Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

22 de abril de 2022

2º Domingo de Páscoa

(24 de abril)

 Introdução à Liturgia:

Uma das motivações da liturgia deste tempo pascal está no testemunho daqueles que acreditam na ressurreição do Senhor. Este domingo, vemos como a 1ª comunidade cristã era o espaço privilegiados do testemunho da fé e era a partir desse testemunho que acontecia a adesão a Cristo ressuscitado. Celebra-se também hoje o ‘Domingo da Divina Misericórdia’ que é um dos sinais mais significativos da ressurreição do Senhor que se faz presente na Igreja.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura, tomada dos Atos dos Apóstolos, oferece-nos uma espécie de “fotografia” da comunidade cristã de Jerusalém, salientando o dinamismo do seu testemunho e mostrando como esse testemunho se tornou como um íman que a todos atraía para Cristo.


O Evangelho faz-nos sentir como Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã. Ele faz-se presente e deixa-se tocar. É dessa presença viva que Tomé se faz também testemunha, afirmando a sua fé: ‘Meu Senhor e meu Deus’. A fortaleza da fé nasce sempre da experiência íntima e profunda com Cristo.

 A segunda leitura, do livro do Apocalipse, insiste no motivo da centralidade de Jesus como referência fundamental da comunidade cristã: apresenta-O a caminhar lado a lado com a sua Igreja nos caminhos da história e sugere que é n’Ele que a comunidade encontra a força para caminhar e para vencer as forças que se opõem à vida nova dos discípulos e de todos aqueles que seguem o Senhor.

Padre João Lourenço, OFM

20 de abril de 2022

Peregrinação a Fátima - 21 de maio

 


19 de abril de 2022

Boas Festas - OFS






 

Domingo de Páscoa

 

(17 de abril)

 Introdução à Liturgia:

O domingo de Páscoa é a festa das festas, a festa da ressurreição e da vitória de Cristo sobre o poder da morte. Na Sua ressurreição afirma-se a plenitude da vida, tal como nos recorda a liturgia de hoje: Deus o ressuscitou, libertando-o do poder da morte e mostrando-nos que é por Ele que vencemos o poder do mal e do pecado.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura, dos Atos dos Apóstolos, apresenta o exemplo de Cristo que “passou pelo mundo fazendo o bem” e que, por amor, se entregou à morte. Deus o ressuscitou. Este é o primeiro credo da comunidade cristã das origens: Ele foi suspenso na Cruz, mas Deus ressuscitou-O e fez d’Ele o nosso Salvador. A vida triunfa da morte e, por isso, Ele é a nossa esperança.

 Na 2ª leitura, Paulo convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo batismo, a continuarem a sua caminhada de vida nova, até à plena transformação plena. É assim que Cristo se torna a nossa vida e é por Ele que todos chegamos à sua plenitude.

 O Evangelho mostra-nos os discípulos correndo ao encontro do ressuscitado. João e Pedro descobrem que o sepulcro está vazio porque o Crucificado ressuscitou. Por isso, não há que procurar entre os mortos Aquele que está vivo. Agora somos nós que, ressuscitados pelo batismo, testemunhamos essa vida nova e plena que d’Ele recebemos.

Padre João Lourenço, OFM



16 de abril de 2022

Páscoa Feliz

 


11 de abril de 2022

Via_Crucis_15-abril_2022

 


8 de abril de 2022

Domingo de Ramos

(10 de abril 2022)

Introdução à Liturgia:

Com a liturgia deste domingo damos início à celebração da ‘grande semana’ da nossa redenção, acompanhando Jesus nos últimos passos da sua vida e nos momentos mais significativos da sua entrega total por nós. A cruz, que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus, apresenta-nos a lição suprema do seu amor, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta-nos um profeta anónimo que, à maneira de Isaías, é chamado por Deus a testemunhar no meio das nações a Palavra da salvação. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com plena fidelidade, o projeto que Deus lhe havia confiado. Os primeiros cristãos viram neste “servo” a figura de Jesus.

A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo. Ele prescindiu do orgulho e da arrogância, para escolher a obediência ao Pai e o serviço aos homens, até ao dom da vida. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe.

O Evangelho narra-nos a paixão segundo o texto de S. Lucas: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo aquilo que gera egoísmo e escravidão. Na cruz, revela-se o amor de Deus – esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom para todos.

Padre João Lourenço, OFM


Do CN - Carta às Fraternidades

 










5º Domingo da Quaresma

 

(03 de abril 2022)

Introdução à Liturgia:

A liturgia deste Domingo continua a propor-nos o tema da misericórdia como expressão plena da relação de Deus para connosco. Por isso, a caminha quaresmal é um momento de olhar ao longe e redobrar a nossa confiança na plenitude do amor de Deus. Este é o tempo em que o Senhor nos desafia a recomeçar, sabendo que Ele é perdão e bondade.

Introdução às Leituras:

Na primeira leitura, tomada do livro de Isaías, vemos o profeta a exortar o povo para que sinta a novidade da presença de Deus nas suas vidas. Numa época como era a do Profeta, e talvez como é também a nossa, em que muitos se sentem desanimados e desiludidos, a palavra de Isaías é um apelo a um novo folgo que nos leve a descobrir a novidade permanente que é o Reino de Deus. 

Na segunda leitura, da carta aos Filipenses, deixa-nos um dos seus mais belos testemunhos sobre a alegria que sente por ter descoberto e se ter entregado totalmente a Cristo. No entanto, ele continua a caminhar, sabendo que a meta exige esforço e só persistindo se chega lá.

No Evangelho, Jesus convida-nos a olhar cada um para si mesmo, a fazer uma pausa na nossa caminhada para interiorizar uma nova relação com Ele. Não há lugar para a acusação, nem que esta seja fundada na Lei; a única coisa verdadeiramente importante é esta: vai e não voltes a pecar.

Padre João Lourenço, OFM

4º Domingo da Quaresma

(27 de março 2022)


O Regresso do Filho Pródigo (Rembrandt 1667-70)

Introdução à Liturgia:

A nossa caminhada quaresmal é um convite constante ao regresso à comunhão com o Pai e à fraternidade com os irmãos. É neste contexto que as leituras deste Domingo nos falam da ‘festa’ da misericórdia de Deus que se traduz pela Sua total disponibilidade em nos acolher. Que a nossa celebração nos leve a contemplar e a experimentar o verdadeiro rosto de Deus, Pai de misericórdia, que nos acolhe como pródigos do seu amor.

 .Introdução às Leituras:

O povo de Israel, ao chegar à terra prometida, celebra ali a sua 1ª páscoa, sinal de que as promessas feitas a Abraão e aos seus descendentes começam a cumprir-se, através do dom e da posse da terra. A Páscoa é não apenas o momento de encontro com o Ressuscitado, mas é também o testemunho que a Sua palavra de realiza na nossa vida, como nos mostra a 1ª leitura.

 No Evangelho, Jesus apresenta-nos a parábola do ‘Filho Pródigo’. Acolher esta parábola é um desafio permanente ao nosso regresso e à comunhão com o Pai. Esta parábola mostra-nos como a plenitude da ternura de Deus é dispensada a cada um de nós. Como pródigos em busca dos braços do Pai, sabemos que Ele nos aguarda para festejar connosco este regresso sempre desejado.

 Na segunda Leitura, Paulo exorta os cristãos de Corinto a aceitar este desafio de serem novas criaturas em Cristo, através do ministério da reconciliação que Deus lhe havia confiado e que continua a confiar à Igreja. A quaresma é este tempo de reconciliação, pessoal e comunitária, connosco e com Deus.

Padre João Lourenço, OFM

 


 
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