Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

29 de abril de 2020

Beato Luquésio de Bonadone


Beato LUQUÉSIO DE POGGIBONSI



É hoje o seu dia.
Luquésio era um comerciante bem-sucedido nos seus negócios. Buonadona, sua mulher, governava a casa com método, contendo gastos, contribuindo assim para o crescimento da fortuna do casal. A generosidade não era propriamente uma virtude que os distinguisse. Viviam centrados na sua vida, virados mais para as coisas terrenas do que para as do espírito.
Mas o Pai do céu, que dá liberdade aos seus filhos, tem também o Seu tempo e o seu modo, para se manifestar. Vai moldando os corações. Murmura palavras que fazem despertar para uma nova realidade.
E Luquésio, sem saber bem como, começou a achar que algo faltava na sua vida. Havia um vazio.
Por essa altura ouvia-se falar de Francisco de Assis, que pregava o amor, vivia pobremente e irradiava felicidade. Era filho do rico comerciante Bernardone, que ele bem conhecia dos negócios. Porque trocara este jovem uma vida dourada, confortável, para ser agora um pedinte, trabalhando com os leprosos e tendo por casa os bosques das colinas de Assis?  Luquésio gostava do que ouvia. Queria mesmo conhecer esse Francisco de que tanto se falava.
Luquésio e sua mulher, passada a juventude, foram-se tornando mais afeiçoados aos assuntos de Deus e a olhar o próximo com bondade. O Senhor começou a trabalhar aqueles corações.
Um dia decidiram procurar Francisco. Estavam dispostos a renunciar aos seus bens, a distribuir o dinheiro pelos pobres, para poderem ficar com ele. Queriam, como tantos, seguir o seu exemplo.
Francisco, bondoso e sensato, achou que nem todos poderiam abraçar a radicalidade evangélica. A família não podia ser descurada. Poderiam servir a Deus, no mundo, nas suas casas, na sociedade.
Então Francisco redigiu uma Regra. Criou, assim, a Ordem Terceira da Penitência.
Pensa-se que Luquésio e Buonadona, foram os primeiros franciscanos da Terceira Ordem. Mas não se sabe ao certo. A verdade é que se santificaram e viveram com rigor as normas que Francisco lhes deu. Outros, ainda em vida do nosso Santo, professaram.
Em Poggibonsi, cidade italiana onde viveu, na Basílica a ele dedicada, repousa Luquésio e sua esposa. Morreu com 80 anos e foi beatificado em 1694, pelo Papa Inocêncio XII.
Luquésio é um dos padroeiros da Ordem Franciscana Secular. É hoje o dia da sua festa.
A Ordem Franciscana Secular ou Ordem Terceira da Penitência como no princípio foi chamada, não é uma piedosa associação de pessoas agregada a uma família religiosa.
Foi fundada pelo próprio S. Francisco. É uma Ordem Franciscana. A Terceira. Tendo como alicerce aquilo que ele mesmo escreveu por inspiração do Senhor: viver segundo o Santo Evangelho.
Irmão que hoje recordamos, Paz e Bem!
“Altíssimo, Omnipotente e Bom Senhor, a Ti toda a Honra e toda a Glória…”
maria clara, ofs
28ABRIL2020

Luquésio de Poggibonsi (Clique aqui)


Bem-aventurado Luquésio de Poggibonsi

Da Terceira Ordem (1181-1260). Inocêncio XII em 1694 concedeu ofício e missa em sua honra.

O Val d’Elsa, então território florentino, foi a terra natal de Luquésio ou Lúcio, o primeiro terceiro franciscano. Passou a sua juventude mergulhado em interesses mundanos, especialmente na política e na procura de riquezas. Tornou-se tão impopular com seu violento partidarismo em prol da causa dos guelfos, que achou mais prudente sair de Gaggiano, sua terra natal, e estabelecer-se em Poggibonsi, onde continuou seus negócios como fornecedor de mantimentos e prestamista. Entre 30 e 40 anos de idade, sobreveio uma mudança em sua vida, em parte como conseqüência da morte de seus filhos. Seu coração foi tocado pela graça divina, e ele começou a ter interesse pelas obras de caridade, como a assistência e o cuidado dos enfermos e a visita às prisões. Renunciou inclusive a todos os seus bens em favor dos pobres, com exceção de um pedaço de terra que resolveu cultivar com suas próprias mãos.
Pouco tempo depois São Francisco de Assis foi a Poggibonsi. O santo vinha considerando já algum tempo a necessidade de criar uma associação para pessoas que desejassem viver a vida religiosa no mundo, mas, como se narra, Luquésio e sua mulher Bonadonna foram, na verdade, o primeiro homem e a primeira mulher a receber das mãos do Seráfico Pai o hábito e o cordão da Ordem Terceira. A partir daquele momento os dois se entregaram a uma vida de penitência e de caridade. Algumas vezes Luquésio chegava ao ponto de dar aos pobres até mesmo qualquer resto de comida que houvesse em casa. No começo Bonadonna reclamava, porque ela não se alçara de imediato a uma confiança tão perfeita na Providência divina como o marido, mas a experiência depois lhe ensinou que Deus não deixa faltar o pão quotidiano a seus servos fiéis.
Seu marido alcançou um alto grau de santidade e foi favorecido com êxtases e com o dom de curar. Quando se tornou evidente que ele já não tinha muito tempo para viver, sua mulher lhe suplicou que ele esperasse um pouquinho por ela, para que ela, que tinha partilhado de seus sofrimentos aqui na terra, pudesse também tomar parte em sua felicidade no céu. Seu desejo foi atendido, e ela morreu pouco antes de seu marido ir receber sua recompensa eterna. O culto do Beato Luquésio foi confirmado em 1694.
Embora, ao que parece, a vida do Beato Luquésio tenha sido escrita por um contemporâneo, infelizmente não chegou até nós, e nós dependemos daquela que foi compilada por Frei Bartolomeu Tolomeí, um século depois, e publicada em “Acta Sanctorum”, abril, voI. lII. Note-se que esse texto jamais afirma claramente que Luquésio e sua mulher tenham sido os primeiros a receber o hábito como terceiros; ele sugere, antes, o contrário. Vejam-se também F. van den Borne, Die Anfiinge des Franziskanischen Dritten Ordens (1925), e Léon, Auréole séraphique (trad. para o inglês), vol. II, p. 131·137.

27 de abril de 2020

57.º Semana das Vocações




25 de abril de 2020

3º DOMINGO DA PÁSCOA



(26.04.2020)
Todos somos ‘Peregrinos de Emaús’
        Introdução á Liturgia
         A liturgia deste domingo está centrada na manifestação de Jesus aos dois discípulos, companheiros a caminho de Emaús. Trata-se da 1ª parte do cap. 24 de S. Lucas, com o qual se conclui este Evangelho, retirando depois o evangelista algumas conclusões a partir desta manifestação do Senhor. É um texto único, uma memória inesquecível que nos é oferecida por esta evangelista, um homem com uma sensibilidade única e um humanismo que supera todos os nossos parâmetros racionais. Lucas é aquele evangelista que contempla o mistério de Cristo e a partir dessa contemplação encontra uma nova luz e uma nova compreensão para toda a sua vida. Como dizia Pavel Evdokimov, algo que bem se pode comprovar neste episódio de Emaús, ‘não é o conhecimento que ilumina o mistério (de Cristo, subentendido), mas é o mistério que ilumina o conhecimento’. Emaús está no centro deste mistério, em que Cristo se faz presente e peregrino, colocando-se ao nosso lado e, na penumbra da tarde, se deixa conhecer através do ‘partir do pão’ e nos envia a levar a Boa-Nova da ressurreição.
          As Leituras deste Domingo
           As três leituras, que nos são propostas pela liturgia deste domingo, são um Credo vivencial feito em termos de testemunho da Comunidade das origens, em três perspetivas diferentes (Atos, Pedro e Lucas), mas as 3 são unânimes na afirmação do Senhor Ressuscitado como companheiro de viagem. É uma dimensão importante da vida cristã: a nossa fé, vive-se como uma viagem, uma caminhada que tem penumbras da ‘tarde’ e tem encontros que decorrem no percurso, mesmo quando não estamos à espera nem somos capazes de atingir o seu alcance, como os dois que regressavam a casa, após uma bela experiência de partilha com Jesus. No entanto, tanto eles como nós, nem sempre somos capazes de reconhecer Aquele que faz caminho ao nosso lado; precisamos de Lhe abrir a porta e sentarmo-nos com Ele à mesa. Precisamos de Lhe dizer:
        ‘Senhor, a noite vem caindo e faz-se tarde’. Fica connosco para que possamos saborear a Tua presença, sentir o ‘calor das Tuas Palavras’; precisamos que Tu nos expliques as Escrituras, pois só a Tua Palavra dá calor às Escrituras, só a Tua forma de explicar e de nos mostrar que Elas (as Escrituras) têm um sentido, nos ajuda a compreender o sentido que Elas têm para nós. Só por nós, sem a luz do Teu rosto, sem o ardor da Tua presença sempre será difícil compreender as Escrituras, mas também sem Elas dificilmente compreenderemos o Teu Mistério.
          Senhor, Companheiro de Emaús, precisamos que Tu fiques connosco neste tempo de tantos mistérios, ainda sem luz nem claridade da manhã, sem horizonte claro e, por vezes, para muitos dos nossos Irmãos, também sem esperança. Precisamos que Te coloques ao nosso lado, que nos ensines que é pela Escritura que chagamos a Ti e é Contigo que experimentamos aquilo que João diz no capítulo 3º do seu Evangelho: ‘Deus enviou o Seu Filho ao mundo para o Salvar e não para o condenar’. Só na Tua caminhada connosco é que nós descobrimos e experimentamos o sentido do Caminho e só Contigo à nossa mesa sentimos o encanto e o ardor do coração. Não queremos que fiques só connosco; mas queremos ser enviados aos Irmãos a partir da partilha Contigo e da escuta da Palavra que alimenta e fortalece a nossa vida.
          Senhor, Companheiro de Emaús, não deixes que o entardecer do nosso hoje nos paralise na caminhada; faz-nos teus enviados aos Irmãos para anunciar-lhes que só Tu és capaz de fazer com que o nosso coração sinta aquele encanto de sempre e possa testemunhar a Tua presença em cada dia da nossa caminhada.

       Um santo domingo,
          Fr. João Lourenço

NB: Quem desejar, poderá ver e ouvir as reflexões que faço sobre a Liturgia deste Domingo no Programa ‘A FÉ DOS HOMENS’, na RTP2, no dia 24, sexta feira, às. 15.30h.  


20 de abril de 2020

Feliz Tempo Pascal

O Tempo Pascal é o tempo da mistagogia, isto é, da catequese dos sacramentos da Igreja, particularmente dos sacramentos da iniciação cristã, que seria normal terem sido celebrados na Vigília pascal. Não obstante, 
Feliz Tempo Pascal.
Iniciação Cristã - Hyde Park, Londres, 19 de abril de 2020 
Recomecemos....


Do Conselho Nacional


Páscoa - Cartas do Ministro Geral e Nacional da OFS













18 de abril de 2020

2º domingo da Páscoa - 2020



(19.04.2020)
Reflexão e partilha pascal
      Introdução:
      Os ecos da experiência pascal dos discípulos prolongam-se na história e emprestam sentido à vida e à missão que eles anunciam a partir do seu encontro com o Ressuscitado. Este encontro não só marcou a vida dos discípulos e dos seguidores de Jesus, mas define também um tempo novo, que o judaísmo anunciava e esperava que acontecesse com o messias, mas que para nós acontece como experiência permanente. Por isso, esta ‘semana’ dita pascal, que se conclui com o ‘domingo in albis’, como foi e é chamado na tradição cristã, significa a ‘semana eterna’ dos novos tempos a que Jesus dá início; é a plenitude dos tempos. Para os crentes do Antigo Testamento, o messias havia de implementar o 7º milénio, o milénio eterno do repouso sabático. Cristo, não veio inaugurar um milénio de repouso sabático, mas sim um tempo de eterna comunhão com Deus, de reconciliação plena da humanidade com Deus e, como profetizara Isaías, uma comunhão universal com todas as criaturas. Para que isso possa acontecer, há que descobrir e reconhecer a humanidade de Jesus e anunciar a sua divindade, tal como no-lo propõe o Evangelho de hoje.
      
O ‘Espírito’ das Leituras de hoje: 
         As leituras da Eucaristia de hoje centram-se, como sucede nestes dias, no encontro com o Ressuscitado. No entanto, olhando para estes textos, logo percebemos que eles incorporam uma dinâmica crente que vai para além do acontecimento em si e traduzem-se por uma nova forma de ser e estar: Nós já não ficamos à espera do acontecer, agora é o tempo novo de viver e testemunhar. Por isso, na 1ª leitura temos o testemunho da comunidade que se constrói a partir de Jesus, já não são os ‘feitos de outrora’, mas é o encontro com Jesus que nos leva ao encontro com o Outro, seja ele quem for. Olhar o outro e descobrir nele, na sua humanidade e, porventura na fragilidade, que ele é o sinal de Deus. Por isso, este domingo, dito também da ‘Misericórdia’ que é a expressão mais sublime da Escritura para nos falar de Deus, como o fez Oseias, é, acima de tudo, o ‘domingo de Tomé’. Temos no evangelho de hoje um dos textos fundamentais do Novo Testamento: o reconhecimento da humanidade de Jesus. Embora todos nós, e cada um, sejamos um ‘Tomé’ que procura encontrar-se com Deus em Jesus, fugimos muitas vezes ao encontro com a sua humanidade, com as marcas da sua existencialidade; preferimos um Jesus que não traga em si esses sinais. Por isso, precisamos de Tomé, do seu testemunho, do seu encontro e do seu reconhecimento, da sua fé: ‘Meu Senhor e meu Deus’! Por isso, Tomé abre-nos um caminho novo, a nós e a todos os que procuram os sinais de Deus na história, sabendo que essa presença tem as marcas e os traços da Sua paixão em Jesus Cristo. É aí que se encontram todos ‘aqueles que, mesmo sem verem, acreditam’. É nesta experiência que estejamos todos incluídos. É que só chegamos à divindade de Cristo se passarmos pela sua paixão e aí descobrimos os traços da sua humanidade na história de cada um de nós.
      A todas e a todos desejo uma feliz continuação de vivência pascal.
       Que os traços da dor e do sofrimento da história atual nos ajudem
       também descobrir que Ele é o Salvador: ‘Meu Senhor e meu Deus’!

        Fr. João Lourenço

Dia da Família Franciscana - 16 de abril


UMA NOVA LUZ NASCEU EM ASSIS



Era o dia 16 de abril do ano de 1208. A primavera em todo o seu esplendor, fazia brilhar montanhas e vales e a natureza mostrava toda a sua beleza.
Francisco de Assis, com o coração em festa recebia, nesse dia, o seu primeiro companheiro. O senhor Bernardo de Quintavale, homem distinto, não só pela sua posição social como pelos seus títulos académicos.
E Francisco, cheio de alegria, agradeceu ao Senhor que assim se manifestava na sua vida, com a chegada deste primeiro Irmão.
Passado pouco tempo, a eles se juntou Pedro Câtanio, cónego de S. Rufino. E outros vieram. Eram já doze.
Francisco, sempre escutando a voz do Senhor e vendo que o número de Irmãos crescia, escreveu uma norma de vida (Regra), baseada no santo Evangelho. E, dessa Regra, ele mesmo quis que constasse: Irmãos Menores”.
Assim, um ano depois, em 16 de abril de 1209, Francisco e os seus irmãos foram a Roma apresentarem-se ao Papa. Inocêncio III era o seu nome.
Admirado e emocionado com a austeridade da Regra que tinham escolhido viver, o Papa abençoou-os e, de viva voz*, aprovou a nova Ordem dos Frades Menores.
Por isso, hoje, 16 de abril de 2020, lembramos S. Francisco e comemoramos o nascimento da ORDEM FRANCISCANA. E aqui se incluem a primeira Ordem – Frades Menores; a segunda Ordem – Irmãs Clarissas e a terceira Ordem Franciscanos Seculares.
Por ser dia de festa na Família Franciscana, demos graças ao Senhor por nos ter dado tantos Irmãos. Agradeçamos, também, a vida do nosso S. Francisco. Por ele ter correspondido generosamente ao chamamento que o Deus Altíssimo lhe fez. Por ele ter compreendido que a verdadeira felicidade está no amor, na compreensão, na compaixão por aquele que sofre.
Mostremos-Lhe que, apesar das nossas fragilidades, dos nossos altos e baixos perante os desafios que se nos apresentam; que nos sentimos orgulhosos por podermos trazer ao peito o TAU, símbolo da Ordem que professamos.
Lembremos hoje o compromisso que assumimos. Jesus sabe a grande emoção que sentimos no dia da nossa Profissão. Que essa emoção não esmoreça. Que continue viva. Que nos leve a seguir Francisco todos os Dias, com tolerância e confiança, não desviando o olhar dos leprosos que encontramos no nosso caminho.
Recordando a nossa entrada na Ordem Franciscana Secular, renovemos, mentalmente, os compromissos que assumimos e procuremos viver fraternamente com os Irmãos, sentindo as suas alegrias, as suas angústias e as suas dificuldades, com amor e carinho.
16 de abril – aniversário do nascimento da ORDEM FRANCISCANA.
Que esta nova luz que nasceu em Assis, num dia como o de hoje, continue a iluminar o mundo. Que todos possam compreender e sentir a saudação PAZ e BEM. O que cada um de nós poderá fazer para que isso aconteça?
·        A aprovação por escrito e oficial, só foi dada pelo Papa Honório III, em novembro de 1223.
 maria clara
16abril2020


Domingo de Páscoa


13 de abril de 2020

Carta do Ministro Geral, OFM





11 de abril de 2020




Do Irmão Ministro, Pedro Silva.

Queridos Irmãos, Paz e Bem!

A Ceia do Senhor, nesta quinta feira santa, celebrada em templos vazios, tocou bem forte os corações daqueles que tiveram a possibilidade de participar através dos meios de comunicação. Penso que todos se sentiram bem próximo do altar, numa intimidade muito profunda com o Senhor Jesus.

Apesar do mundo estar debaixo de uma nuvem de dor e de incerteza, a paz e a esperança que nos vem do céu, dá força, dá coragem, para olharmos em frente.

Meus Irmãos, que estes dias sejam mesmo especiais para cada um de nós. É tempo propício à conversão, ao convívio mais íntimo com Deus, ao aprofundamento da nossa fé e à meditação. 

Somos felizes pela graça de podermos sentir esta alegria interior, que nos vem do Senhor. Mas não podemos guardar tudo isto só para nós. Temos que partilhar esta riqueza.   

Assim, envoltos nesta doce tranquilidade em que a missa da Ceia do Senhor nos deixou, continuemos a viver intensamente estes próximos dias. Chegaremos então ao Domingo da Ressurreição, mesmo com as igrejas vazias, verdadeiramente iluminados.
Um abraço, bem fraterno e cheio de carinho, para cada um de vós.
SANTA PASCOA!
maria clara, ofs

10 de abril de 2020

Do Comissariado da Terra Santa em Portugal

https://cmc-terrasanta.com/pt/media/terra-santa-news/19775/adiada-para-setembro-a-coleta-para-a-terra-santa

Caros amigos e benfeitores da Terra Santa,

Saudações amigas e votos de Paz e Bem.
Queremos estar presentes nesta Páscoa em que atravessamos um período difícil para todos nós.
Porém, confiamos em Deus pois a nossa fé nos garante que Ele nunca nos abandona.
Segue em anexo a mensagem de Páscoa do Custódio da Terra Santa e o link com notícias e mensagem dos nossos confrades que ali estão a viver com as comunidades cristãs.
Será uma Páscoa vivida sem peregrinos presentes nos Santuários mas unidos pela Oração onde nos encontramos.
Com votos fraternos desejamos uma Santa Páscoa.

Frei Vítor Rafael

Paixão de NSJC



Semana Santa


9 de abril de 2020

Lectio Divina - Quinta-Feira Santa

A Conferência de Assistentes Nacional deixa-nos a Lectio Divina que nos prepara a caminhada para a Quinta feira (missa da Ceia do Senhor). Que nos ajude a todos.


Celebrações Pascais

Franciscanos de Leiria - Quinta - Feira Santa - 9:00 - Ofício de Leitura e Laudes - (Clique aqui) 



Mensagem de Páscoa


Irmãos e irmãs muito querid@as, 
Entre hoje e Domingo entremos em recolhimento.
Desejo a tod@s, pois, uma Santa e Abençoada Páscoa embora um pouco diferente de todas as outras.
Que a celebremos na intimidade, em família e na alegria de Jesus Ressuscitado.
Deixo-vos com algumas imagens e ligações de música apropriadas aos Dias Santos que amanhã se iniciam:



Ligações para ouvir em cada dia Santo: 

Quinta-Feira Santa (Clique aqui)
Sexta-Feira Santa (Clique aqui)
Sábado Santo: Tempo de silêncio e recolhimento;
Domingo de Páscoa (Clique aqui)

(imagens retiradas do google e ligações do youtube)

Que  Senhor nos abençoe e nos guarde!
Que o Senhor nos mostre a Sua Face e se compadeça de nós!
Volva para nós o Seu Rosto e nos dê a Paz!
Que o Senhor nos abençoe, irmãos!

Com votos de Toda a Paz e Todo o Bem,
Fraternalmente!
Pedro José Martins (T)


8 de abril de 2020

A RTVON irá transmitir em direto e em exclusivo através do Facebook as celebrações pascais a partir do Convento de Santo António de Varatojo em Torres Vedras, conforme os seguintes horários: RTVON (Clique aqui).






Semana Santa


Covid 19 e Violência Doméstica


Franciscanos cedem casa para vítimas de violência doméstica durante a pandemia in 7 Margens  (clique aqui) 

Centro de Acolhimento para vítimas de violência doméstica no contexto da covid-19, cedido pelos Franciscanos. Foto: Direitos reservados

A Presidência do Conselho de Ministros pediu para divulgar a seguinte informação.
A COVID-19 impõe, a par das medidas necessárias para prevenir o contágio, a mobilização efetiva de meios no terreno para garantir a segurança e o apoio às vítimas de violência doméstica face ao risco acrescido de violência e dificuldade de acesso a redes de proteção que o contexto de isolamento significa.
Estão a ser desenvolvidas medidas que respondam a estas preocupações, criando mais estruturas de acolhimento de emergência, campanhas de informação e alerta, novas linhas e canais de comunicação com as vítimas.
É muito importante que estas possam ter acesso à informação sobre os apoios existentes a nível local e nacional.
Por isso, remetem-se a lista de contactos dos serviços de apoio (em anexo) e os conselhos de segurança para as vítimas (em anexo).







e contactos dos serviços de apoio (em anexo) e os conselhos de segurança para as vítimas (em anexo).

6 de abril de 2020

Semana Santa em Quarentena


Semana Santa em Quarentena (Clique aqui)


5 de abril de 2020

Eucaristia - Convento de Santo António do Varatojo

Eucaristia do Domingo de Ramos na Paixão do Senhor  
Convento de Santo António do Varatojo
Transmissão RTCON


4 de abril de 2020

Domingo de Ramos – Semana Santa


(2020)

A Páscoa do silêncio e do Encontro

       Introdução – Uma Páscoa diferente:
       Com a liturgia do domingo de Ramos damos início à celebração da ‘grande semana’ da nossa redenção, acompanhando Jesus nos últimos passos da sua caminhada. Não o vamos fazer, como há dois mil anos, metendo-nos a caminho com Ele a descer o Monte das Oliveiras e, entre Hossanas, irromper pelas portas de Jerusalém, provocando o alvoroço daqueles que nada queriam aceitar da novidade que Ele vinha anunciar e propor aos homens. Desta vez, a grande novidade que Ele nos convida a viver é o silêncio contemplativo, marcado pela mesma esperança, que nos convida a olhar com para a situação que vivemos e que partilhamos. Desta vez, não temos atores e espetadores; o drama da história envolve a todos da mesma forma e todos nos situamos na mesma plateia; mas sabemos que o drama é vivido com fé, na certeza que a Sua caminhada desce ao coração de cada crente para aí contruir um vínculo de comunhão que se vive e se celebra na intimidade de cada um, numa proximidade silenciosa, mas nem por isso menos intensa nem menos partilhada. É o tempo, nesta semana, de aprender a alegria do silêncio na certeza que Ele no-la fará viver na madrugada da ressurreição. As nuvens aparecem no horizonte, mas o Sol do amor de Deus é mais forte e esse irrompe do sepulcro e nos mostra a aurora da vida nova.
                                                                                                                                                 
      As Leituras da semana santa – uma caminhada de Ressurreição:
      Neste tempo de ‘semana santa’ podemos olhar o mundo e os acontecimentos à luz do mistério de Cristo que nos mostra as duas dimensões da história: a cruz e a glória. Nascemos da árvore da cruz, onde, de braços abertos, Ele abraçou o mundo para que possamos caminhar ao encontro do Ressuscitado. Nesta semana, à cruz e à ressurreição, os dois momentos do mesmo mistério, junta-se necessariamente a experiência do silêncio; não é um silêncio mudo, um vazio de voz ou de ecos, é um silêncio contemplativo que olha o mundo e olhamos para cada um de nós à procura do sentido, daquele itinerário que, apesar de curto no espaço geográfico, entre o calvário e o jardim do encontro onde está o túmulo do Senhor, é um percurso longo, uma caminhada de eternidade que nos leva da morte à vida, das trevas ‘que cobriram toda a terra’ até ao amanhecer do 1º dia da nova semana, do não-sentido em que abanamos a cabeça sem nada compreender até à manhã da esperança gloriosa que nos ‘faz correr a levar a notícia’ aos ‘meus irmãos’, como nos narra a tradição extra bíblica do encontro entre o Ressuscitado e sua Mãe, na madrugada da Ressurreição: ‘Vai dizer a Meus Irmãos que estou vivo e vou para o Pai, meu pai e seu pai, meu Deus e seu Deus’.
Esta semana é o tempo da adoração silenciosa, da contemplação vigilante, já que, à semelhança dos Discípulos, todos e cada um de nós aguarda com esperança a aurora da Ressurreição. Entramos em nós, descobrimos que o nosso confinamento, mesmo limitado no espaço, tem a abertura do infinito, da misericórdia e da comunhão na Igreja. É o tempo de sentir que ela é a mãe que nos guarda neste tempo de abandono, porque é do abandono no tempo que nos entregamos à comunhão na Eternidade.

Se morremos com Cristo, também com Ele ressuscitaremos’

Uma Santa Páscoa,

Padre João Lourenço, OFM  

3 de abril de 2020

Via-Sacra - Convento do Varatojo - Sexta-Feira

Franciscanos do Convento de Varatojo com os doentes e profissionais de saúde na celebração da Via Sacra: Viver é ser amado.
A RTVON vai transmitir sexta-feira, 3 de abril, às 16h00, em direto e em exclusivo no Facebook, a Via Sacra no Convento de Varatojo em Torres Vedras que será celebrada pela comunidade franciscana residente e acompanhada de modo particular por doentes e profissionais da saúde.

Com o tema “Viver é ser amado”, a celebração da Via Sacra que “aproxima-nos do amor de Jesus” contará com a utilização de “texto inédito da autoria da escritora portuguesa Maria Teresa Maia Gonzalez, escrito para ser utilizado na Clínica Psiquiátrica de São José, em Lisboa”, revelou em comunicado Frei Hermínio Araújo, Guardião do Convento que é também capelão desta instituição.
Segundo o frade “por causa da pandemia do coronavírus, esta celebração não pode ser realizada como estava prevista no programa. Assim, será concretizada no Convento de Varatojo e acompanhada na referida clínica pelos utentes e profissionais da saúde a partir da televisão on-line da região Oeste RTVON”.
Acompanhe também a celebração. hojeje, às 16 horas, com transmissão RTVON (Facebook). (Clique aqui)

 
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