(17 de novembro)
Introdução à
liturgia:
Ao aproximar-nos do fim do ano litúrgico, os textos da nossa eucaristia apontam-nos para um fim, o objetivo da liturgia que nos encaminha para o encontro final com Deus. Hoje, por iniciativa do Papa Francisco e na continuação de anos anteriores, celebramos o chamado ‘Domingo dos Pobres’, uma preocupação a que o Papa dedica grande atenção, recentrando o sentido da caridade cristã, não apenas para o dar, mas para a pessoa de todos aqueles que continuam a viver esta dramática condição. Redescobrir a dignidade do Pobre é um imperativo da nossa vivência cristã.
Introdução às
leituras:
A primeira leitura, do livro de Daniel, usa uma linguagem que é própria de um tempo de crise e de tensão, para nos falar da esperança que deve animar os crentes. Embora o texto nos possa criar alguns sentimentos de medo e de temor, o seu objectivo é gerar confiança na presença de Deus que caminha na história ao lado dos seus fiéis.
A segunda leitura, continuando o tema dos domingos precedentes, diz-nos que Cristo é o verdadeiro sacerdote da reconciliação. É por Ele que chegamos à verdadeira comunhão com o Pai, mediante o perdão dos nossos pecados. Ele é o profeta da reconciliação.
O Evangelho diz-nos, de
forma clara e sem rodeios, que devemos estar vigilantes, vivendo a nossa fé com
empenho e sabendo que não somos senhores de nada, nem do tempo nem da História.
A vivência da minha fé tem de ser testemunhada pelo meu agir e não por
discursos de caráter retórico. Esta é a forma comprometida de viver e
testemunhar a nossa fé. Tudo o mais são formas de alienarmos a nossa identidade
cristã e de andar a alienar os outros.
Padre João Lourenço, OFM
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