Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

22 de dezembro de 2021

4º DOMINGO DO ADVENTO

Iv – quarto Domingo do Advento

 


Monitor/Orientador

Hoje, entramos na quarta semana do Advento. Acendemos agora a quarta vela da nossa caminhada de preparação para a celebração e vivência do Natal do Senhor, fixando os nossos olhos em Maria que se fez a serva do Senhor para que se cumprisse a promessa do nascimento do Salvador.

 Acende-se a vela, enquanto se canta

Ó luz de Deus, ó doce luz…

 Leitor 1:

[Do Evangelho de São Lucas]: lsabel exclamou em alta voz: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos a voz da tua saudação, o menino exultou de alegria no meu seio. Bem-aventurada aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto Ihe foi dito da parte do Senhor.” (Lc 1,42-45)

 Leitor 2:

[Da Fratelli tutti, do Papa Francisco]: Embora a Igreja respeite a autonomia da política, não relega a sua própria missão para a esfera do privado. A Igreja não pretende disputar poderes terrenos, mas oferecer-se como “uma família entre as famílias”, disponível para testemunhar ao mundo de hoje a fé, a esperança e o amor ao Senhor. A Igreja é uma casa com as portas abertas, porque é mãe. E como Maria, “queremos ser uma Igreja que serve, que sai de casa, que sai dos seus templos, que sai das suas sacristias, para acompanhar a vida, sustentar a esperança, ser sinal de unidade para lançar pontes, abater muros, semear reconciliação” (n. 276).

 A letra à é colocada no placard, enquanto se canta

"Juntos como irmãos, membros de uma igreja..."  

 Celebrante:

Oremos, Infundi, Senhor, a vossa graça em nossas almas, para que nós, que pela anunciação do Anjo conhecemos a encarnação de Cristo, vosso Filho, pela sua paixão e morte na cruz alcancemos a glória da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. R/ Ámen. (Coleta)  

(19.12.2021)

 

Introdução à Liturgia

A liturgia deste Domingo, o 4º do Advento, aproxima-nos ao mistério do Natal do Senhor e faz-nos sentir que Deus escolheu os simples para serem a morada do Verbo encarnado. É a simplicidade de Belém, de onde deve vir o Messias, é a simplicidade da condição humana, é a simplicidade do encontro entre duas mulheres que testemunham, desde o ventre materno este mistério salvador. Tudo nos aproxima de Deus na simplicidade da condição humana.

    Hoje, na nossa eucaristia teremos também a Profissão de 3 Irmãos na Ordem Franciscana Secular. Que eles sejam também tocados pelo mistério da encarnação do Senhor.

 Introdução à Palavra

A primeira leitura trás até nós os ecos da profecia de Miqueias sobre as origens do Messias, a povoação de Belém, que era a garantia da descendência de David de quem devia vir um Salvador para o povo eleito e em Jesus esse salvador é para toda a humanidade.

A segunda leitura, da Carta aos Hebreus, mostra-nos que em Jesus se aboliu o culto do Antigo Testamento, feito de ritos sacrificiais, para dar início a um novo culto: ‘Eis que venho para fazer a Tua vontade’. É este o verdadeiro culto que devemos prestar a Deus.

 No Evangelho, São Lucas fala-nos do encontro entre Maria e Isabel, na visitação, mostrando que a Mãe do Salvador é a primeira missionária a levar a Boa-Nova no seu seio para santificar a vida nas suas origens, e encher de graça e esperança toda a humanidade: ‘feliz aquela que acreditou´. Está aqui o fundamento da nossa esperança.

Padre João Lourenço, OFM 

12 de dezembro de 2021

3º DOMINGO DO ADVENTO

 (12.12.2021)


III – terceiro Domingo do Advento

 Monitor/Orientador:

Com esta nossa celebração, entramos na terceira semana do advento. Acendemos hoje a terceira vela da nossa caminhada de preparação para a celebração e vivência do Natal do Senhor, antevendo já a alegria da vinda do Salvador e a exigência de O acolher com uma vida irrepreensível.

 Acende-se a vela, enquanto se canta:

    Ó luz de Deus, ó doce luz…

 Leitor 1:

[Do Evangelho de São Lucas]: Como todos pensavam, em seus corações, se João não seria o Messias, ele tomou a palavra e disse a todos: “Eu batizo-vos com água, mas está a chegar quem é mais forte do que eu. Ele batizar-vos-á com o Espírito Santo e com o fogo.” (Lc 3,15 16)

 Leitor 2:

[Da Fratelli tutti, do Papa Francisco]: Se a música do Evangelho parar de vibrar nas nossas entranhas, perderemos a alegria (…), a ternura (...), a capacidade da reconciliação(…). Se a música do Evangelho cessar de repercutir nas nossas casas, nas nossas praças, nos postos de trabalho, na política e na economia, teremos extinguido a melodia que nos desafiava a lutar pela dignidade de todo o homem e mulher. Outros bebem doutras fontes. Para nós, este manancial de dignidade humana e fraternidade está no Evangelho de Jesus Cristo. (n. 277)

 A letra M é colocada no placard, enquanto se canta

"Juntos como irmãos, membros de uma igreja..."  

 Celebrante:

Oremos, Deus de infinita bondade, que vedes o vosso povo esperar fielmente o Natal do Senhor, fazei-nos chegar às solenidades da nossa salvação e celebrá-las com renovada alegria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. R/ Ámen. (segue-se a oração da Coleta)


Introdução à Eucaristia

O 3º Domingo do advento traz até nós uma mensagem de alegria, um apelo à alegria que vem da certeza que o nosso Salvador está próximo e vem ao nosso encontro. É-nos feito um convite para o acolher; para isso, temos de nos converter e abrir os nossos corações. Era assim que João Batista exortava os seus contemporâneos a proceder e essa exortação é também para nós.

 Introdução às Leituras

As leituras de hoje têm um sentido de grande oportunidade, face ao tempo que vivemos. Elas propõem-nos um caminho de conversão que nos leva até Cristo, para o acolher de novo, com novo vigor e com redobrada esperança. Por isso, o profeta convida o povo de Deus a viver nesta certeza: Ele está no meio de nós. Há que vencer o medo e o desânimo e aceitar esta força renovadora que nos vem do encontro com o Senhor.

A segunda leitura repete o apelo que Sofonias faz a Jerusalém: “Alegrai-vos sempre no Senhor. Novamente vos digo, alegrai-vos”. A alegria é uma segunda identidade do crente e por ela passa o nosso testemunho de fé.

No Evangelho, João Batista responde aos seus contemporâneos que o interrogavam acerca da forma de proceder. A resposta de João contempla 3 dimensões: a transformação pessoal, a renúncia à exploração do próximo e a abertura à força do Espírito, deixando-nos batizar pelo mesmo ‘Espírito’ que nos concede uma vida nova.

Padre João Lourenço, OFM

5 de dezembro de 2021

Mapa Bar CCF 2021-2022

 


Convocatória - Capítulo Nacional - OFS

 



SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO

 


(08.12.2021)

 Introdução à Eucaristia

 A Igreja celebra hoje a Solenidade da Imaculada Conceição. Para além de celebrar Maria como aquela em quem habitou a plenitude da graça, também celebramos a Mãe do Verbo de Deus, figura e modelo da Igreja e de cada crente, chamados como ela para sermos os portadores do seu amor. A Senhora do Advento é também a Mulher do acolhimento e da fidelidade.

 Introdução às Leituras

 A primeira leitura, recorrendo à imagem de Eva, convida-nos a olhar para Maria como a Nova Eva, aquela que pela sua fidelidade e disponibilidade gerou a vida, enquanto Eva, pela soberba e pelo pecado, foi geradora de morte.

 A segunda leitura garante-nos que Deus tem um projeto de vida plena, verdadeira e total para cada homem e para cada mulher – um projeto que desde sempre esteve no coração do próprio Deus. Esse projeto, apresentado aos homens através de Jesus Cristo, exige de cada um de nós uma resposta decidida, total e sem subterfúgios.

O Evangelho apresenta a resposta de Maria ao plano de Deus. Ao contrário de Adão e Eva, Maria rejeitou o orgulho, o egoísmo e a auto suficiência e preferiu conformar a sua vida, de forma total e radical, com os planos de Deus. Do seu “sim, do seu fiat” total, resultou a salvação e a vida plena para ela e para o mundo.

Padre João Lourenço, OFM

2º DOMINGO DO ADVENTO

II - Segundo Domingo do Advento

Entramos hoje na segunda semana do Advento. Acendemos a segunda vela da nossa caminhada de preparação para a celebração e vivência do Natal do Senhor, com o apelo a reviver o nosso batismo no Espírito Santo e a preparar o caminho do Senhor pela conversão interior.

 Acende-se a vela, enquanto se canta:

            Ó luz de Deus, ó doce luz…

 Leitor 1:

[Do Evangelho de São Lucas]: João percorreu toda a zona do rio Jordão, pregando um batismo de penitência para a remissão dos pecados, como está escrito no livro dos oráculos do profeta lsaías: “Uma voz clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.” (Lc 3,3 4)

Leitor 2:

[Da Fratelli tutti, do papa Francisco]: Também hoje. atrás das muralhas da cidade antiga está o abismo, o território do desconhecido, o deserto. (...) Trata-se do território do que é “bárbaro,” do qual há que defender-se a todo o custo. Consequentemente, criam-se novas barreiras de autodefesa, de tal modo que deixa de haver o mundo, para existir apenas o “meu” mundo; e muitos deixam de ser considerados seres humanos com uma dignidade inalienável passando a ser apenas “os outros.” (n. 27)

A letra R é colocada no placard, enquanto se canta

"Juntos como irmãos, membros de uma igreja..."

 Celebrante:

Oremos: Concedei, Deus omnipotente e misericordioso, que os cuidados deste mundo não sejam obstáculo para caminharmos generosamente ao encontro de Cristo, mas que a sabedoria do alto nos leve a participar no esplendor da sua glória. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. R/ Ámen. (segue-se a oração da Coleta) .

(05.12.2021)

Introdução à Eucaristia

O tempo do Advento ajuda-nos a fazer memória da experiência de fé do povo de Israel que, na sua caminhada histórica, sempre olhou o futuro com esperança, fortalecendo essa caminhada com a força da Palavra de Deus e com a fidelidade à aliança. O seu horizonte estendia-se para além da história imediata, pois a sua força tinha como meta o projeto de Deus.

 Introdução às Leituras

Na 1ª leitura, o profeta Baruc lança um forte apelo a Jerusalém para que exulte de alegria, pois a sua libertação está próxima. Este apelo à alegria é aquele que deve animar todo o crente na sua caminhada ao encontro do Senhor que vem salvar-nos. A salvação prometida está mais próxima de cada um de nós. Compete a cada um de nós abrir o coração para acolher o Senhor.

S. Paulo, na carta aos Filipenses que a liturgia hoje nos propõe, exorta os cristãos a viverem na alegria, uma alegria que tem o seu fundamento na confiança em Deus e na caridade fraterna. São estes os dois grandes pilares da verdadeira alegria cristã. 

Ao mesmo tempo que nos traça um quadro da geografia social e política da época, o Evangelho apresenta-nos João Baptista, o arauto e pregoeiro que vem preparar os caminhos do Senhor. Este é o grande grito desta voz profética que se faz ouvir no início do ministério público de Jesus. O seu grito é um apelo à conversão, pois só assim podemos acolher o Senhor que vem ao nosso encontro.

Padre João Lourenço, OFM

28 de novembro de 2021

1º DOMINGO DO ADVENTO

I - Primeiro Domingo do Advento

Coroa do Advento

 Monitor/orientador: Iniciamos o tempo litúrgico do Advento e, com ele, a nossa caminhada de preparação para o Natal. Acendemos hoje a primeira vela desta nossa caminhada de preparação para a celebração e vivência o Natal do Senhor, com o apelo a vigiar e orar em todo o tempo.

 (Procede-se ao acender da vela) enquanto se canta:

 Ó luz de Deus, ó doce luz

que brilhas nas alturas.

Vem com teu brilho e teu fulgor

trazer ao mundo o teu calor.

Ó luz de Deus, ó doce luz

que brilhas nas alturas.

 Leitor l:

[Do Evangelho de São Lucas] “Hão de ver o filho do homem vir numa nuvem, com grande poder e magestade. Portanto, vigiam e orai em todo o tempo, para que não sejais molestados por tudo o que vai acontecer e comparecer diante do Filho do homem.” (Lc 21,27.36)

Leitor 2:

[Da Fratelli tutti, do papa Francisco]: Como crentes, somos desafiados a retornar às nossas fontes para nos concentrarmos no essencial: a adoração de Deus e o amor ao próximo, para que alguns aspetos da nossa doutrina, fora do seu contexto, não acabem por alimentar formas de desprezo, ódio, xenofobia, negação do outro. A verdade é que a violência não encontra fundamento algum nas convicções religiosas fundamentais, mas nas suas deformações. (n. 282)

 A letra I é colocada no placard, enquanto se canta

"Juntos como irmãos, membros de uma igreja..."

 Celebrante:

Oremos. Despertai, Senhor, nos vossos fiéis a vontade firme de se prepararem, pela prática das boas obras, para ir ao encontro de Crista, de modo que, chamados um dia à sua direita, mereçam alcançar o reino dos Céus. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. R/ Ámen. (segue-se a oração da Coleta).

Introdução às Leituras

 (28.11.2021)

 Introdução à Eucaristia

Com a celebração da Eucaristia, iniciamos hoje um novo ano litúrgico, preparando assim o Natal do Senhor. O sentido da liturgia deste domingo constitui um apelo veemente à vigilância. Estar atento e alerta para a vinda do Senhor é a verdadeira atitude do cristão que, neste tempo de advento, reforça o ânimo do seu espírito para acolher o Salvador que vem ao nosso encontro.

Introdução às Leituras

Na primeira leitura, através da sua visão, Jeremias fala-nos da novidade dos tempos messiânicos. A salvação que Deus nos oferece transforma toda a realidade e renova a humanidade. Somos todos convocados para que nos deixemos guiar pela Luz do Senhor, que é Cristo.

Para Paulo, na segunda leitura, o cristão deve assumir, de forma plena e consciente, a sua total adesão a Cristo. Essa adesão constitui uma nova identidade, já a noite do pecado se transforma numa nova aurora de esperança e de comunhão. Cristo é a Luz plena, o novo dia da nossa comunhão em Deus.

Numa linguagem de cariz apocalíptico, no Evangelho, Jesus convida os seus discípulos a estar atentos aos sinais da sua vinda e às mudanças de vida que a nossa adesão a Ele implica. Inseridos na História, os cristãos devem sentir que é a presença de Deus que dá sentido à nossa caminhada. O tempo do advento reforça este apelo, pois sabemos que o Senhor vem.

Padre João Lourenço, OFM

Solenidade de Cristo Rei do Universo

 

(2021)

Introdução à Liturgia

    Celebramos, neste último domingo do ano litúrgico, a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. As leituras deste domingo falam-nos do Reino de Deus, desse reino que Jesus veio anunciar e que, embora não seja deste mundo, Ele quer que cada um de nós seja já neste mundo um sinal desse Reino de comunhão e de amor. Não sendo um reino como os demais, Jesus é rei no coração de cada crente que d’Ele dá testemunho com a sua vida.

Introdução às Leituras

    A primeira leitura, do livro de Daniel, serve-se de uma linguagem simbólica para nos afirmar que Deus sempre se faz presente na História, não abandonando o homem à mercê do acaso, mas sim cuidando dele, o que se concretiza em Jesus.

A segunda leitura, do livro do Apocalipse, fala-nos da esperança futura. Recorrendo aos vários títulos de glorificação atribuídos a Jesus e que já faziam parte da esperança do Antigo Testamento, o autor do Apocalipse diz-nos que Jesus é a nossa esperança e é n’Ele que está o nosso futuro.

O Evangelho apresenta-nos Jesus em diálogo com Pilatos acerca do Reino. O diálogo, parecendo sobre a mesma coisa, é, na verdade, sobre realidades diferentes. É o reino do Amor e da verdade que Jesus vem propor e do qual Ele quer ser rei, rei dos corações, da paz e da harmonia entre os povos, congregando-os na comunhão com Deus.

Padre João Lourenço, OFM

Ministro-Geral e CIOFS

 Novo CIOFS

Tibor Kauser foi reeleito Ministro Geral da OFS.

17 de novembro de 2021

17 de novembro - Santa Isabel da Hungria

 Santa Isabel da Hungria 

Padroeira dos Pobres e Enfermos e da Ordem Franciscana Secular

Cremos no Amor

Nota Histórica

Era filha de André II, rei da Hungria, e nasceu no ano 1207. Ainda muito jovem foi dada em matrimónio a Luís IV, landgrave da Turíngia, e teve três filhos. Dedicou se a uma vida de intensa meditação das realidades celestes e de caridade para com o próximo. Depois da morte de seu marido, renunciou aos seus títulos e bens e construiu um hospital onde ela mesma servia os enfermos. Morreu em Marburgo no ano 1231.

Oração

Senhor, que destes a Santa Isabel da Hungria o dom de conhecer e venerar a Cristo nos pobres, concedei nos, por sua intercessão, a graça de servirmos com caridade sem limites os pobres e os atribulados. Por Nosso Senhor.

12 de novembro de 2021

33º Domingo do Tempo Comum

 

(14 de novembro)

Introdução à liturgia:

Ao aproximar-nos do fim do ano litúrgico, os textos da nossa eucaristia apontam-nos para um fim, o objetivo da liturgia que nos encaminha para o encontro final com Deus. Neste domingo, celebramos também, por iniciativa do Papa Francisco, a 5ª jornada do ‘Domingo dos Pobres’, uma preocupação a que o Papa dedica grande atenção, recentrando o sentido da caridade cristã, não apenas para o dar, mas para a pessoa de todos aqueles que continuam a viver esta dramática condição. Redescobrir a dignidade do Pobre é um imperativo da nossa vivência cristã. 

 Introdução às leituras:

A primeira leitura, do livro de Daniel, usa uma linguagem que é própria de um tempo de crise e de tensão, para nos falar da esperança que deve animar os crentes. Embora o texto nos possa criar alguns sentimentos de medo e de temor, o seu objetivo é gerar confiança na presença de Deus que caminha na história ao lado dos seus fiéis.                             

A segunda leitura, continuando o tema dos domingos precedentes, diz-nos que Cristo é o verdadeiro sacerdote da reconciliação. É por Ele que chegamos à verdadeira comunhão com o Pai, mediante o perdão dos nossos pecados. Ele é o profeta da reconciliação. 

O Evangelho diz-nos, de forma clara e sem rodeios, que devemos estar vigilantes, vivendo a nossa fé com empenho e sabendo que não somos senhores de nada, nem do tempo nem da História. A vivência da minha fé tem de ser testemunhada pelo meu agir e não por discursos de caráter retórico. Esta é a forma comprometida de viver e testemunhar a nossa fé. Tudo o mais são formas de alienarmos a nossa identidade cristã e de andar a alienar os outros.

Padre João Lourenço, OFM

9 de novembro de 2021

Fratelli Tutti

 


8 de novembro de 2021

Solenidade de Todos os Santos

 

(1 de novembro 2019)

Introdução à liturgia:

A Igreja celebra hoje um dos dias mais emblemáticos e significativos do seu calendário litúrgico. Desta vez, a centralidade da nossa liturgia está focada no seguimento de Jesus, nas propostas de vida em ordem à santidade: ‘Sede Santos’ porque Eu sou santo’. Este é o apelo de Deus ao seu povo no livro do Levítico. Hoje, celebramos a santidade a que somos chamados e também os nossos Irmãos que a viveram e a testemunharam.

 Introdução às leituras:

A primeira leitura, tomada do Livro do Apocalipse, apresenta-nos a grande festa da santidade, de todos aqueles que ‘banharam’ as suas vidas no sangue do Cordeiro. Por isso, celebram festivamente a sua glorificação. É a festa da universalidade do povo de Deus, onde todos são acolhidos: uma multidão incontável, vinda de todos os povos, raças e nações; Ninguém está excluído dela.                       

A segunda leitura fala-nos daquilo que nos faz santos e filhos de Deus: o amor. Este é o nosso fermento de santidade, uma santidade que nos abre à plenitude de Deus e à comunhão fraterna com todos os irmãos.

Como chegar à santidade? Qual o código de vida que devemos seguir? Há algum caminho que nos conduza a essa plenitude de vida? A regra é a vivência das bem-aventuranças, o verdadeiro caminho de santidade que Jesus viveu e nos deixou como itinerário a seguir.

Padre João Lourenço, OFM

7 de novembro de 2021

Oração-Capítulo Geral OFS - 2021

 


CN - Circular 21/10/2021

 


800 anos - Memoriali Propositi

 






32º Domingo do Tempo Comum

 

(07 de novembro) 

Introdução à liturgia:

Celebrar a eucaristia, é celebrar a nossa fé em Deus e a fidelidade de Deus para connosco. Toda a história da salvação é um ato de generosidade de Deus para com o homem, testemunhado no dom e no exemplo de Jesus. Ele ensina-nos e mostra-nos como o dom é a melhor forma de O seguir e de colocar a nossa vida nas suas mãos.

 Introdução às leituras:

Tomada do livro do Reis, a primeira leitura fala-nos de Elias e da sua confiança em Deus, o Deus que ele anuncia e que o leva ao encontro de uma viúva em terra estrangeira. Ali, através da confiança em Deus, ele faz-se testemunha dessa generosidade sem limites, mostrando como em Deus as próprias carências se fazem plenitude de vida e de partilha.                           

Continuando a leitura da Carta aos Hebreus, o seu autor mostra-nos como em Jesus estabelecemos um novo culto, uma nova forma de adoração ao Pai. Cristo é a verdadeira vítima que nos reconcilia na plenitude da comunhão com Deus. 

No Evangelho, temos de novo um eco da plena confiança em Deus. Tomando o exemplo apresentado na 1ª leitura, agora é Jesus que nos mostra como assumir a nossa fé, recusando a falsa religiosidade que se faz de palavras para assumir a nossa doação ao Senhor sem reservas nem temores.

Padre João Lourenço, OFM

31.º Domingo do Tempo Comum

 

31 de outubro de 2021

                      Ano B                           

Introdução à Liturgia:

Celebramos, hoje, o 31º Domingo do Tempo Comum. A liturgia deste Domingo diz-nos que o amor está no centro da experiência cristã. O caminho da fé que, dia a dia, somos convidados a percorrer, resume-se no amor a Deus e no amor aos irmãos – duas vertentes que não se excluem, antes se complementam mutuamente.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta-nos o início do “Shemá Israel”- “Escuta Israel” – a solene proclamação de fé que todo o israelita devia fazer diariamente. É uma afirmação da unicidade de Deus e um convite a amar a Deus com todo o coração, com toda a alma e com todas as forças.

A segunda leitura apresenta-nos Jesus Cristo como o sumo-sacerdote que veio ao mundo para cumprir o projeto salvador do Pai e para oferecer a sua vida em doação de amor aos homens. Cristo, com a sua obediência ao Pai e com a sua entrega em favor dos homens, diz-nos qual a melhor forma de expressarmos o nosso amor a Deus.

O Evangelho diz-nos, de forma clara e inquestionável, que toda a experiência de fé do discípulo de Jesus se resume no amor – amor a Deus e amor aos irmãos. Os dois mandamentos não podem separar-se: “amar a Deus” é cumprir a sua vontade e estabelecer com os irmãos relações de amor, de solidariedade, de partilha, de serviço, até ao dom total da vida. Tudo o resto é explicação, desenvolvimento, aplicação à vida prática dessas duas coordenadas fundamentais da vida cristã.

Padre João Lourenço, OFM

30.º Domingo do Tempo Comum

 

(24 outubro 2021)

Introdução à liturgia:

A liturgia deste domingo fala-nos do cuidado de Deus para com o Seu povo, presente de forma mais intensa e direta naqueles de quem ninguém cuida. Isto constitui o tempo novo que nos é anunciado pelos profetas e realizado em Jesus Cristo, o verdadeiro sacerdote da nossa salvação. Neste domingo, celebra-se o DIA MUNDIAL das MISSÕES, com o lema: “Não podemos deixar de afirmar o que vimos e ouvimos”, proposto pelo Papa, recorrendo aos Atos dos Apóstolos 4,20. É este o centro da nossa fé: dar testemunho de Jesus, dos seus gestos e das suas palavras. 

 Introdução às leituras:

A primeira leitura é tomada de um dos mais significativos textos do Antigo Testamento, do capítulo 31º de Jeremias que nos fala da ‘nova aliança’. O profeta apresenta-nos o tempo novo, uma nova relação de comunhão, construída a partir do amor e não do peso da Lei.                       

A segunda leitura, por sua vez, e dando continuidade ao texto do domingo passado, fala-nos de Jesus, o verdadeiro sumo-sacerdote que testemunha o amor do Pai e nos reintroduz numa verdadeira comunhão com Ele mediante a fé.

 O Evangelho mostra-nos como a alegria do encontro com Jesus constitui um passo para uma nova vida e segui-lo é reencontrar esse projeto de Deus para cada um de nós. Jesus é, na verdade, o verdadeiro caminho que devemos seguir na nossa caminhada para Deus.

Padre João Lourenço, OFM

29.º Domingo do Tempo Comum

 

18 de outubro

 Ano B

Introdução à Liturgia:

 Na nossa cultura, tal como no passado, o desejo de ser grande, de se fazer servir faz parte do quotidiano de muita gente que não sabe viver sem dar largas a este instinto de querer usar e servir-se dos outros. Na Igreja, tal como na sociedade, esta tentação está sempre presente. Por isso, é bom escutar as palavras de Jesus que nos convidam a segui-lo, servindo os Irmãos.

 Introdução às Leituras:

 Na primeira leitura, do livro de Isaías, o Senhor promete ao seu servo uma recompensa, porque ele se disponibilizou para carregar os fardos dos outros, suportar as suas culpas, tornando-se assim um protótipo do messias, de Jesus Cristo.

 Continuando a escutar a Carta aos Hebreus, Jesus é apresentado, no texto de hoje, como Sumo-sacerdote, como aquele que intercede por nós e se oferece ao Pai. Não oferece coisas nem animais; oferece-se a si próprio, ganhando a misericórdia de Deus para todos aqueles que n’Ele acreditam. 

 No Evangelho, Jesus responde ao pedido dos dois Irmãos, Tiago e João, fazendo-lhes o desafio do serviço fraterno e não o do poder e do mando. Ser grande, não é ser poderoso, mas sim fazer-se servidor, tornar-se disponível na vida para acolher os outros, dando a vida por eles.

Padre João Lourenço, OFM

 
© 2007 Template feito por Templates para Você