(08.07.2018)
Introdução à Liturgia:
Uma das carências do nosso tempo está no facto de nos
faltarem vozes proféticas que nos interpelem para os grandes e decisivos
valores da experiência humana e da fé cristã. Num tempo marcado pela avidez do
consumo e pela vivência do fugaz e do supérfluo, precisamos de escutar vozes
que nos falem de Deus e da mensagem de Jesus. Hoje, através da Palavra de Deus,
sentimos esta interpelação e acolhemos este desafio à escuta da voz de Deus.
Introdução às Leituras:
A primeira
leitura, do livro de Ezequiel, fala-nos da presença do profeta no Exílio, um
tempo de silêncio de Deus e de rebeldia do povo de Israel que não quer escutar
a voz de Deus de que o profeta se faz eco. Deixar-se interpelar pelos sinais da
história é a forma como Deus nos fala hoje, mesmo quando nos custa escutar a
Sua voz.
Na segunda leitura, da Carta aos Coríntios, Paulo
fala-nos das suas fraquezas que em Cristo se tornam força e audácia para a
missão e para o anúncio da Boa Nova. É nas suas fraquezas que se manifesta a
força de Deus.
O Evangelho
fala-nos da presença de Jesus na sua terra natal. Tal como nos diz o provérbio
popular, ninguém é profeta na sua terra, também Jesus não conseguiu deixar ali
nenhum sinal do tempo novo da graça e do Reino que Ele vem anunciar. Aqui temos
mais um apelo para que não fechemos o nosso coração à voz do Espírito.
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