Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

28 de novembro de 2024

33º Domingo do Tempo Comum

 


(17 de novembro) 

Introdução à liturgia:

Ao aproximar-nos do fim do ano litúrgico, os textos da nossa eucaristia apontam-nos para um fim, o objetivo da liturgia que nos encaminha para o encontro final com Deus. Hoje, por iniciativa do Papa Francisco e na continuação de anos anteriores, celebramos o chamado ‘Domingo dos Pobres’, uma preocupação a que o Papa dedica grande atenção, recentrando o sentido da caridade cristã, não apenas para o dar, mas para a pessoa de todos aqueles que continuam a viver esta dramática condição. Redescobrir a dignidade do Pobre é um imperativo da nossa vivência cristã.  

Introdução às leituras:

A primeira leitura, do livro de Daniel, usa uma linguagem que é própria de um tempo de crise e de tensão, para nos falar da esperança que deve animar os crentes. Embora o texto nos possa criar alguns sentimentos de medo e de temor, o seu objectivo é gerar confiança na presença de Deus que caminha na história ao lado dos seus fiéis.                             

A segunda leitura, continuando o tema dos domingos precedentes, diz-nos que Cristo é o verdadeiro sacerdote da reconciliação. É por Ele que chegamos à verdadeira comunhão com o Pai, mediante o perdão dos nossos pecados. Ele é o profeta da reconciliação. 

O Evangelho diz-nos, de forma clara e sem rodeios, que devemos estar vigilantes, vivendo a nossa fé com empenho e sabendo que não somos senhores de nada, nem do tempo nem da História. A vivência da minha fé tem de ser testemunhada pelo meu agir e não por discursos de caráter retórico. Esta é a forma comprometida de viver e testemunhar a nossa fé. Tudo o mais são formas de alienarmos a nossa identidade cristã e de andar a alienar os outros.

Padre João Lourenço, OFM

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