(25.09.2022)
Introdução à
Liturgia:
A
liturgia de hoje deixa-nos um forte apelo na luta contra a indiferença e o
comodismo. Uma das grandes preocupações dos Profetas foi exatamente esta de
abrir a vivência da fé às inquietações sociais que, ontem como hoje, devem
traduzir a nossa identidade crente, ajudando-nos a transformar o mundo num
espaço de comunhão e de fraternidade
Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro de Amós, mostra como o profeta é um homem atento que não usa uma linguagem de meias-tintas; bem pelo contrário; deixa fortes interpelações que mantêm a sua atualidade no nosso tempo. A luta pela justiça social foi o seu lema, que viria a ser assumido também por Jesus com grande empenho e vigor.
Dando continuidade à leitura da Carta a Timóteo, Paulo exorta o seu discípulo e colaborador a manter-se fiel à doutrina que lhe ensinou e a fundamentar toda a sua vida em Cristo Jesus e no seu corajoso testemunho, dado perante Pilatos, na afirmação da verdade.
No Evangelho, S. Lucas, o grande mestre das Parábolas, apresenta-nos mais uma daquelas que marcam e definem a identidade da mensagem de Jesus. Na Parábola do rico avarento e do pobre Lázaro temos dois personagens que tipificam os dois caminhos da relação do homem com Deus: abrir-se ao outro ou fechar-se em si mesmo; a indiferença ou o acolhimento. Uma bela parábola para traduzir a misericórdia partilhada.
Padre João Lourenço, OFM