Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

21 de maio de 2023

SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR

 

(21.05.2023)

Introdução à Liturgia:

Fazendo seu o calendário de S. Lucas que nos é narrado nos Atos dos Apóstolos, a Igreja celebra neste domingo a Solenidade da Ascensão do Senhor. Trata-se do momento em que Cristo leva à plenitude o seu mistério pascal, concluindo a sua missão no tempo histórico e entregando ao Pai o futuro da humanidade por Ele redimida. Recorrendo a essa simbólica bíblica dos 40 dias, foi após quarenta dias da Páscoa que Jesus é elevado para Deus; foi durante 40 dias que Ele se preparou para a missão; é por 40 dias que Ele confia a sua missão aos seus discípulos. Estamos perante uma perspectiva de grande sentido teológico que marca o ritmo da história da salvação.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta-nos a cena e deixa-nos a teologia da mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projeto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com o Pai. É esta vida que Ele anunciou e promete a todos os que percorrem o mesmo "caminho" que Ele percorreu. Os discípulos não podem ficar a olhar para o céu, esperando que de lá venha a transformação do mundo. Isso acontece pelo empenho e pelo vigor do nosso testemunho.

 A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados; eles devem fazer com que essa esperança seja para eles a força dinamizadora das suas vidas, capaz de transformar o mundo para que este cresça até à plenitude de Deus.

 No Evangelho, Jesus ressuscitado manifesta-se aos discípulos na Galileia, ali onde tudo começou, agora recomeça a Igreja através do anúncio universal que os discípulos devem anunciar ao mundo. Eles são as testemunhas do projeto de salvação de Deus. Agora, junto do Pai, Ele continuará a acompanhar os discípulos e, através deles, a oferecer aos homens a vida nova e definitiva.

Padre João Lourenço, OFM

6º DOMINGO DA PÁSCOA – Ano A

 

(14.05.2023)

      Introdução à Liturgia

      Aproximando-se o fim do tempo pascal, as leituras da eucaristia orientam-nos para o tema do Espírito Santo e também para o testemunho que os discípulos devem dar acerca do Mestre. Este testemunho passa, essencialmente, pelo anúncio da mensagem e pela manifestação da fé. É na ação missionária que a comunidade apostólica, tanto no espaço da Palestina como nas diversas paragens do Império, dá o sinal da sua fé e da força do Espírito que os envia a anunciar.

     Introdução às Leituras

        A 1ª Leitura, tomada dos Atos dos Apóstolos, fala-nos da evangelização da Samaria. Todos sabemos como a situação entre judeus e samaritanos, ao tempo de Jesus, era tensa. Jesus abre a porta aos Samaritanos, através do Evangelho de S. João e da Parábola do Bom Samaritano no Evangelho de S. Lucas, mostrando que ele vem para congregar a todos no amor do Pai. Os apóstolos, conscientes disso mesmo, lançam a 1ª semente da Boa-Nova. 

          A 2ª leitura, da 1ª Carta de Pedro, mostra-nos que o anúncio do Evangelho deve ser acompanhado por uma nova prática de vida, por novas formas e atitudes da parte daqueles que aderem à fé. Esta Carta de S. Pedro que temos vindo a ler ao longo destes domingos pascais é toda ela uma espécie de nova ordem vivencial, de uma nova identidade cristã.

           O Evangelho, texto que faz parte do longo discurso da Última Ceia, confirma os discípulos na certeza de que o Senhor continua junto deles e que a força do Espírito os acompanha no testemunho que eles são chamados a dar ao mundo. Esse testemunho ganhará autenticidade na prática do amor.

Padre João Lourenço, OFM

6º DOMINGO DO TEMPO PASCAL

(14 de Maio de 2023)

 

          Com o aproximar do fim do tempo pascal, as leituras das nossas eucaristias orientam-nos agora para o tema do Espírito Santo, para a festa do Pentecostes e da ação do Espírito no coração dos crentes. Além disso, ao longo destes domingos pascais fomos acompanhando a ação missionária da comunidade apostólica, tanto no espaço da Palestina como nas diversas paragens do Império. São textos que nos mostram como a expansão da Igreja aconteceu pela ação do Espírito Santo, mas também pelo grande dinamismo dos apóstolos, tocando realidades que por vezes nos parecem até estranhas. Por outro lado, sentimos que estas leituras prolongam o ‘eco’ da Páscoa que se estende ao longo de todos estes domingos e que nós celebramos através do livro dos Atos dos Apóstolos e pelas narrativas do Evangelho, a vida da comunidade cristã que se fortalece e se afirma a partir desta certeza: Deus ressuscitou Jesus Cristo; esta era a certeza dos Apóstolos, o fundamento da sua fé e é também a nossa certeza. É nessa certeza que se fundamenta a nova Comunidade, nascida da intimidade profunda com Cristo e também do testemunho do Ressuscitado. Trata-se de uma Comunidade de fé e de vida. Para os primeiros crentes, tal como sucedia no judaísmo do tempo, Fé e Vida faziam um todo, não havendo por isso qualquer dicotomia entre o que se acredita e o que se vive.

     Vejamos então os textos:

           1ª Leitura: Atos – A evangelização da Samaria

          Sabemos qual era a situação ao tempo do Novo Testamento entre Judeus e Samaritanos. O Evangelho de S. João alude a isso, no célebre encontro entre Jesus e a Samaritana; a Parábola do Bom Samaritano é também um eco dessa relação tensa no seio do povo Eleito, já que as tribos dos Norte, base do povo e do credo samaritano, também eram uma porção do povo eleito. Há muitos outros acontecimentos históricos que marcam o período intertestamentário e que nos mostram como a rutura era total. Por isso, o acolhimento dispensado pela região da Samaria foi certamente um estímulo e um sinal encorajador para a Igreja da Palestina, mormente para a Igreja de Jerusalém que conheceu, como todos sabemos momentos muito difíceis e dolorosos. Neste sentido, creio que é importante valorizar esta dimensão do anúncio da Palavra de Deus: em Cristo ela é capaz de levar à superação dos ódios e criar uma nova relação com Deus, de reconciliar os homens e de abrir horizontes para além daquilo que por vezes nos pode parecer quase impossível. Temos aqui um bom exemplo disso e creio que devemos aceitar este texto como expressão dessa realidade. Aliás, a importância de S. Justino, Mártir e grande apologista da Fé cristã é disso um belo eco e testemunho.

           2ª leitura: 1 Pd 3,15-18

          O anúncio do Evangelho é acompanhado também por uma prática nova de vida, por novas formas e atitudes por partes daqueles que aderem à fé. Esta Carta de S. Pedro que temos vindo a ler ao longo destes domingos pascais é toda ela uma espécie de nova ordem vivencial, de nova identidade cristã. Não se trata de um código de comportamentos, nem de uma espécie de nova ordem ‘educacional’. Nada disso; trata-se sim de tomar o exemplo de Jesus e apresentá-lo aos crentes como o grande modelo de vida. De Jesus, Pedro realça a sua entrega, o seu mistério pascal. Também aqui, nas nossas atitudes vivenciais, Cristo é o grande exemplo e pena é que por vezes pensemos que a exemplaridade de Cristo se fica apenas pelas dimensões teológicas, esquecendo os aspetos práticos e existenciais que o texto desta leitura realça.

           Evangelho: Jo 14,15-21:

          Temos um texto que é já parte do longo discurso da Última Ceia. O tema central é a unidade, a intimidade entre Jesus e os discípulos. Estes não ficaram órfãos, pois Jesus Cristo e o Espírito consolador permanecem para sempre na sua Igreja. É interessante verificar como através deste texto Jesus procura mostrar aos discípulos que eles, ao contrário de Israel que se lamentava que Deus o tinha abandonado, que o deixara ‘orfão’ entre as nações, aos discípulos Jesus promete estar presente, numa relação de comunhão e de intimidade, tal como eles já tinham experimentado ao longo da sua caminhada pelas terras da Palestina. Partindo de uma situação vivida, Jesus aponta para o tempo pós-pascal, para o tempo da vivência da Igreja. Tudo isto de fundamenta numa relação mais profunda e que S. João coloca em realce ao longo do seu evangelho: a identidade entre o Pai e o Filho, entre Deus e Jesus que é o seu rosto humano, o seu rosto presente no mundo. A vivência da fé não é uma especulação abstrata, mas sim uma experiência concreta, uma experiência a partir de Jesus e em comunhão com os Irmão. É assim que se prepara a festa do Pentecostes e com ela se dá início à Igreja enquanto comunhão de crentes.

          Creio que o tempo que estamos a viver precisa de sentir esta proximidade de Jesus, esta partilha e esta intimidade com Deus, pois só assim seremos capazes de poder dar resposta a tantas situações trágicas que vão explodindo um pouco por toda a parte. Para além da fé, o nosso tempo carece desta experiência, desta proximidade de que Jesus se faz eco ao dirigir-se aos discípulos.

Padre João Lourenço, OFM


 

5º Domingo da Páscoa

 

(07.05.2023)

Introdução à liturgia:

    A liturgia deste domingo convida-nos a refletir sobre a Igreja – a comunidade que nasce de Jesus e cujos membros continuam o “caminho” de Jesus, dando testemunho do projeto de Deus no mundo, na entrega a Deus e no amor aos homens. Como Jesus nos diz no Evangelho que vamos escutar, “quem O vê, vê o Pai”; quem está com Jesus, está com o Pai, e é esse estar com Ele que hoje nos é pedido como forma de vida.

 Introdução às leituras:

O Evangelho apresenta-nos a Igreja como a comunidade dos discípulos que seguem o “caminho” de Jesus – “caminho” de dom de vida aos irmãos. Aqueles que acolhem esta proposta e aceitam viver nesta dinâmica tornam-se Homens Novos, que possuem a vida em plenitude e que integram a nova família dos filhos de Deus.

A primeira leitura apresenta-nos alguns traços que caracterizam a “família de Deus”, a Igreja: é uma comunidade santa, embora formada por homens pecadores; é uma comunidade estruturada hierarquicamente, mas onde deve prevalecer o serviço aos irmãos que é exercido no diálogo e na partilha. Os dons recebidos devem ser partilhados, mas sempre com uma simplicidade que seja testemunho do Espírito Santo que nos fortalece.


A segunda leitura também se refere à Igreja; Pedro chama-lhe “edifício espiritual em construção”, do qual Cristo é a “pedra angular” e os cristãos as “pedras vivas”. Essa Igreja é formada por um “povo sacerdotal”, cuja missão é oferecer a Deus o verdadeiro culto: uma vida vivida na comunhão com o Pai e no amor incondicional aos irmãos.

Padre João Lourenço, OFM

5º DOMINGO DA PÁSCOA - 2023

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6)

 Os textos de S. João que meditamos nos Evangelhos das eucaristias desta quadra pascal são de uma riqueza única e singular, dando a este tempo um sentido pleno de esperança que nos abre para um horizonte de eternidade, como sucede em todo o Evangelho de S. João. Do texto deste domingo podemos retirar esta afirmação de Jesus em que, mediante 3 palavras, Ele afirma a sua missão ‘Eu sou o caminho’, a sua identidade ‘Eu sou a verdade’ e a sua pessoa ‘Eu sou a vida’. Três palavras-chave que definem o sentido do mistério de Cristo e, ao mesmo tempo, marcam as configurações da vida cristã como sendo uma caminhada na busca e na procura de Deus. Já assim o era no Antigo Testamento como no-lo mostra a pessoa de Abraão: ‘deixa a tua terra e parte’. E Abraão partiu; toma o teu filho e vai… E Abraão tomou o filho e foi…, mesmo ainda sem conhecer o caminho, nem a meta.

Ele partiu porque, sendo Homem de fé, sabia que mesmo na noite da dúvida, da incerteza, Deus era o caminho, do qual recebeu o maior dom – ‘o filho que tanto amas’ – e também era a certeza que os seus sonhos não morreriam no caminho, porque estava pronto a dar a Deus o que d’Ele tinha recebido, o seu grande amor: Isaac. Agora, é Jesus, o filho único, que o Pai deu aos homens que se faz nosso caminho; Ele não nos mostra o caminho; Ele é o caminho e o caminho consiste em ‘acreditar na possibilidade impossível de Deus’ que, apesar do Seu silêncio (como o sentimos hoje, nesta noite de procura e de penumbra) e das Suas exigências impossíveis, nós sabemos que Ele está presente. Com o caminho que é Jesus nós superamos a própria noite de Deus na história, a noite do Seu amor por nós que só Jesus nos permite compreender e caminhar.

Enquanto ‘caminho’, Jesus mostra-nos que a meta é o Pai e é por Ele e n’Ele que alcançamos a plenitude. Ele é o ‘caminho’ que trouxe até nós a glória do Pai e pelo qual subimos também para a mesma glória. Jesus não ousa apresentar-se como um modelo de procedimentos éticos ou de valores morais. Pelo contrário, a sua proposta é uma caminhada que se faz seguindo o seu testemunho de vida. Ele não se faz meta, mas apenas a estrada que até ela nos conduz. A palavra de Jesus é clara; Israel tinha um caminho que era a Lei; foi por ela que Abraão chegou ao Monte Moriah; é nela que Deus abriu um caminho no deserto para que o Seu povo chegasse à Terra prometida, aquando do êxodo; foi ainda por ela que Deus aplanou os montes e outeiros para que, no regresso da Babilónia, o povo alcançasse de novo a sua meta, a nova Sião. Habituados às distâncias e à aridez do deserto, bem como às encruzilhadas dos vales e à sinuosidade das montanhas, Israel sabia, por experiência própria, como é difícil percorrer a Terra e alcançar o termo de uma qualquer viagem, mesmo quando programada. Na Palestina, as incertezas dos caminhos, as miragens do deserto e os perigos que lhes estão associados, acarretam consigo muitos obstáculos e fazem com que qualquer viagem seja sempre um risco. Agora, o ‘caminho’ já não é uma construção exterior, nem uma distância a percorrer, mas sim a pessoa do Filho que, enviado ao mundo para o salvar (Jo 3,17), identifica o Pai e nos introduz na comunhão com Ele. Nós não fazemos o caminho; apenas o percorremos. O nosso itinerário está feito; Jesus é Ele o caminho e a nós compete entrar nele e com Ele seguir estrada fora, ao encontro do Pai. Tal como Jesus afirma só Ele é o caminho e ninguém ‘vai ao Pai se não por Ele’ (Jo 14,6). Mas para isso, há que O conhecer, pois só conhecendo O é que podemos chegar ao Pai e conhecer também o Pai (Jo 14,9). A beleza da fé está aqui; ela é o caminho que em Cristo nos conduz ao Pai. E esse caminho faz-se e perfaz-se em Cristo e com Ele.   

O tempo pascal é esta caminhada em busca da plenitude: caminhada na vida e caminhada na descoberta de Cristo ressuscitado. O evangelho mostra a nossa identidade ‘peregrina’ de crentes que vão descobrindo a presença do Senhor ressuscitado nos sinais da vida e muitos são esses sinais, incluindo o do silêncio de Deus. O sentido do nosso peregrinar não está apenas no ‘fazer caminho’; está essencialmente na busca do Sentido que nos conduz ao Pai. Só por Ele e com Ele podemos lá chegar, pois só n’Ele é que cada homem se faz ‘peregrino da Eternidade.

Padre João Lourenço, OFM

2 de maio de 2023

4º Domingo da Páscoa

 

Introdução à liturgia:

    O 4º Domingo da Páscoa, chamado “Domingo do Bom Pastor”, convida-nos a celebrar as vocações ministeriais na Igreja, apresentando-nos essa imagem de Jesus - ‘o Bom Pastor’ – que dá a vida pelas ovelhas e se entrega à missão que o Pai lhe confiou. Sem Pastores não há Comunidades e, por isso, somos desafiados a rezar e promover, cada um com a sua capacidade, a causa das vocações ministeriais. Que o Bom Pastor nos envie bons pastores para o serviço da sua Igreja.

 Introdução às leituras:

O Evangelho apresenta Cristo como “o Pastor”, cuja missão é libertar o rebanho de Deus do domínio da escravidão e levá-lo ao encontro das pastagens verdejantes onde há vida em plenitude. Jesus cumpre com amor essa missão, no respeito absoluto pela identidade, individualidade e liberdade das ovelhas, aceitando cada uma como é para que venha a ser aquilo que Deus quer que sejamos.

A segunda leitura apresenta-nos também Cristo como “o Pastor” que guarda e conduz as suas ovelhas. Pedro, ao escrever este texto convida-nos a seguir esse “Pastor”. No contexto concreto em que a leitura nos coloca, seguir “o Pastor” é responder à injustiça com o amor, ao mal com o bem.

A primeira leitura traça, de forma bastante completa, o percurso que Cristo, “o Pastor”, desafia os homens a percorrer: é preciso converter-se, isto é, deixar os esquemas do pecado, ser baptizado, aderindo plenamente a Jesus e seguí-l’O e receber o Espírito Santo, acolhendo a vida nova que por ele é derramada em nossos corações.

Padre João Lourenço, OFM

3º Domingo da Páscoa

 


Introdução à Liturgia:

A liturgia de hoje faz-nos o convite para descobrir o Cristo vivo que acompanha os homens pelos caminhos do mundo, que com a sua Palavra anima os corações magoados e desolados, que se revela sempre que a comunidade dos discípulos se reúne para “partir o pão”; apela, ainda, a que os discípulos sejam as testemunhas da ressurreição diante dos homens. É este o testemunho pascal que somos convidados a dar e a tornar presente neste tempo que é o nosso.

Introdução à Liturgia:

A primeira leitura, através da exemplaridade de Jesus e da palavra de Pedro, mostra-nos como do amor que se faz dom a Deus e aos irmãos, brota sempre ressurreição e vida nova. Esta há-de ser a forma como a comunidade de Jesus pode e deve testemunhar essa realidade diante dos homens, fazendo sua a forma como Jesus viveu e testemunhou o amor do Pai.

Pela segunda leitura somos convidados a contemplar, com olhos de ver, o projeto salvador de Deus, o amor de Deus pelos homens (expresso na cruz de Jesus e na sua ressurreição). Constatando a grandeza do amor de Deus, aceitamos o seu apelo para que o nosso projeto de vida seja também grande na doação de nós mesmos.

É no Evangelho, sobretudo, que esta mensagem aparece de forma nítida. O texto que nos é proposto apresenta-nos Cristo, vivo e ressuscitado, a caminhar ao lado dos discípulos, a explicar-lhes as Escrituras, a encher-lhes o coração de esperança e a sentar-Se com eles à mesa para “partir o pão”. É aí que os discípulos O reconhecem. É nestas formas de vida que os outros O podem reconhecer em nós.

Padre João Lourenço, OFM

 
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