2.º Domingo do Tempo Comum
(17.01.2016)
Introdução
à Liturgia:
A liturgia deste domingo oferece-nos uma
oportunidade de estabelecer uma relação entre as celebrações natalícias e os
conteúdos da mensagem anunciada e proposta por Jesus, na sua vida pública pelos
caminhos da Palestina. Para nos mostrar isso, apresenta-se Jesus como aquele
que é o ‘vinho’ novo do amor e da misericórdia de Deus, dizendo-nos que Deus
não esquece o Seu povo e que lhe envia agora a plenitude da salvação esperada.
Introdução
às Leituras:
A primeira leitura, do livro de Isaías,
através de uma linguagem figurativa, fala-nos do amor ‘esponsal’ de Deus pelo
Seu povo, não deixando que este pereça abandonado nos caminhos da história.
Deus dedica ao Seu povo todo o carinho que o jovem marido dedica à sua amada.
Nós, a Igreja, somos esta ‘amada de Deus’ a quem Ele continua a dirigir
palavras de amor e a deixar desafios de esperança.
Na segunda leitura, Paulo exorta os cristãos de Corinto a viverem de forma harmoniosa, tendo em conta a pluralidade de dons e carismas que enriquecem a comunidade. Para isso, cada um deve colocar-se ao serviço do bem-comum, não a pensar em si, mas sim no bem comum, pois todos os dons são graça do Espírito Santo.
O Evangelho, tomado do texto de São
João, apresenta-nos as Bodas de Caná, onde Jesus se dá a conhecer aos
discípulos, num contexto de ‘boda’, uma das imagens mais ricas do Antigo
Testamento para nos falar do amor de Deus. Ele é agora o centro desse banquete
de comunhão, o ‘vinho novo’ que empresta aos homens um novo alento para a sua
caminhada. Por isso, o texto termina, com a adesão dos discípulos que acreditam
n’Ele e O seguem.
Padre João Lourenço, OFM
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