Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

29 de maio de 2010

A Utopia Trinitária como Forma Suprema de Existência em Comum



A TRINDADE por José António Merino, OFM, in "Filosofia da Vida - Visão Franciscana", Editorial Franciscana, 2000, pág.298:

"A teologia do encontro trinitário e a metafísica do amor, tais como no-las apresenta e enfatiza S. Boaventura, abrem-nos a uma nova forma de viver, e podem estimular-nos a certos comportamentos existenciais e sociais susceptíveis de transformar o nosso modo de ver, de interpretar e de praticar a vida social. A Trindade, comunidade de amor e comunhão, deveria ter posição mais destacada na teologia, na espiritualidade e na doutrina social, e até mesmo no imaginário colectivo dos cristãos, como fermento social de bom entendimento.

Para um futuro feliz, a comunidade familiar, a Igreja e a sociedade, precisam de descobrir a utopia trinitária como forma suprema de existência em comum, porquanto, haja o que houver, nunca deixaremos de constituir comunidade, e um regresso à vida solitária corresponderia a um retrocesso para a barbárie. Para um futuro mais risonho e comunicativo, o esperançoso modelo é a trindade das pessoas divinas, que, com seu estilo e feitio comunitário, nos estão a dizer que para a construção do futuro não basta haver comunhão de ideias, mas é preciso que haja também comunhão de vidas. A Trindade é o modelo supremo da utopia da convivência humana, e o melhor paradigma para um humanismo integral e interpessoal.
Vamos concluir, dizendo com S. Boaventura: «Senhor, de ti provenho, e por meio de ti a ti regresso». Mas essa viagem de regresso nunca ninguém a faz sozinho; faz-se sempre em companhia, em comunidade. É esse o nosso destino e a nossa esperança. Quem procura reproduzir a vida trinitária, nunca se sentirá no exílio do individualismo nem na solidão do egoísmo, pois já nesta terra experimenta as delícias da Terra Prometida, que é sempre pátria compartilhada."

23 de maio de 2010

Pentecostes - Súplica ao Espírito Santo






Súplica ao Espírito Santo


" Tu és o dom de Cristo, o alento da sua vida mais íntima, o seu hálito mais pessoal: tu és a sua doce luz, tu és a sua água mais íntima, tu o seu olhar mais penetrante.


Divino Espírito, que na tua luz vejamos a luz! Só tu, luz verdadeira que brotas dos olhos abertos de par em par de Jesus ressuscitado nos podes dar abundante claridade para podermos contemplá-lo e confessar que Jesus é nosso Senhor. Sê a luz radiosa que nos desvenda o mistério de Jesus, a fim de recebermos a infinita riqueza do seu amor, o dom duma vida que jamais se extingue.


Faz-nos ver a que extremos foi capaz de nos amar e continuar a amar, inundando-nos da mais irreprimível ternura, do mais impetuoso e imperecível amor. Faz que também nós possamos derramar algumas gotas da tua luz admirável em tantos corações cegos que tacteiam nas sombras da morte.


Água límpida que brotou do lado de Cristo, purifica-nos. Corre, canta e banha-nos. Não fiques estagnada em nós; continua a fluir e a recriar com água de vida o pobre limo de que fomos feitos, esta suja terra ressequida, calcinada e morta." (Francisco Contreras Molina, O Cristo de São Damião, Editorial Franciscana, pág. 16).

16 de maio de 2010

BENTO XVI: DISCURSOS EM PORTUGAL

13 de maio de 2010

Bento XVI em Fátima: a conversão é o regressar à minha interioridade

Bento XVI afirmou, hoje, dia de Nossa Senhora de Fátima, que a conversão é o regressar à minha interioridade, citando Santo Agostinho, Conf., III, VI, 11, "Mas tu eras mais interior do que o íntimo de mim mesmo e mais sublime do que o mais sublime de mim mesmo."






A partida de Lisboa do Papa Bento XVI rumo a Fátima



12 de maio de 2010

Paz e Bem na Praça do Comércio com S.S. O Papa Bento XVI

P




4 de maio de 2010

Em comunhão com o SANTO PADRE, BENTO XVI



QUERIDO PAPA,
BEM-VINDO A PORTUGAL!





A Fraternidade de S. Francisco à Luz encontrar-se-á com as Fraternidades da Ordem Franciscana Secular, no próximo dia 11 de Maio, às 15:30 horas, na Igreja de Santo António à Sé, em Lisboa, para participar, em espaço reservado na Praça do Comércio, na Eucaristia presidida por S. S. o Papa Bento XVI.

A tolerância de ponto concedida pelo Governo por ocasião da Visita de S.S. o Papa Bento XVI a Portugal encontra-se publicada no Diário da República, 2ª série, de 23 de Março em http://www.dre.pt/pdf2s/2010/04/079000000/2124021240.pdf.

Serviço Municipal de Protecção Civil lança folheto com informações e conselhos práticos
Os cortes e condicionamentos de trânsito em Lisboa motivados pela visita de Bento XVI a Portugal, antes, durante e depois do dia 11 de Maio, bem como conselhos aos que pretendem participar na missa no Terreiro do Paço estão disponíveis num folheto distribuído pelo Serviço Municipal de Protecção Civil de Lisboa.
O folheto pode ser consultado em
http://www.bentoxviportugal.pt/ficheiros/file/Papa_CML.pdf e inclui informações sobre os transportes urbanos (Carris, Metro e Transtejo), bem como sobre a localização dos Equipamentos de Apoio (Ponto de Encontro de pessoas perdidas, Instalações Sanitárias e Postos Médicos).

O programa, os documentos, os locais e os percursos da visita papal podem ser consultados em http://www.bentoxviportugal.pt/default.asp
O Jornal do Patriarcado reúne informação online sobre a visita do Papa a Portugal num único blog:http://bentoxviportugal.pt.vu

A circulação na Linha Azul do Metro vai estar encerrada no troço Baixa-Chiado/Santa Apolónia entre as 06h30 e as 22h00 do dia 11 de Maio, com as composições a efectuarem as ligações apenas entre Amadora Este e Baixa-Chiado naquele período.
Ainda no dia 11 de Maio, no mesmo horário, as composições da Linha Verde não efectuam paragens na estação de Baixa-Chiado, embora circulem por essa estação.
Para 11 de Maio a empresa anuncia o reforço na oferta de ligações nas Linhas Azul e Verde, de modo a proporcionar o acesso à missa no Terreiro do Paço, prevista para as 18h15.

Em profunda e total solidariedade com o Papa Bento XVI publicamos a Carta que lhe foi endereçada pela Conferência da Família Franciscana, em 11 de Abril de 2010 e que pode ser consultada em http://www.ciofs.org/doc/cm10esxvi.htm.

Conferencia de la Familia Franciscana
Carta de Solidaridad con el Papa Benedicto XVI
Roma, 11 de Abril de 2010
Santidad, ¡

Que el Señor Le dé paz!

Por este saludo que el Altísimo reveló a San Francisco, los Ministros generales, en nombre de toda la Familia Franciscana, Le deseamos que el Señor Resucitado Le dé su paz en este momento tan difícil para la Iglesia y para Usted, a quien el Resucitado ha confiado la tarea de « confirmar a los hermanos en la fe ».
Por este saludo pascual, Santidad, Le expresamos toda nuestra simpatía, nuestra comunión y solidaridad ante los ataques de los ‘medios de comunicación’ del mundo entero que apuntan a enfangar a Su persona por los crímenes de pederastia cometidos por algunos miembros de la Iglesia. Se trata, sin duda, de crímenes atroces, pero esta manera de generalizar es injusta, porque termina por afectar a la gran mayoría de sacerdotes-religiosos que viven para obedecer al mandato fundamental de anunciar la « buena nueva » y actúan únicamente para el bien del pueblo de Dios.
Santidad, al expresarLe nuestra solidaridad, deseamos manifestarLe públicamente nuestro agradecimiento por la discreción, la claridad, la firmeza y la compasión hacia las víctimas de abusos que Usted ha demostrado ante las dolorosas situaciones que se han presentado en varios lugares del mundo y que llevan el riesgo de ofuscar todo el bien que se hace hoy en el seno de la comunidad eclesial. Su actitud, Santidad, nos reconforta y nos impulsa a responder con valor y, al mismo tiempo, con misericordia a casos similares que se han dado en nuestra Familia.
Gracias, Santidad, por este testimonio de fe, de serenidad, de sufrimiento profundo y silencioso con que Usted enfrenta la tormenta que se desencadena sobre la « barca » de Pedro.
Esperando que esto pueda serLe de conforto, Le aseguramos de nuestras oración constante y afectuosa al Padre de las misericordias, para que ‘‘los días de la pasión’’ pasen rápidamente y para que la luz de la Resurrección brille « en medio de las tristezas y de los aspectos negativos » que jalonan hoy el camino de la Iglesia, en la certeza de la promesa del Resucitado: « Yo estoy con vosotros todos los días, hasta el fin del mundo ».
Sus muy devotos hijos
en Cristo y en San Francisco
Fr. José Rodríguez Carballo
Ministro General OFM
Fr. Marco Tasca
Ministro General OFMConv.
Fr. Mauro Jöhri
Ministro General OFMCap.
Fr. Michael Higgins
Ministro General TOR
Encarnación del Pozo
Ministro General OFS
Fr. James Puglisi
Ministro General Atonement

2 de maio de 2010

Crónica do Itinerário Franciscano


Itinerário Franciscano 2010
A Fraternidade Regional do Sul da Ordem Franciscana Secular realizou o Itinerário Franciscano, no dia 1 de Maio – Dia de S. José, Carpinteiro – a Olivença. Partiu de Lisboa, às 7: 30 horas e posteriormente, da Baixa da Banheira, às 8:00 horas. Visitou, como estava previsto, Montemor – o – Novo, local do nascimento de João da Cidade ou terra mãe de S. João de Deus e da família religiosa conhecida pelo nome de Hospitaleiros. A cidade, já de si bela e luminosa, aureolada pelo desfile das autoridades locais, do corpo dos Bombeiros, da filarmónica local e do povo nas ruas esteve em festa. Amanheceu. Após o café, a Fraternidade, acompanhada por um casal local da OFS, passou pela Igreja de S. Francisco, a precisar de restauro, pela Igreja Matriz, de portas fechadas, e pelo adro, onde existe um monumento expressivo a S. João de Deus.
Edificada por vida tão sublime partiu rumo a Campo Maior.
Em Campo Maior e no Mosteiro da Imaculada Conceição das Irmãs Concepcionistas – Ordem da Imaculada Conceição – o Sol alto e radioso incidiu na imponente edificação branca contornada a azul e convidou a entrar no coração da Igreja alentejana e universal. No interior, houve partilha fraterna, comunhão e união de espíritos em Deus Criador e Salvador. As Irmãs retrataram a vida da Santa Virgem Maria e de S. Beatriz da Silva. Foi arrebatador.
Em Elvas, a Fraternidade Regional celebrou a Eucaristia na lindíssima Igreja de S. Francisco, barroca, do séc. XVIII, da Fraternidade local e escutou o Evangelho como Boa Nova para todos os Homens.
Saudou Olivença e, de regresso a casa, Nossa Senhora pela oração do terço. Em acção de graças pelo dom da Vocação e da Fraternidade louvou, bendisse e honrou o Senhor por mais um Itinerário Franciscano.

22 de abril de 2010

ITINERÁRIO FRANCISCANO


O Itinerário Franciscano por motivos que se prendem com a vinda do Papa, realizar-se-à no dia 1 de Maio (e não no dia 8 como estava previsto).
O Itinerário será o seguinte:
Saída às 7:30 horas da Praça do Saldanha em Lisboa
- Baixa da Banheira (paragem)
- Montemor-o-Novo (pequeno almoço)
- Santa Eulália (visita a locais Franciscanos)
- Campo Maior (almoço partilhado e visita)
- Olivença (visita)
- Elvas (Eucaristia)
- Baixa da Banheira (paragem)
- Chegada às 21:00 horas à Praça do Saldanha em Lisboa.
O preço da viagem é de 20 € (euros).
As inscrições deverão ser feitas até ao dia 26 de Abril do corrente ano.

12 de abril de 2010

DO CENTRO CULTURAL FRANCISCANO


5 de abril de 2010

O SENHOR RESSUSCITOU VERDADEIRAMENTE. ALELUIA!

PÁSCOA 2010


Boas Festas!
Páscoa Feliz!

Outra fé, outro amor, outro cuidado,
Outras dores às vossas são devidas,
Outros corações limpos, outras vidas,
Outro querer no vosso transformado.
(Hino da Liturgia das Horas)





29 de março de 2010

Semana Santa - Páscoa 2010








28 de março de 2010

SEMANA SANTA - Domingo de Ramos


Dos Sermões de Santo André de Creta, bispo (Sec. VIII)

(Oratio 9, In ramos palmarum: PG 97, 990-99-4)


Bendito o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel


Vinde, subamos ao Monte das Oliveiras, ao encontro de Cristo que hoje regressa de Betânia e Se encaminha voluntariamente para a sua santa e venerável paixão, a fim de realizar o mistério da salvação dos homens.

Caminha o Senhor livremente para Jerusalém, Ele que desceu do Céu por causa de nós, prostrados no abismo, a fim de nos elevar consigo, como diz a Escritura, acima de todos os Principados, Postetades, Virtudes e Dominações, acima de todo o nome conhecido neste mundo e no futuro.

O Senhor não vem com glória, fausto ou pompa. Ele não gritará nem clamará, diz a Escritura, nem se ouvirá a sua voz mas será manso e humilde, e entrará com aparência modesta e vestes de pobreza.

Acompanhemos o Senhor, que corre apressadamente para a sua paixão; imitemos aqueles que foram ao seu encontro: não para juncar o caminho com ramos de oliveira ou de palma, tapetes ou mantos, mas para nos prostrarmos a seus pés com humildade e rectidão de espírito, para acolhermos o Verbo que vem até nós e recebermos aquele Deus que lugar algum pode conter.

Alegra-se Jesus Cristo porque deste modo nos mostra a sua mansidão e humildade, e sobe, por assim dizer, sobre o crepúsculo da nossa ínfima pequenez, veio ao nosso encontro e conviveu connosco, fazendo-se um de nós, para nos elevar e reconduzir a Si.

Diz o salmo que Ele sobe ao mais alto dos Céus, isto é, para a excelsa glória da sua divindade, como primícias antecipadas da nossa condição futura; mas nem por isso abandona o género humano, porque o ama e quer elevar consigo a natureza humana, levantando-a do mais do mais ínfimo da terra, de glória em glória, até a fazer participante da sua dignidade sublime.

Portanto em vez de túnicas e ramos sem vida, em vez de arbustos que alegram os olhos por pouco tempo, mas depressa perdem a sua frescura, lancemo-nos a nós mesmos aos pés de Cristo, revestidos da sua graça, ou melhor, revestidos dèle mesmo, porque todos vós que recebestes o Baptismo de Cristo fostes revestidos de Cristo; sejamos como túnicas estendidas a seus pés.

Éramos como escarlete por causa dos nossos pecados, mas pelo banho salutar do Baptismo tornámo-nos brancos como a lã, para oferecermos ao vencedor da morte não já ramos de palmeira mas os troféus da sua vitória.

Agitando os ramos espirituais da alma, aclamemo-l`O todos os dias, juntamente com as crianças, dizendo esta santas palavras: Bendito o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel.

20 de março de 2010

Capítulo Electivo


Decorreu, hoje, dia 20 de Março de 2010, o Capítulo Electivo da Fraternidade Franciscana Secular de S. Francisco à Luz.

O capítulo electivo foi presidido pela Ministra Regional, Irmã Ana Reis e pelo Assistente Espiritual da Fraternidade, Padre Frei Domingos Casal Martins.

O Conselho é constituído pelos seguintes irmãos:

Ministro: Luis Topa

Vice-Ministra: Maria Isabel Correia D`Almeida

Mestre de Formação: Rita Beltrão

Secretária: Maria Francisca Rebordão Topa

Tesoureira: Vicência Montalto.

Parabéns ao novo Conselho.


4 de março de 2010

Ano Sacerdotal - Padre, Ministro da Misericórdia de Deus


XIII SEMANA DE ESPIRITUALIDADE SOBRE A MISERICÓRDIA DE DEUS

Padre, Ministro da Misericórdia de Deus


A Casa de Retiro e Repouso de Balsamão, onde se realiza a XIII Semana de Espiritualidade sobre a Misericórdia de Deus, faz parte do Convento de Balsamão, da Congregação religiosa dos Marianos da Imaculada Conceição, situado no cimo de um pequeno monte.
É um sítio isolado onde se desfruta a beleza da natureza e se ouve o silêncio, local propício à reflexão e à oração.
Ao convidá-lo para esta Semana de Espiritualidade, queremos acolhê-lo cordialmente em nossa casa e proporcionar-lhe um encontro sempre renovador com Jesus Misericordioso, consigo próprio, com outros irmãos na fé e com a natureza.

INÍCIO E TÉRMINO DA SEMANA

A Semana tem início às 19:00h, do dia 6 de Abril (Terça-feira de Páscoa), com a oração de Vésperas, e termina no dia 11 de Abril, Domingo da Misericórdia, com a Coroa da Misericórdia e Rito de Envio, pelas 16:00h.A Semana termina com a celebração da Festa da Misericórdia, que a todos enche de alegria.
Vale a pena pedir 4 dias de férias antecipadas para poder participar.
Inscreva-se e estenda este convite a outros: amigos, colegas e a quem o Senhor lhe inspirar.

INSCRIÇÕES

Preço de inscrição: 30 €
Inscrições até 26 de Março de 2010

ALOJAMENTO (DIÁRIA)

Quarto individual: 37 €
Quarto duplo: 32 €
Quarto de Casal: 64 €
Quarto de 4 camas: 29 €

TRANSPORTES

Há autocarros desde os grandes centros até Macedo de Cavaleiros.
De Macedo (Estação: no B. de S. Francisco) para Chacim (14 Km), há autocarro:
- 11: 00h (Santos) – do mercado
- 15: 40h (Santos) ­– da estação
- 17: 40h (Santos) – da estação e do Café Diamante.
De Chacim a Balsamão (4 Km): de taxi (Telefone do taxi de Chacim: 278 461 370; Telem. 93 833 7313). Se não estiver livre, telefone-nos, que nós iremos buscá-lo(a).

Convento de Balsamão,
de 6 a 11 de Abril de 2010

Formação em Fraternidade

A pedido do nosso Irmão Rui Grácio aqui fica a divulgação do Curso de

Espiritualidade que terá a sua orientação.

Nova imagem

3 de março de 2010

Mensagem do Santo Padre Bento XVI para a Quaresma de 2010






Queridos irmãos e irmãs,

todos os anos, por ocasião da Quaresma, a Igreja convida-nos a uma revisão sincera da nossa vida à luz dos ensinamentos evangélicos. Este ano desejaria propor-vos algumas reflexões sobre o vasto tema da justiça, partindo da afirmação Paulina: A justiça de Deus está manifestada mediante a fé em Jesus Cristo (cfr Rom 3,21 - 22).

Justiça: «dare cuique suum»

Detenho-me em primeiro lugar sobre o significado da palavra «justiça» que na linguagem comum implica «dar a cada um o que é seu - dare cuique suum», segundo a conhecida expressão de Ulpiano, jurista romano do século III. Porém, na realidade, tal definição clássica não precisa em que é que consiste aquele «seu» que se deve assegurar a cada um. Aquilo de que o homem mais precisa não lhe pode ser garantido por lei. Para gozar de uma existência em plenitude, precisa de algo mais íntimo que só gratuitamente lhe pode ser concedido: poderíamos dizer que o homem vive daquele amor que só Deus lhe pode comunicar, tendo-o criado à sua imagem e semelhança. São certamente úteis e necessários os bens materiais - no fim de contas o próprio Jesus se preocupou com a cura dos doentes, em matar a fome das multidões que o seguiam e certamente condena a indiferença que também hoje condena centenas de milhões de seres humanos à morte por falta de alimentos, de água e de medicamentos, mas a justiça distributiva não restitui ao ser humano todo o «seu» que lhe é devido.
Como e mais do que o pão ele de facto precisa de Deus. Nota Santo Agostinho: se «a justiça é a virtude que distribui a cada um o que é seu... não é justiça do homem aquela que subtrai o homem ao verdadeiro Deus» (De civitate Dei, XIX, 21).

De onde vem a injustiça?

O evangelista Marcos refere as seguintes palavras de Jesus, que se inserem no debate de então acerca do que é puro e impuro: «Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa tomar impuro.
Mas o que sai do homem, isso é que o toma impuro.
Porque é do interior do coração dos homens, que saem os maus pensamentos» (Mc 7,14-15.20-21). " Para além da questão imediata relativo ao alimento, podemos entrever nas reacções dos fariseus uma tentação permanente do homem: individuar a origem do mal numa causa exterior. Muitas das ideologias modernas, a bem ver, têm este pressuposto: visto que a injustiça vem «de fora», para que reine a justiça é suficiente remover as causas externas que impedem a sua actuação: Esta maneira de pensar - admoesta Jesus - é ingénua e míope. A injustiça, fruto do mal, não tem raízes exclusivamente externas; tem origem no coração do homem, onde se encontram os germes de uma misteriosa conivência com o mal. Reconhece-o com amargura o Salmista: «Eis que eu nasci na culpa, e a minha mãe concebeu-se no pecado» (SI. 51,7).
Sim, o homem torna-se frágil por um impulso profundo, que o mortifica na capacidade de entrar em comunhão com o outro. Aberto por natureza ao fluxo livre da partilha, adverte dentro de si uma força de gravidade estranha que o leva a dobrar-se sobre si mesmo, a afirmar-se acima e contra m outros: é o egoísmo, consequência do pecado original. Adão e Eva, seduzidos pela mentira de Satanás, pegando no fruto misterioso contra a vontade divina, substituíram à lógica de confiar no Amor aquela da suspeita e da competição; à lógica do receber, da espera confiante do Outro, aquela " - ansiosa do agarrar, do fazer sozinho (cfr Gn 3,1-6) experimentando como resultado uma sensação de inquietação e de incerteza.
Como pode o homem libertar-se deste impulso egoísta e abrir-se ao amor?

Justiça e Sedaqah

No coração da sabedoria de Israel encontramos um laço profundo entre fé em Deus que «levanta do pó o indigente (Sl. 113,7) e justiça em relação ao próximo.
A própria palavra com a qual em hebraico se indica a virtude da justiça, sedaqah, exprime-o bem.
De facto sedaqah significa, dum lado a aceitação plena da vontade do Deus de Israel; do outro, equidade em relação ao próximo (cfr Ex 29,12-17), de maneira especial ao pobre, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva (cfr Dt 10,18-19).
Mas os dois significados estão ligados, porque o dar ao pobre, para o israelita nada mais é senão a retribuição que se deve a Deus, que teve piedade da miséria do seu povo. Não é por acaso que o dom das tábuas da Lei a Moisés, no monte Sinai, se verifica depois da passagem do Mar Vermelho. Isto é, a escuta da Lei , pressupõe a fé no Deus que foi o primeiro a ouvir o lamento do seu povo e desceu para o libertar do poder do Egipto (cfr Ex 8). Deus está atento ao grito do pobre e em resposta pede para ser ouvido: pede justiça para o pobre ( cfr Ecli 4,4-5.8-9), o estrangeiro ( cfr Ex 22,20), o escravo (cfr Dt 15,12-18). Para entrar na justiça é portanto necessário sair daquela ilusão de auto - suficiência, daquele estado profundo de fecho, que á a própria " origem da injustiça. Por outras palavras, é necessário um «êxodo» mais profundo do que aquele que Deus efectuou com Moisés, uma libertação do coração, que a palavra da Lei, sozinha, é impotente para realizar. Existe portanto para o homem esperança de justiça?

Cristo, justiça de Deus

O anúncio cristão responde positivamente à sede de justiça do homem, como afirma o apóstolo Paulo na Carta aos Romanos: «Mas agora, é sem a lei que está manifestada a justiça de Deus... mediante a fé em Jesus Cristo, para todos os crentes.
De facto não há distinção, porque todos pecaram e estão privados da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela Sua graça, por meio da redenção que se realiza em Jesus Cristo, que Deus apresentou como vítima de propiciação pelo Seu próprio sangue, mediante a fé» (3,21-25).
Qual é portanto a justiça de Cristo? É antes de mais a justiça que vem da graça, onde não é o homem que repara, que cura si mesmo e os outros.
O facto de que a «expiação» se verifique no «sangue» de Jesus significa que não são os sacrifícios do homem a libertá-lo do peso das suas culpas, mas o gesto do amor de Deus que se abre até ao extremo, até fazer passar em si «a maldição» que toca ao homem, para lhe transmitir em troca a «bênção» que toca a Deus (cfr GaI 3,13-14). Mas isto levanta imediatamente uma objecção: Que justiça existe lá onde o justo morre pelo culpado e o culpado recebe em troca a bênção que toca ao justo? Desta maneira cada um não recebe o contrário do que é «seu»? Na realidade, aqui manifesta-se a justiça divina, profundamente diferente da justiça humana. Deus pagou por nós no seu Filho o preço do resgate, um preço verdadeiramente exorbitante.
Perante a justiça da Cruz o homem pode revoltar-se, porque ele põe em evidencia que o homem não é um ser autárquico , mas precisa de um Outro para ser plenamente si mesmo. Converter-se a Cristo, acreditar no Evangelho, no fundo significa precisamente isto: sair da ilusão da auto suficiência para descobrir e aceitar a própria indigência -indigência dos outros e de Deus, exigência do seu perdão e da sua amizade.
Compreende-se então como a fé não é um facto natural, cómodo, óbvio: é necessário humildade para aceitar que se precisa que um Outro me liberte do «meu», para me dar gratuitamente o «seu». Isto acontece particularmente nos sacramentos da Penitência e da Eucaristia. Graças à acção de Cristo, nós podemos entrar na justiça «maior», que é aquela do amor (cfr Rom 13,8-10), a justiça de quem se sente em todo o caso sempre mais devedor do que credor, porque recebeu mais do que aquilo que poderia esperar.
Precisamente fortalecido por esta experiência, o cristão é levado a contribuir para a formação de sociedades justas, onde todos recebem o necessário para viver segundo a própria dignidade de homem e onde a justiça é vivificada pelo amor.
Queridos irmãos e irmãs, a Quaresma culmina no Tríduo Pascal, no qual também este ano celebraremos a justiça divina, que é plenitude de caridade, de dom, de salvação. Que este tempo penitencial seja para cada cristão tempo de autêntica conversão e de conhecimento intenso do mistério de Cristo, que veio para realizar a justiça. Com estes sentimentos, a todos concedo, de coração, a Bênção Apostólica.

Vaticano, 30 de Outubro de 2009







21 de fevereiro de 2010

Paz e Bem para a Madeira


Paz e Bem!
A Fraternidade de S. Francisco à Luz associa-se à dor de todos os madeirenses, especialmente dos irmãos das Fraternidades da Ordem Franciscana Secular e da Família Franciscana, pela oração e união fraterna, oferencendo, desde já, os seus préstimos.
Abraço em Cristo pelo pai S. Francisco.
A irmã ministra.

Preparar a Visita Pastoral e Fraterna

VISITA PASTORAL E FRATERNA


Realizar-se-á no próximo dia 28 de Fevereiro de 2010 a Visita Pastoral e Fraterna à Fraternidade Franciscana Secular de S. Francisco à Luz.
O encontro mensal da Fraternidade, irmãos professos e formandos, iniciar-se-á, no referido dia 28 de Fevereiro, às 13:00 horas, com o almoço preparado pelo Conselho da Fraternidade e terminará com a Eucaristia às 16:30 horas.
Para a preparação da Visita o Conselho Regional ofereceu o seguinte documento aos irmãos.

Pró - memória a distribuir aos Irmãos da Fraternidade onde se vai realizar a Visita Pastoral e Fraterna

1. Em primeiro lugar, pede-se para ler o artigo 26º da Regra e os artigos 92º a 95º das Constituições Gerais.
2. Recorde-se que a finalidade da Visita pastoral e da Visita fraterna é, substancialmente, a mesma: cuidar da fidelidade à fé, à comunhão com a Igreja, ao carisma franciscano e à observância da Regra e das Constituições.
3. A visita é chamada pastoral quando é realizada pelo Visitador religioso e fraterna quando é realizada pelo Visitador secular. Parece-nos que, para maior benefício das fraternidades, é oportuno que as duas visitas se realizem em simultâneo.
4. Objectivos da Visita pastoral:
- Conhecimento da vida da Fraternidade.
- Situação da vida espiritual: oração pessoal e comunitária, vida litúrgica e sacramental.
- Situação da vida fraterna: como é o relacionamento entre os irmãos.
- Situação da assistência espiritual.
- Situação da formação, inicial e permanente.
5. Objectivos da Visita fraterna:
- Incentivar a vida fraterna, promovendo a paz e o relacionamento cordial entre os irmãos.
- Avaliar a presença da Fraternidade na Igreja local; ver se é activa e corresponde ao espírito franciscano.
- Verificar a qualidade da formação inicial e permanente.
- Examinar os Livros e documentos de registo, relativos à vida da Fraternidade.
6. Questionário proposto:
6.1 A nível administrativo e organizativo
- A Fraternidade tem erecção canónica?
- Os livros e registos referentes à admissão à Ordem, às Actas, às Presenças e à Crónica estão em ordem e em dias?
- O livro de Caixa e a gestão económica da Fraternidade é transparente e obedece ao carisma franciscano?
- Se a Fraternidade é proprietária de bens imóveis ou de instituições de solidariedade social, como é organizada essa gestão?
- Há problemas ou assuntos que, neste âmbito, é necessário esclarecer e regularizar?
6.2 A nível do Plano de Vida e Acção
- O Conselho da Fraternidade elabora, anualmente e em comunhão com toda a Fraternidade o Plano de Vida e Acção?
- Quais são os critérios orientadores na elaboração do dito Plano?
- No fim do ano, é feita a avaliação do mesmo Plano?
- São devidamente tidos em conta os Planos de Vida e Acção dos Conselhos Superiores (regional e nacional)?
6.3 A nível de relações fraternas
- Como é o “clima” que se respira na Fraternidade? Podem-se aplicar à fraternidade as palavras do apóstolo Pedro: “Todos têm o mesmo pensar e os mesmos sentimentos, o amor de irmãos, a misericórdia e a humildade”? (1Ped. 3,8).
- Há causas objectivas que dificultam o relacionamento fraterno? Quais? E qual é o remédio possível?
- As iniciativas e as escolhas da Fraternidade favorecem o crescimento da vocação franciscana, que é viver o Evangelho testemunhando-o com uma vida simples e fraterna?
6.4 A nível eclesial e social
- A Fraternidade está inserida positivamente na vida da Paróquia e da Diocese?
- A Fraternidade assume o seu carisma próprio e procura ser fermento da novidade evangélica na Igreja local e na sociedade?
- Há “obras de misericórdia” que caracterizam os irmãos da Fraternidade?
- O primeiro empenho do franciscano secular é valorizar a vida familiar, primeira célula da Igreja. Como é visto e vivido este empenho?
- A Fraternidade está receptiva à pastoral juvenil e vocacional’ Como se relaciona com a JUFRA?
- A Fraternidade está consciente da sua pertença à Família Franciscana e procura manter viva a sua ligação com ela?
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19 de fevereiro de 2010

Impacto da pornografia no matrimónio e nos adolescentes

Aqui está um bom artigo que responde a muitas perguntas.

ZP10021702 - 17-02-2010
Permalink: http://www.zenit.org/article-24113?l=portuguese
Distorcer as relações sexuais
Um estudo mostra o impacto da pornografia no matrimónio
Por Pe. John Flynn, L. C.
ROMA, quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010 (ZENIT.org). – A pornografia é uma distorção visual da sexualidade que supõe uma grande ameaça ao matrimónio, afirma um estudo publicado em Dezembro pela Family Research Council Patrick F. Fagan, membro e diretor do Centro de Investigação sobre o Matrimônio e a Religião, descrevia os efeitos sociais e piscológicos da pornografia em seu estudo The Effects of Pornography on Individuals Marriage, Family and Community. Contrário ao argumento de que a pornografia é um prazer inofensivo, Fagan fazia referência às evidências clínicas que mostram que a pornografia distorce de modo significativo as atitudes e percepções sobre a natureza da sexualidade.
Se os consumidores regulares de pornografia são homens, tendem a ter uma tolerância maior com o comportamento sexual anormal, observava o estudo. Também é um habito muito viciante, devido à produção de hormônios que estimulam as partes responsáveis pelo prazer no cérebro. Fagan reconhecia que a energia sexual é uma poderosa força e, devido a isso, a sociedade necessita canalizar essa energia de uma forma que promova o bem comum. O casamento legitima a intimidade sexual, que protege as crianças que são resultado do ato sexual, e promove a estabilidade social. Colocar limites à atividade sexual ajuda os adolescentes enquanto amadurecem para orientar de forma correta sua sexualidade. Infelizmente, comentava o estudo, o desenvolvimento dos modernos meios de comunicação está derrubando estas barreiras e aumenta as formas dos criadores de pornografia entrarem na vida familiar.

Consequências para a família

Ao tratar sobre as consequências para o matrimônio, Fagan faz referência a estudos que demonstram como as mulheres são afetadas pelo consumo de pornografia dos maridos. Em muitos casos, as esposas desses consumidores de pornografia sofrem danos psicológicos profundos, observava. Entre eles, sensações de traição, perda e desconfiança. Podem também se sentir pouco atrativas ou não aptas sexualmente, o que por sua vez pode levá-las à depressão. Fagan acrescentou que os consumidores masculinos de pornografia tendem a diminuir sua implicação emocional em suas relações sexuais, o que acaba fazendo com que suas esposas sofram através da diminuição da intimidade de seus maridos. Em um estudo, os maridos afirmavam desejar menos suas esposas por causa do longo tempo dedicado à pornografia. A pornografia também tem impacto no lado físico nos relacionamentos. A exposição prolongada promove a insatisfação com o outro e com seu comportamento sexual. Fagan fazia referência a outros estudos que mostravam que os consumidores de pornografia veem cada vez mais o casamento como um confinamento sexual e isso os leva a duvidar do valor do matrimônio como instituição social.

Verdadeira infidelidade

O distanciamento emocional das esposas e o próprio casamento sofrem as consequências. Fagan dizia que o consumo da pornografia e de outras formas de contato sexual online é considerado por muitas esposas tão prejudicial para a relação como uma infidelidade na vida real. De fato, os homens e as mulheres reagem à pornografia de modo diferente. Um estudo realizado por estudantes teve como resultado que os homens se transtornavam mais pela infidelidade sexual enquanto que as mulheres pela infidelidade emocional. Outro estudo examinava os diversos tipos de degradação da pornografia. Tanto homens quanto mulheres qualificavam três temas principais como os mais destrutivos, mas com intensidades diferentes: as mulheres os consideravam mais degradantes que os homens. O impacto nas mulheres aumenta quando seus maridos se tornam viciados em pornografia. Fagan citava um estudo que revelou que 40% desses viciados em sexo perdem suas esposas. Não foi investigada a fundo a relação entre pornografia e divórcio, mas um estudo sobre relatos de advogados de divórcio indicava em 68% os casos de divórcios ocasionados por uma das partes que se envolveu em interesses amorosos na internet, e 56% os casos em que uma das partes tinha um interesse obsessivo nas páginas pornográficas da web. As mulheres não são as únicas que sofrem quando a pornografia se converte em vício. O estudo de Fagan observava ainda que o consumo frequente de pornografia trás como consequências uma menor auto-estima e uma menor capacidade entre homens de levar uma vida social significativa. Um estudo sobre viciados em pornografia revelou que eles se sentiam angustiados e percebiam que importantes aspectos de suas vidas estavam se deteriorando através de seus vícios.

Ilusão

A pornografia apresenta a atividade sexual como uma espécie de evento esportivo ou diversão inocente, comentava Fagan, sem nenhum impacto importante nas emoções e na saúde. Argumentava que isso simplesmente não corresponde à realidade. De fato, a pornografia gera percepções distorcidas de realidade social: uma percepção exagerada do nível de atividade sexual da população geral e uma estimativa que aumenta a probabilidade da atividade sexual pré-matrimonial e extra-matrimonial. Também gera uma imaginação do predomínio de perversões como o sexo em grupo, a bestialidade e a atividade sadomasoquista. “Desta forma, as crenças que se formam na mente do espectador de pornografia estão bastante distantes da realidade”, diz Fagan. “Um exemplo é que o uso repetido de pornografia induz a doença mental em matéria sexual”, conclui. Entre as distorções criadas pela pornografia estão três crenças: 1. as relações sexuais na natureza são algo recreativo. 2. os homens são em geral sexualmente dominantes. 3. as mulheres são objetos ou bens sexuais. Em consequência, Fagan descrevia como a pornografia promove a ideia de que a degradação das mulheres é algo aceitável. Além disso, posto que os homens utilizam a pornografia com muito mais frequência que as mulheres, seu predomínio conduz à ideia de que as mulheres são objetos para o sexo ou bens sexuais. Fagan contava que uma grande quantidade de pornografia é de conteúdo violento. Um estudo dos diferentes meios pornográficos encontrou violência em quase 1/4 das cenas de revistas, e mais de 1/4 nas cenas de vídeos, além de mais de 40% na pornografia online. Os estudos sugerem que há uma conexão entre a exposição da pornografia e as agressões sexuais, acrescentou. Inclusive o consumo de pornografia não-violenta aumenta a vontade nos homens de forçar suas parceiras sexuais quando estas não consentem. O consumo de pornografia se associa também a delitos sexuais, afirmava Fagan. Ele cita um estudo de delinquentes sexuais na internet, condenados, que informava que haviam passado mais de 11 horas porsemana vendo imagens pornográficas de crianças na internet. Outros estudos revelaram que uma grande porcentagem de estupradores e violentadores de forma geral viu pornografia durante sua adolescência.

Adolescentes

A pornografia portanto não só danifica matrimônios, mas também tem um forte impacto nos adolescentes. Um estudo sobre adolescentes mostrava que o consumo habitual de pornografia fazia com que não fossem leais com suas namoradas. De igual forma, o uso de pornografia aumentava depois sua infidelidade matrimonial em mais de 300%.Fagan descrevia como os adolescentes que veem pornografia se desorientam durante a fase de desenvolvimento na qual estão aprendendo a lidar com sua sexualidade e também é quando são mais vulneráveis a incertezas sobre suas crenças sexuais e seus valores morais. Um estudo sobre adolescentes revelou que o conteúdo explicitamente sexual na internet aumentava de modo significativo suas incertezas sobre sexualidade. Outro estudo falava que os adolescentes expostos a altos níveis de pornografia tinham um nível mais baixo de auto-estima sexual. Existe também uma relação significativa entre ver com frequência pornografia, sentimentos e sensações de solidão, incluindo graves depressões. O alto consumo de pornografia na adolescência pode ser também um fator de importância nas gravidezes adolescentes. Muito antes da chegada da internet, o Concílio Vaticano II comentava em seu decreto sobre a mídia que, se utilizada de modo apropriado, seria de grande utilidade para a humanidade. A Igreja “sabe que estes meios, retamente utilizados, prestam ajuda valiosa ao género humano, enquanto contribuem eficazmente para recrear e cultivar os espíritos e para propagar e firmar o reino de Deus; sabe também que os homens podem utilizar tais meios contra o desígnio do Criador e convertê-los em meios da sua própria ruína; mais ainda, sente uma maternal angústia pelos danos que, com o seu mau uso, se têm infligido, com demasiada frequência, à sociedade humana" (n. 2), observava o decreto. Um mau uso que hoje envenena famílias e casamentos.

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