que Deus lhe havia confiado e que continua a confiar à Igreja. A quaresma é este tempo de reconciliação, pessoal e comunitária, connosco e com Deus.

 Padre João Lourenço, OFM

26 de fevereiro de 2016

3.º Domingo da Quaresma



3.º Domingo da Quaresma
(28 fevereiro 2016)

Introdução à Liturgia

A quaresma sempre foi apresentada na vida e na liturgia da Igreja como uma caminhada, que tem como meta a vivência da Páscoa do Senhor. Como caminhada, exige esforço e empenho. Este empenho chama-se conversão, recomeço constante, um regresso constante às origens da nossa comunhão com Deus. A palavra ‘conversão’ significa ‘regresso’ a comunhão com Deus. É este o grande desafio do tempo quaresmal.

Introdução às Leituras

A história da salvação mostra-nos que a relação com Deus não é um mero acaso nem uma feliz coincidência. Ela ensina-nos que Deus sempre se ocupou e cuidou do Seu povo. Fá-lo através de mediadores, a quem chama e envia para reconduzirem o Seu povo à comunhão com ele. A pessoa de Moisés é o paradigma da antiga aliança, chamado para libertar o povo de Deus.

Paulo, na 2.ª leitura de hoje, exorta os fiéis de Corinto a que sigam a mensagem de Jesus e se tornem seus verdadeiros seguidores.


A sociedade do tempo de Jesus, tal como ainda hoje sucede, era propensa a fazer leituras dos acontecimentos à luz de um certo fatalismo. Pelo contrário, Jesus convida os seus contemporâneos a ver os acontecimentos como sinais interpelativos, o que chamamos sinais dos tempos, que nos podem levar a refazer caminhos e a recriar uma nova vida, uma nova relação que tenha como centro a pessoa e a mensagem de Jesus.
Padre João Lourenço, OFM

20 de fevereiro de 2016

II Domingo da Quaresma


2.º Domingo da Quaresma
(21 fevereiro 2016)

Introdução à Liturgia
A liturgia de hoje convida-nos a estabelecer uma nova relação de comunhão com Deus, através do encontro com Cristo. Descobrir na sua transfiguração esta proximidade de Deus connosco leva-nos à comunhão plena com ele, refazendo a nossa tenda, a nossa identidade, já que ‘é bom estar com Jesus’. 

Introdução às Leituras
Na figura e na pessoa de Abraão está presente a nossa vida, a vida de cada um de nós. A grande pergunta de sentido que cada um de nós faz e coloca diante de si só encontra resposta plena no projecto da aliança com Deus. Levantar o nosso olhar é descobrir em Deus um novo horizonte, um novo projecto de plena comunhão

Paulo deixa-nos na 2ª leitura, da Carta aos Filipenses, qual é a amplitude do projecto de vida crente: transformar-nos naquele que nos une na comunhão com Deus, seguindo as propostas de Jesus.


‘Subir ao monte’, como nos diz hoje o Evangelho, através da narrativa da Transfiguração, é um processo contínuo que reforça a nossa esperança e nos congrega, tal como aos discípulos, para uma contínua descoberta do verdadeiro rosto de Cristo. É por Ele que nos aproximamos de Deus e é n’Ele que Deus se aproxima de Deus. 
Padre João Lourenço, OFM

13 de fevereiro de 2016

I Domingo da Quaresma


1º Domingo da Quaresma
(14 fevereiro 2016)

Introdução à Liturgia
Iniciada na quarta-feira com a celebração das cinzas, hoje a liturgia introduz-nos no tempo quaresmal e apresenta-nos o projecto que nos conduz à Páscoa do Senhor. A Igreja propõe-nos ao longo destes 40 dias uma caminhada que acompanha Jesus na sua missão. No contexto do Jubileu sobre a Misericórdia, a nossa vivência quaresmal passa também por um caminho de conversão, de humildade e de serviço.

Introdução às Leituras
A primeira leitura, do livro do Deuteronómio, fala-nos do projecto de Deus para o Seu povo e mostra-nos como esse mesmo projecto tem como fundamento as acções históricas que Deus realizou para libertar e conduzir Israel da casa da escravidão à terra da liberdade. É este também o projecto d’Ele para cada um de nós.

O projecto de Deus tem sempre a sua centralidade na Palavra; é por ela que Deus se faz presente na nossa vida; é nela que encontramos a força e os desafios que nos motivam; é através dela que respondemos com a nossa adesão às propostas do Senhor. A Quaresma é o tempo da Palavra. É isso mesmo que nos diz Paulo: ela deve habitar os nossos corações.


O Evangelho narra-nos, como sempre sucede no 1º domingo da quaresma, as tentações de Jesus. Está perante a centralidade da sua missão que se concretiza nesta proposta de libertação interior que nos conduz à ressurreição pascal.

Padre João Lourenço, OFM

5.º Domingo do Tempo Comum

5.º Domingo do Tempo Comum

(7 fevereiro 2016)
Introdução à Liturgia
A liturgia deste domingo convida-nos, uma vez mais, a reflectir sobre a centralidade da Palavra de Deus, do Seu chamamento, que nos desafia e nos motiva para uma vida nova. Temos o chamamento de Isaías e dos discípulos; são exemplos e paradigmas de adesão à Palavra que motiva e dá sentido à nossa caminhada. É na Palavra e pela Palavra que nós celebramos a nossa fé.   
Introdução às Leituras
A primeira leitura, do livro de Isaías, fala-nos da vocação do Profeta, fascinado pela glória do Senhor, aceita o convite que lhe é feito para ser o arauto da sua santidade de Deus no meio dos homens do seu tempo.
Na segunda leitura, S. Paulo recorda aos cristãos qual é o núcleo central do evangelho: a morte e a ressurreição de Jesus. Era esse o conteúdo da fé da Igreja que ele recebeu da comunidade apostólica e que agora transmite aos cristãos de Corinto. Foi isso mesmo que ele descobriu a partir do seu encontro com Cristo.
O Evangelho fala-nos do ensino de Jesus, junto às margens do Lago da Galileia e do seu encontro com as multidões que o procuravam. É desse ensino, da escuta da Palavra que nasce a vocação e o seguimento dos discípulos. A Palavra de Deus está sempre no centro que dá sentido e horizontes à vida cristã.

 Padre João Lourenço, OFM

28 de janeiro de 2016

4.º Domingo do Tempo Comum

4º Domingo do Tempo Comum
(31.01.2016)

Introdução à Liturgia:
Na liturgia deste domingo, particularmente no evangelho, sentimos como Jesus, no seu tempo, tal como hoje, se tornou sinal de contradição, mesmo para aqueles que estavam próximos dele, os seus conterrâneos. ‘Ninguém é profeta na sua Terra’, pode constituir uma boa desculpa para muitas coisas. No entanto, acerca de Jesus vem-nos dizer que só se chega a Ele pela fé, pelo acreditar e não apenas por uma proximidade de vizinhança ou de simpatia. A fé é a condição para o aceitar e o seguir.

Introdução às Leituras:
Jeremias é, muitas vezes, apresentado como um paradigma da fidelidade e também do sofrimento para responder à missão que lhe é confiada. Como profeta, Jeremias viveu este encanto da Palavra de Deus e a ela se dedicou de ‘alma e coração’, vencendo e superando todos os obstáculos que os seus contemporâneos lhe criaram.

No domingo passado, Paulo falava-nos da unidade dos dons recorrendo à imagem do corpo: muitos membros para uma harmonia perfeita. Hoje, dando continuidade ao seu pensamento, Paulo fala-nos do amor que tudo deve superar, pois só ele resiste às vicissitudes do tempo e nos leva à comunhão plena com Deus. Só ele permanece.


Tendo anunciado na sinagoga os grandes temas da sua mensagem, como escutamos no domingo passado, hoje Jesus começa a proclamá-los, sabendo que a sua aceitação vai criar ruturas, exigir opções, tal como já havia sucedido na história do Antigo Testamento. Aceitar Jesus implica sempre uma disponibilidade interior que não se compraz com meias verdades nem com meias decisões.
Padre João Lourenço, OFM

3.º Domingo do Tempo Comum

3.º Domingo do Tempo Comum
(24.01.2016)

Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo dá-nos a oportunidade de iniciar a leitura contínua do Evangelho de S. Lucas que nos vai acompanhar na nossa caminhada de fé ao longo deste ano, nos chamados domingos do ‘tempo comum’. Através de Lucas acompanhamos a caminhada de Jesus e somos convidados, neste ano jubilar da misericórdia, a redescobrir este dom da gratuidade de Deus que nos convida a regressar à casa do Pai, às ‘entranhas’ do amor de Deus.

Introdução às Leituras:
Num texto muito bela que é tomado do livro de Neemias, a 1.ª leitura fala-nos do tempo novo que o povo de Israel inicia após o seu regresso do exílio da Babilónia. No centro desse tempo novo está a Palavra de Deus que se faz centro agregador e motivador de uma nova dinâmica de comunhão. Por isso, celebrar e partilhar é o grande desafio da nossa Fé.

A segunda leitura, na continuação do domingo anterior, fala-nos da unidade em Cristo que se constrói na comunhão das diversas formas de viver a fé. Paulo, recorre à imagem do corpo, para nos ajudar a construir essa comunhão. Estando nós a celebrar o oitavário de oração pela Unidade dos Cristão, aqui temos uma bela motivação para construir esta comunhão à volta do Senhor Jesus.


O Evangelho fala-nos das motivações que levam Lucas a escrever os acontecimentos à volta de Jesus, dizendo-nos que eles devem fortalecer a fé dos ‘servidores da Palavra’ e consolidar a fé dos crentes. Depois, fala-nos da missão de Jesus no anúncio da Boa-Nova, tal como o profeta Isaías o havia anunciado. 
Padre João Lourenço, OFM

2.º Domingo do Tempo Comum


2.º Domingo do Tempo Comum
(17.01.2016)


Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo oferece-nos uma oportunidade de estabelecer uma relação entre as celebrações natalícias e os conteúdos da mensagem anunciada e proposta por Jesus, na sua vida pública pelos caminhos da Palestina. Para nos mostrar isso, apresenta-se Jesus como aquele que é o ‘vinho’ novo do amor e da misericórdia de Deus, dizendo-nos que Deus não esquece o Seu povo e que lhe envia agora a plenitude da salvação esperada.


Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro de Isaías, através de uma linguagem figurativa, fala-nos do amor ‘esponsal’ de Deus pelo Seu povo, não deixando que este pereça abandonado nos caminhos da história. Deus dedica ao Seu povo todo o carinho que o jovem marido dedica à sua amada. Nós, a Igreja, somos esta ‘amada de Deus’ a quem Ele continua a dirigir palavras de amor e a deixar desafios de esperança.  

Na segunda leitura, Paulo exorta os cristãos de Corinto a viverem de forma harmoniosa, tendo em conta a pluralidade de dons e carismas que enriquecem a comunidade. Para isso, cada um deve colocar-se ao serviço do bem-comum, não a pensar em si, mas sim no bem comum, pois todos os dons são graça do Espírito Santo.

O Evangelho, tomado do texto de São João, apresenta-nos as Bodas de Caná, onde Jesus se dá a conhecer aos discípulos, num contexto de ‘boda’, uma das imagens mais ricas do Antigo Testamento para nos falar do amor de Deus. Ele é agora o centro desse banquete de comunhão, o ‘vinho novo’ que empresta aos homens um novo alento para a sua caminhada. Por isso, o texto termina, com a adesão dos discípulos que acreditam n’Ele e O seguem.
Padre João Lourenço, OFM




13 de janeiro de 2016

Semana de Oração pela Vocação Franciscana






10 de janeiro de 2016

Festa do Batismo do Senhor



Festa do Baptismo do Senhor
(10 de janeiro 2016)


Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo, concluindo o tempo de Natal, fala-nos do baptismo de Jesus nas margens do Jordão. É a 1ª manifestação pública de Jesus, pela qual o Pai o confirma como o Seu amado Filho, enviado ao mundo com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projeto do Pai, Ele fez-se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado e empenhou-Se em promover-nos, para que possamos chegar à vida em plenitude.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura anuncia um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim. Revestido do Espírito de Deus, Jesus concretiza essa missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à prepotência, pois esses não são os procedimentos de Deus.

A segunda leitura reafirma que Jesus é o Filho amado que o Pai enviou ao mundo para concretizar um projeto de salvação; por isso, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os que eram oprimidos. É este o testemunho que os discípulos devem dar, para que a salvação que Deus oferece chegue a todos os povos da terra.


No Evangelho, através do testemunho de João Batista, o Pai confirma o envio e a missão de Jesus. Ele é agora o ‘céu aberto’ que dá a conhecer aos homens o mistério de Deus. Como diz o Papa, na carta ‘O Rosto da Misericórdia’, Jesus é no meio dos homens o verdadeiro ‘rosto de Deus’ que nos propõe novos caminhos de Paz e Harmonia.
Padre João Lourenço, OFM

Solenidade da Epifania do Senhor

Solenidade da Epifania do Senhor

(3 de janeiro 2016)

Introdução à Liturgia:
Fazendo parte da quadra natalícia, a liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os homens, dando assim uma dimensão universal ao mistério da manifestação do Senhor: Ele dá-se a conhecer a todos os povos. Ele é a “luz” que resplandece na noite do mundo e atrai a si todos os povos da terra. Esta “luz” incarnou na nossa história, fez-se presente na história dos homens e iluminou os seus caminhos, conduziu-os ao encontro da salvação, da vida em plenitude.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora que Deus fará brilhar sobre Jerusalém, simbolizando assim a chegada da plenitude da vida de que Jesus é portador. A centralidade universal de Cristo atrai a Ele todos os povos que caminham guiados por essa luz.

Atualizando em Cristo o anúncio da 1ª Leitura, a segunda diz-nos que essa Luz se concretiza através dos arautos do Evangelho de que Paulo é testemunho; já não apenas aos Judeus, mas a todos os povos, pois todos são chamados a partilhar a mesma comunhão em Cristo.

No Evangelho, numa narrativa muito bela e profundamente simbólica, Mateus dá-nos a conhecer a forma como a Luz que é Cristo convida todos os povos, simbolizados nos Magos, caminham ao encontro de Jesus. Importa estar atentos aos seus sinais e deixar-se conduzir por Ele, pois só assim podemos encontrar um novo caminho para construir um mundo diferente.

 Padre João Lourenço, OFM

2 de janeiro de 2016

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus


Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus

(01 de janeiro 2016)

Introdução à Liturgia:
Hoje, todos nos saudamos, desejando um novo ano, cheio de paz e harmonia. Dois termos que traduzem, de forma muito concreta, aquilo que a Palavra de Deus nos convida a viver, neste dia em que celebramos três realidades da nossa identidade cristã:
.Maria, a mãe do Salvador que as comunidades cristãs, desde as origens, louvavam e enalteciam como Mãe de Deus;
.O Dia mundial da Paz – aquilo que resulta da misericórdia de Deus para connosco;
.O início de um novo ano, no ritmo das nossas vidas, que colocamos nas mãos do Senhor.
    Três motivos que dão sentido a este ano jubilar da Misericórdia.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro dos Números, fala-nos da bênção que Deus confia a Moisés para dar a todo o povo. Aí se anuncia que a Paz e a Misericórdia, a ternura e a bondade de Deus são um dom para nós. Acolhamos esta bênção em nossos corações.

A carta aos Gálatas fala-nos da plenitude dos tempos, quando Deus enviou ao nosso mundo a plenitude do Seu amor: Jesus Cristo. É Ele esta plenitude que dá sentido à nossa vida. Que este ano seja um tempo de procura e de encontro dessa plenitude.


No Evangelho, S. Lucas diz-nos que a bênção e a plenitude de que nos falam as duas leituras se alcança, fazendo como Maria: ‘Escutando e meditando no nosso coração’ o mistério de Cristo.
Padre João Lourenço, OFM 

 
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