9.º
Domingo do Tempo Comum
(29.5.2016)
Os domingos em que não há solenidades
especiais, ou seja, o chamado tempo comum, permitem-nos refletir sobre questões
que têm muito a ver com a forma de vivermos a nossa fé no dia-a-dia. Hoje, a
liturgia convida-nos a meditar sobre a forma aberta, acolhedora e universal que
devemos conferir à nossa identidade cristã. Somos cristãos e também, por isso
mesmo, somos cidadãos de um mundo de esperança e de fraternidade.
Introdução às Leituras:
A 1ª leitura, tomada do 1º livro dos
Reis, fala-nos da universalidade do nome de Deus, da sua obra e envolve-nos
nessa comunhão universal que se constrói a partir da fé. Temos aqui um convite
para que nos sintamos também cidadãos do mundo, construtores desta comunhão que
se alarga e estende a todos os povos.
Na segunda leitura, dando início à sua Carta aos Gálatas, Paulo
convida-nos a ser firmes na fé, a consolidar a nossa caminhada no Evangelho que
nos é proposto, ou seja, a fazer da Palavra de Deus o alicerce de todo o nosso
projeto de vida.
Ao
contrário do que muitas vezes sucede connosco, o Evangelho mostra-nos Jesus
como aquele que, em nome de Deus, a todos acolhe e para todos tem uma mensagem
de esperança, de salvação. É esta comunhão aberta a todos que somos chamados a
redescobrir, com um espírito magnânimo e acolhedor.
Padre João Lourenço, OFM