Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

26 de agosto de 2012

Faleceu a Irmã Rita Teixeira Beltrão, ofs

Irmã Rita Teixeira Beltrão

A Irmã Maria Rita Teixeira Beltrão, com 70 anos de idade e 6 anos de profissão na Fraternidade da Ordem Franciscana Secular de S. Francisco à Luz, faleceu na manhã do dia 23 de agosto, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde tinha dado entrada no dia 20 do mesmo mês. No dia 24 foi concelebrada missa de corpo presente na Igreja Paroquial de S. Tomás de Aquino, em Lisboa, pelo Revº Pároco, pelo Padre Domingos Casal Martins, Guardião do Seminário Franciscano da Luz e assistente espiritual da Fraternidade da OFS e por outros sacerdotes amigos da Rita. O féretro foi sepultado no Cemitério do Alto de S. João, em Lisboa.  
A Rita nasceu na freguesia das Mercês no dia 21 de Maio de 1942, era filha de Sebastião Gil Gouveia Beltrão e de Maria Helena Medeiros D`Albuquerque Teixeira Beltrão e solteira. Desempenhou a profissão de educadora de infância nos CTT e era voluntária no Hospital de Santa Marta, em Lisboa, catequista na Igreja Paroquial de S. Tomás de Aquino, e Irmã Franciscana na Fraternidade Franciscana Secular de S. Francisco à Luz, onde fora admitida a 17 de Abril de 2005 e abraçara a Regra de S. Francisco a 19 de novembro de 2006. Assumiu o ofício de Mestre de Formação em 20 de Março de 2010, cargo que exercia à data da chegada da irmã morte.
Foi junto das crianças, que amava com desvelo maternal, dos doentes, a quem, semanalmente, distribuía a comunhão e consolava, alguns na hora da morte, da família, dos sobrinhos, especialmente da mãe, que partira para a casa do Pai havia oito meses, e dos irmãos da Fraternidade que a Rita realizou a sua vocação de mulher cristã. A Rita era alegre, simples, humilde e afável com todos. A Rita era Irmã Franciscana. Tinha o regaço de Nossa Senhora, o sorriso do Pai, a palavra do Filho e a generosidade e a força do Espírito Santo. Era uma filha extremosa, uma mãe solícita e uma irmã pobre e exemplar na Igreja e na Família Franciscana de Jesus Cristo. Junto da Mãe e na casa do Pai sabemos que continuará a exercer o seu múnus de educadora e formadora e a auxiliar e a interceder por todos os que nesta Terra tiveram o privilégio e a graça da sua presença e do seu fazer de PAZ e BEM. Rita, obrigado por tudo. Abraço-a até sempre.
Maria Francisca Rebordão Topa

25 de agosto - S. Luis, Rei de França

S. Luis, Rei de França - Padroeiro Principal da OFS 


Nota Histórica


Nasceu em 1214 e subiu ao trono de França aos vinte e dois anos de idade. Contraiu matrimónio e teve onze filhos a quem ele próprio deu uma excelente educação. Distinguiu se pelo seu espírito de penitência e oração e pelo seu amor aos pobres. Na administração do reino, foi notável o seu zelo pela paz entre os povos, e mostrou se tão diligente na promoção material dos seus súbditos como na sua promoção espiritual. Empreendeu duas cruzadas para libertar o sepulcro de Cristo e morreu perto de Cartago no ano 1270.

14 de agosto de 2012

15 agosto - Assunção da Virgem Santa Maria

ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA

Nota Histórica
Ao terminar a Sua missão na terra, Maria, a Imaculada Mãe de Deus, «foi elevada em corpo e alma à glória do céu» (Pio XII), sendo assim a primeira criatura humana a alcançar a plenitude da salvação.
Esta glorificação de Maria é uma consequência natural da Sua Maternidade divina: Deus «não quis que conhecesse a corrupção do túmulo Aquela que gerou o Senhor da vida».
É também o fruto da íntima e profunda união existente entre Maria e a Sua missão e Cristo e a Sua obra salvadora. Plenamente unida a Cristo, como Sua Mãe e Sua serva humilde, associada, estreitamente a Ele, na humilhação e no sofrimento, não podia deixar de vir a participar do mistério de Cristo ressuscitado e glorificado, numa conformação levada até às últimas consequências. Por isso, Maria é «elevada ao Céu em corpo e alma e exaltada por Deus como Rainha, para assim Se conformar mais plenamente com Seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte» (LG. 59).
Este privilégio, concedido à Virgem Imaculada, preservada e imune de toda a mancha da culpa original, é «Sinal» de esperança e de alegria para todo o Povo de Deus, que peregrina pela terra em luta com o pecado e a morte, no meio dos perigos e dificuldades da vida. Com efeito, a Mãe de Jesus, «glorificada já em corpo e alma, é imagem e início da Igreja que se há-de consumar no século futuro» (LG. 68).
O triunfo de Maria, mãe e filha da Igreja, será o triunfo da Igreja, quando, juntamente com a Humanidade, atingir a glória plena, de que Maria goza já.
A Assunção de Maria ao Céu, em corpo e alma, é a garantia de que o homem se salvará todo: também o nosso corpo ressuscitará! A Assunção de Maria é o penhor seguro de que o homem triunfará da morte!

10 de agosto de 2012

11 de agosto - SANTA CLARA, virgem

Nota Histórica

Nasceu em Assis no ano 1193. Imitando o exemplo do seu concidadão Francisco, seguiu o caminho da pobreza e fundou a Ordem monástica (Clarissas). A sua vida foi de grande austeridade, mas rica em obras de caridade e de piedade. Morreu em 1253.

Liturgia das horas
Da Carta de Santa Clara, virgem, à Beata Inês de Praga
(Escritos de S. Clara, ed. 1 Omaecheverría, Madrid 1970, pp. 339-341) (Sec. XIII)

Imita a pobreza, a humildade e a caridade de Cristo

Feliz de quem pode gozar as delícias do sagrado banquete e unir se intimamente ao coração de Cristo, cuja beleza os Anjos admiram sem cessar, cujo afecto atrai os corações, cuja contemplação nos reconforta, cuja benignidade nos sacia, cuja suavidade enche a alma, cuja lembrança nos inunda de luz suave, cuja fragrância ressuscita os mortos, cuja visão gloriosa constitui a felicidade de todos os habitantes da Jerusalém celeste. Ele é o esplendor da luz eterna, o espelho puríssimo da acção divina. Olha continuamente para este espelho, rainha e esposa de Cristo; contempla nele o teu rosto e procura adornar te interior e exteriormente com as mais variadas flores das virtudes e com as vestes formosas que convêm à filha e à esposa castíssima do Rei dos reis.
Neste espelho se reflecte esplendidamente a ditosa pobreza, a santa humildade e a inefável caridade, como podes observar, com a graça de Deus, em todas as suas partes. Ao começo do espelho, repara na pobreza d’Aquele que foi colocado no presépio e envolvido em panos. Oh admirável humildade, oh espantosa pobreza! O Rei dos Anjos, o Senhor do céu e da terra deitado num presépio! No centro do espelho, observa como a humildade, ou a santa pobreza, suporta tantos trabalhos e tormentos para remir o género humano. E no fim do espelho, contempla a caridade inefável que O levou à cruz e à morte mais infamante.
Por isso o próprio espelho, suspenso na cruz, exortava os transeuntes a considerar estas coisas, dizendo: Ó vós todos que passais pelo caminho, olhai e vede se há dor semelhante à minha dor.
Respondamos nós aos seus clamores e gemidos, com uma só alma e um só coração: A minha alma sempre o recorda e desfalece de tristeza dentro de mim. Abrasa te cada vez mais neste amor, ó rainha do Rei celeste.
Contempla ao mesmo tempo as delícias inefáveis do Rei dos Céus e as suas riquezas e honras perpétuas e, suspirando de amor ardente, proclama no íntimo do teu coração: Leva me contigo; correrei seguindo o aroma dos teus perfumes, ó Esposo celeste. Correrei sem desfalecer, até que me introduzas na sala do festim, até que na tua mão esquerda descanse a minha cabeça e a tua direita me abrace com terno amor.


No meio destas piedosas contemplações, lembra te desta pobrezinha, tua mãe, sabendo que te levo inseparavelmente gravada no meu coração como filha predilecta.

3 de agosto de 2012

Um dia bem passado - Itinerário pelo Oeste

Um dia bem passado



No encerramento das atividades de mais um bom ano desta jovem fraternidade, realizou-se, a 14-07-12, um passeio/convívio em itinerário pelos conventos franciscanos do oeste.
Cerca de 30 irmãos tomaram lugar no autocarro, no Largo da Igreja e do Externato de São Francisco à Luz, em Lisboa. Connosco, a sempre agradável e enriquecedora presença do nosso Assistente Espiritual, Rev. Pe. Domingos Casal Martins.
A oração de Laudes deu início ao dia. Mais adiante, uma breve paragem na área de serviço e, eis-nos rumo a Óbidos.
Óbidos, terra de encantos, é todo um mimo turístico, na vetusta proteção das muralhas. Percorremos a Rua Direita, com pausa para um cafezinho. Admirámos os azulejos do séc. XIII e o varandim barroco de um oratório do séc. XVII, ao atravessarmos a dupla passagem da Porta da Vila. Entrámos na bela Igreja de Santa Maria, onde, com numerosos participantes, decorria a celebração da Eucaristia, em língua que não identifiquei. Seria holandês, luxemburguês? Atenta ao momento do Sanctus, apenas olhei, de relance, as pinturas do teto. No largo, apesar de uma apelativa feira de artesanato, não houve tempo para delongas. Seguimos por ruazinhas pitorescas com alguns degraus de pedra. De quando em vez, num espaço entre casinhas, abre-se um amplo cenário encantador de paisagem dos campos que circundam a vila do castelo.
A Ermida de Nossa Senhora de Monserrate estava aberta para nós. Apreciámos as paredes interiores todas revestidas de azulejos de belo efeito e as diversas imagens de tamanho natural, levadas na Procissão Penitencial da Ordem Terceira, nas terras daquela região. Sobre a ermida multissecular e a procissão, remeto para a leitura do livrinho guia que o nosso Ir. Ministro Luís Topa, tão bem preparou para este passeio.
De volta ao autocarro amarelo que despertava as atenções com os desenhos emblemáticos de monumentos de Lisboa e Sintra, prosseguimos, agora, na direção de Peniche.
Primeira paragem, junto à ruína, embora caiada, do que foi o Convento do Bom Jesus. Apenas a janela, sem vidros, por cima da porta principal, mantém a beleza da sua traça arquitetónica. Aquele alfobre de fé, está reduzido à condição árida de armazém de uma grande cadeia comercial. Pena… Para a necessária informação, de novo aconselho a leitura do livrinho guia.
Nesse local, do outro lado da estrada, quando o autocarro parou e me dirigi para a porta, recebi um autêntico impacto vivificante de beleza natural. O verde mar tão forte mas calmo ao sol, as rochas trabalhadas pela erosão salina e uns corvos marinhos a secar as asas após a pescaria. Belo, grandioso, tremendo e tranquilo. Só Deus pode criar destas maravilhas.
O Cabo Carvoeiro, outra paragem que se impunha e foi devidamente apreciada. Os rochedos altaneiros e caprichosos junto à costa e das falésias. O grande mar com as Berlengas e os Farilhões. Barquinhos brancos de ligação no baloiço verde das ondas. E nós felizes, na ponta mais ocidental da Europa. Fotografias, conversas animadas, alguns tremoços. Crise… nem nos lembrámos.
De volta à estrada, seguimos para Peniche em demanda de um bom almoço, aliás já assegurado no restaurante Minhoto II. As expectativas não foram goradas. A acompanhar a degustação do bom arroz de tamboril, da caldeirada, do bacalhau com migas ou do lombo de porco assado, segundo as nossas preferências gastronómicas, a boa disposição foi uma constante no convívio. Andámos um pouco ao sol pela cidade que as gaivotas sempre sobrevoam e houve quem comprasse os afamados bolinhos “Amigos de Peniche”.
Partimos, tinha de ser. No autocarro, e assim aconteceu ao longo de todo o dia, o Sr. Pe. Domingos ia, oportunamente, partilhando connosco, algo das suas vivências por aquelas paragens. Fomos ao antigo Convento de São Bernardino, fechado e colocado à venda(!...) Visitámos a Igreja que ainda está aberta ao culto. As suas dimensões interiores foram reduzidas e precisa drasticamente de obras, embora seja cuidada com o esmero possível. Mais uma vez relembro a leitura do livrinho guia deste passeio que elucida sobre o historial do convento e as lamentáveis razões do seu estado atual. Falou-se no Euromilhões para solucionar casos como este.
A culminar este dia especial, dirigimo-nos ao Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, alcandorado na encosta rochosa do extremo ocidental da península de Peniche. Espaço que o mar libertou para este propósito – a edificação de um templo que engloba a pequena gruta em que a imagem pequenina da Senhora, tinha permanecido oculta, durante séculos. O desdobrável também preparado pelo Ir. Ministro, contém informação sobre este templo. Tivemos a oportunidade inesperada de escutar as interessantes explanações do Dr. José Manuel, autor de uma obra sobre o Santuário. Depois, o Sr. Pe. Domingos celebrou a Sagrada Eucaristia, lá, berço do início da sua vida sacerdotal.
O tempo estava esplendoroso e nós em festa, então resolveu-se alargar a rota ao Convento do Varatojo, casa de tantas reminiscências para o Assistente Espiritual da nossa Fraternidade. Foi no Varatojo que, com mais 8 irmãos, fui Admitida à OFS.
Fomos fraternalmente recebidos pelo Padre Frei Maciel, Guardião do Convento de S. António do Varatojo.
Na Igreja, um coro de vozes masculinas entoava as Vésperas. Visitámos a sacristia, com as suas paredes recobertas de formosos painéis de azulejos da vida de Stº António, estivemos na Sala do Capítulo e admirámos o tronco da glicínia secular do pátio do claustro de onde avistei, sob um beiral, 19 “chalets” de andorinhas, alegremente habitados. Gostaríamos de ter ficado mais tempo, passeado pela mata, mas não podíamos atardar-nos mais….
Vimos de novo o mar ao regressar pela Ericeira. Foi já no autocarro e não na Igreja do Varatojo, que rezámos as Vésperas.
A viagem prosseguia em amena conversação mas, ainda sobrou tempo para um momento engraçado. Li ao microfone uma pequena história sobre um gato meu conhecido – O Trombéculas, conhecem?
E assim chegámos a Lisboa depois de um dia muito bem passado.
Paz e bem,
Maria Cristina

2 de agosto de 2012

2 de Agosto - Nossa Senhora da Porciúncula


Nossa Senhora da Porciúncula

Ó Nossa Senhora dos Anjos, na pequena Igreja da Porciúncula,
São Francisco recebeu as vossas bençãos generosas juntamente com sua Ordem.
Ele depositara na vossa presença materna uma grande confiança e devoção, sendo atendido em seus pedidos. Continuai a dispensar os vossos favores sobre nós e sobre nossas necessidades particulares.
Nós vos suplicamos, dai-nos a graça da penitência dos pecados, a correção de nossas más inclinações e fortalecimento nos momentos de fraqueza. Quantos recusam a salvação e preferem caminhar nas trevas do erro! Tudo é possível para aquele que crer, para aquele que se arrepender!
Vós, ó Mãe, manifestastes a São Francisco o grande desejo de reconciliar os pecadores com Jesus, que se entregou em uma cruz para nos salvar. Rogai por nós, agora e na hora de nossa morte. Por isso, com todos os anjos do céu, vos saudamos: Ave Maria …

 
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