Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

22 de fevereiro de 2023

7º Domingo do Tempo Comum – ANO A


 ´(19.02.2023)

Introdução à Eucaristia:

O nosso mundo está marcados por contrastes tão intensos que, não raro, resultam em violência, particularmente sobre os mais frágeis da sociedade. Todavia, o que é mais preocupante para o nosso tempo são as formas e os processos que a violência assume, muitas vezes disfarçada em formas ditas de autonomia ou de modernidade. O desprezo do outro e dos valores que dão sustentabilidade a uma vida em solidariedade é cada vez mais o sinal da falta de valores e de fundamentos sólidos da sociedade atual. Acolhamos a palavra de Deus que hoje nos convida a fundamentar a nossa vida no testemunho e no ensinamento de Jesus

Introdução às Leituras:

A primeira leitura, do livro do Levítico, invoca a identidade de Deus para que Moisés a proponha ao povo de Deus: “Sede santos, porque Eu, o Senhor, sou santo”. É aqui que está o centro da singularidade deste povo e também a definição da sua missão: ‘Testemunhar a santidade de Deus, no mundo’.  

Dando continuidade à leitura da 1ª Carta aos Coríntios, já iniciada nos domingos anteriores, Paulo diz-nos que somos templos vivos de Deus no mundo e é em nós e por nós que Deus se quer fazer presente no hoje da história.

No Evangelho, Jesus continua a expor aos seus discípulos a Boa-Nova que Ele veio anunciar. Em contraste com os procedimentos do judaísmo da época, Jesus fala do amor aos inimigos e da gratuidade da vida cristã, reforçando assim a diferença total em relação aos preceitos do Antigo Testamento. Por aqui passam os fundamentos da nossa fé.

Padre João Lourenço, OFM

6º Domingo do Tempo Comum


 (12.02.2023)

Introdução à Eucaristia:

A liturgia de hoje leva-nos a celebrar a certeza que Jesus supera a Lei de Moisés do Antigo Testamento. A força da nova aliança que nos vem das Bem-aventuranças abre-nos à gratuidade e à misericórdia de Deus. Por isso, Jesus ensina-nos que a nossa fé não se reduz a um dilema entre a graça e o pecado, mas ao dom de Deus testemunhado em Jesus Cristo.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura recorda-nos que o homem é livre de escolher entre as propostas de Deus, que conduzem à vida e à felicidade, e a autossuficiência do próprio homem que destrói em nós esse caminho de paz e de harmonia interior. Deus sempre convida o homem à escolha, ao exercício da sua liberdade para encontrar o caminho do bem.

 Na segunda leitura, dando continuidade ao texto da 1ª Carta aos Coríntios que é lido nestes primeiros domingos do tempo comum, Paulo fala-nos da ‘sabedoria de Deus’ que está para além do conhecimento do homem e que nos revela o dom que Deus preparou desde sempre ‘para aqueles que o amam’. Oculto aos olhos dos homens, Ele o revelou em Jesus Cristo. É Ele a plenitude do dom e do amor do Pai.

 No Evangelho, Jesus continua a expor aos seus discípulos a Boa-Nova que Ele veio anunciar. Essa Boa-Nova já não se configura aos preceitos da Lei de Moisés, mas à gratuidade do amor. A sua mensagem não passa pelo cumprimento da letra, mas sim por uma verdadeira atitude interior de adesão a Deus que há-de marcar todos os passos da nossa caminhada.

Padre João Lourenço, OFM 

7 de fevereiro de 2023

5º Domingo do Tempo Comum

 

(05 de fevereiro 2023)

Introdução à Liturgia:

A liturgia deste Domingo continua a falar-nos da novidade radical da proposta que Jesus faz aos seus discípulos, mostrando-lhes que a sua mensagem não é apenas um novo ensino mas, acima de tudo, um novo caminho de vida e que essa novidade se deve manifestar e expressar em sinais de vida. Mesmo que discretos, os sinais do Reino iluminam os homens e ajudam-nos a dar um sentido, um sabor novo à nossa caminhada

   Introdução às Leituras:

   Na primeira leitura, tomada do livro de Isaías, o profeta exorta o povo acerca da necessidade de empreender um novo percurso que supere as injustiças, que crie formas de partilha e de comunhão. Não é possível reconstruir a nova comunidade da aliança ficando apenas pelas pedras e pelas estruturas exteriores. A verdadeira reconstrução faz-se a partir do coração.

   Na segunda leitura, Paulo fala-nos de Cristo como a verdadeira sabedoria de Deus, aquela sabedoria que deve pautar a nossa forma de ser e de agir. Esta sabedoria constrói-se também a partir de um esforço pessoal, mas deve ter sempre como paradigma a pessoa de Jesus.

    No Evangelho, Jesus apresenta aos seus discípulos duas imagens que definem a identidade do discípulo: ser sal e ser luz. Ser sal, significa dar tempero e sabor à vida, abrindo-a à esperança e à comunhão. Ser luz, significa descobrir novos horizontes e novos caminhos que apontem para a vida plena e a eternidade. Ser discípulo é, desta forma, construir um horizonte em que Ele é a luz e o verdadeiro sal que Deus concede a cada um de nós.

Padre João Lourenço, OFM

 

27 de janeiro de 2023

4º Domingo do Tempo Comum

(29 de janeiro 2023)

     Introdução à Liturgia:

     A liturgia deste domingo leva-nos até ao núcleo central da nossa vivência cristã, que marca a nossa forma de ser e de estar no mundo. É-nos proposto o caminho das Bem-aventuranças como o itinerário que devemos seguir e é através da sua vivência que o nosso testemunho ganha identidade. Acolher esta página do Evangelho é como refrescar a nossa vida, redescobrir a sua permanente novidade e o seu sentido. É isso que a Eucaristia de hoje nos propõe.

    Introdução às Leituras:

    A 1ª leitura trás até nós a voz do profeta Sofonias que interpela o povo de Deus acerca de alguns dos aspetos fundamentais da sua fé, numa altura em que os reis de Judá tinham abandonado os caminhos de Deus. É certamente uma interpelação para que o povo volte o seu coração para Deus, mantenha a sua fidelidade e não se deixe levar pelas atitudes daqueles que o governam.

     Na segunda Leitura, dando continuidade ao tema dos domingos precedentes, Paulo fala-nos da sabedoria de Deus e da sabedoria humana, dizendo-nos que Deus nos interpela através das atitudes dos simples e humildes, tal como sucede em Jesus.

     No Evangelho, temos o código das Bem-aventuranças, com tudo aquilo que elas representam como novidade do reino. Poderíamos dizer que elas são o ‘manual’ da nossa vida e da nossa identidade. Viver as Bem-aventuranças é, desde já, sentir-se bem-aventurado na comunhão com Deus e os irmãos.

Padre João Lourenço, OFM

23 de janeiro de 2023

3º DOMINGO DO TEMPO COMUM

 DOMINGO DA PALAVRA 

  Preparação:

   Leva-se uma Bíblia grande que será exposta em estante, revestido de frontal branco que é trazida da sacristia em procissão, com 2 Velas que são colocadas em cada um dos lados da estante.

    Pode-se trazer logo no início o incenso para incensar a Bíblia no começo da celebração. Depois, volta a incensar-se a Bíblia no início das leituras, ou seja, logo após a introdução às Leituras. Durante esta incensação canta-se um Cântico alusivo à Palavra de Deus cujo refrão será repetido 3 vezes, entremeado por dois versos da Escritura.

 Assim,

 Canta-se o refrão, o coro e depois todos os fiéis:

 Lê-se então um versículo que será:

Leitor: Do livro de Isaías:

    "Assim como a chuva e a neve descem do céu e não voltam para lá antes de empapar a terra e a fazer germinar a semente e esta dê o pão ao semeador, assim sucede com a Palavra que sai da Minha boca".

       Canta-se de novo o refrão!

   Leitor: Da 2ª Carta a Timóteo:

    “Toda a Escritura é inspirada por Deus e adequada para ensinar, refutar, corrigir e educar na justiça a fim de que o homem de Deus seja perfeito”.

 Canta-se de novo o refrão!

 Seguem-se as leituras, como normalmente e toda a liturgia segundo a ordem habitual.

Padre João Lourenço, OFM

 Ano A

(22.01.2033)

Painéis de São Vicente

  • Autor: Nuno Gonçalves (ativo 1450-1491)

    Introdução

   A Igreja celebra hoje o Domingo da Palavra de Deus, uma iniciativa pastoral querida pelo Papa Francesco em 2019. É um Domingo “dedicado à celebração, reflexão e divulgação da Palavra de Deus”, este ano com o tema: «Nós vos anunciamos o que vimos e ouvimos» (da ª Carta de S. João). Abramos a nossa mente e o nosso coração para acolher esta Palavra, que é «lâmpada para os nossos passos e farol para os nossos caminhos». É também o dia de S. Vicente, Padroeiro da Diocese de Lisboa, e a nossa Eucaristia é celebrada em louvor de S. Vicente. Este mártir, Padroeiro da Diocese de Lisboa é uma testemunha fiel da força da Palavra que ele testemunha com o seu próprio sangue.

    Introdução às Leituras

    A 1ª leitura, do livro de Ben-Sirá é um hino à confiança em Deus, marcada pelo louvor e pela oração que dão força aos mártires no testemunho da sua fé.

A 2ª leitura, tomada da 2ª Carta de S. Paulo aos Coríntios, fala-nos da missão que nos é confiada de consolar todos aqueles que se encontram em tribulação, tal como Paulo também o fez e foi aí que ele encontrou o grande conforto que lhe vem da fé.

    O Evangelho, num pequeno texto tomado do Evangelho de S. João, apresenta-nos a alegoria do grão de trigo que é lançado à terra para fecundar e dar muito fruto. Cada um dos Mártires, incluindo S. Vicente, são estes grãos de trigo que geram vida nova. É esta a forma de seguir Jesus.

Padre João Lourenço, OFM

16 de janeiro de 2023

2º Domingo do Tempo Comum

 

(15 Janeiro de 2023)

Introdução à Liturgia:

A liturgia deste domingo fala-nos da vocação, ajudando-nos a situá-la no contexto do projeto de Deus para os homens e para o mundo. Deus oferece a cada um de nós um projeto de vida. Com Jesus e pela força do Espírito, somos desafiados a vivê-lo e a testemunhá-lo através da nossa vida.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta-nos do Servo de Jahwéh – a quem Deus elegeu desde o seio materno para ser um sinal no mundo e levar a Boa Nova a todos os povos. A Igreja das origens acredita e sabe que esse Servo é Jesus, o Filho enviado para ser a testemunha do amor do Pai.

Na segunda leitura, Paulo recorda aos cristãos da cidade grega de Corinto que todos eles, tal como ele mesmo, são “chamados à santidade” – isto é, são chamados por Deus a viver realmente comprometidos com os valores do Reino.

No Evangelho, Mateus apresenta-nos Jesus, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Jesus foi enviado ao nosso encontro, investido de uma missão pelo Pai; essa missão consiste em libertar os homens do “pecado” que oprime e não deixa ter acesso à vida plena. É este um sinal do Reino: ‘ajudar os outros a libertar-se do jugo do pecado’.

Padre João Lourenço, OFM

Solenidade da Epifania do Senhor

 

(08.01.2023)

Introdução à Liturgia:

Fazendo parte da quadra natalícia, a liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os homens, dando assim uma dimensão universal ao mistério da encarnação do Senhor: Ele dá-se a conhecer a todos os povos como sendo a “luz” que resplandece na noite do mundo e guia o homem ao encontro de Deus. Esta “luz” incarnou na nossa história, fez-se presente na vida dos homens e ilumina os seus caminhos, abrindo-nos o horizonte da salvação.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora que Deus fará brilhar sobre Jerusalém, simbolizando assim a chegada da plenitude da vida de que Jesus é portador. A centralidade universal de Cristo atrai a Ele todos os povos que caminham guiados por essa luz.

Atualizando em Cristo o anúncio da 1ª Leitura, a segunda diz-nos que essa Luz se concretiza através dos arautos do Evangelho de que Paulo é testemunho; já não apenas aos Judeus, mas a todos os povos, pois todos são chamados a partilhar a mesma comunhão em Cristo.

 No Evangelho, numa narrativa muito bela e profundamente simbólica, Mateus dá-nos a conhecer a forma como a Luz que é Cristo convida todos os povos, simbolizados nos Magos, a caminharem ao encontro de Jesus. Importa estar atentos aos seus sinais, à sua estrela e deixar-se conduzir por Ele, pois só assim podemos encontrar um novo caminho para construir um mundo diferente. Neste tempo de tantas incertezas e incógnitas, só a Luz de Cristo nos pode abrir horizontes de esperança.

Padre João Lourenço, OFM

28 de dezembro de 2022

SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS

 1 de janeiro de 2023 

(Ciclo único)

Introdução à Liturgia:

 Celebramos, hoje, a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus. A todos saudamos com votos de um Novo Ano, cheio de Paz e Harmonia. Hoje, a liturgia convida-nos a celebrar várias evocações: a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, a primeira das evocações com que os cristãos honraram a Mãe de Jesus; o Dia Mundial da Paz que, desde 1968, é um apelo constante da Igreja, através da oração, para a construção da paz no mundo; o primeiro dia do ano, início de uma nova caminhada, percorrida de mãos dadas com o Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude

Introdução às Leituras:

 As leituras que hoje nos são propostas evocam os vários temas a que já aludimos. Na primeira leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada e recorda-nos que é da sua bênção e da sua presença que brota e resplandece em nós a plenitude da vida.

 Na segunda leitura, a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que enviou o seu Filho ao encontro dos homens para os libertar da escravidão da Lei e para os tornar seus “filhos”. É este privilégio de sermos “filhos” que nos leva a dirigirmo-nos a Deus e chamar-lhe “Ábbá” (“PAI”).

O Evangelho mostra como a chegada do projeto libertador de Deus, através de Jesus, provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos também a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens.

Padre João Lourenço, OFM

26 de dezembro de 2022

Natal do Senhor - Missa do Dia


 25 de dezembro de 2022

Ano A (Leituras únicas)

 Introdução à Liturgia:

 Celebramos, hoje, o Natal do Senhor. Somos convidados a dirigir o nosso olhar e contemplar o amor de Deus, manifestado e testemunhado na incarnação de Jesus – o Deus Menino – que nos foi dado. Ele é a “Palavra” que se faz pessoa e vem habitar no meio dos homens, a fim de nos oferecer a vida em plenitude e nos elevar à dignidade de “filhos de Deus”.

Introdução às Leituras:

 A primeira leitura anuncia a chegada do Deus libertador. Ele é o rei que traz a paz e a salvação, proporcionando ao seu Povo uma era de felicidade sem fim. Assim diz Isaías: “Como são belos os pés do Mensageiro que anuncia a paz”. Ele é esse Mensageiro que nos convida e desafia a ser também mensageiros como Ele.

 A segunda leitura apresenta, em traços largos, o plano salvador de Deus. Insiste, sobretudo, que esse projeto alcança a sua plenitude em Jesus, pois Ele é a “Palavra” de Deus que os homens devem escutar e acolher.

O Evangelho, tomado do início do texto de S. João, apresenta-nos Jesus como a plenitude da Palavra, o Logos de Deus. Contemplá-lo é acolher essa Palavra feita vida entre nós e descobrir nela a Luz que nos guia e conduz até ao Pai, tornando-nos assim o Homem Novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive numa relação filial com Deus.

Padre João Lourenço, OFM



Natal do Senhor

 


Senhor, diante do Teu presépio

vimos pedir-Te pela nossa Fraternidade

e pelas nossas Famílias.

Abençoa-as onde quer que estejam!

Que em nós habite a confiança da Tua

Mãe, Maria, o zelo do Teu Pai, José,

e a inocência do Teu rosto de criança.

Liberta-nos das lágrimas e angústias

causadas por tantos  Herodes que

persistem em apagar os nossos sonhos de paz.

Concede-nos a saúde do corpo e da alma, 

para que possamos cantar Teus louvores a

cada dia do Novo Ano.

Que as nossas portas estejam sempre abertas para Ti, 

nas visitas que nos fazes em tantos rostos sofridos.

Dá-nos a alegria da Tua presença nas nossas vidas,

o maior de todos os presentes possíveis,

Ámen. 

19 de dezembro de 2022

Quarto Domingo do Advento

 Quarto Domingo do Advento

(Acende-se a vela e apresenta-se a letra L)

Leitor: Acendemos a quarta vela do Advento. Com a letra “L” da palavra “NATAL” escreve-se também a palavra "Libertação”. É a libertação trazida pelo Messias Salvador que vai nascer em Belém, como Rei e Pastor do seu Povo. Nascerá de Maria, que acreditou no cumprimento de tudo o que Lhe foi dito da parte do Senhor. E, como Ela, que se fez a serva do Senhor, também Ele vem para fazer a vontade do Pai, obediente até à entrega total na cruz.

 

Dirigente/Celebrante: Oremos. Infundi, Senhor, a vossa graça em nossas almas, para que nós, que pela anunciação do Anjo conhecemos a encarnação de Cristo, vosso Filho, pela sua paixão e morte na cruz alcancemos a glória da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. R/ Ámen. (Coleta)

       (Coloca-se agora a letra no lugar próprio)

 

Cântico: Vem! Vem, Senhor Jesus!” (4ª estrofe e Refrão ou outro apropriado).

(18.12.2022)

Introdução à Eucaristia

 A liturgia deste domingo, que precede o Natal, aproxima-nos já do mistério do nascimento do Senhor. Ele está à porta e convida-nos a fazer uma caminhada de peregrinação até Ele. Belém é não só o local da Sua presença entre nós, mas também o do nosso encontro com Ele. Para isso, há que preparar os nossos corações, abrir as nossas portas e superar as barreiras que nos impedem de O acolher.

 Introdução às Leituras

As leituras de hoje falam-nos de 2 grandes anúncios na história da Salvação. Na 1ª leitura, temos o anúncio a Acaz, em que o profeta Isaías fala do ‘Emanuel’ que será o ‘Deus-Connosco’. Este anúncio foi, ao longo dos tempos, o fundamento da esperança do povo de Israel, retomado por São Mateus na anunciação a Maria.

Na Carta aos Romanos, S. Paulo apresenta-nos Jesus Cristo como Deus e Homem. É n’Ele e por Ele que todos fomos eleitos e chamados a constituir um só povo, um povo onde todos têm um lugar e do qual ninguém é excluído.

No Evangelho, S. Mateus fala-nos da figura de São José, aquela figura discreta, mas presente na história da salvação. Ele é o garante, o mediador desta tradição messiânica que se realiza em Jesus. Abrindo-se ao mistério, S. José é também o modelo de cada crente que aceita a presença da novidade de Deus na sua vida.

Padre João Lourenço, OFM


11 de dezembro de 2022

3º DOMINGO DO ADVENTO

 (11.12.2022)

(Acende-se a vela e apresenta-se a letra A")

 



Leitor: Acendemos a terceira vela do Advento. Com mais esta letra "A" da palavra “NATAL" escreve-se também a palavra “Alegria". O cristianismo é uma religião de alegria, porque Cristo continua a viver no meio de nós. Mas esta alegria tem as suas consequências e, nas diversas situações da nossa vida, deve levar-nos à mesma pergunta dirigida a João Batista, no Evangelho desteDomingo de Advento: «Que devemos fazer?».

 Dirigente/Celebrante: Oremos: Deus de infinita bondade, que vedes o vosso povo esperar fielmente o Natal do Senhor, fazei nos chegar às solenidades da nossa salvação e celebrá-las com renovada alegria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os seculos dos séculos. R/ Ámen. (Coleta)

     (Coloca-se agora a letra no lugar próprio}

 

Cântico: Vem! Vem, Senhor Jesus!” (3ª estrofe e Refrão ou outro apropriado).

Introdução à Eucaristia

 O 3º Domingo do advento traz até nós uma mensagem de grande alegria, um apelo à alegria que vem da certeza que o nosso Salvador está próximo e Ele mesmo vem salvar-nos. É-nos feito um convite para o poder acolher com alegria. Este convite passa pela conversão do coração. Era assim que João Batista exortava os seus contemporâneos a proceder.

Introdução às Leituras

A primeira leitura, pela voz de Isaías, faz-nos um convite para contemplar a novidade, os sinais da presença de Deus na nossa história, uma história que é feita pela força da palavra de Deus. Estes sinais pedem-nos uma resposta, uma adesão. Isso, implica um coração forte para acolher a presença do Deus que vem ao nosso encontro.

A segunda leitura, pela palavra de São Tiago, exorta-nos a saber esperar, de ânimo alegre, mantendo a firmeza da fé e, ao mesmo tempo, abrindo o nosso coração à comunhão com os Irmãos, mesmo quando isso implica dores e sofrimento.

No Evangelho, em resposta àqueles que João Batista lhe enviou, Jesus anuncia a chegada de um tempo novo, com os sinais messiânicos que devem acompanhar a presença do Messias. É esta a Boa-Nova de que Ele é portador. Acolhamos também nós a palavra do Senhor. 

Padre João Lourenço, OFM  

SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO

 

(08.12.2022)

Introdução à Eucaristia

 Uma das presenças marcantes do tempo do Advento é a de Maria, a Mãe do Senhor, na celebração da sua Imaculada Conceição. Para além de celebrarmos aquela em quem habitou a plenitude da graça, também celebramos a Mãe do Verbo de Deus, figura e modelo da Igreja e de cada crente, chamados como ela para sermos os portadores do seu amor. A Senhora do Advento é também a Mulher da escuta da Palavra, do acolhimento e da fidelidade.

 Introdução às Leituras

 A primeira leitura, recorrendo à imagem de Eva, prepara-nos para olhar para Maria como a Nova Eva, a Mãe do tempo novo que, pela sua fidelidade, gerou a vida nova em Cristo, enquanto Eva, pela soberba e pelo pecado, foi geradora de morte.

 A segunda leitura garante-nos que Deus tem um projeto de vida plena, verdadeira e total para cada homem e para cada mulher – um projeto que desde sempre esteve e está no coração do próprio Deus. Esse projeto, apresentado aos homens através de Jesus Cristo, exige de cada um de nós uma resposta decidida, total e sem subterfúgios.


O Evangelho apresenta a resposta de Maria ao plano de Deus. Ao contrário de Adão e Eva, Maria rejeitou o orgulho, o egoísmo e a autossuficiência e preferiu abrir a sua vida, de forma total e radical, ao plano de Deus. Do seu “sim, o fiat” que traduz a sua total disponibilidade nasce a nova humanidade e configura, desde logo, a Igreja de que que ela é a imagem redimida.

Padre João Lourenço, OFM

3 de dezembro de 2022

2º DOMINGO DO ADVENTO

Segundo Domingo do Advento

(Acende-se a vela e apresenta-se a letra A)

Leitor: Acendemos a segunda vela do Advento. Com a letra “A" da palavra “NATAL" escreve-se também a palavra "Animar". Assim fizeram os Profetas até João Batista, animando a esperança do povo de Israel e convidando à conversão. Para que também hoje se ponha fim a todos os cativeiros e, pela conversão, os nossos corações se abram à vinda libertadora do Messias, escutemos a voz que "clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas”!

 Dirigente/Celebrante: Oremos: Concedei, Deus omnipotente e misericordioso, que os cuidados deste mundo não sejam obstáculo para caminharmos generosamente ao encontro de Cristo, mas que a sabedoria do alto nos leve a participar no esplendor da sua glória. Ele que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. R/ Ámen. (Coleta)

 (Coloca-se agora a letra no lugar próprio)

Cântico: Vem! Vem, Senhor Jesus!” (2ª estrofe e Refrão ou outro apropriado).

 (4.12.2022)

Introdução à Eucaristia

O tempo do Advento ajuda-nos a fazer memória da experiência de fé do povo de Israel que, na sua caminhada histórica, sempre olhou o futuro com esperança, fortalecendo essa caminhada com a força da Palavra de Deus e com a fidelidade à aliança. A vinda do Senhor faz-se presente através da conversão do coração. Tal como outrora com João Batista, também hoje necessitamos que alguém nos diga: ‘O Senhor está à porta e quer ser acolhido por cada um de nós’.

Introdução às Leituras

Na 1ª leitura, Isaías, numa das suas mais belas profecias, faz-nos um apelo e deixa-nos um desafio a uma nova humanidade, toda ela construída a partir da comunhão entre os homens e destes com a natureza. É o desafio a uma nova ecologia, a uma ecologia integral que testemunhe a plenitude da criação.

O fundamento da verdadeira conversão está na Palavra de Deus, tal como nos diz S. Paulo, na carta aos Romanos que vamos escutar na 2ª leitura. Acolher a Palavra é acolher Cristo, pois é pela Palavra que Ele hoje se faz presente nas nossas vidas. 

O Evangelho apresenta-nos João Baptista, o arauto e pregoeiro que vem preparar os caminhos do Senhor. Este é o grande grito desta voz profética que se faz ouvir no início do ministério público de Jesus. O seu grito é um apelo à conversão, pois só assim podemos acolher o Senhor que vem ao nosso encontro.

Padre João Lourenço, OFM

1º DOMINGO DO ADVENTO

 COROA DE ADVENTO - 2022

Primeiro Domingo do Advento (27.11.22)

(Acende-se a vela e apresenta-se a letra /\/")

Leitor: Acendemos a primeira vela do Advento. Com a letra "N", começamos a escrever a palavra “NATAL’. Com esta mesma letra escreve-se também a palavra noite". E é na noite da nossa vida e do nosso mundo, onde são visíveis os sinais que suscitam “angústia" e “pavor", que o Evangelho deste 1º Domingo de Advento nos deixa um apelo e um programa, na preparação do Natal: “Vigiai e orai em todo o tempo”!

 Dirigente/Celebrante: Oremos: Despertai, Senhor, nos vossos fiéis a vontade firme de se prepararem, pela prática das boas obras, para ir ao encontro de Cristo, de modo que, chamados um dia à sua direita, mereçam alcançar o reino dos Céus. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. R/ Ámen. (Coleta)

    (Coloca-se agora a letra no lugar próprio)

 Cântico: Vem! Vem, Senhor Jesus!” (1ª estrofe e Refrão ou outro apropriado).

 

(27.11.2022)

 Introdução à Eucaristia

Com a celebração da Eucaristia, iniciamos hoje um novo ano litúrgico e, desta forma, preparamos o Natal do Senhor. Neste domingo, a liturgia faz-nos um convite para olhar o tempo, buscar o seu sentido, abrindo-nos a um horizonte de esperança e a uma atitude vigilância sobre nós mesmos.  Estar atento e alerta para a vinda do Senhor é a verdadeira atitude do cristão que, neste tempo de advento, se prepara para acolher o Senhor que vem ao nosso encontro.

Introdução às Leituras

Na primeira leitura, através da sua visão, Isaías fala-nos da novidade dos tempos messiânicos. A salvação que Deus nos oferece transforma toda a realidade e renova a humanidade. Somos todos convocados para que nos deixemos guiar pela Luz do Senhor, que é Cristo.


Para Paulo, na segunda leitura, o cristão deve assumir, de forma plena e consciente, a sua total adesão a Cristo. Essa adesão constitui uma nova identidade, já a noite do pecado se transforma numa nova aurora de esperança e de comunhão. Cristo é a Luz plena, o novo dia da nossa comunhão em Deus.

Numa linguagem de cariz apocalíptico, no Evangelho, Jesus convida os seus discípulos a estar atentos aos sinais da sua vinda e às mudanças de vida que a nossa adesão a Ele implica. Inseridos na História, os cristãos devem sentir que é a presença de Deus que dá sentido à nossa caminhada. O tempo do advento reforça este apelo, pois sabemos que o Senhor vem e que na sua vinda encontramos um novo sentido para a nossa caminhada na história.

Padre João Lourenço, OFM

 
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