(11/07/2021)
A liturgia deste domingo traz até nós o tema do
chamamento e do envio, focando as condições daqueles que são enviados para
anunciar a Boa-Nova. Os textos fundadores da nossa fé sempre realçam a
liberdade interior e a disponibilidade como condições fundamentais para o
anúncio. Já assim era com os profetas e, com Jesus essas mesmas condições são
ainda mais reforçadas. Como regressar às exigências que Jesus nos propõe?
Introdução às Leituras:
Na 1ª leitura, Amós fala-nos da sua missão e do seu
profundo empenho em responder ao chamamento de Deus: “Foi o Senhor que me tomou
e me disse: vai e profetiza ao meu povo”. A força da palavra ganha sentido,
antes de mais, na própria vida daquele que a anuncia e, nisso, Amós é verdadeiramente
exemplar.
No Evangelho, temos o envio dos discípulos e os sinais
que eles devem dar no testemunho da sua missão para que esta seja
verdadeiramente cristã e tornar-se sacramento da presença e da vinda do Reino.
O discípulo deve escutar a Palavra, deixar-se desafiar por ela e, de forma
livre e em gratuidade, anunciá-la ao mundo, fazendo dela o seu próprio
itinerário de vida.
Padre João Lourenço, OFM
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