31 de maio de 2016
9.º Domingo do Tempo Comum
9.º
Domingo do Tempo Comum
(29.5.2016)
Os domingos em que não há solenidades
especiais, ou seja, o chamado tempo comum, permitem-nos refletir sobre questões
que têm muito a ver com a forma de vivermos a nossa fé no dia-a-dia. Hoje, a
liturgia convida-nos a meditar sobre a forma aberta, acolhedora e universal que
devemos conferir à nossa identidade cristã. Somos cristãos e também, por isso
mesmo, somos cidadãos de um mundo de esperança e de fraternidade.
Introdução às Leituras:
A 1ª leitura, tomada do 1º livro dos
Reis, fala-nos da universalidade do nome de Deus, da sua obra e envolve-nos
nessa comunhão universal que se constrói a partir da fé. Temos aqui um convite
para que nos sintamos também cidadãos do mundo, construtores desta comunhão que
se alarga e estende a todos os povos.
Na segunda leitura, dando início à sua Carta aos Gálatas, Paulo
convida-nos a ser firmes na fé, a consolidar a nossa caminhada no Evangelho que
nos é proposto, ou seja, a fazer da Palavra de Deus o alicerce de todo o nosso
projeto de vida.
Ao
contrário do que muitas vezes sucede connosco, o Evangelho mostra-nos Jesus
como aquele que, em nome de Deus, a todos acolhe e para todos tem uma mensagem
de esperança, de salvação. É esta comunhão aberta a todos que somos chamados a
redescobrir, com um espírito magnânimo e acolhedor.
Padre João Lourenço, OFM
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25 de maio de 2016
Solenidade do Corpo de Deus
SOLENIDADE DO
CORPO DE DEUS
Introdução
à Liturgia:
A Igreja celebra hoje a solenidade do
Corpo de Deus, convidando todos os fiéis a dedicar à Eucaristia um dia solene,
de modo que este mistério da presença do Senhor assuma a centralidade da vida
comunitária. A Igreja vive da Eucaristia e para a Eucaristia. Hoje, reunimo-nos
em festa e celebramos esta presença do Senhor no meio de nós.
Introdução
às Leituras:
A Eucaristia é um dom, expressão da
aliança e da comunhão entre Deus e o Seu povo. No texto da 1.ª leitura,
encontramos já, de forma simbólica, essa dimensão do dom e da gratuidade de
Deus para connosco, retribuída pelo de Abraão.
A segunda leitura, da 1.ª Carta aos Coríntios,
Paulo oferece-nos o primeiro texto escrito que chegou até sobre a instituição
da Eucaristia. É este texto que se perpetua em cada celebração, constituindo
uma das passagens mais significativas do Novo Testamento.
No Evangelho, S. Lucas, fala-nos da multiplicação
dos pães. Jesus pede aos discípulos que dêem de comer à multidão que O procura.
Nesse imperativo está uma das dimensões importantes da Eucaristia: Ela é
alimento para todos e todos nós devemos levá-la ao mundo que tem fome de Deus.
Padre João Lourenço, OFM
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23 de maio de 2016
Domingo da Santíssima Trindade
DOMINGO
DA SANTÍSSIMA TRINDADE
Introdução à
Liturgia:
Celebrar a Santíssima
Trindade não é um convite a decifrar o mistério que se esconde num “Deus único em
três pessoas”; Pelo contrário, é um convite a contemplar o Deus que é amor, que
é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer participar desse
mistério de amor. Como Deus é amor, também nós fomos criados e chamados a uma
comunhão de amor que tem em Deus a sua plenitude.
Introdução às
Leituras:
A primeira leitura fala-nos da contemplação
do Deus criador. A sua bondade e o seu amor estão inscritos e manifestam-se aos
homens na beleza e na harmonia das obras criadas. Em Jesus Cristo, a plena
sabedoria de Deus, sentimos que todas as obras criadas são um hino e um
testemunho do Seu amor.
Na segunda leitura, Paulo diz-nos
na Carta aos Romanos que todos somos justificados em Cristo e assim, o amor de
Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que a todos nos foi
dado.
O Evangelho convoca-nos,
uma vez, à contemplação do amor do Pai, que se
manifesta através da doação do Filho que, presente no mundo, continua a
acompanhar a nossa caminhada, tal como prometeu aos Seus discípulos. A Igreja é
o fruto dessa promessa
Padre João Lourenço, OFM
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13 de maio de 2016
Solenidade do Pentecostes
Introdução à Liturgia:
O Espírito Santo é o grande dom que Deus
faz à sua Igreja. É por Ele que somos congregados na Comunhão e podemos
testemunhar no mundo o Cristo Ressuscitado. Celebrar o Pentecostes é celebrar
as origens da Igreja, do novo povo de Deus que o Espírito renova e congrega na
comunhão.
Introdução
à Leituras:
A primeira leitura mostra-nos como a Comunidade reunida em nome do Senhor Jesus recebe o dom do Espírito Santo, a nova Lei do ressuscitado que é a fonte dessa vida nova. É por Ele que a vida dos fiéis ganha um novo sentido e se tornam testemunhos vivos de Cristo.
Na segunda leitura, Paulo ajuda os
crentes de Corinto a reconhecerem a acção do Espírito Santo em cada um dos
baptizados. A diversidade de ministérios e de dons é uma riqueza grande para a
Igreja. A finalidade de todos esses carismas é o contributo para que a
comunidade cresça na comunhão e no serviço fraterno.
O Evangelho apresenta-nos a comunidade
cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para S. João, esta comunidade
passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É
pelo Espírito que a Comunidade vence o medo, se torna testemunho vivo da força
de Deus no mundo e construtora da harmonia e da paz.
Padre João Lourenço, OFM
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11 de maio de 2016
Solenidade da Ascensão do Senhor
SOLENIDADE
DA ASCENSÃO DO SENHOR
Introdução
à Liturgia:
A Igreja celebra neste domingo a
Solenidade da Ascensão do Senhor, seguindo assim a perspectiva que S. Lucas nos
narra no livro dos Actos doa Apóstolos. Para S. Lucas, a Ascensão é a plenitude
do mistério pascal. Quarenta dias após a Páscoa, Jesus é elevado para Deus,
tendo realizado a missão que o Pai lhe confiou. Foi durante 40 dias que Ele se
preparou para a missão; é por 40 dias que Ele a leva à plenitude. O simbolismo
do número quer mostrar essa plenitude do mistério e da missão realizada.
Introdução
às Leituras:
A primeira leitura apresenta-nos a cena
e deixa-nos a teologia da mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter
apresentado ao mundo o projecto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão
com Deus. É esta vida que Ele anunciou e promete a todos os que percorrem o
mesmo "caminho" que Ele percorreu. Os discípulos não podem ficar a
olhar para o céu, esperando que de lá venha a transformação do mundo. Isso
acontece pelo empenho e pelo vigor do seu testemunho.
A segunda leitura convida os discípulos
a terem consciência da esperança a que foram chamados; eles devem fazer com que
essa esperança seja para eles a força dinamizadora das suas vidas, capaz de
transformar o mundo para que este cresça até à plenitude de Deus.
No Evangelho, Jesus ressuscitado aparece
aos discípulos, ajuda-os a vencer a desilusão e o comodismo e envia-os em
missão, como testemunhas do projecto de salvação de Deus. Agora, junto do Pai, Ele
continuará a acompanhar os discípulos e, através deles, a oferecer aos homens a
vida nova e definitiva. (Sublinhados nossos)
Padre João Lourenço, OFM
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3 de maio de 2016
29 de abril de 2016
6.º Domingo da Páscoa
6.º DOMINGO DO TEMPO PASCAL
1 de maio
Introdução à
Liturgia:
Hoje, para além da liturgia dominical da ressurreição
do Senhor que continuamos a viver intensamente neste tempo pascal, celebramos
também o ‘Dia do Trabalho’, uma data importante que nos recorda, em espírito
cristão, o mandato que Deus confiou a cada homem. É pelo trabalho que nos
realizamos e levamos à plenitude a vocação e a missão que Deus confiou a cada
Homem e Mulher, para que assim se tornem cooperantes da obra da redenção.
Rezemos, hoje, para que esta missão seja assumida e vivida com dignidade.
Introdução às
Leituras:
A 1.ª leitura da Eucaristia de hoje
narra-nos uma experiência muito bela e motivadora: as comunidades das origens
tiveram a alegria de sentir que os seus Pastores, os Apóstolos, lhes ensinaram
a seguir Jesus sem ficarem presos ao peso da tradição e dos costumes judeus de
então. Aderir a Jesus era uma experiência de comunhão que tudo relativizava,
pois só em Jesus está a salvação.
Na continuação do domingo passado, a
2.ª leitura, do livro do Apocalipse, fala-nos da nova Jerusalém, onde
simbolicamente se congrega o novo povo de Deus, reunido à volta de Cristo.
Trata-se de um mundo novo que se constrói a partir do Mistério pascal do
Senhor.
‘Amor e Palavra’ são duas realidades intrínsecas ao Evangelho.
Hoje, São João, no texto evangélico que escutamos, faz-nos compreender que não
é possível guardar e pôr em prática a palavra de Jesus se isso não se traduzir
num testemunho de amor. É esse testemunho que faz presente na história a
ressurreição do Senhor. É pela sua palavra que construímos a verdadeira paz
entre todos.
Padre João Lourenço, OFM
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22 de abril de 2016
5.º Domingo da Páscoa
5.º DOMINGO DA PÁSCOA
24 de abril
Introdução à
Liturgia:
A celebração da nossa Eucaristia de hoje, integrada
neste tempo pascal que nos faz viver as alegrias da ressurreição do Senhor,
renova em nós o apelo de Jesus aos seus discípulos: ‘o sinal do vosso testemunho
é o amor’. A comunidade cristã, reunida no Senhor Jesus, deve dar este
testemunho, sem o qual a nossa fé deixa de ter sentido e conteúdo. É o amor que
dá identidade, alento e sentido à nossa vida. É através dele que faremos os
novos céus e a nova terra.
Introdução às
Leituras:
O anúncio da Boa-Nova, como nos
mostra a 1.ª leitura, constituiu o centro da missão de Paulo e Barnabé junto das
comunidades. É assim que a Igreja se consolida, animada pelo Espírito do
ressuscitado que vai fortalecendo os crentes e na sua caminhada e leva os
Apóstolos a percorrerem sem medo as longas distâncias por onde difundem a fé no
Senhor Jesus.
A 2.ª leitura, do livro do
Apocalipse, fala-nos dos ‘novos céus e da nova terra’, sinal da nova criação
que Deus oferece àqueles que aderem a Jesus Cristo, o Cordeiro imolado. Toda a
humanidade, a partir de Cristo, é chamada a construir uma nova terra que tem
como centro o Evangelho e se vive na plenitude da comunhão com Deus e com os
irmãos.
O Evangelho fala-nos da paixão como glorificação, já
que em Jesus Deus será glorificado e pelo mandamento do amor também os
discípulos são glorificados no Mestre. O mandamento do amor, como sinal
definitivo da fé em Jesus, é o testemunho que devemos e poder dar ao mundo da
nossa comunhão plena com Deus. É isso que o mundo precisa e espera de nós.
Padre João Lourenço, OFM
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13 de abril de 2016
4.º Domingo da Páscoa
4.º Domingo da Páscoa
Introdução
à liturgia:
O 4.º Domingo da Páscoa, chamado “Domingo do Bom Pastor”, convida-nos a
celebrar as vocações ministeriais na Igreja, apresentando-nos essa imagem de
Jesus - ‘o Bom Pastor’ – que dá a vida pelas ovelhas e se entrega à missão que
o Pai lhe confiou. Sem Pastor não há Comunidade e, por isso, somos desafiados a
rezar e promover, num contexto de fé e de empenhamento, a causa das vocações
ministeriais. Que o Bom Pastor nos envie pastores disponíveis e comprometidos no
serviço da sua Igreja.
Introdução
às leituras:
A primeira leitura mostra-nos o percurso
do anúncio da Boa-Nova, testemunhando a forma como os discípulos vão
percorrendo as comunidades judaicas de então, anunciando a Palavra que é Cristo
ressuscitado. Mesmo no meio de dificuldades, o empenho dos discípulos não
esmorece. É este o desafio que o Senhor hoje continua a fazer aos Pastores do
Seu povo.
A segunda leitura, do livro do
Apocalipse, fala-nos do novo rebanho que se congrega à volta do Cordeiro e que
d’Ele recebe a vida nova. A assembleia festiva dos crentes testemunha essa vida
nova que consiste em ‘lavar as túnicas no sangue do Cordeiro’.
O Evangelho apresenta Cristo como “o
Pastor”, cuja missão é congregar o rebanho que o Pai lhe confiou. Jesus cumpre
com amor essa missão, no respeito absoluto pela identidade, individualidade e
liberdade das ovelhas, aceitando cada uma como é para que venha a ser aquilo
que Deus quer que sejamos.
Padre João Lourenço, OFM
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Confirmação da Regra Franciscana - Celebração
Dia da FAMÍLIA FRANCISCANA PORTUGUESA
16 de Abril - 1209-2016
Confirmação da Regra Franciscana - Domenico Ghirlandaio (1449-1494), Capella Sassetti, Florença |
Cântico
Presidente: Ó
GLORIOSO DEUS ALTÍSSIMO,
Todos: ilumina as
trevas do meu coração, para contemplar a formosura do Teu amor, Tu que és bom,
todo o bem, o supremo bem, e para viver em perfeita alegria a minha vocação de
cristão.
Presidente: CONCEDE-ME UMA FÉ VERDADEIRA,
Todos: para
seguir-Te fielmente, sem «apagar o espírito da santa oração e devoção, ao qual
todas as demais coisas devem servir», e descobrir-Te no irmão, particularmente
no «leproso», e com ele usar de misericórdia.
Presidente: UMA ESPERANÇA FIRME,
Todos: para conhecer
qual a abundância dos Teus benefícios, a grandeza das Tuas promessas, a alteza
da Tua majestade e a profundeza dos Teus juízos.
Presidente: UM AMOR PERFEITO,
Todos: para Te amar
de todo o coração, pensando sempre em Ti, desejando-Te sempre de todo o
coração, dirigindo-Te todas as intenções, e em tudo procurar a Tua honra.
Presidente: MOSTRA-ME,
SENHOR, O RECTO SENTIDO E CONHECIMENTO,
Todos: acerca da
minha «pertença» à comunidade cristã onde estou inserido, do meu compromisso no
contributo concreto que sou chamado a dar em cada instante da minha vida.
Presidente: A FIM DE QUE
POSSA CUMPRIR A TUA SANTA VONTADE. ÁMEN
Louvores a dizer antes
de todos as Horas (S. Francisco de Assis)
Todos: Santo, santo, santo é o Senhor Deus
Omnipotente,
Que era e que é, e que há-de vir.
Louvemo-lo e exaltemo-lo pelos séculos.
L – Tu, Senhor nosso Deus, és digno de
receber louvor,
glória e honra e bênção.
T – Louvemo-lo e exaltemo-lo pelos séculos.
L – Digno é o Cordeiro que foi
imolado, de receber força e divindade
e sabedoria e fortaleza e honra e glória
e bênção.
T – Louvemo-lo e exaltemo-lo pelos
séculos.
L – Bendigamos o Pai e o Filho e o
Espírito Santo.
T – Louvemo-lo e exaltemo-lo pelos
séculos.
L – Bendizei ao Senhor, vós, todas as
criaturas do Senhor.
T – Louvemo-lo e exaltemo-lo pelos
séculos.
L – Louvai a Deus, vós todos que sois
seus servos
e os que temeis a Deus, pequenos e
grandes.
T – Louvemo-lo e exaltemo-lo pelos
séculos.
L – Louvem-no a Ele, que é glorioso,
os céus e a terra.
T – Louvemo-lo e exaltemo-lo pelos
séculos.
L
– E toda a criatura que está no céu e sobre a terra e debaixo da terra,
o mar e tudo o que ele encerra.
T – Louvemo-lo e exaltemo-lo pelos
séculos.
L – Glória ao pai e ao Filho e ao
Espírito Santo.
T – Louvemo-lo e exaltemo-lo pelos
séculos.
L – Assim como era no principio e
agora e sempre,
por todos os séculos dos séculos
T – Louvemo-lo e exaltemo-lo pelos
séculos.
Da Carta aos Romanos (12,14-21)
Bendizei
os que vos perseguem; bendizei, não amaldiçoeis. Alegrai-vos com aqueles que se
alegram, chorai com os que choram. Preocupai-vos em andar de acordo uns com os
outros; não vos preocupeis com as grandezas, mas entregai-vos ao que é humilde;
não vos julgueis sábios por vós próprios. Não pagueis a ninguém o mal com o
mal; interessai-vos pelo que é bom diante de todos os homens. Tanto quanto for
possível e de vós dependa, vivei em paz com todos os homens. Não vos vingueis
por vós próprios, caríssimos; mas deixai que seja Deus a castigar, pois está
escrito: É a mim que compete punir, Eu é que hei-de retribuir, diz o Senhor. Em
vez disso, se o teu inimigo tem fome, dá-lhe de comer; se tem sede, dá-lhe de
beber; porque, se fizeres isso, amontoarás carvões em brasa sobre a sua cabeça.
Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem.
Salmo 62 (63), 2-9 - Sede
de Deus
2 Senhor,
sois o meu Deus: desde a aurora Vos procuro. *
A
minha alma tem sede de Vós.
Por Vós suspiro, *
como
terra árida, sequiosa, sem água.
3 Quero
contemplar-Vos no santuário, *
para
ver o vosso poder e a vossa glória.
4 A
vossa graça vale mais que a vida: *
por
isso os meus lábios hão-de cantar-Vos louvores.
5 Assim
Vos bendirei toda a minha vida *
e em
vosso louvor levantarei as mãos.
6 Serei
saciado com saborosos manjares *
e com
vozes de júbilo Vos louvarei.
7 Quando
no leito Vos recordo, *
passo
a noite a pensar em Vós.
8 Porque
Vos tornastes o meu refúgio, *
exulto
à sombra das vossas asas.
9 Unido
a Vós estou, Senhor, *
a
vossa mão me serve de amparo.
Desde a aurora Vos procuro, meu Deus,
para contemplar o vosso poder e a vossa
glória. Aleluia.
Silêncio/oração pessoal
Oração:
Omnipotente, santíssimo, altíssimo
e sumo Deus,
Santo e justo, Senhor do céu e da
terra,
Te bendigo e te rendo graças
porque com a força do teu amor
me chamaste a seguir
as pegadas do teu Filho dilecto,
o Senhor Jesus Cristo,
na forma de vida que inspiraste ao
teu servo Francisco.
Com a força do Espírito Santo,
renovo hoje diante de ti,
com todo o ardor do coração,
o voto de viver em obediência
sem nada de próprio e em castidade.
ao mesmo tempo, reafirmo o
compromisso
de professar a vida e a Regra dos
Frades Menores
Confirmada pelo Papa Honório,
segundo as Constituições da nossa
Ordem.
Pai santo, concede que,
sustentado por Maria Imaculada,
Virgem feita Igreja e modelo da
vida consagrada,
pela intercessão do pai S.
Francisco e de todos os Santos,
com a ajuda dos irmãos,
persevere até ao fim no santo
propósito
e, por tua graça unicamente,
chegue a Ti, ó Altíssimo,
que na Trindade perfeita e na
Unidade simples
vives e reinas glorioso pelos
séculos dos séculos.
Ámen.
Da Vida Segunda
de Tomás de Celano, nº 191
“Foi seu
(de Francisco) constante desejo e vigilante cuidado manter intacto entre os
filhos o vínculo da unidade, de modo a viverem concordes no seio de uma mesma
mãe todos aqueles que tinham sido atraídos pelo mesmo espírito e gerados pelo
mesmo pai. Queria que reinasse a união entre grandes e pequenos, que os sábios
e os simples comungassem num mesmo amor fraterno, e que, pela força do amor,
unidos se sentissem os que longe se encontravam”.
Salmo 140 (141), 1-9 -
Oração na adversidade
Ant. Suba até Vós, Senhor, como incenso, a minha oração. Aleluia!
Senhor, a Vós clamo; socorrei-me sem
demora, *
escutai
a minha voz quando Vos invoco.
Suba até Vós a minha oração como incenso,
*
elevem-se
minhas mãos como oblação da tarde.
Guardai, Senhor, a
minha boca, *
defendei
a porta dos meus lábios.
Não deixeis meu coração inclinar-se para o
mal, *
nem
praticar a iniquidade com os malfeitores, †
nem
tomar parte em seus lautos banquetes.
Castigue-me o justo *
e
repreenda-me com misericórdia,
mas o óleo dos ímpios nunca me perfume a
cabeça; *
enquanto
fazem o mal, não deixarei de rezar.
Os seus chefes foram precipitados contra o
rochedo *
e
compreenderam como eram suaves as minhas palavras.
Tal como terra cavada e lavrada, *
foram
seus ossos dispersos à boca do abismo.
Para Vós, Senhor Deus, se voltam os meus
olhos; *
em
Vós me refugio, não me desampareis.
Defendei-me do laço que me prepararam, *
defendei-me
das ciladas dos malfeitores.
Glória ao Pai e ao Filho *
e
ao Espírito Santo,
como era no princípio *
agora
e sempre. Amen.
Ant. Suba até Vós, Senhor, como incenso, a minha oração. Aleluia!
Silêncio/oração pessoal
Oração
Universal
Irmãos caríssimos, por intercessão de
S. Francisco de Assis, homem simples e iletrado, a quem o Espírito Santo
concedeu a graça da compreensão das Escrituras (LM 11,2), dirijamos a Deus Pai
a nossa oração, pela Igreja e pelo mundo, rezando cheios de confiança:
Santificai, Senhor, o vosso povo.
¾ Pela Santa Igreja de Deus, pelo Santo
Padre, pelos Bispos e Sacerdotes, para que, enamorados por Cristo e pela sua
Palavra, manifestem ao mundo, a exemplo de S. Francisco de Assis, o verdadeiro
rosto de Deus e respondam aos desafios da nova evangelização, oremos ao Senhor:
¾ Para que o Altíssimo, Omnipotente e
Bom Senhor, protector, guarda e defensor da humanidade, encha o mundo de
sementes de paz e de bem e faça de todos os seres humanos instrumentos de
reconciliação e de esperança firme, oremos ao Senhor:
¾ Por todo o povo de Deus, para que se
disponha, cada dia, a escutar atentamente a Palavra e permita que a Palavra
escutada se transforme em Palavra vivida, a exemplo de S. Francisco de Assis,
oremos ao Senhor:
¾ Pelos governantes dos povos, para que
se deixem iluminar pelas centelhas luz da Palavra de Deus presentes em todas as
latitudes e se tornem construtores da fraternidade universal sonhada por S.
Francisco de Assis, oremos ao Senhor:
¾ Por toda a Família Franciscana, para
que, como Fraternidade fundada na Palavra, se deixe refundar por ela, pois só
nela encontrará a sua razão de ser e a força para enfrentar os desafios do
presente e do futuro, oremos ao Senhor:
¾ Por todos nós aqui presentes, para
que, como em S. Francisco de Assis, o mesmo dom do Espírito que nos faz
reconhecer o Corpo de Jesus no pão e no vinho consagrados, nos faça reconhecer
também a Palavra viva de Deus nos textos da Sagrada Escritura, oremos ao
Senhor:
Deus Pai todo-poderoso, Vós que
concedestes a S. Francisco de Assis a graça de assemelhar-se a Jesus, vossa
Palavra feita carne, dai à Igreja e ao mundo uma fé verdadeira, uma esperança
firme e um amor perfeito. Por Nosso Senhor Jesus Cristo que é Deus convosco na
unidade do Espírito Santo. Ámen.
Oração (2
Celano, nº 224)
Lembra-te, Pai, de todos os teus filhos,
que como bem sabes,
assediados por vários perigos,
só de longe te seguem os passos.
Dá-lhes força para resistirem,
purifica-os para que resplandeçam,
fecunda-os para que dêem fruto.
Derrama sobre eles o Espírito de graça
e de oração para que sejam, como tu,
verdadeiramente humildes.
Sigam o exemplo da tua pobreza
e, como tu, mereçam também a caridade
com que sempre amaste
a Cristo crucificado,
o Qual, com o Pai e o Espírito Santo,
vive e reina pelos séculos dos séculos.
Amen.
Bênção Final
Presidente: O Senhor vos abençoe e vos guarde,
Todos: Ámen
Presidente: Vos mostre a sua face e se compadeça de
vós.
Todos: Ámen
Presidente: Volte para vós o seu rosto, e vos dê a
paz.
Todos: Ámen
Presidente: O Senhor vos abençoe...Em nome do Pai...
Todos: Ámen
Publicada por OFS LUZ à(s) 09:30:00 0 comentários
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