Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

18 de julho de 2024

15º Domingo do Tempo Comum

(14/07/2024)

 


Introdução à Liturgia:

A liturgia deste domingo traz até nós o tema do chamamento e do envio, focando as condições daqueles que são enviados para anunciar a Boa-Nova. Os textos fundadores da nossa fé sempre realçam a liberdade interior e a disponibilidade como condições fundamentais para o anúncio. Já assim era com os profetas e, com Jesus essas mesmas condições são ainda mais reforçadas. Como regressar às exigências que Jesus nos propõe?

Introdução às Leituras:

Na 1ª leitura, Amós fala-nos da sua missão e do seu profundo empenho em responder ao chamamento de Deus: “Foi o Senhor que me tomou e me disse: vai e profetiza ao meu povo”. A força da palavra ganha sentido, antes de mais, na própria vida daquele que a anuncia e, nisso, Amós é verdadeiramente exemplar.  

           Na 2ª leitura, da Carta aos Efésios, temos um dos hinos mais belos e mais profundos sobre a nossa condição de eleitos e escolhidos por Deus para o testemunho da Sua caridade e do seu amor para connosco. Todo o mistério da nossa eleição radica em Cristo e é por Ele e n’Ele que somos reconciliados e salvos. Essa é, para Jesus, a glória do Pai.

        No Evangelho, temos o envio dos discípulos e os sinais que eles devem dar no testemunho da sua missão para que esta seja verdadeiramente cristã e tornar-se sacramento da presença e da vinda do Reino. O discípulo deve escutar a Palavra, deixar-se desafiar por ela e, de forma livre e em gratuidade, anunciá-la ao mundo, fazendo dela o seu próprio itinerário de vida. 

Padre João Lourenço, OFM

DOMINGO XIV TEMPO COMUM – 2024

 (07.07.2024)

        Introdução à Liturgia:    

Uma das carências do nosso tempo está no facto de nos faltarem vozes proféticas que nos interpelem para os grandes e decisivos valores da experiência humana e da fé cristã. Num tempo marcado pela avidez do consumo e pela vivência do fugaz e do supérfluo, precisamos de escutar vozes que nos falem de Deus e da mensagem de Jesus. Hoje, através da Palavra de Deus, sentimos esta interpelação e acolhemos este desafio à escuta da voz de Deus.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura, do livro de Ezequiel, fala-nos da presença do profeta no Exílio, um tempo de silêncio de Deus e de rebeldia do povo de Israel que não quer escutar a voz de Deus de que o profeta se faz eco. Deixar-se interpelar pelos sinais da história é a forma como Deus nos fala hoje, mesmo quando nos custa escutar a Sua voz.

 Na segunda leitura, da Carta aos Coríntios, Paulo fala-nos das suas fraquezas que em Cristo se tornam força e audácia para a missão e para o anúncio da Boa Nova. É nas suas fraquezas que se manifesta a força de Deus.

O Evangelho fala-nos da presença de Jesus na sua terra natal. Tal como nos diz o provérbio popular “ninguém é profeta na sua terra”, também Jesus não conseguiu deixar ali nenhum sinal do tempo novo da graça e do Reino que Ele vem anunciar. Aqui temos mais um apelo para que não fechemos o nosso coração à voz do Espírito.

Padre João Lourenço, OFM

13º Domingo do Tempo Comum – Ano B

(30.6.2024)

 Introdução à Eucaristia:

Vivemos hoje numa cultura carregada de contradições; por um lado, faz-se um grande esforço, em termos universais, para garantir melhores condições de vida a todas as pessoas e reconhecer o direito à vida como sinal sagrado que tem em Deus a sua fonte. Por outro lado, as manifestações de desprezo e leviandade acerca da vida são constantemente promovidas, como bem sabemos, através da exortação daquilo a que podemos chamar de ‘cultura de morte’. A Palavra de Deus diz-nos que Deus é a fonte da vida e Jesus vem-nos testemunhar essa plenitude de vida.


Introdução às Leituras:

A vontade de Deus é a vida dos homens, tal como nos diz o livro da Sabedoria. Acolher a Lei e pô-la em prática, é promover a vida e cumprir a Sua vontade. A criação é o testemunho pleno deste querer de Deus em nos conceder a vida, pois Ele é a fonte do bem e nós vivemos para o bem.

 Dando continuidade à leitura da 2ª Carta aos Coríntios, Paulo fala-nos também de um momento de vida: dar apoio aos Irmãos da Igreja de Jerusalém que passam por grandes privações e necessidades. A partilha fraterna entre as diversas Igrejas das origens cristãs é, não só expressão da comunhão fraternas, mas também do empenho de todos para que os Irmãos possam viver plenamente em Cristo.

 No Evangelho, S. Marcos volta ao tema da vida que Jesus vem trazer a todos aqueles que na sua caminhada se sentem fora da comunhão com Deus. Jesus é o grande apóstolo da vida para todos. A essa plenitude chega-se pela fé, tal como Jesus diz àqueles que o procuram e n’Ele colocam a sua esperança. 

Padre João Lourenço, OFM

 
© 2007 Template feito por Templates para Você