Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

14 de outubro de 2021

Re-Criar - JOVENS



 Caros Irmãos,

 Que a Paz do Senhor esteja convosco.

 Venho dar-vos notícia de que, dinamizados por irmãos e irmãs franciscanas da Região de Lisboa, terão lugar, em diferentes locais de Lisboa e até à Páscoa, sete encontros, orientados para cativar jovens entre os 14-30 anos que sintam vontade de se descobrir um pouco mais, ao mesmo tempo que estejam disponíveis para conhecer a mensagem de S. Francisco de Assis. O primeiro encontro será a 2 de outubro, evocando o dia de S. Francisco de Assis e realizar-se-á nos Jardins da Gulbenkian, das 10 h às 12 h, sublinhando-se, todavia, que todos serão bem-vindos; em anexo, cartaz de divulgação.

 - E-mail para eventuais questões: jovensfranciscanoslx@gmail.com

- Formulário para inscrição no primeiro encontro: https://forms.gle/b9bwVX84Scbpi3Dx5

- Site (ainda em construção) para mais informações: https://jovensfranciscanos.wixsite.com/my-site

 Com um abraço fraterno, em Paz e Bem,

 Irmão Pedro, Ministro.

13 de outubro de 2021

28º DOMINGO DO TEMPO COMUM

 

(10 de outubro 2021)

 Introdução à Liturgia:

O maior de todos os empenhos que nos move e interpela na vida é o desejo de felicidade, a procura da nossa realização como pessoas, como seres em relação e como crentes, quando o somos. Por isso, há que saber escolher, há opções a fazer, há caminhos a percorrer. Pedir a sabedoria de Deus para que saibamos escolher é uma constante da Palavra bíblica. A liturgia de hoje convida-nos a procurar esta sabedoria que nos abre à plenitude do amor.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura, do livro da Sabedoria diz-nos que a sabedoria de Deus é o bem mais precioso, nada lhe é comparável, pois é a partir dela que tudo ganha sentido na vida cristã.

       Que sabedoria é esta? A resposta encontra-se na Carta aos Hebreus, no texto que hoje lemos; essa sabedoria é a Palavra de Deus que envolve plenamente o crente e o abre à plena comunhão com Deus.

No Evangelho, num texto admirável, S. Marcos deixa-nos a resposta que Jesus dá ao jovem que o procura: ainda te falta uma coisa para seres perfeito. O que lhe falta é apostar na verdadeira sabedoria da vida que se entrega nas mãos de Deus, já que ‘aquilo que é impossível aos homens é possível para Deus’. A vida do crente é feita desta possibilidade de Deus, apesar da nossa impossibilidade.

Padre João Lourenço, OFM

Peregrinação Franciscana a Fátima


 

Correspondência do CEN-OFS



 

27º DOMINGO DO TEMPO COMUM

 

(03 de outubro)

 Introdução à Liturgia:

A liturgia de hoje fala-nos da união matrimonial como algo que é querido por Deus e está nas origens da mensagem bíblica, vindo a ser confirmada por Jesus, numa espécie de interpelação para que os crentes regressem às fontes da própria identidade humana. Numa época tão controversa e com tantas questões aberta sobre a família, é sempre bom ter presente a palavra de Jesus, como ideal e como meta que nos é proposta.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura, a partir do livro dos Génesis, numa linguagem figurativa e simbólica que é própria das origens bíblicas, fala-nos da criação e diz-nos que ela é a plena expressão do amor de Deus que se traduz e se diversifica na complementaridade entre o Homem e a Mulher. A vida a dois é também sinal da comunhão a que Deus nos chama.

       O pequeno texto da Carta aos Hebreus que hoje escutamos na 2ª leitura, mostra-nos a solidariedade de Jesus com todos nós. Ele não nos salvou a partir de fora, mas sim assumindo a nossa identidade humana, fazendo-se um de nós. Aquele que santifica e os que são santificados partilham a mesma natureza; o que somos, também Ele o foi.

No Evangelho, com a narrativa que hoje escutamos, Jesus assume duas denúncias; uma, tem como destinatários os dignatários do judaísmo que sobrecarregavam os seus seguidores com pesados fardos; a outra denúncia, visa interpelar os crentes, aqueles que o seguiam, que a novidade do Reino passa sempre pelo regresso à verdadeira conversão do coração.

Padre João Lourenço, OFM

26º DOMINGO DO TEMPO COMUM

 

(26 de setembro 2021)

 Introdução à Liturgia:

A liturgia de hoje convida-nos a saber estar e a empenhar-nos com todos os demais, crentes ou não crentes, nas grandes questões que nos envolvem e que dizem respeito ao bem comum. Ter fé e vivê-la significa, antes de mais, reconhecer o bem que há nos outros, para podermos trabalhar fraternalmente em prol de uma sociedade mais humana e mais justa. É este o desafio que o Senhor hoje nos faz.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura, do livro dos Números, tomando um dos episódios da caminhada do povo de Deus pelo deserto, diz que todos devemos abrir-nos à força renovadora do Espírito. O verdadeiro crente é aquele que, à semelhança de Moisés, reconhece a presença de Deus nos gestos proféticos que vê acontecer à sua volta e louva a Deus por eles.

       Continuando a escutar São Tiago, e na sequência dos domingos anteriores, a 2ª leitura convida-nos a não colocar as nossas esperanças nos tesouros materiais nem a construir os nossos projetos a partir deles. Pelo contrário, são os valores evangélicos que dão verdadeiro sentido à nossa vida e a tornam expressão do amor de Deus.

No Evangelho, Jesus instrui os seus discípulos acerca da novidade do Reino; este, não se fecha nem se esgota naqueles que estão à nossa volta ou rezam e fazem como nós. Os sinais do Reino vão muito para além das nossas estreitas fronteiras, pois são sinais do Deus que se manifesta em todas as formas de bondade e amor.

Padre João Lourenço, OFM 

25º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Introdução à Liturgia:

Na sequência dos textos da liturgia do domingo passado, Jesus convida os discípulos a assumirem as consequências da sua fé e da sua confissão de que Ele era o Messias de Deus. Por isso, hoje, Jesus vem dizer-nos que a sua missão messiânica não é a dos homens, mas sim a de Deus, aquela que o Pai lhe confiou; não passa pelo poder, mas pelo serviço.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura, do livro da Sabedoria, deixa-nos um pequeno traço daquilo que era o debate da fé na Comunidade judia de Alexandria acerca da esperança na vida futura. No meio de um mundo pagão, os crentes do Antigo Testamento sentiam essa forte esperança de imortalidade que dava sentido à sua fé.

 Na segunda leitura, na continuação dos domingos anteriores, São Tiago fala-nos hoje da verdadeira e da falsa sabedoria de vida, exortando os crentes a deixarem-se conduzir pelo Espírito e não pelos impulsos da ambição nem pelos desejos mundanos. 

Nem sempre é fácil dar seguimento às nossas palavras nem às nossas resoluções. Isso mesmo nos diz S. Marcos no texto do Evangelho. Apesar de confessarem a sua fé no Mestre, os discípulos esqueceram depressa as implicações do seu seguimento. Jesus reafirma, uma vez mais, que o caminho que Ele propõe é o da simplicidade e do serviço fraterno e não o do poder e do domínio.

Padre João Lourenço, OFM

14 de setembro de 2021

24º DOMINGO DO TEMPO COMUM

 

Introdução à Liturgia:

Todos na vida criamos desafios e propomo-nos objetivos. A liturgia de hoje deixa-nos uma mensagem que vai no sentido do grande desafio da nossa vivência cristã: ganhar ou perder a vida. Estamos perante um desafio que se constrói com Cristo e a partir de Cristo, pois é Ele o centro, onde tudo ganha sentido. As tentações em gastar a vida em ninharias são cada vez maiores; é necessário redescobrir o sentido da vida.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura, tomada do livro de Isaías, num curto texto, mas denso e incisivo, fala-nos do crente que coloca a sua confiança e esperança no Senhor. Exorta à capacidade de escuta e também à fortaleza de espírito e de carácter, algo que é necessário para poder seguir Jesus e tornar-se seu discípulo.

 A segunda leitura, da Carta de São Tiago, exorta-nos à caridade fraterna, numa linguagem muito direta e concreta, como sucede em todo este texto. Os problemas da 1ª comunidade cristã foram muito semelhantes aos que hoje vivemos e que a pandemia veio agravar. Por isso, as  advertências deste texto são de grande atualidade, apesar de continuarmos a gastar e a perder o nosso tempo e os nossos recursos em ninharias sem sentido.

No seu texto, S. Marcos deixa-nos uma das passagens mais expressivas do seu Evangelho: Saber quem é Jesus e como segui-lo. Estamos perante a eterna pergunta: Quem dizeis vós que Eu sou? Mas Jesus não se contenta com a resposta genérica que lhe é dada. O desafio está no seguimento, na forma como cada um de nós quer ou não ganhar a vida com Cristo.

Padre João Lourenço, OFM

5 de setembro de 2021

23º Domingo do Tempo Comum

 

5 de setembro de 2021

Ano B

Introdução à Liturgia:

 Celebramos, hoje, o Vigésimo Terceiro Domingo do Tempo Comum. Marcados pelo sentido comum do quotidiano e ocupados pelas muitas tarefas do dia a dia, nem sempre na vida damos destaque à esperança que, sendo uma das virtudes cristãs mais importantes, deve emprestar um ritmo de alegria e de confiança à nossa vivência quotidiana. A esperança do Reino de Deus é algo que começa já hoje em casa de cada um de nós e nos anima na caminhada ao encontro do Pai.
           Nesta Eucaristia, teremos presentes as seguintes intenções…

 Introdução às Leituras:

 Na primeira leitura, o profeta Isaías apresenta-nos um cântico de alegria que ele quer partilhar com o povo de Deus, apesar da situação deste não ser, naquele momento, a melhor. Todavia, o que alimenta a fé do Profeta é a certeza que Deus está connosco e nos fortalece na nossa caminhada.

 A segunda leitura, da Carta de São Tiago, recorda-nos a nossa condição de Irmãos, pela qual devemos confiar uns nos outros, já que o Senhor nos congrega na mesma comunhão. Diante de Deus, não contam as riquezas materiais, mas apenas e só a riqueza do nosso amor.

 No Evangelho, Marcos situa Jesus em terras pagãs que não pertenciam ao povo de Deus. Ele aí vai para congregar e reunir à sua volta todos aqueles que acolhem a sua mensagem e se unem na mesma fraternidade, independentemente da sua origem, raça ou condição social. Jesus é assim a esperança que a todos congrega na mesma comunhão.

Pe. João Duarte Lourenço OFM

30 de agosto de 2021

22º Domingo do Tempo Comum

 

(Ano B – 29.08.2021)

 Introdução à Liturgia:

A liturgia de hoje trás até nós a eterna questão da vivência da nossa fé; para alguns, basta parecer; Jesus, por sua vez, exige o assumir pleno e comprometido a partir do coração, não nas suas formas exteriores, mas nas intenções puras do coração. É um desafio grande que nos é feito, pois a tentação do farisaísmo não é coisa do passado nem apenas do tempo de Jesus. É algo que faz parte da nossa forma de ser e, por isso, há que lutar contra isso para que sejamos verdadeiramente transparentes aos olhos de Deus.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura, do livro do Deuteronómio, fala-nos da grandeza da Lei e da necessidade de a cumprir e pôr em prática, de salvaguardar a sua autenticidade. Ela é a grande fonte da sabedoria bíblica. Para Israel, a Lei (a Palavra de Deus) era a expressão do próprio Deus.

 A segunda leitura, da Carta de S. Tiago, reforça a centralidade da Palavra de Deus como fundamento da nossa fé e também como critério da nossa prática cristã, dizendo-nos quais são as ações em que nos devemos empenhar para dar vida concreta à nossa fé e a testemunharmos.  

 S. Marcos, no texto do Evangelho que escutamos hoje, aborda um dos grandes problemas com que Jesus se enfrentou; a questão do farisaísmo religioso que, ontem como hoje, sempre se faz presente. À semelhança de Jesus, também o Papa Francisco tem constantemente chamado a atenção para este tema, deixando sucessivos apelos para que a vida eclesial e religiosa seja marcada pela verdade e não pela farsa farisaica.

Padre João Lourenço, OFM

25 de agosto de 2021

21º DOMINGO DO TEMPO COMUM

 


(22.08.2021)

Introdução à Liturgia:

A escuta da Palavra de Deus não pode ser pensada como uma atitude passiva de fácil receção; as suas exigências que essa Palavra nos coloca são, por vezes, dramáticas e implicam uma opção de vida, uma decisão ou um corte nos processos da nossa vida e nos hábitos que assumimos. Hoje, a nossa Eucaristia mostra-nos que O Senhor exige de nós opções e que, perante a sua palavra, não podemos manter-nos indiferentes.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura, do livro de Josué, mostra-nos que ser crente significa deixar-se envolver e comprometer com a sua mensagem. Impõe-se a busca do sentido autêntico do religioso, combatendo a indiferença tão própria do nosso tempo, onde tudo é apresentado sem ser assumido. Ter fé, é assumir-se e afirmar-se num caminho de opção pessoal.

 Na segunda leitura, continuando a refletir sobre a Carta aos Efésios. Dando continuidade aos domingos anteriores, hoje fala-nos de um tema que não é pacífico na nossa sociedade, como é o da relação entre o Homem e a Mulher, entre o Marido e a Esposa. Paulo recorre a uma comparação teológica, entre Cristo e a Igreja, procurando assim conferir uma dimensão que vai para além da mera sensibilidade humana ou social.

Na parte final do seu discurso sobre o Pão da Vida, como é aquela que hoje lemos, Jesus apresenta algumas interrogações e desafios àqueles que o acompanham. Parece uma provocação que Ele quer fazer para que aqueles que O seguem se deixem motivar pela sua mensagem e assumam a sua nova condição de verdadeiros discípulos.

Padre João Lourenço, OFM

18 de agosto de 2021

SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

 


(15.08.2021)

Introdução à Eucaristia

 Hoje, é um dia solene para a Igreja; a festa que celebramos – a Assunção de Nossa Senhora – é a solenidade da plenitude da missão de Maria, elevada à glória da Trindade, e é também a solenidade da plenitude da Igreja, de que Maria é imagem e primícias. N’Ela se cumprem as palavras do Magnificat: Deus a enalteceu, porque Ele eleva os humildes e os cumula de bens. A glória da Virgem Maria faz-nos também participantes da esperança que anima a nossa caminhada: chegar um dia à plenitude da glória do Pai.

 Introdução às Leituras

 Na primeira leitura, o livro do Apocalipse recorre a uma visão para nos descrever, de forma simbólica, Maria como símbolo da Igreja que luta para testemunhar a salvação que brota do Menino gerado pela Mãe. Da mãe Maria, surge a mãe Igreja que anuncia e testemunha no tempo a esperança da salvação.

 Na segunda leitura, da 1ª Carta aos Coríntios, Paulo fala-nos da vitória de Cristo, o novo Adão. Na sua ressurreição todos renascemos para a vida nova e é nessa vida nova que chegamos à plenitude da comunhão com Deus.

No Evangelho, temos a visitação de Maria a Isabel, completada depois pelo hino do Magnificat. Ela é a mensageira da nova-aliança, Aquela que Deus escolheu para morada do Seu Filho. Por isso, ela canta, agradecida, todos os dons com que Deus beneficiou o Seu povo.

Padre João Lourenço, OFM

19º Domingo do Tempo Comum


 Introdução à Liturgia:

A fé em Jesus não é uma realidade trivial, mas sim uma experiência profunda que toca a vida toda daqueles que acreditam. É um ato existencial pelo qual conferimos à nossa vida um sentido que vai para além do imediato do dia a dia. A fé confere à vida um sentido de totalidade que se alimenta de Cristo, o pão que sacia a nossa fome de sentido e de comunhão.  

Introdução às Leituras:

A 1ª leitura, do livro dos Reis, fala-nos da caminhada de Elias no deserto e da sensação de cansado e desânimo que sentiu no fim dessa mesma caminhada. Mas, tal como outrora ao povo de Israel, Deus assiste aqueles que lutam pelas Suas causas, de forma que não lhes falta a força nem a esperança para realizarem a sua missão.

 Na segunda leitura, Paulo confia-nos, tal como outrora aos Efésios, uma lista de princípios e de comportamentos morais e fraternos que devem constituir um paradigma de vida na comunidade. Tudo isso tem como fundamento o exemplo de Jesus.

O Evangelho de hoje dá continuidade ao texto do discurso do Pão da vida que Jesus pronunciou na Sinagoga de Cafarnaúm. Tomando a imagem do maná, Jesus apresenta-se como o novo maná, aquele que sacia a fome mais profunda do homem e o conduz à vida plena da comunhão com Deus.

Padre João Lourenço, OFM

18º Domingo do Tempo Comum

 

(05.08.2018)

Introdução à Liturgia:


Em pleno tempo de férias, a liturgia de hoje trás até nós um tema que continua a preocupar o mundo e a Igreja: o tema do Pão, o mesmo é dizer, a questão da fome. Nas leituras de hoje, Jesus apresenta-se como ‘o pão do Céu’, mostrando assim que há uma fome que está para além do pão material, embora este também seja fundamental para o bem da humanidade. Tal como os contemporâneos de Jesus, peçamos também nós: “Senhor, dá-nos sempre deste pão”.

 Introdução às Leituras:

Na sua caminhada pelo deserto a caminho da Terra Prometida, o povo de Israel mostra que não confia em Deus, Ele que o tinha libertado do Egito. Então, uma vez mais, o Senhor mostra a esse povo o seu carinho, satisfazendo a sua fome de pão, deixando assim um sinal da sua misericórdia. A 1ª leitura de hoje, tomada do livro do Êxodo, dá-nos a prova desta presença do Senhor.

 Na segunda leitura, continuando o texto da Carta aos Efésios, Paulo anima os crentes a crescer na fé, mostrando como agora deve ser diferente a vida dos convertidos, contrastando assim com as suas atitudes quando eram pagãos.

O Evangelho de hoje dá continuidade à leitura do capítulo 6º de S. João, em que Jesus se apresenta como o ‘Pão do céu’, respondendo assim a todos aqueles que o procuravam após a multiplicação dos pães. Jesus, dando-lhes o pão material, quer agora dizer a todos os que o seguem que há outro pão que mata outra fome e esse pão vem do amor e da comunhão.

Padre João Lourenço, OFM

30 de julho de 2021

17º Domingo do Tempo Comum

(25/07/2021)

           Introdução à Liturgia:    

Neste tempo de verão, propício ao descanso e ao reforço das energias pessoais, sucede também, por vezes, que nos desleixamos na partilha e na comunhão de vida, construindo tudo a partir de nós e só a pensar em nós. O reforço das energias pessoais pressupõe também o reforço das energias espirituais, da comunhão e da proximidade. Nestes próximos domingos, a liturgia convida-nos a alimentar a nossa vida também a partir do pão que é Cristo.

           Introdução às Leituras 

A 1ª leitura, do livro dos Reis, fala-nos do profeta Eliseu e da sua proximidade para com os necessitados, exortando à confiança e à partilha. Repartir o pão é um gesto de humanidade pelo qual mostramos que Deus também está próximo daqueles que precisam: eles são o próximo que nos aproxima de Deus.

Na 2ª leitura, tomada da Carta aos Efésios, Paulo convida-nos a cultivar as virtudes humanas da simplicidade e da amabilidade. Tal como Deus é compassivo para connosco, assim o devemos ser para com os Irmãos.

O tema do pão e do alimento percorre toda a Sagrada Escritura, e está bem presente nas palavras de Jesus. O capítulo 6º do evangelho de S. João é todo ele dedicado ao tema do alimento. Jesus é esse alimento de vida e de comunhão que Deus dá ao Seu povo; Ele é o verdadeiro pão, descido do céu, oferecido por Deus. Um convite a seguir, nos próximos domingos, o capítulo 6º de S. João, meditando no Pão da Vida.

Padre João Lourenço, OFM 

16º Domingo do Tempo Comum

 

(18/07/2021)

           Introdução à Liturgia:    

A liturgia deste domingo está marcada pelo tema do serviço e da proximidade que Deus dispensa ao Seu povo. Ele mesmo se faz pastor para servir e estar com os seus fiéis, deixando-nos o exemplo para que aprendamos d’Ele a viver e a partilhar. Construir comunhão é exatamente isto: servir os Irmãos e estar com Jesus. No servir os outros e na disponibilidade para o acolhimento se define a identidade cristã, tal como Jesus nos deixou o exemplo.

          Introdução às Leituras 

A 1ª leitura, tomado do Jeremias, é um apelo aos Pastores do povo de Israel para que saibam reunir na mesma comunhão todos aqueles que o pecado e as marcas da fragilidade humana afastaram da verdadeira comunhão com Deus, o verdadeiro e único Pastor.

         Na Carta aos Efésios, Paulo diz-nos que Cristo é a nossa paz e que é a partir d’Ele que nos reconciliamos com Deus. As divisões humanas, os muros que nos separam foram já superados em Cristo.

No Evangelho Jesus acolhe os discípulos que voltam do anúncio do Reino e convida-os à partilha e ao repouso, mostrando assim a sua humanidade e a ternura por todos aqueles que se entregam à missão. Como bom pastor, ele conhece as fragilidades de cada um e a todos dispensa a sua misericórdia.

Padre João Lourenço, OFM

16 de julho de 2021

CN - Plano Vida e Ação 2020-2021

 



CN - Carta às Fraternidades

 



Jornadas de Reflexão - OFS - 31/07 a 02/08/2021

 



15º Domingo do Tempo Comum

 


(11/07/2021)

 Introdução à Liturgia:

A liturgia deste domingo traz até nós o tema do chamamento e do envio, focando as condições daqueles que são enviados para anunciar a Boa-Nova. Os textos fundadores da nossa fé sempre realçam a liberdade interior e a disponibilidade como condições fundamentais para o anúncio. Já assim era com os profetas e, com Jesus essas mesmas condições são ainda mais reforçadas. Como regressar às exigências que Jesus nos propõe?

Introdução às Leituras:

Na 1ª leitura, Amós fala-nos da sua missão e do seu profundo empenho em responder ao chamamento de Deus: “Foi o Senhor que me tomou e me disse: vai e profetiza ao meu povo”. A força da palavra ganha sentido, antes de mais, na própria vida daquele que a anuncia e, nisso, Amós é verdadeiramente exemplar.  

           Na 2ª leitura, da Carta aos Efésios, temos um dos hinos mais belos e mais profundos sobre a nossa condição de eleitos e escolhidos por Deus para o testemunho da Sua caridade e do seu amor para connosco. Todo o mistério da nossa eleição radica em Cristo e é por Ele e n’Ele que somos reconciliados e salvos. Essa é, para Jesus, a glória do Pai.

No Evangelho, temos o envio dos discípulos e os sinais que eles devem dar no testemunho da sua missão para que esta seja verdadeiramente cristã e tornar-se sacramento da presença e da vinda do Reino. O discípulo deve escutar a Palavra, deixar-se desafiar por ela e, de forma livre e em gratuidade, anunciá-la ao mundo, fazendo dela o seu próprio itinerário de vida.

Padre João Lourenço, OFM

 

 
© 2007 Template feito por Templates para Você