21 de setembro de 2020
25º Domingo do Tempo Comum
Parable of the Labourers in the Vineyard, 1637, Rembrandt van Rijn (Dutch Baroque Era Painter and Engraver, 1606-1669), Oil on panel, 31 x 42 cm, The Hermitage, St. Petersburg, Russia. Large size here.
Introdução
à Liturgia:
A liturgia deste domingo
convida-nos a descobrir um Deus cujos caminhos e cujos pensamentos estão acima
dos caminhos e dos pensamentos dos homens. Será isto uma frase feita ou uma
realidade a descobrir? De facto, o projeto de Deus assenta em algo que está para
além do nosso horizonte moderno e da nossa lógica moderna. Os homens de hoje
têm dificuldade em compreender a gratuidade e o dom. São estes os fundamentos
radicais de novidade que Deus é para nós.
A primeira leitura é um
apelo de Isaías a cada um de nós para que procure o Senhor. Procurá-l’O é o
desejo que deve animar a nossa caminhada espiritual e isso faz-se por um
processo de conversão permanente. Sem esta abertura total, podemos correr muito
para a Igreja, mas isso não significa que O encontremos.
Na segunda leitura, Paulo, partindo da sua própria experiência,
diz-nos o que é a vida cristã: Cristo é a nossa vida. É uma vida em plenitude
que não se limita a isto ou àquilo, mas que comporta toda a nossa caminhada,
seguindo as propostas que Cristo nos faz.
.O Evangelho diz-nos que Deus chama à salvação todos os homens, sem considerar a antiguidade na fé, sem prazos nem créditos, sem olhar às qualidades ou aos comportamentos anteriormente assumidos. A Deus interessa apenas a forma como se acolhe o Seu convite e nos disponibilizamos para o Seu Reino. Pede-nos uma transformação da nossa mentalidade, de forma que a nossa relação com Deus não seja marcada pelo interesse, mas pelo amor e pela gratuidade.
Padre João Lourenço, OFM
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12 de setembro de 2020
24º Domingo do Tempo Comum
(13/09/2020– Ano A)
Ser cristão, discípulo de Jesus, pressupõe que a nossa
vida, em cada um dos seus momentos, está marcada pela mensagem, pelos gestos e
pelo testemunho do Mestre. Um dos sinais que define a identidade do nosso
seguimento de Jesus está no perdão, aquilo que mais e melhor o distinguiu do
judaísmo do seu tempo e que ele assumiu como núcleo central da sua mensagem. É
do perdão que a palavra de Deus hoje nos fala e nos convida a pôr em prática.
Hoje, as nossas ofertas destinam-se à Terra Santa.
Como na sexta-feira santa não foi possível realizar a Coleta Pontifícia para
esse fim, a Santa Sé transferiu para o dia de hoje, em toda a Igreja.
A 1ª leitura, tomado do livro de Ben Sirah, relaciona
a cólera e o ódio com o pecado, convidando o crente a saber perdoar. O perdão
de que a Palavra de Deus nos fala tem o seu fundamento no próprio Deus; não se
trata de um esquecimento cómodo nem de um procedimento de boas maneiras. Pelo
contrário, ele é expressão da nossa fé e da nossa vontade em seguir Jesus.
Na 2ª leitura, da carta aos Romanos, S. Paulo, num texto muito breve, diz-nos algo que é fundamental para a nossa vida. Ela pertence a Cristo, em todos os seus momentos. Somos do Senhor e para o Senhor, o que nos fortalece na comunhão fraterna, já que também somos da Igreja e para a Igreja.
Hoje, Jesus, como é tão próprio de S. Mateus, apresenta-nos uma parábola sobre o perdão e os procedimentos que isso implica. Para o cristão, o perdão deve ser incondicional, assumido plenamente na nossa vida e nas nossas relações. Não se trata apenas e só de uma atitude pessoal; o perdão é também uma questão social, com implicações importantes na construção da nossa sociedade. Não podemos agir de uma forma, e esperar que Deus proceda connosco de outra. Sobre o perdão, a oração e o agir têm de estar em harmonia total.
Padre João Lourenço, OFM
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9 de setembro de 2020
Mensagem do Irmão Ministro
Caras Irmãs e Caros Irmãos,
No dia Festa da Natividade da Santíssima Virgem Maria, permiti-me uma saudação muito especial.
Maria está no centro da devoção franciscana. A vida espiritual
de S. Francisco foi acentuadamente marcada por Nossa Senhora, pelo que a
devoção mariana influencia profundamente a Família Franciscana; segundo S.
Boaventura, por Maria, tálamo onde Deus se uniu à natureza humana, é-nos
dada a graça divina.
Maria, ou seja Estrela do Mar, quantas vezes
nos terá livrado de sucumbir nos períodos procelosos do mar da nossa
existência, quando nos sentíamos perdidos sem leme e quantas vezes, nas
acalmias, a sentimos como luz refulgente iluminando de graça divina os nossos
corações…
Saudemos Maria, invocando a sua proteção!
Com um abraço fraterno em Cristo e S. Francisco,
Pedro
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7 de setembro de 2020
23º Domingo do Tempo Comum
6 de Setembro 2020
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22º Domingo do Tempo Comum
30 de agosto de 2020
O profeta Jeremias - Marc Chagall 1980 Saint-Paul-de-Vence, França |
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21º Domingo do Tempo Comum
Introdução à Eucaristia:Banias - Cesareia de Filipe - Terra Santa
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20º Domingo do Tempo Comum
A sociedade de hoje está marcada pela questão do acolhimento e da inclusão. De inúmeras formas, sentimos diariamente esta questão que assume por vezes contornos religiosos. Jesus sentiu também este problema, já que o judaísmo do seu tempo vivia uma realidade fechada em si mesmo, mormente nas questões das práticas rituais e da relação com aqueles que não eram judeus. Ontem, como hoje, encontramos em Jesus respostas para questões que são eternas: como acolher o outro.
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Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria
15 de Agosto de 2020
Hoje, é um dia solene para a Igreja; a festa que celebramos – a Assunção de Nossa Senhora – é a solenidade da plenitude de Maria, elevada à glória da Trindade, e é também a solenidade da plenitude da Igreja, de que Maria é imagem e primícias. N’Ela se cumprem as palavras do Magnificat: Deus a enalteceu, porque Ele eleva os humildes e os cumula de bens. A glória da Virgem Maria faz-nos também participantes da esperança que anima a nossa caminhada: chegar um dia à plenitude da glória do Pai.
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11 de agosto de 2020
10 de agosto de 2020
19º Domingo do Tempo Comum
Jesus Cristo é o Senhor |
9 de Agosto de 2020 - Ano A
Introdução à Liturgia:
A liturgia deste Domingo convida-nos a olhar para Jesus como Aquele que nos revela o rosto sereno de Deus, de um Deus que está próximo e que se dá a conhecer nas coisas simples que constituem o nosso espaço existencial. É por elas que Deus chega até nós e se aproxima para nos ajudar a superar as tormentas da vida.
Introdução às Leituras:
A peregrinação interior é uma condição fundamental para a nossa experiência cristã. A primeira leitura convida-nos, à semelhança de Elias, a fazer essa peregrinação ao encontro de Deus, a subir ao Monte e a descobrí-l’O na humildade, na simplicidade, na interioridade, na brisa suave que chega até nós.
Na segunda leitura, Paulo convida os seus concidadãos da Comunidade de Roma a aceitar Jesus como Messias, como Salvador, partindo das próprias instituições do Antigo Testamento que já apontavam para Cristo. Elas eram um caminho; Jesus Cristo é a meta da plena comunhão com o Pai.
O Evangelho apresenta-nos uma reflexão sobre a caminhada histórica dos discípulos, enviados à “outra margem” a propor aos homens o anúncio do Reino. Nessa missão, a comunidade do Reino não está sozinha, à mercê das forças do mal. Em Jesus, o Deus do amor e da comunhão, vem ao encontro dos discípulos, estende-lhes a mão, dá-lhes a força para vencer a adversidade, a desilusão, a hostilidade do mundo. Os discípulos são convidados a reconhecê-l’O, a acolhêl’O e a aceitá-l’O como “o Senhor”.
Padre João Lourenço, OFM
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30 de julho de 2020
18º Domingo do Tempo Comum
2 de Agosto de 2020Ano A
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29 de julho de 2020
2 de agosto - Perdão de Assis
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27 de julho de 2020
17º Domingo do Tempo Comum
(26.07.2020)
Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo é
um desafio a reformular as nossas prioridades, os valores sobre os quais
fundamentamos a nossa vida e as nossas opções, desafio que se faz ainda mais
urgente nas circunstâncias em vivemos. Mais que nunca, hoje impõe-se saber
escolher, já que nos vemos confrontados com tantas e tão diversificadas
propostas. Encontrar o ‘tesouro’ é acertar na vida, é ter a certeza que não
caminhamos em vão. É também esta a proposta que Jesus nos faz no Evangelho.
A primeira leitura
apresenta-nos o exemplo de Salomão, rei de Israel. Ele é apresentado como protótipo
do homem “sábio”, que consegue perceber e escolher o que é importante e que não
se deixa seduzir nem alienar por valores efémeros. Por isso, ele pede a
sabedoria para saber escolher, já que é aí que está o fundamental da nossa
vida: saber escolher.
Padre João Lourenço, OFM
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22 de julho de 2020
16º Domingo do Tempo Comum
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13 de julho de 2020
15º Domingo do Tempo Comum
Sangue de mártires, semente de cristãos |
(12/07/2020)
A liturgia deste domingo apresenta-nos uma das imagens
mais belas para significar a Palavra de Deus: a do semeador e da semente. Sendo
uma imagem que emerge da cultura própria do tempo de Jesus, de um mundo
agrícola com as suas raízes nomádicas, esta Parábola diz muito daquilo que é o
processo da fé, daquilo que é o processo da evangelização e daquilo que foi a
prática e a atividade de Jesus: Ele foi um Semeador da Palavra. A nós compete
deixar crescer a semente, procurando ser terreno acolhedor.
Introdução às Leituras:
No pequeno texto da 1ª leitura encontramos tudo aquilo
que é a força e o dinamismo da PALAVRA, tudo aquilo que ela é e aquilo que ela
produz. Parece que não seria possível ‘dizer’ a PALAVRA de outra forma, de modo
mais denso e mais simples do que aquilo que o texto de Isaías nos diz. Ela é a
autêntica semente que entra no coração, quando este se faz terra de acolhimento.
Do Evangelho recolhemos a imagem rica e significativa da Palavra como semente. Deste texto retiramos duas dimensões: aquela que diz respeito ao Semeador e a que se refere à semente. Do semeador, que é Cristo e aqueles que anunciam o Evangelho, destaca-se a confiança na missão de semear e na força da semente que deve ser lançada à terra. Para a semente frutificar, importa que o terreno que nós somos seja acolhedor e hospitaleiro da Palavra.
Padre João Lourenço, OFM
Sangue de mártires, semente de cristãos |
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6 de julho de 2020
XIV Domingo do Tempo Comum
(05.7.2020)
Introdução à Eucaristia:
A liturgia deste domingo enquadra-se
muito bem no contexto social e humano que estamos a viver. A sociedade moderna
vive num ritmo que dificilmente nos concede algum tempo para poder pensar a
nossa vida, vivê-la com alguma serenidade e, acima de tudo, enriquecer-nos com
a nossa reflexão pessoal. Construímos um sistema que agora nos impõe que o
alimentemos, roubando-nos muito daquilo que é a nossa singularidade e o uso do
tempo. Acolher, hoje, a palavra de Deus é aceitar parar um pouco e abrir o
nosso coração ao convite de Jesus para estar com Ele que é ‘manso e humilde de
coração’.
Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro de
Zacarias, fala-nos do messias futuro que vem para servir, manifestando-se de
forma simples e humilde, não se impondo, mas propondo-se como testemunho de
serviço e de acolhimento. Ele é um sinal de paz e de harmonia para todos os
povos.
Padre João Lourenço, OFM
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29 de junho de 2020
XIII Domingo do Tempo Comum
28 de Junho de 2020
Ano A
A Eucaristia deste domingo, através da palavra de Deus que nos é proposta, leva-nos à reflexão sobre um tema importante e fundamental da nossa vida: a questão da família. Na cultura bíblica, a família era um dos pilares, porventura o mais importante da sociedade, pois é pela família que passa o dom da vida, a identidade humana, a formação e o próprio projeto existencial de cada um de nós. No entanto, na mensagem de Jesus a família não é um tabú nem um valor exclusivo e absoluto. A construção da família deve ser iluminada pela Palavra de Deus e colocada no centro da história da salvação
Introdução às Leituras:
A
primeira leitura mostra como todos podem colaborar na realização do projeto
salvador de Deus. De forma direta, como o profeta Eliseu, ou de forma indireta,
como a mulher sunamita, todos têm um
papel a desempenhar para que Deus se torne presente no mundo e a Sua presença
seja um desafio e uma interpelação para cada homem.
A segunda leitura recorda-nos que o cristão é alguém que, pelo Batismo, se identifica com Jesus, e d’Ele assume a vida nova que nasce do seu mistério pascal. A partir daí, o cristão deve seguir Jesus no caminho do amor e no dom da vida, renunciando definitivamente ao pecado.
O Evangelho de hoje é uma catequese acerca da missão do discípulo, sob vários aspetos. Numa primeira fase, define o caminho do discípulo. O discípulo tem de ser capaz de fazer de Jesus a sua opção fundamental e seguir o seu mestre no caminho do amor e da entrega da vida. Seguidamente, sugere que toda a comunidade é chamada a dar testemunho da Boa Nova de Jesus. Finalmente, promete uma recompensa àqueles que acolherem, com generosidade e amor, o desafio a ser missionários do “Reino”.
Padre João Lourenço, OFM
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22 de junho de 2020
XII Domingo do Tempo Comum
21 de Junho de 2020
Ano A
Introdução à Eucaristia:
Introdução às Leituras:
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 08:18:00 0 comentários