(26
de setembro 2021)
A
liturgia de hoje convida-nos a saber estar e a empenhar-nos com todos os
demais, crentes ou não crentes, nas grandes questões que nos envolvem e que
dizem respeito ao bem comum. Ter fé e vivê-la significa, antes de mais,
reconhecer o bem que há nos outros, para podermos trabalhar fraternalmente em
prol de uma sociedade mais humana e mais justa. É este o desafio que o Senhor
hoje nos faz.
Introdução às Leituras:
A
primeira leitura, do livro dos Números, tomando um dos episódios da caminhada
do povo de Deus pelo deserto, diz que todos devemos abrir-nos à força
renovadora do Espírito. O verdadeiro crente é aquele que, à semelhança de
Moisés, reconhece a presença de Deus nos gestos proféticos que vê acontecer à
sua volta e louva a Deus por eles.
Continuando a escutar São Tiago, e na
sequência dos domingos anteriores, a 2ª leitura convida-nos a não colocar as
nossas esperanças nos tesouros materiais nem a construir os nossos projetos a
partir deles. Pelo contrário, são os valores evangélicos que dão verdadeiro
sentido à nossa vida e a tornam expressão do amor de Deus.
No Evangelho, Jesus instrui os seus discípulos acerca da novidade do Reino; este, não se fecha nem se esgota naqueles que estão à nossa volta ou rezam e fazem como nós. Os sinais do Reino vão muito para além das nossas estreitas fronteiras, pois são sinais do Deus que se manifesta em todas as formas de bondade e amor.
Padre João Lourenço, OFM
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