(09
de outubro)
Introdução à
Liturgia:
A liturgia deste domingo abre-nos a
uma dimensão que vai para além das nossas fronteiras pessoais, de raça ou de
nacionalidade. Para o judaísmo do Antigo Testamento, esta dimensão
universalista foi, durante muito tempo, impensável e só tornada possível pela
acção da palavra dos profetas. Jesus fez dela uma prioridade, tal como hoje nos
propõe o Papa Francisco.
Introdução às
Leituras:
Na primeira
leitura, o profeta Eliseu, pela força da Palavra de Deus, cura o sírio Naaman,
mostrando que esta palavra não conhece fronteiras nem é propriedade de ninguém.
É ela que nos restabelece na verdadeira harmonia e numa saudável relação com
Deus e com os irmãos.
A segunda
leitura, dando continuidade às exortações que S. Paulo dirige a Timóteo,
convida-o à fidelidade e a identificar-se com o seu próprio testemunho. É por aqui que passa a sua adesão ao
Evangelho de Jesus.
O Evangelho narra-nos
o encontro de Jesus com um grupo de leprosos a quem curou. S. Lucas, recorre com
muita frequência à narrativa dos encontros de Jesus com aqueles que o procuram
na esperança de serem curados. Jesus, usa de misericórdia com eles. É esta a
marca da missão de Jesus: curar e reconciliar. Neste ano da misericórdia, deve
ser também este o testemunho da nossa identidade cristã.
Padre João Lourenço, OFM
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