Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

24 de agosto de 2017

Paróquia de Carnide - Festas de Nª Sra. da Luz


22 de agosto de 2017

Irmã Rita Beltrão, OFS


RITA BELTRÃO 
5.º aniversário da sua partida para a casa do Pai - 22/08/2017

Rita, em ação de graças, interceda por nós.

«A força missionária da intercessão



281. Há uma forma de oração que nos incentiva particularmente a gastarmo-nos na evangelização e nos motiva a procurar o bem dos outros: é a intercessão. Fixemos, por momentos, o íntimo dum grande evangelizador como São Paulo, para perceber como era a sua oração. Esta estava repleta de seres humanos: «Em todas as minhas orações, sempre peço com alegria por todos vós (...), pois tenho-vos no coração» (Fl 1, 4.7). Descobrimos, assim, que interceder não nos afasta da verdadeira contemplação, porque a contemplação que deixa de fora os outros é uma farsa.

282. Esta atitude transforma-se também num agradecimento a Deus pelos outros. «Antes de mais, dou graças ao meu Deus por todos vós, por meio de Jesus Cristo» (Rm 1, 8). Trata-se de um agradecimento constante: «Dou incessantemente graças ao meu Deus por vós, pela graça de Deus que vos foi concedida em Cristo Jesus» (1 Cor 1, 4); «todas as vezes que me lembro de vós, dou graças ao meu Deus» (Fl 1, 3). Não é um olhar incrédulo, negativo e sem esperança, mas uma visão espiritual, de fé profunda, que reconhece aquilo que o próprio Deus faz neles. E, simultaneamente, é a gratidão que brota de um coração verdadeiramente solícito pelos outros. Deste modo, quando um evangelizador sai da oração, o seu coração tornou-se mais generoso, libertou-se da consciência isolada e está ansioso por fazer o bem e partilhar a vida com os outros.


283. Os grandes homens e mulheres de Deus foram grandes intercessores. A intercessão é como «fermento» no seio da Santíssima Trindade. É penetrarmos no Pai e descobrirmos novas dimensões que iluminam as situações concretas e as mudam. Poderíamos dizer que o coração de Deus se deixa comover pela intercessão, mas na realidade Ele sempre nos antecipa, pelo que, com a nossa intercessão, apenas possibilitamos que o seu poder, o seu amor e a sua lealdade se manifestem mais claramente no povo.»
Papa Francisco, EXORTAÇÃO APOSTÓLICA EVANGELII GAUDIUM

20 de agosto de 2017

20º Domingo do Tempo Comum

(20/08/2017)

Introdução à Liturgia:
A sociedade de hoje está marcada pela questão do acolhimento e da inclusão. De inúmeras formas, sentimos diariamente esta questão que assume por vezes contornos religiosos. Jesus sentiu também este problema, já que o judaísmo do seu tempo vivia uma realidade fechada em si mesmo, mormente nas questões das práticas rituais e da relação com aqueles que não eram judeus. Ontem, como hoje, encontramos em Jesus respostas para questões que são eternas: como acolher o outro.

Introdução às leituras:
Na 1ª leitura, Isaías fala-nos do acolhimento que o povo de Israel devia dispensar àqueles que, mesmo não pertencendo ao povo eleito, eram também amados e sinais do amor universal de Deus. Para o profeta, esse era um dever imposto a Israel.

Na segunda leitura, da Carta aos Romanos, Paulo fala-nos da salvação universal que Deus oferece a todos os povos que em Cristo são com Deus. É por Ele que todos alcançam a misericórdia divina.

No texto do Evangelho, tomando as palavras de Jesus, S. Mateus faz uma aplicação dessas palavras em 1ª pessoa; ele, que fora uma das ovelhas desgarradas do povo eleito, também beneficiou da misericórdia divina que em Jesus se estende e alarga a todos, incluindo a própria mulher cananeia que implora a sua salvação.
Padre João Lourenço, OFM 

17 de agosto de 2017

19º Domingo do Tempo Comum


Introdução à Liturgia:

A liturgia deste Domingo convida-nos a olhar para Jesus como Aquele que nos revela o rosto sereno de Deus, de um Deus que está próximo e que se dá a conhecer nas coisas simples que constituem o nosso espaço existencial. É por elas que Deus chega até nós e se aproxima para nos ajudar a superar as tormentas da vida.

Introdução às Leituras:
A peregrinação interior é uma condição fundamental para a nossa experiência cristã. A primeira leitura convida-nos, à semelhança de Elias, a fazer essa peregrinação ao encontro de Deus e a descobri-lo na humildade, na simplicidade, na interioridade.

Na segunda leitura, Paulo convida os seus concidadãos da Comunidade de Roma a aceitar Jesus como Messias, como Salvador, partindo das próprias instituições do Antigo Testamento que já apontavam para Cristo. Elas eram um caminho; Jesus Cristo é a meta da plena comunhão com o Pai. 


O Evangelho apresenta-nos uma reflexão sobre a caminhada histórica dos discípulos, enviados à “outra margem” a propor aos homens o anúncio do Reino. Nessa missão, a comunidade do Reino não está sozinha, à mercê das forças do mal: em Jesus, o Deus do amor e da comunhão vem ao encontro dos discípulos, estende-lhes a mão, dá-lhes a força para vencer a adversidade, a desilusão, a hostilidade do mundo. Os discípulos são convidados a reconhecê-l’O, a acolhê-l’O e a aceitá-l’O como “o Senhor”.
Padre João Lourenço, OFM

Festa de Santa Clara 2017


Festa de Santa Clara 2017 (Clique aqui)

Perdão de Assis 2017


Il Perdono di Assisi 2017
Celebrazioni per la chiusura dell'VIII Centenario
19/07/2017 11:07


È ormai prossima la Solennità del Perdono di Assisi, una festa che ogni anno richiama numerosissimi pellegrini, giovani e non, alla Porziuncola: la “porta della Misericordia” sempre aperta per coloro che non si stancano di riceverla e su di essa fondano il proprio cammino di santità.
La ricorrenza di quest’anno sarà particolarmente solenne perché coinciderà con la chiusura dell’VIII Centenario del Perdono di Assisi, giubileo inaugurato lo scorso 2 agosto dal Card. Gualtiero Bassetti e impreziosito dal pellegrinaggio privato di Papa Francesco alla Porziuncola due giorni dopo, il 4 agosto 2016. La solenne celebrazione di chiusura del Giubileo del Perdono, che si terrà alle ore 11.00 del 2 agosto 2017, presieduta da S. Em. Card. Pietro Parolin, Segretario di Stato di Sua Santità, sarà trasmessa in diretta da Padre Pio TV (presente sul digitale terrestre nazionale al canale 145 e sulla piattaforma gratuita Tivùsat al canale 445), con diffusione mondiale grazie all’emittente Maria Vision Italia.
Altra particolarità di quest’anno, ad evidenziare il legame di tutta la Famiglia francescana con una festa nata dalla geniale intuizione del comune Fondatore, Francesco d’Assisi, sarà il Triduo di preparazione predicato dai Ministri generali dei tre Ordini maschili (per i Frati Minori Cappuccini presiederà il Vicario generale). Questa condivisione si pone in perfetta continuità con il cammino intrapreso e fin’ora culminato nel Capitolo generalissimo celebrato insieme dalle Famiglie francescane.
Alle ore 11.00 del 1° agosto p. Michael A. Perry, Ministro generale dei Frati Minori, presiederà la solenne celebrazione eucaristica che terminerà con la Processione di “Apertura del Perdono”: così detta perché da quel momento, cioè dalle 12 del 1 agosto, fino alle ore 24 del 2 agosto l’Indulgenza plenaria concessa alla Porziuncola quotidianamente si estende a tutte le chiese parrocchiali sparse nel mondo, e anche a tutte le chiese francescane.
Nel pomeriggio i Primi Vespri saranno presieduti, al termine del pellegrinaggio della Diocesi di Assisi, dal Vescovo S.E. Mons. Domenico Sorrentino. Seguirà, come di consueto, l’offerta dell’incenso da parte del Sindaco di Assisi Stefania Proietti. La Veglia di preghiera serale, con processione aux flambeaux, sarà guidata da S.E. Mons. José Rodriguez Carballo, Segretario della Congregazione degli Istituti di Vita Consacrata.
Il 2 agosto sarà un giorno di grande festa: celebrazioni eucaristiche quasi ad ogni ora, tra cui quelle presiedute dal Card. Parolin, dal Vescovo Sorrentino e da p. Claudio Durighetto, Ministro provinciale dei Frati Minori dell’Umbria. L’arrivo di migliaia di giovani della XXXVII Marcia francescana “Un passo oltre”, che insieme a frati e suore giungeranno in Porziuncola per gioire della Misericordia del Padre. Un concerto, in serata, della Banda della Gendarmeria Vaticana a cui seguirà uno spettacolo pirotecnico in piazza Porziuncola. Naturalmente poi c’è la festa di chi riceve il Perdono: decine e decine di confessori accoglieranno senza sosta tutti coloro che vorranno permettere a Dio di fare ancora qualcosa di nuovo nella loro vita.
Segue il programma dettagliato dell’iniziativa:

Triduo di preparazione
29-31 luglio 2017, alle ore 21.15

Presiedono:
  • 29 luglio: P. Marco Tasca, Ministro generale ofm conv.
  • 30 luglio: P. Stefan Kozuh, Vicario generale ofm capp
  • 31 luglio: P. Michael Perry, Ministro generale ofm

Apertura della Solennità del Perdono
Martedì 1 agosto 2017

ore 7 - 8 - 9 - 11 - 17 – 18: Celebrazione Eucaristica

ore 11.00: Solenne Celebrazione Eucaristica
Presiede il M. R. P. Michael Perry, Ministro generale dell’Ordine dei Frati Minori
Al termine: Processione di “Apertura del Perdono”


ore 14.30: Liturgia Penitenziale dei Pellegrini d’Abruzzo
Presiede il M.R.P. Franco Rapacchiale, Ministro provinciale dei Frati Minori Conv. d’Abruzzo


ore 15.30: Celebrazione Eucaristica
Presiede il M. R. P. Luigi Recchia, Ministro provinciale dei Frati Minori di Lazio e Abruzzo


ore 16.00: Pellegrinaggio della Diocesi di Assisi
(partenza dalla piazza di San Francesco)


ore 19.00: Primi Vespri della Solennità
Presiede S. E. Mons. Domenico Sorrentino, Vescovo di Assisi - Nocera Umbra - Gualdo Tadino
Offerta dell’incenso da parte del Sindaco di Assisi, Stefania Proietti


ore 21.30: Veglia di preghiera e Processione aux flambeaux
Presiede S. E. Mons. José Rodriguez Carballo, Segretario della Congregazione degli Istituti di Vita Consacrata


Dedicazione della Porziuncola e Solennità del Perdono
Mercoledì 2 agosto 2017

ore 7 - 8 - 9 - 11 - 17 – 18: Celebrazione Eucaristica

ore 11.00: CHIUSURA dell’VIII Centenario del PERDONO di ASSISI

Solenne Celebrazione Eucaristica

Presiede: S. Em. Cardinale Pietro Parolin, Segretario di Stato di Sua Santità


ore 18.00: Celebrazione Eucaristica
Presiede S. E. Mons. Domenico Sorrentino, Vescovo di Assisi - Nocera Umbra - Gualdo Tadino


ore 19.30: Secondi Vespri della Solennità
Presiede il M. R. P. Claudio Durighetto, Ministro provinciale dei Frati Minori dell’Umbria

BASILICA APERTA fino alle ore 23.00

La Musica liturgica sarà eseguita dalla CORALE PORZIUNCOLA. Oltre alle celebrazioni in Basilica, sono previste anche le seguenti iniziative:
  • Martedì 1 agosto 2017 - ore 16.40
    ORA DI SPIRITUALITÀ su Radio Maria, in diretta dal Santuario della Porziuncola
  • Mercoledì 2 agosto 2017 - ore 14.30
    ARRIVO DELLA XXXVII MARCIA FRANCESCANA “UN PASSO OLTRE”
  • Mercoledì 2 agosto 2017 - ore 20.00
    Concerto della banda della Gendarmeria Vaticana, piazza Porziuncola
  • Mercoledì 2 agosto 2017 - ore 22.00
    SPETTACOLO PIROTECNICO, piazza Porziuncola
  • 23 luglio - 15 settembre 2017
    A DUE A DUE, Kenosis e Perdono
    Museo della Porziuncola
    Mostra di arte contemporanea di Arturo Casanova e Rossella Vasta, a cura di Barbara Rose
    (Inaugurazione 23 luglio 2017, ore 17.30)

Padre Pio TV, oltre alla diretta della celebrazione eucaristica, con cui si chiuderà l’VIII Centenario del Perdono di Assisi, seguirà tutti i momenti principali dando la possibilità, anche a chi non potrà esserci di persona, di sentirsi un po’ più vicini ad Assisi.


Info: SEGRETERIA DELLA BASILICA

4 de agosto de 2017

Festa da Transfiguração do Senhor

18º Domingo do Tempo Comum
(06.08.2017)


Introdução à Liturgia:

Hoje, apesar de ser domingo, a Igreja celebra a festa da transfiguração do Senhor, convidando-nos a descobrir n’Ele a plenitude da revelação, que congrega a palavra de Moisés e a profecia de Elias. Vivemos na cultura da imagem; esta festa oferece-nos a imagem da Luz plena que é Cristo, a quem somos convidados a escutar e a contemplar.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, tomada do livro de Daniel, fala-nos dessa figura misteriosa do ‘Filho do Homem’ que Jesus aplica a si mesmo e com a qual nos quer dizer que Ele é a plenitude da humanidade. No entanto, essa humanidade plena só se alcança através da vivência do mistério pascal. É para esse momento que este texto nos aponta, abrindo-nos a uma nova vivência da sua missão messiânica. 

Na segunda leitura, São Pedro fala-nos da sua experiência no monte santo, perante a descoberta do verdadeiro rosto de Jesus e diz-nos que esse momento marcou a sua fé e a sua caminhada com o Senhor.

No Evangelho, pela palavra de Mateus, é nos narrada, de uma forma muito bela, a experiência vivida no monte Tabor. Mesmo sem saber o que dizia, tal como refere o texto, Pedro dá voz à sua fé e ao desejo de encontrar o verdadeiro rosto de Jesus, de fazer a experiência da sua plenitude, percorrendo os caminhos abertos por Moisés e por Elias. Ele é o Filho amado a quem somos convidados a escutar.
Padre João Lourenço, OFM


1 de agosto de 2017

UCP - Formação Avançada

CURSO ONLINE ORGANIZADO PELA FACULDADE DE TEOLOGIA DA UCP EM PARCERIA COM A ECCLESIA

               Informações    Vídeo de apresentação 

De outubro de 2017 a março de 2018, decorrerá a 3ª edição do Curso.

Inscrições:

1ª fase de candidaturas: 1 de julho de 2017 a 3 de agosto de 2017
                     2ª fase de candidaturas: 1 a 30 de setembro de 2017
              
Pedimos a divulgação desta iniciativa, reenviando este «e-mail» para os seus contactos.

Gratos por toda a colaboração,

A Coordenação do Curso

João Duarte Lourenço

Juan Francisco Ambrosio

Para mais esclarecimentos consulte a página www.ft.lisboa.ucp.pt  
 Gabinete de Apoio à Formação Avançada | GAFA
Secretariado GAFA
Secretary - GAFA





31 de julho de 2017

Crónicas da vida da Fraternidade

Pouco passava do meio dia. Estavam já os Irmãos da Fraternidade de S. Francisco à Luz, de pé, no Centro Cultural Franciscano, preparados para receber os Irmãos de Penafiel e o seu Assistente Espiritual, quando estes chegaram.
Numa explosão de alegria os Irmãos de Lisboa, ao jeito do nosso Pai comum, Francisco de Assis, saudaram-nos cantando:
Sois de bênção nas mãos e na voz
Os Irmãos de Penafiel vêm
Com frei Domingos gritando para nós
PAZ E BEM, PAZ E BEM, PAZ E BEM!
Houve troca de palavras fraternas dos Ministros das duas Fraternidades. O Padre Domingos, com o seu ar bondoso, sereno e exigente, conhecendo bem os Irmãos que tinha à sua volta, fez uma breve apresentação e deixou transparecer a sua satisfação por este encontro. Foi entregue a todos os Irmãos, pelo Ministro da Fraternidade de S. Francisco à Luz, António Luís Topa, a pagela que podemos ver, na primeira página desta crónica, selando este dia.
Depois seguiu-se o almoço nos claustros do Convento. Mas antes, junto à imagem de S. Francisco, com o som da irmã água que jorra da fonte e cai no pequeno lago, entoou-se, com emoção, o cântico “Altíssimo, Omnipotente e Bom Senhor”. O Padre João Lourenço, nosso Assistente Espiritual e Guardião do Convento, fez as honras da casa, saudando os Irmãos de Penafiel e o seu Assistente Espiritual, Padre Domingos Casal Martins.
Estes Irmãos ofereceram à nossa Fraternidade uma belicíssima tela de Cristo Ressuscitado, pintada pelo seu Ministro. Trouxeram, também, uma caixa de “vinho fino” da produção do Pai do Irmão Ministro, encomendado propositadamente pela Fraternidade de Penafiel para a OFS da Luz. Bem hajam Irmãos! As vossas ofertas muito nos sensibilizaram! A Fraternidade de S. Francisco à Luz, reconhecida agradeceu. 
Eram cerca de oitenta pessoas. Foi um almoço feito com muito amor e dedicação.  De salientar todo o trabalho de coordenação da irmã Maria Salpico. Estabelecida a
Ementa, esta nossa Irmã, teve o cuidado de integrar as sugestões que os Irmãos lhe iam sugerindo. Foi incansável em pedir colaboração e conselhos. De tal modo que conseguiu sanar alguns atritos e motivar a participação e o interesse de muitos. Foi grande o seu empenho, irmã Maria. O seu esforço foi precioso.

Cerca das dezasseis horas, o Padre Domingos e os Irmãos de Penafiel despediram-se. Era visível a alegria de todos. Foram uma horas passadas em ameno convívio. Somos irmãos. Franciscanos seculares.
É bom conhecermos outras Fraternidades. Faz-nos tomar consciência de que não somos um grupo isolado. Pertencemos à Ordem Franciscana Secular. Fomos todos convidados a seguir, com entusiasmo verdadeiro, a Regra que S. Francisco nos deixou. É uma felicidade. E temos tanto a aprender uns com os outros… 
O dia avançava. Todos se foram dispersando. Houve palavras de agradecimento, carinho, abraços. E, em PAZ e BEM, depois de tudo arrumado, fecharam-se as portas. Partimos para as nossas casas com os corações cheios de alegria. Aquela alegria que só se sente quando fazemos da nossa vida uma dádiva. Um hino de louvor ao
“Altíssimo, Omnipotente e Bom Senhor”
maria clara, ofs
Lisboa, 8 de julho de 2017

26 de julho de 2017

Somos a Igreja de Cristo


Não aspiramos à unidade do ser. As divisões do templo que habitamos são muitas e os apelos dos sentidos e interesses que pretensamente garantem o espírito de sobrevivência espartilha-nos e aprisiona-nos no círculo restrito do espaço que nos rodeia.
Não vemos e saboreamos a partir do centro o horizonte que desponta incessante e incansavelmente para nós e não escutamos o odor da palavra que nos faz filhos da mesma terra e irmãos na parentalidade única que nos precede e espera como um todo em marcha para a eterna eternidade.
A resposta ao apelo a sair de nós e a fazer festa no belíssimo parque do encontro do ser com o amor, a dor, a doença, o trabalho, a injustiça, a fadiga e a morte é um sentido de vida credível para a nossa humanidade sedente de repouso, alegria  e unidade. É saciedade no Ser pessoa, único, intransmissível e incomunicável, na Trindade e na Igreja. 
Fazemos memória que somos, vivemos, trabalhamos e oramos como povo ao serviço do povo. E que para lá das divisões há um outro, um outro eu, um outro nós que é presença viva e nos chama e espera e ama misericordiosamente na plenitude do Ser criação, encarnação e redenção. Celebramos que somos comunhão no sangue e corpo de Jesus Cristo e na unidade do Ser amor de Deus para sempre. E acreditamos, no Espírito de liberdade, que somos a Igreja de Cristo, as pedras vivas do templo do Senhor.  
Chicabanica, OFS     

21 de julho de 2017

16º Domingo do Tempo Comum


(23.07.2017)
A liturgia de hoje convida-nos a descobrir o Deus paciente e cheio de misericórdia que sempre aguarda e espera que a semente da sua palavra germine no coração de cada crente. Para Ele, o tempo conta pouco; o que importa é que cada um abra o seu coração, acolha a Palavra e deixe que ela germine na sua vida. A lógica de Deus não é a nossa, nem a nossa é a d’Ele. Nisto consiste a fé.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro da Sabedoria, fala-nos da justiça como o grande princípio da ação de Deus na sua relação com o homem. Mas não se trata da justiça dos homens, mas da justiça de Deus que consiste no amor e na bondade para connosco. A sua indulgência é o grande suporte da vida crente. A sua Palavra é a fonte desta justiça que nos humaniza e nos leva à comunhão com Ele.

A segunda leitura realça que a nossa caminhada é fruto do Espírito; é Ele que nos conduz e intercede por nós, para que saibamos acolher os grandes desafios que nos faz.

O Evangelho fala-nos deste mistério do tempo, em que cada um de nós se confronta com o projeto de Deus. Saber acolher e deixar que a Palavra, o Reino de Deus cresça nas nossas vidas é o grande desígnio da nossa vivência cristã. Saber dar ‘tempo ao tempo’ é uma das grandes dimensões da sabedoria cristã, aceitando os ritmos do Senhor e não querendo impor os nossos. 
Padre João Lourenço, OFM

18 de julho de 2017

S. Boaventura - 15 de julho


Bom dia Irmãos, Paz e Bem!
Só venho recordar que hoje se celebra a festa de S. Boaventura, grande teólogo franciscano, por quem o Papa Bento XVI diz ter uma profunda admiração.
Nasceu em Bagnoregio, perto de Viterbo. Seu pai era médico mas foi curado de uma grave doença, em criança, por intermédio de S. Francisco.
Homem piedoso e prudente, conhecedor das dificuldades da Igreja no seu tempo, sentiu-se fascinado pelo exemplo de S. Francisco. Já se encontrava em Paris onde estudava quando pediu para entrar na Ordem Franciscana. Veio a ser Ministro Geral. O sétimo depois do seu Fundador. Exerceu este ofício com sabedoria e profunda dedicação. Convocava um Capítulo Geral de três em três anos.
A sua sabedoria reconhecida por todos, não aniquilou a sua humildade. Foi grande na Igreja e na Ordem Franciscana.
Tenho um carinho grande por este nosso Irmão e confesso que, sempre que posso, procuro saber mais sobre ele. Conta-se que, certo dia, um frade lhe perguntou se poderia salvar-se, pois considerava-se um ignorante e desconhecia a ciência teológica. Ao que Boaventura respondeu:
“Se Deus dá ao homem somente a graça de poder ama-Lo, isso basta… Uma simples velhinha poderá amar a Deus mais que um professor de Teologia.”
Morreu a 15 de Julho de 1274, em Lyon, quando aqui se realizava o II Concílio Ecuménico, que ele também ajudou a preparar, a pedido do Papa.
Meus Irmãos eu só queria dizer que hoje é dia de S. Boaventura, Doutor da Igreja e glória da Ordem Franciscana… mas já me alonguei. E não disse nada. Há muito a saber sobre ele. Foi uma vida ao serviço de Deus. Um exemplo de fé e de trabalho. É bom conhecermos os nossos santos.
Que S. Boaventura interceda por nós lá no céu e nos ajude a calcorrear o nosso caminho com a alegria de franciscanos. E nos ensine a saborear, em cada amanhecer, o brilho do irmão Sol, o amor de quem nos rodeia e o carinho de Deus nosso Pai.
Paz e Bem Irmão caríssimo!
maria clara, ofs

15julho2017

14 de julho de 2017

15º Domingo do Tempo Comum


O Semeador -Jean François Millet

         Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo apresenta-nos uma das imagens mais belas para significar a Palavra de Deus: a do semeador e da semente. Sendo uma imagem que emerge da cultura própria do tempo de Jesus, de um mundo agrícola com as suas raízes nomádicas, esta Parábola diz muito daquilo que é o processo da fé, daquilo que é o processo da evangelização e daquilo que foi a prática e a actividade de Jesus. Deixemos crescer a semente, procurando ser terreno acolhedor.

Introdução às Leituras:
No pequeno texto da 1ª leitura encontramos tudo aquilo que é a força e o dinamismo da PALAVRA, tudo aquilo que ela é e aquilo que ela produz. Parece que não seria possível ‘dizer’ a PALAVRA de outra forma, de modo mais denso e mais simples do que aquilo que o texto de Isaías diz. Ela é a autêntica semente que entra no coração, que tem o coração por terra de acolhimento e onde pode fecundar a vida de cada crente.

          Na 2ª leitura, Paulo associa os sofrimentos e a morte de Cristo ao seu próprio percurso de descoberta e de configuração da sua vida à do Mestre. Marcado pela sua experiência pessoal, Paulo descobre em Cristo um sentido de plenitude, sem o qual nem o mundo nem o homem encontram sentido para a sua vida.

No Evangelho, temos a imagem rica e significativa da Palavra como semente. Deste texto retiramos duas dimensões: aquela que diz respeito ao Semeador e a que se refere à semente. Do semeador, que é Cristo e aqueles que anunciam o Evangelho, destaca-se a confiança na missão de semear e na força da semente que deve ser lançada à terra. Para a semente frutificar, importa que o terreno que somos nós seja acolhedor.
Padre João Lourenço, OFM


7 de julho de 2017

Biografias de S. Francisco I - Montariol, Braga



Domingo 14º do Tempo Comum




Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo, especialmente através do Evangelho, deixa-nos um apelo e faz-nos uma proposta: ‘o regresso à simplicidade’, uma simplicidade que seja um eco daquela simplicidade de que Jesus se faz eco e que, no fundo, é a simplicidade do ser de Deus. A fé é certamente uma das dimensões que nos ajuda a cultivar este apelo à surpresa e à simplicidade. É isto que faz de Jesus um verdadeiro Mestre de uma vida nova.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura faz-nos um convite à alegria e à confiança. Trata-se de uma alegria e de uma confiança que têm como fundamento a presença e a ‘visita’ que Deus faz ao Seu povo. Quando parecem falíveis todas as seguranças temporais, só a força interior e a fé podem dar consistência a um verdadeiro projecto pessoal e comunitário.

Na 2ª leitura, Paulo recorre a 2 conceitos, carne e espírito, que ele toma do Antigo Testamento, pretendendo com isso mostrar que a unidade do Homem, do crente, só em Cristo ganha a sua plenitude; que a vida nova que Cristo confere àqueles que a Ele aderem pela fé se realiza plenamente em nós pela força do Espírito e que é essa força que dá aos crentes uma nova vida.


          A passagem do Evangelho que hoje escutamos é uma daquelas que melhor marca e diferencia Jesus daquilo que era a mentalidade judaica e farisaica do seu tempo. Para o judaísmo do tempo, a Lei era assumida como um peso, um fardo pesado que se devia transportar e praticar. Jesus vem quebrar esta lógica e oferecer-nos uma dimensão de comunhão, de encanto e de ternura de Deus por nós: ‘aprendei de mim…. que sou manso e alegre de coração’.
Padre João Lourenço, OFM 

27 de junho de 2017

É Cristo.

Nisto consiste (segundo o meu modo de pensar) a perfeição da vida cristã: os que participam na dignidade do nome de Cristo devem assimilar e realizar plenamente toda a virtualidade desse nome, tanto no modo de pensar e de falar, como no modo de viver.
(Do tratado de São Gregório de Nissa, bispo, sobre a perfeição da vida cristã)
(PG 46, 283-286) (Sec. IV)

23 de junho de 2017

23 de junho - Sagrado Coração de Jesus

Adoração ao Sagrado Coração de Jesus

19 de junho de 2017

11º Domingo do Tempo Comum



(18/06/2017)

         Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo convida-nos a olhar para a dimensão vivencial da nossa fé que nos recorda que somos caminhantes, peregrinos. É nesta dimensão itinerante da nossa fé que experimentamos a necessidade da presença do Senhor, de ser ajudados a encontrar o verdadeiro caminho que nos leva ao Pai. Foi esta a missão que o Senhor confiou aos seus discípulos.



         Introdução às leituras:       
A primeira leitura, do livro do Êxodo, fala-nos da caminhada do povo de Israel, após a saída libertadora da terra do Egito, em que Deus se compromete com o Seu povo numa aliança eterna que faz desse povo uma nação eleita para testemunhar as maravilhas do Senhor.

 A segunda leitura, da Carta de S. Paulo aos Romanos, diz-nos que essa aliança foi agora reforçada em Cristo e por Ele assumida como prova do pleno amor de Deus. É por Ele que passamos da condição de pecadores para a de homens novos, regenerados em Cristo, de inimigos para filhos; foi pela Sua morte que todos fomos reconciliados com Deus.

         No texto do Evangelho, S. Mateus fala-nos a misericórdia, da compaixão que Jesus tem por todos aqueles que o seguem. Ele é o Pastor que congrega à sua volta todos aqueles que procuram reencontrar o verdadeiro rosto de Deus. A cada um de nós é confiada também essa missão. 




13 de junho de 2017

13 de junho - Santo António

       
 

SANTO ANTÓNIO, nosso Irmão

Quem não conhece Santo António? De Lisboa ou de Pádua, a ele acorrem multidões. Por isso não é necessário “lembrar” que hoje é a sua festa. Que o povo de Lisboa celebra este dia com entusiasmo. Que haverá música, flores e a sua imagem irá percorrer as ruas de alfama à tardinha. Que lá se encontrarão os seus irmãos franciscanos. Os da primeira e da terceira ordem. Os hábitos castanhos mostrarão que pertencem à sua família.
Lisboa veste-se de cor e de alegria. E todos sabem porque o fazem. É por ele. O lisboeta que nasceu pertinho do Tejo, ao lado da Sé. O santo dos milagres. O santo a quem se recorre quando se perde alguma coisa. O casamenteiro. O amigo.
Santo António! Que lá do seu trono engalanado de flores, na Igreja construída no lugar onde nasceu, tendo o Menino Jesus ao colo, abençoa a multidão que, nestes dias, continuamente ali vai rezar.
Talvez nem sempre se recorde devidamente o humilde franciscano que aquela imagem representa. O primeiro franciscano Doutor da Igreja. O grande pregador. Teólogo. Místico.
Ele procurou o martírio como forma suprema de dar a conhecer Jesus. Mas foi pela palavra, pela pregação do Evangelho, que converteu multidões, fez nascer a fé em muitos corações, apaziguou desavindos e devolveu a confiança aos mais

pobres.
E hoje o seu trabalho prossegue. A devoção com que é invocado e a simplicidade com que vê, pessoas de coração aflito, pronunciando o seu nome, às vezes usando gestos que surpreendem, mas que são a expressão duma fé popular, não o pode deixar indiferente.
É que ser santo não deve ser tarefa fácil. Adormecer nos braços de Deus, gozar o descanso eterno, não dá direito a estes irmãos que viveram com heroicidade o Evangelho, a tornarem-se surdos aos clamores daqueles que os invocam.
Assim o nosso irmão António continua a socorrer quem precisa, escuta os desabafos de quem nele confia, ajuda os mais carenciados, protege as crianças e os jovens. Fala de Deus, transmite serenidade e esperança a quem a ele recorre, silenciosamente, numa oração repassada de fé.
Santo António, de Lisboa, Santo de Pádua e do mundo inteiro, glorioso Franciscano, que o Senhor Deus seja louvado por todo o bem que continuas a fazer.
É bom chamar-te Irmão. No meio desta festa que assinala o teu dia, deixa que o perfume das tuas virtudes, o teu exemplo, elevem os nossos corações para Deus e que nos deixemos envolver pelo Seu Amor.
É bom chamar-te Irmão. Irmão António. É um santo orgulho saber que, apesar das nossas fragilidades, pertencemos à tua família. Devemos isso ao pai S. Francisco. Que santa Alegria.
Paz e Bem, querido Santo! Que o Senhor seja louvado!
Maria Clara, ofs
Lisboa, 13 de Junho de 2017

2 de junho de 2017

Domingo do Pentecostes

Introdução à Liturgia
50 dias depois da Páscoa, celebramos a Festa do Pentecostes, a comunhão plena do Espírito Santo dado aos discípulos e presente no mundo, através da Igreja. Com o envio do Espírito, damos início ao tempo da Igreja que se faz presente na história para dar continuidade à obra de Jesus e levá-la à plenitude. Nesta festa, a Igreja renova a sua vocação de evangelizar todos os povos e culturas.

Introdução às Leituras
Na primeira leitura, Lucas mostra-nos que o Espírito é a lei nova que orienta a caminhada dos crentes. É Ele que cria a nova comunidade do Povo de Deus, levando os homens a ultrapassar as suas diferenças e a encontrar vínculos de comunhão e de amor. É o Espírito que a todos une no mesmo amor.
Na segunda leitura, Paulo avisa que o Espírito é a fonte de onde brota a vida da comunidade cristã. É Ele que concede os dons que enriquecem a comunidade e que fomenta a unidade de todos os membros; por isso, esses dons não podem ser usados para benefício pessoal, mas devem ser sempre postos ao serviço de todos.

O Evangelho apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É o Espírito que permite aos crentes superar o medo e as limitações e dar testemunho no mundo desse amor que Jesus viveu até às últimas consequências.
Padre João Lourenço, OFM

 
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