ANO B - 2024)
Introdução à Liturgia:
Celebrar a Santíssima Trindade não é um convite a decifrar o mistério que se esconde num “Deus único em três pessoas”; Pelo contrário, é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunhão e que criou os homens para os fazer participar desse mistério de amor. Como Deus é amor, também nós fomos criados e chamados a uma comunhão de amor que tem em Deus a sua plenitude.
Introdução às Leituras:
A primeira leitura apresenta-nos o Deus da comunhão e da aliança, apostado em estabelecer laços familiares com o homem, dando-se a conhecer a Moisés como ‘sendo um Deus clemente e compassivo, lento para a ira e rico de misericórdia’. É este Deus que Jesus nos deu a conhecer e testemunhou na sua caminhada.
Na segunda leitura, tomada da Carta aos Romanos, Paulo diz-nos que todos somos conduzidos pelo Espírito e é por Ele que nos tornamos filhos de Deus. E é como filhos que podemos proclamar ‘Abbá’ (Pai). Sendo filhos no Filho, somos Irmãos na grande família da Trindade divina, onde construímos o verdadeiro Reino de Deus.
No Evangelho, despedindo-se dos discípulos, Jesus deixa-lhes o mandato do envio. Eles vão pelo mundo levar a mensagem que Jesus lhes ensinou e testemunhar tudo quanto partilhou com eles. A primeira missão é a de batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo todos os que se mostrarem disponíveis para integrar a família de Deus.
Padre João Lourenço, OFM
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