Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo
convida-nos a descobrir um Deus cujos caminhos e cujos pensamentos estão acima
dos caminhos e dos pensamentos dos homens. Será isto uma frase feita ou uma
realidade a descobrir? De facto, o projecto de Deus assenta em algo que está
fora do nosso horizonte moderno e que os homens de hoje têm dificuldade em
compreender: a gratuidade e o dom. São estes os fundamentos radicais de
novidade que Deus é para nós.
Introdução
às Leituras:
A primeira leitura é um
apelo de Isaías a cada um de nós para que procure o Senhor. Procurá-l’O é o
desejo que deve animar a nossa caminhada espiritual e isso faz-se por um
processo de conversão permanente. Sem esta abertura total, podemos correr muito
para a Igreja, mas isso não significa que O encontremos.
Na segunda leitura, Paulo, partindo da sua própria experiência, diz-nos o que é a vida cristã: Cristo é a nossa vida. É uma vida em plenitude que não se limita a isto ou àquilo, mas que comporta toda a nossa caminhada, seguindo as propostas do Evangelho.
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O Evangelho diz-nos que
Deus chama à salvação todos os homens, sem considerar a antiguidade na fé, sem
prazos nem créditos, sem olhar às qualidades ou aos comportamentos
anteriormente assumidos. A Deus interessa apenas a forma como se acolhe o seu
convite. Pede-nos uma transformação da nossa mentalidade, de forma que a nossa
relação com Deus não seja marcada pelo interesse, mas pelo amor e pela
gratuidade.
Padre João Lourenço, OFM
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