(03
de outubro)
A
liturgia de hoje fala-nos da união matrimonial como algo que é querido por Deus
e está nas origens da mensagem bíblica, vindo a ser confirmada por Jesus, numa
espécie de interpelação para que os crentes regressem às fontes da própria
identidade humana. Numa época tão controversa e com tantas questões aberta
sobre a família, é sempre bom ter presente a palavra de Jesus, como ideal e
como meta que nos é proposta.
Introdução às Leituras:
A
primeira leitura, a partir do livro dos Génesis, numa linguagem figurativa e
simbólica que é própria das origens bíblicas, fala-nos da criação e diz-nos que
ela é a plena expressão do amor de Deus que se traduz e se diversifica na
complementaridade entre o Homem e a Mulher. A vida a dois é também sinal da
comunhão a que Deus nos chama.
O pequeno texto da Carta aos Hebreus que
hoje escutamos na 2ª leitura, mostra-nos a solidariedade de Jesus com todos
nós. Ele não nos salvou a partir de fora, mas sim assumindo a nossa identidade
humana, fazendo-se um de nós. Aquele que santifica e os que são santificados
partilham a mesma natureza; o que somos, também Ele o foi.
No Evangelho, com a narrativa que hoje escutamos, Jesus assume duas denúncias; uma, tem como destinatários os dignatários do judaísmo que sobrecarregavam os seus seguidores com pesados fardos; a outra denúncia, visa interpelar os crentes, aqueles que o seguiam, que a novidade do Reino passa sempre pelo regresso à verdadeira conversão do coração.
Padre João Lourenço, OFM
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