Pintura de Dürer, intitulada Adoração da Santíssima Trindade.1511. (Museu de História da Arte em Viena) |
Celebrar a Santíssima
Trindade não é um convite a decifrar o mistério que se encerra num “Deus único em
três pessoas”; Pelo contrário, é um convite a contemplar o Deus que é amor, que
é família, que é comunidade e que criou o homem para o fazer participar desse
mistério de amor. Como Deus é amor, também nós fomos criados e chamados a uma
comunhão de amor que tem em Deus a sua plenitude.
Introdução às
Leituras:
A primeira leitura fala-nos da contemplação
do Deus criador. A sua bondade e o seu amor estão inscritos e manifestam-se aos
homens na beleza e na harmonia das obras criadas. Em Jesus Cristo, a plena
sabedoria de Deus, sentimos que todas as obras criadas são um hino e um
testemunho do Seu amor.
Na segunda leitura, Paulo diz-nos
na Carta aos Romanos que todos somos justificados em Cristo e assim, o amor de
Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que a todos nos foi
dado.
O Evangelho convoca-nos,
uma vez mais, à contemplação do amor do Pai, que
se manifesta através da doação do Filho que, presente no mundo, continua
a acompanhar a nossa caminhada, tal como prometeu aos Seus discípulos. A Igreja
é o fruto dessa promessa em caminhada.
Padre João Lourenço, OFM
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